Continuando...

- Obrigado por me ajudar.

- Não foi nada, afinal, você é totalmente dependente de mim. – risos – Mas Bill, me escuta, isso vai dar merda.

- Confia em mim, enfim, obrigado estou indo pra casa.

Fui pra casa pensando em falar logo com Alice e correr pra Samantha.

- Alice, precisamos conversar.

- Sobre?

- Vou passar dois meses no exterior, a trabalho claro. – Ela estava com uma cara desconfiada, o que me deixava mais nervoso.

- Dois meses Bill? Que estranho... – Ela continuava com a cara desconfiada e um olhar amedrontador.

- É, mas, eu posso vir aqui as vezes... mas, coisa de dias,  quanto mais eu ficar lá melhor, ai as coisas acabam antes e volto no tempo estimado pra casa.

- Meu pai nunca te dá esses trabalhos...

- Eu pedi.

- Pediu?

- Sim, enfim, terei que ir.

- Mas, em que país é?

- Inglaterra.

- Daqui da Alemanha pra Inglaterra? Tem certeza?

- Bom, acho que por ser meu trabalho, eu tenho certeza. Mas Alice, está decidido, eu virei pra casa as vezes ok?

- Ok, mas isso está estranho Bill, tem mais alguma coisa que você devia me contar? – Ela insistia em ficar com os olhos fixados aos meus, então eu ficava desviando o olhar.

- Não.

- Tudo bem então, eu irei te visitar também.

- Não... é...

- Irei sim Bill, adoro a Inglaterra. Mas então, quando é a viagem? – Sorriu.

- Semana que vem.

- Posso te levar ao aeroporto?

- Não, Tom me leva lá, e ainda está muito cedo pra pensar nisso.

- Ok, então.

Ela disse e foi saindo da sala, realmente estava desconfiando de algo, eu conhecia Alice e sabia que em seu estado normal ela surtaria de raiva, ligaria pro pai e mudaria toda viagem, a menos que fosse junto comigo, talvez eu devesse fazer o que Tom disse e me separar logo, mas... agora era tarde, já tinha dito a Alice.  A semana passou rápido, e eu liguei avisando Samantha que chegaria a noite, sem falar nada sobre divórcio, Tom me ajudou mentindo pra Alice dizendo que me levaria no aeroporto, e mais uma vez ela reagiu bem, realmente Alice estava estranha. Eu me despedi de Raymond e de Alice, passei na casa do Tom e peguei um dos carros dele, já que o meu foi confiscado pela Alice pensando que eu iria pra Inglaterra a trabalho. Dirigi o caminho todo pensando na merda que talvez eu houvesse feito, mas já estava na metade, mudar o plano agora não adiantaria. Samantha não morava muito longe, apenas uns dez minutos de carro, e nesses dez minutos dava pra se apreciar um pouco das belezas de Berlim.  Cheguei e Samantha me recebeu com um lindo sorriso, seus olhos brilhavam, e eu me sentia bem perto dela. Passamos horas montando um quebra-cabeça com Josef na sala, e foi tudo perfeito até ele ir pra cama e Samantha ter tempo de me perguntar sobre o maldito divórcio.

- Falei com Alice, não acertamos os papéis mas ficarei morando aqui. – menti.

- E ela aceitou assim, facilmente?

- Bom, nosso casamento estava desgastado, eu ainda não contei a ela sobre você, só pedi o divórcio.

- Enfim, tanto faz... o importante é que agora, você é só meu.

Ela sorriu e me beijou então nos deitamos no sofá, e eu fiquei por cima, enquanto ela envolvia minha cintura com as pernas eu dava leves chupões no pescoço dela, ela gemia baixinho no meu ouvido, me deixando cada vez mais exitado, quando já estávamos completamente nus eu comecei com as “investidas” devagar e fui aumentando o ritmo enquanto ela arranhava minhas costas e dizia meu nome entre gemidos. Às vezes nós parávamos um pouco e nos beijávamos com a respiração ainda ofegante, e quando chegamos ao ponto Maximo do prazer estávamos suados  e nossos corpo colados, eu sorri e a abracei ficamos em silencio até nossas respirações voltarem ao normal.