Tulipas Vermelhas escrita por lov_com


Capítulo 3
Capítulo 2- Surpresa


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pelos erros grámaticais desse e do outro cap.



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POV Bella
O despertador tocou. Levantei-me abri a janela.
O tempo estava gelado. Era de se esperar.
Suspirei e fui tomar banho.
A água estava quentinha diferente do tempo lá fora, o que me agradou.
Saí e botei uma calça jeans com uma blusa de mangas 3x4 azul.
Passei uma escova no cabelo e desci.
-Bom dia pai- Eu disse
-Bom dia meu bem. Como foi sua noite
-Foi boa- Eu disse, mesmo sabendo que não foi tão boa assim
-O café já ta pronto
-Hum...
Eu já imaginava o estado da comida.
Entrei na cozinha com um pouco de medo de olhar. E tinha razão.
O que era para ser uma torrada virou uma coisa preta e dura.
O nescal estava extremamente doce e o catchup era aguado.
-Gostou- Perguntou Charlie
-Ah, sim, sim. Deve estar... Er, uma delícia- Menti
Charlie sorriu mesmo sabendo que eu estava mentindo. Eu era péssima nisso.
Àlias, eu era péssima em tudo. Ninguém merece.
Sentei-me na mesa e tentei beber o nescal.
Fiquei enrolando com ele e só dei um gole.
-Ok Bells. não precisa tentar engolir o que eu fiz. Toma um dinheiro e compra alguma coisa no caminho da escola
-Obrigado pai- Pedi
Charlie sorriu novamente.
-Já vou querida.
-Pai... Me dá uma carona
-Não precisa filha. Você tem um carro.
-Um carro! Não brinca! Ah, obrigada, obrigada!
Beijei o rosto de Charlie e saí de casa.
Era uma picape que aparentava ser bem velha mas pelo menos era um daqueles negócios que nunca quebra. Perfeito.
Eu não saberia concertar se isso quebrasse.
Entrei na picape. Meu pai me deu a chave pela janela e eu peguei.
-Tchau pai
-Tchau Bella
Dei a ré e saí.
Agora estava chuvendo e eu me amaldiçoei por ter esquecido de pegar o casaco. Ia passar o maior frio o dia o dia todo e ainda iria pegar chuva.
Parei numa lanchonete no caminho e comprei uma coxinha.
Não era um café saúdavel mas com certeza é melhor do que a goróroba de Charlie.
Como a cidade era pequena não foi díficil encontrar a escola.
Era um conjunto de prédios estranhos e pequenos.
Estacionei perto da entrada para não pegar tanta chuva.
Lá estava mais quente, mas ainda não era uma temperatura agrádavel.
O corredor estava entupido de gente, o que me desagradou. Nenhum lugar quieto e silencioso.
Passei na secretária e peguei um livrinho que tinha que dar a todos os professores e devolver no final.
Para minha sorte pouco depois que sai da secretária, o sino tocou.
Olhei no meu horário e constatei que a aula de agora era matemática.
A sala ainda estava vazia quando eu entrei mas mesmo assim fui para o fundo.
Liguei meu ipod no máximo e espalhei minhas coisas na mesa.
Estava totalmente alheia quando ouvi alguém pigarrear e levantei os olhos.
Era um garoto loiro de olhos azuis sinceros.
Corada, peguei minhas coisas e botei embaixo da mesa enquanto o garoto se sentava.
-Oi meu nome é Mike Newton, e o seu- Perguntou ele
-Isabella Swan mas pode me chamar de Bella
-Bella, lindo apelido
-Obrigada
-Apelido que é real
-Obrigada- Disse novamente louca para que a conversa encerrase ali
-Que tal se sentar comigo no almoço
-Er...Tá
O professor chegou e eu agradeci mentalmente por isso.
A aula passou rapidamente e Mike me acompanhou até a sala de espanhol.
-Então até o intervalo Bella
-Até
Dessa vez a sala estava cheia. Havia apenas uma cadeira e foi lá que eu me sentei - claro.
A garota se virou para mim e desde esse momento não calou a boca.
-Oi meu nome é Jéssica Stanley e o seu
-Bella Swan
-Então Bella veio de onde
-Phoenix, Arizona
-Mas as pessoas do Arizona não são bronzeadas
-Minha mãe era meio albina
-Rararara, você é muito engraçada
-Obrigada
-Sabe Bella você é o assunto mais interessante daqui desde que soubemos que viria
-Ah, vocês sabiam.
-È, sabíamos. Também sabemos que você é filha do chefe Swan, que sua mãe levou você e sua irmã quand eram pequenas, que você é orfã de mãe... Ah, desculpe
Suspirei.
-Tudo bem. você não tem culpa
-Pois é. Sabe, você tem que conhecer o Mike, a Angela, o Tyler, a Lauren...
Quando percebi que ela não calaria a boca desliguei meu cérebro e deixei de ouvir.
As vezes assentia para fingir que estava prestando atenção. Mas ela nem estava se importando com minha desatenção.
Acho que ela só estava falando comigo pelo fato de que precisava extravasar as emoções.
No final de seu texto ela suspirou, aliviada.
-Sabe, falar com você foi bom Bella. Gostei de conversar com você
Mas eu nem disse nada, pensei.
O sinal bateu e eu fui para a outra aula. Química.
E a sala estava novamente cheia.
O professor que escolheu meu lugar, ao lado de uma loira que estava olhando para as unhas.
Sentei-me sem fazer muito barulho nem falar nada. Ela também não se manisfestou.
Só depois, quando terminou de lixar suas unhas, ela se virou para mim.
Seu rosto ficou espantado ao me ver. Depois assumiu uma expressão de raiva que me fez tremer.
Seus dentes e seus punhos se cerraram. Ela abriu a boca para dizer algo mas a fechou logo em seguida.
Levantou-se e saiu da sala dando passos pesados.
Fiquei aturdida com a reação dela. Eu nem tinha aberto a boca, por que ela ficou com raiva de mim
Após um tempo pensando nisso dei de ombros.
O professor chegou e destribuiu um papel de atividades.
Quando chegou em mim ele disse:
-Hum, pensei ter visto a senhorita Denali no corredor da escola hoje. Bem, devo ter me confundido

POV Edward

Fiquei olhando Tânia convencer o professor a deixar eu sair para falar com ela.
Foi uma briga díficil mas no final ela venceu, com sua beleza e sua insistência.
Saímos da sala e eu tentei ler seus pensamentos, curioso para saber o que tanto a fazia ficar tensa.
Infelizmente Tânia havia aprendido a bloquear minha entrada a sua mente, me deixando frustrado e um pouco enraivado.
-O que foi Tânia- Perguntei
-Não estou me sentindo bem- Disse ela
Sorri com irônia.
-Você, uma vampira,está se sentindo mal
-Sim Edward, estou- Disse ela, impacienete
-Arrã
-È sério ok! Faz muito tempo que não me alimento e estou sentindo a vertigem me tomar. E ela está forte Edward, muito forte!
-Ah, se você está com sede é melhor ir mesmo
-Mas eu quero que vá comigo, não quero ir sozinha. Já pensou se eu não aguento e acabo atacando alguém!
-Tudo bem, vamos então. Vou apenas falar com o professor e pegar minhas coisas
-Tá
Entrei na sala.

POV Bella

-Alunos, vamos fazer um pequeno corte no dedo para a experiência retratada no livro- Disse o professor
Senti minhas mãos suarem em resposta. Isso não ia dar certo.
È só fazer uma pequena equação:
Bella + sangue = Vômito
E eu não queria vomitar na sala.
O professor chegou em minha mesa e eu fiquei apreensiva.
Quando ele encostou perto de mim, senti o mundo oscilar.
-Bella- Perguntou ele, preocupado- Bella!
Não abri a boca pois, se abrisse, ia acabar vomitando nele.
-Alguém ajude a garota está verde!- Disse o professor
Um garoto- que eu não sabia quem era pois estava tonta- veio me ajudar e me tirou da sala.

POV Edward

Fiquei tentando convencer o professor a me liberar. Foi mais díficil comigo pois eu não era uma mulher - sim, o professor dava preferência a elas.
-Senhor Cullen, logo no primeiro dia o senhor vai faltar- Disse o professor com a voz grave
-O que posso fazer. Minha amiga está passando mal!
-Tudo bem, tudo bem, Vá então. Mas eu vou mandar o relatório para a diretora
-Tá
Peguei minhas coisas e saí.
-Pensei que não vinha mais- Reclamou Tânia
-Não tenho culpa se não sou loira com pernas bonitas- Me defendi
Tânia me deu um sorriso tenso. Acho que a sede deve estar queimando a garganta dela.
-Vamos logo, vamos!
Quando ela disse isso uma garota saiu de sua sala.
Uma garota não, a garota. Minha Anabella.
Senti meus olhos se arregalarem e minha boca se escancarar.
Não pode ser... Ela estava morta! Como ela... Está aqui...
Bella tinha uma expressão torturada.
Seu rosto estava verde e seus olhos fechados. e quando eles se abriram...
Sim, não a dúvidas, é ela. Ninguém tem olhos cor de chocolate como ela.
Tânia enrijeceu ao meu lado e foi embora. Seus passos eram pesados, podiam quebrar o chão.
Bella me encarou, parecendo que podia me reconhecer, e quando seu rosto se iluminou um pouco já era tarde de mais, ela já estava dentro da enfermaria.
Continuei parado no mesmo lugar, em choque.
As pessoas não ressusitam! Como ela pode estar viva!
Minhas pernas me empeliam para frente, para ela, porém quando eu estava a dois passos parei.
Eu não podia. Havia jurado que manteria distância dela.
Com muita dor e dificuldade me empeli para trás, para longe, e saí da escola.


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