Os dias se tornaram cada vez mais longos sem eles por perto. Ninguém sabia onde Angelly estava e Fred...Bem, Fred estava num lugar muito melhor do que esse que vivemos. Nas primeiras semanas do mês de junho eu não abri a loja por causa da lembra ainda presente do meu irmão, mas também nem procurei ter novas idéias, por que isso me lembrava de Angelly. Sempre que fazíamos algo novo mandávamos diretamente pra ela.

Esses dias agora acabaram, quando dormia e acordava a noite soando frio eu sempre pensava em coisas novas para as Gemialidades Weasley, e como sempre fazia eu enviava para casa do avô de Angelly (que morreu no quarto ano dela em Hogwarts).

14 de julho eu fui para Hogwarts ver o tumulo de meu irmão. Lá tinha uma flor de vidro, com certeza não tinha sido eu que havia deixado isso lá e sim ela. Perto daquela flor tinha um cartão e nele contia nada mais e nada menos do que as siglas G.A.F, sorri.
Sempre que queríamos mandar cartas um para os outros colocávamos essa sigla para saber que era somente nossa. G.A.F(George, Angelly e Fred.).

Eu lembrava de uma vez que ela havia enterrado algumas coisas nossas dentro de uma maleta.
-Accio maleta. –falei e mais do que rápido ela veio parar na minha mão. Ela já estava um pouco velha e bastante suja. Abri e dentro havia várias fotos nossa, cada uma mais louca que a outra. Também tinha da Hermione, do Rony e do Harry. Até mesmo do Malfoy.
Draco Malfoy sempre se comportava péssimo perto de mim e de meus irmãos, até mesmo com Harry e Hermione. Mas com Angelly, ele era outra pessoa. Ele sorria e conversava com ela, e mesmo ele não querendo traí-la ele teve por que o Lord das Trevas o havia obrigado. Na foto em que havia os dois ela estava rindo enquanto sujava o Malfoy com sorvete e ele ficava rindo somente para ela.

Havia uma outra em que Fred estava com ela nas costas e eles estavam correndo pelo correndo do terceiro andar com o Filch atrás dele. Eu que havia batido essa foto. Tem um momento nessa foto que os dois olham para trás e dão tchau e depois somem pela escuridão do corredor.

-Vem Filch, sei que você corre mais do que isso! –gritava Angelly pelo correndo enquanto Fred corria com ela nas costas.

-Voltem aqui suas pestes. –o zelador corria todo desengonçado atrás dos dois.

-Ah, Filch aprenda a correr, senão não tem graça. –falou a menina jogando algumas coisas no chão.

-Que má. –disse Fred gargalhando.

-Um dia ele cansa. –disse a menina olhando para trás e vendo o homem caindo no chão. –Um dia bem distante.

-Conseguiram? –perguntei a eles

-Como sempre. –Angelly desceu das costas de Fred e tirou de dentro de um bolso das vestes um frasco com um liquido azul dentro.

-Vocês são ótimos para pegar as coisas, não? –falei rindo e entrando na sala precisa junto com os dois.

-Haha, muito engraçado George. –Fred se sentou num banco enquanto Angelly colocava óculos de proteção e ia fazer o resto das poções.

-Então minha pequena gênia, consegue fazer essa poção?-perguntei.

-Fácil, fácil! –ela começou a fazer as coisas enquanto eu e Fred brincávamos de luta. Ficamos um bom tempo assim, uma vez ou outra Dobby aparecia nos trazendo comida. Ele ajudava um pouco a pequena Dylen a fazer a poção. Nosso robbie preferido? Perturbar o Filch. Acho que quando saíssemos da escola ele sentiria saudades da gente.

-Terminei! –falaram ela e Dobby juntos. Eu e Fred paramos o que estávamos fazendo e fomos ver. P-E-R-F-E-I-T-O.

-Ótimo Angelly, como sempre. E obrigado Dobby. –falei sorrindo para o elfo.

-Dobby ajuda quando os senhores precisarem. –falou o elfo nos reverenciando.

-Que isso Dobby, não precisa de reverencia. –disse a menina entregando sapo de chocolate para o elfo. –Come é bom!
-Eu posso, senhorita? –ele perguntou a olhando com aqueles olhos gigantescos. Ela apenas confirmou com a cabeça, pois estava comendo. Ela olhou para o relógio e nos indicou a porta, saímos da sala precisa e fomos procurar o Filch. No meio do caminho encontramos o Diego.
-Oi amor. –ela disse depois que o beijou.

-Oi linda, vai aprontar de novo? –ele arqueou uma das sobrancelhas.

-Sempre. –ela riu. –Tenho que ir. Nos encontramos mais tarde?

-Claro! –ele sorriu e saiu. Continuamos a procura do Filch, ao contrario disso achamos a gata dele. Olhamos um para o outro e sorrimos.

-Vem gatinho, gatinho. –falou Fred se aproximando daquele gato medonho. Na hora em que o gato iria fugir eu o coloquei num saco.

-Haha, sem escapatória. –sacudi o saco que estava o bichano. –Vai Angel.

-Sim! –ela olhou para o bicho e murmurou alguma coisa, de repente o saco rasgou e apareceu um tigre. –Tenho um lembrete pra vocês...

-E qual seria? –perguntamos eu e Fred juntos enquanto andávamos para trás.

-CORRE! –saímos correndo com aquele gato, ou melhor, tigre na nossa cola. –Pra onde agora?
-Pra lá! –Fred indicou para a direita e nós o seguimos. Então vimos o Malfoy no meio do caminho.

-Draco saí daí! –ela o puxou pela mão e o fez nos seguir para as masmorras. Quando estávamos perto da sala do Snape, encontramos o Filch.

-Param de correr suas crianças imundas.

-Imundas nada! Eu tomo banho todo dia. –falei. –Trouxemos uma amiga antiga pra você. Agora se vira com ela. –entramos na sala de poções e a trancamos.

Eu comecei a rir descontrolado, bons tempos. Naquele dia ganhamos suspensão dupla, menos o Malfoy. Angelly havia dito que ele não tinha nada haver com isso. A professora Mcgonagall ficou uma fera conosco, até nos mandou para Dumbledore. Algumas vezes ele nos dava parabéns por inventar coisas novas outras apenas dizia que era errado.

Se eu pudesse fazer tudo diferente eu faria da mesma forma...