Fleet Captain escrita por Cherrybomb


Capítulo 4
Capítulo 4 - Corredores e fantasmas.


Notas iniciais do capítulo

*Me escondendo atrás da cadeira*
Não me matem antes de ler o capítulo e as notas finais por favor D:



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            - Pois então Capitão, o que me conta sobre a entrega de tabaco? – Juro, mais cinco segundo nessa conversa e eu estaria dormindo. Esperava que o banquete durasse mais ou menos uma hora, talvez duas no máximo, mas não, claro que não. Papai e o Capitão estavam aqui a mais de três horas conversando sobre coisas supérfluas sem permiti que eu ou qualquer uma de minhas irmãs pudéssemos ir para nossos quartos. Um verdadeiro absurdo. A única coisa que me fazia ficar com o traseiro colado nessa droga de cadeira era o Capitão, eu não cansava de olhá-lo e parecia que a cada segundo a mais que eu olhava seus olhos azuis, suas feições, seu sorriso (que sorriso devo admitir o mais lindo que já vi em toda minha curta vida) ou ate mesmo o som da sua voz, fazia um esforço sobrenatural para não soltar um suspiro.

- Bem... – Ele falou pensativo. O tom da sua voz rouca foi demais pra mim e suspirei. Acho que pareceu um som tão estranho que todos olharam pra mim, cada pessoas na mesa com uma expressão diferente.

Papai me repreendendo, Mamãe chocada, as meninas envergonhadas – provavelmente porque isso não era comportamento de uma dama – Merli tinha uma expressão divertida como se soubesse a verdade, Tomo com as mesmas feições de Merli (Notei que eles trocaram bastante olhares durante o jantar, vou ter que perguntar isso a ela depois) e o Capitão com uma feição indecifrável, mas eu pude notar um certo divertimento por trás daquela mascara.

- Desculpe-me Capitão, minha filha não teve a intenção de...

- Tudo bem. – Ele me olhou e deu um sorriso cúmplice. – Acho que estamos todos muito cansados Sr. Morsson. Na verdade estou exausto e posso confessar que so fiquei todo esse tempo por pura educação. – A boca de todos formou um “O”, todos estavam chocados – menos Tomo que tinha aquele sorriso sacana no rosto – ninguém acreditava que o Capitão fosse capaz de tal grosseria, mais eu, eu não estava nesse estado por causa disso, mas sim porque ele estava fazendo isso pra me proteger.

            Certo, pode parecer muita idiotice da minha parte achar que alguém como o Capitão da frota de Navios da Marinha Real Jared Leto estaria me protegendo de uma bronca boba – talvez nem tanto – dos meus pais, mas eu tinha uma intuição, algo  me dizia que era isso que ele estava fazendo. Sai do meu devaneio com o ronronar do meu pai.

- Pois se é assim Senhor, eu me desculpo. A escrava ira lhe mostrar seus aposentos. – O Capitão se levantou com uma elegância invejável da cadeira e olhou para todas as damas com um breve sorriso.

- Senhoras. – Ele falou e fez uma referencia. Deus me ajude com esse homem.

~x~

            Pois bem, aqui estou no meio da madrugada deitada de bruços encarando a cortina da minha cama. Acho que já estava deitada a mais de duas horas, não tinha certeza, a única coisa que eu tinha confirmada em minha mente era a raiva e a duvida.

 Raiva por Merli simplesmente ter sumido! Ela me disse que essa noite iria dormir no meu quarto e ate agora simplesmente nada, antes de me deitar perguntei a Mamãe se ela tinha visto Lili, e ela disse que não. Ah, mais ela ia ver só quando eu a encontrasse pela manhã!

  E a duvida em relação ao Capitão, porque ele tinha feito aquilo na hora do jantar? Porque ele insistia em me olhar com aquele sorriso nos lábios? Porque ele tinha que ser, tão, tão... Não sei de nenhuma palavra que pudesse descrevê-lo, se pudesse pensar em alguma coisa agora falaria apetitoso, tão gostoso!

            Fiquei pensando nisso por um tempo quando pulei da cama com um susto. Um baque surdo vinha do quarto ao lado. Um boom, boom, boom irritante e constante. Podia ate jurar que ouvia sussurros e gemidos. Estranho, quem estava no quarto ao lado do meu era o Tomo – isso era estranho, chamar alguém pelo nome, mas se ele gostava assim... -. Ah não, isso so pode significar uma coisa.

            FANTASMAS!

            Me levantei da cama em um pulo. Eu não podia deixar Tomo em um quarto com fantasmas, eu bateria lá e perguntaria se esta tudo bem. Isso mesmo Cecile, ótima idéia. Mas então uma idéia me subiu a mente, e se estivesse tudo bem no quarto dele e o problema fosse no meu? Nem terminei e pensar e fui logo tateando no escuro a procura de alguma caixa de vela e um punhado de fósforos. Depois de alguns segundos acabei achando embaixo do criado mudo. Tenho que lembrar-me de agradecer a mamãe a sua fixação por coisas organizadas. Ascendi a vela com a mãe tremendo mais que vara verde. As batidas não diminuíram, pelo contrario so aumentaram e os gemidos e sussurros também. Meu Deus, meu quarto precisava de um exorcismo já!

            Levantei a vela e consegui iluminar parcialmente o cômodo, não havia nada na parede mais os barulhos persistiam. Meu coração estava pela boca. Pobre Tomo, será que estava vivo?  Caminhei ate a porta do meu quarto sempre olhando paranoicamente para os lados, quando digo que estava assustada não estou brincando, fantasma é coisa seria. Respirei fundo e abri a porta rapidamente. Olhei para os lados do corredor e não vi nada além de dois palmos do meu nariz. Suspirei e dei os cinco passos necessários para alcançar a porta do quanto de Tomo. Respirei fundo e olhei pro pedaço de madeira de cerejeira respirando fundo. É agora ou nunca.

- Se eu fosse você não faria isso. – Uma voz rouca e divertida sussurrou atrás de mim. Dei um leve grito e ouvi uma risada, uma risada que havia ouvido poucas vezes, mas que já estava guardada na minha memória. Me virei lentamente e parei, não acreditei no que estava vendo. Capitão Leto estava parado na soleta da porta que ficava entre a minha e a de Tomo com um leve sorriso nos lábios. Mas não foi isso o que me deixou catatônica, e sim o fato dele esta usando apenas uma calça – uma cirola na verdade – branca de algodão. Ele riu novamente e meu orgulho tocou meu ser. Como ele ousava rir de mim?

- Como Senhor Leto? – Falei a primeira coisa que me veio a cabeça. Ok, soou estúpido mais foi a primeira coisa que me veio a cabeça e ate que soou bem superior. Ele parou de rir mais ainda tinha um sorriso nos lábios.

- Eu disse que acho melhor você não entrar aí se não quer que sua inocência seja corrompida. – Ele ergueu uma sobrancelha. – A não ser que você queira.

- Claro que não, Capitão! – Minha voz saiu extremamente aguda e ele fez um sinal para que eu falasse baixo. – Eu so queria ajudar o Tomo!

- Jared. – Ele corrigiu. - Ajudar? – A voz dele saiu rouca e tão sensual que me arrepiei. – Então vai ser uma festinha. Suponho que eu esteja convidado. – Ele em um movimento rápido ficou ereto e me imprensou na parede, nem sequer o vi da um passo. A esse ponto minha mão tremia mais que tudo e se meu coração estava acelerado antes, agora estava num passo indescritível.

- Co-co-como? – Além de gaguejar como uma galinha eu estava arfando. Ele deu um sorriso e aproximou seu rosto do meu.

- O que você acha de um particular Cecile, so eu e você. Nada de Tomo ou Merli, o que me diz? – Sem Tomo? E o que Merli tinha haver com essa historia? Como assim? Eu não tive chance de responder nada porque os lábios cálidos e vorazes do Capitão (ou Jared que seja.) já estavam pressionado de forma selvagem os meus. A partir daí não posso dizer muita coisa, apenas que me vi cada vez mais pressionada contra a parede nos braços dele, suas mãos estavam em minhas coxas e na minha cintura e acho que minha camisola estava quase na altura da virilha. Me amaldiçoei e agradeci ao mesmo tempo por não estar vestindo mais nada embaixo da camisola amarela de algodão. Foi então que aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Okay, podem me matar agora eu sou mal *----*'
Muhahahahahahahahahaha' -qk
Enfim, me perdoem pela demora, é que o lance da inspiração tava Bad SS:
Ah, e eu tenho uma fotinha da Cecile e das suas irmãs.
Cada capítulo vai ter uma foto de bônus.
https://lh3.googleusercontent.com/_2LTpGW4Hlkw/TVCTs4Gr5VI/AAAAAAAAAFA/FyAnhfuj88k/Monsson.jpg
Bem babies, espero que gostem e reviews?



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