Loucura em Família escrita por AnaBarrooos


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Todos os personagem pertencem a Stephenie Meyer



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Querido diário,

Nesse tempo todo eu vinha achando que aqui seria apenas uma válvula de escape para os meus problemas, como se fosse um momento passageiro, e que logo iria sair da casa do meu pai e viver a minha própria vida, por mais que eu esteja realmente gostando daqui, mas eu sentia que eu não me encaixava muito bem, eu me sentia como uma cega em tiroteio. Por fim eu acabei percebendo que aqui é o meu lugar, aqui é o meu lar.

E aqui eu tenho tudo que preciso: Um pai legal, uma boadrasta (não consigo chamar a Esme de Ma-drasta), um irmão bobão, outro Emo e o outro o meu namorado, uma irmã fashion e uma metida. Afinal o que mais eu posso querer?

Nessa última noite percebi que a minha vida não iria ser tão divertida, como foi na noite passada, sem os meus irmãos e o meu namorado – nossa como é legal falar “meu namorado”-, enfim sem a minha família.

Ontem a noite quando encostei a cabeça no travesseiro não me agüentei e cair na gargalhada, uma que eu não dava a muito tempo. E pela primeira vez, me senti livre de um fardo que eu insistia em carregar desde a morte da minha mãe.

Como uma noite pode fazer tanta diferença assim?

OBS: Hoje será o dia: o dia em que eu e o Edward assumiremos, ou melhor o dia em que ele vai pedir permissão para o meu pai para poder me namorar. Eu sei, essa coisa de permissão já meio que saiu de moda, mas ele prefere desse jeito, então o que me resta fazer?

- Então, pai, eu e o Edward queremos falar com você, tem como ser agora?

- Claro, vamos até o meu escritório.

Edward me seguiu junto com o meu pai até o escritório.

Nossa a minha mão ta suando, isso é normal? Espero que seja!

- Então, do que se trata? – meu pai perguntou, mas eu acho que ele meio que já tem uma noção do que realmente se tratava, só estava querendo quebrar o gelo.

- Carlisle, eu... – Edward não é hora de gaguejar, vamos, fale! – eu quero pedir permissão para namorar com a Bela.

A fisionomia do meu pai não mudou absolutamente nada. Por que será?

- Hum... – foi só isso que meu pai disse – Eu já sabia... bem... Você quer a permissão?

-Éh – Edward gaguejou de novo – Essa é a minha intenção.

- Bem eu realmente não esperava que você me pedisse permissão, esse costume, meio que, já saiu de moda, mas se você prefere desse jeito – ele parou e fez um ar de suspense – sim, claro. Mas uma coisa eu devo avisar, vocês que vão contar pra Esme.

- Ok, pai. – Sorri e o abracei – obrigada!

Eu e o Edward saímos do escritório juntos em direção a sala...

- Qual o problema de contar pra Esme? – Só que eu acabei perguntando um “pouco” alto demais...

- Por que ela tem um trauma das ex-namoradas do Edward, néah mesmo maninho? -  O que o Emm tava querendo falar com isso?

- Emmett cala boca! – Edward gritou com ele.

- Como assim Emm? – Emmett sabia exatamente como me deixar muito curiosa.

- Não ligue pra ele Bella. – Edward tentou me persuadir, mas não obteve êxito.

- Não, eu quero saber o que ele quis dizer com isso, Edward.

- Bella é que a última ex namorada do Edward não era flor de se cheira... – tentou explicar Alli.

- Na verdade a Alli esta sendo educada – interrompeu Rose – A Tânia era uma mala sem alça, sem rodinhas e pesada.

- A Tânia era bem metida a besta... Ela era uma líder de torcida. – Jazz prossegiu.

- E quando o Edward a trouxe para nos apresentar... éh... bem... digamos que não deu muito certo. – Alli continuou.

- Por que não deu “muito certo”? – Agora realmente eles conseguiram me deixar curiosa...

- Bem... a mamãe tinha um vaso raro e antigo, ou melhor dizendo velho, ai a Tania acabou discutindo com o Edward e pegou o vaso e tacou no Edward... ai quando o vaso caiu no chão e quebrou saiu um pó escuro de dentro dele – Emmett explicando algo não era nada bom... um pó escuro? – E até hoje não entendo o que tinha lá dentro...

- Seu anta era as cinzas do vovô! – Jazz esclareceu com a sua maneira “sutil”.

- Pensei que o vovô tinha morrido de ataque cardíaco e não queimado – Ai meu Deus como o Emm é uma anta.

-Emm, o vovô morreu de ataque cardíaco e não foi queimado... – Allie tentou esclarecer.

- Então por que as cinzas dele estavam lá?

- Alli desista de explicar.... – eu adverti ela.

- Por que eu sempre sou o único que fica boiando? -  Emm perguntou a todos nós.

-Por que será néah Emm? – Rose perguntou ironicamente, mas como o Emm é uma mula, claro que não entendeu a ironia.

- Tá vendo, essa nem a Rose entendeu!

- Emm?

- O que                Alice?

-CALA A BOCA!

- Por que ninguém tem paciência comigo? – O Emm, encostou a cabeça na parede e começou a chorar.

- Emm, você não é o chaves e muito menos o Kiko pra ficar chorando encostado na parede. – O Edward falou em meio aos risos.

- Ai, sei lá, achei que um pouquinho de drama podia fazer com que vocês tivessem pena de mim... – Emm falou, depois de parar bruscamente de “chorar”.

- Emm, nós temos pena de você – Edward falou.

- Serio? – Emm perguntou todo feliz.

- Bem... Não pena de você de certa maneira – Edward prosseguiu

- não entendi. – Emm fez cara de confuso.

- Emm seu mula, nós temos pena de você sim, mas é por causa da SUA BURRICE! – Por que a Rose não consegue ser sutil?

Coitadinho do Emm, subiu as escadas aos prantos.

- Rose, você foi grosseira! – Gritei com ela.

- O que você queria que eu fizesse, ficasse rodando e rodando e rodando pra não dizer merda nenhuma? Ah qual é? Ele tem que crescer!

- Concordo que ele tenha que crescer, não só eu, como todo mundo que esta aqui, também concorda, mas tem outros jeitos de se falar isso, sem ser tão grosseira. – Edward a advertiu.

- Ah pessoal eu não tenho essa paciência de Jô de vocês de ficar explicando um milhão de vezes a mesma coisa pro Emmett.

- Ôh Loira, se você não tem paciência com ele não fale com ele, não gaste a sua “preciosa” saliva, simples assim! Porque é melhor você não falar do que ser grosseira do jeito que foi com ele... – Jazz gritou com ela. Foi a primeira vez que vi que o Jazz realmente estava estressado. Ele geralmente era muito na dele.

- Rose, o que todos nós estamos querendo dizer é que, o Emm é uma criança grande, ele é burrinho, mas ele é um doce de pessoa, sabe disso. Sem falar que ele é a alegria da casa. –Alli se meteu na discussão da Rose e o Jazz antes que eles começassem a se pegar na briga.

- E será que eu preciso ti lembrar que na hora que você ta carente o Emm serve mesmo sendo um burro? – O Edward sempre acaba jogando mais lenha na fogueira.

- EDWARD! – A Rose pulou em cima do Edward...

- O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI????????????! – A Esme, que tinha acabado de chegar em casa, gritou.

- Mãe? – A rose se endireitou e parou de tentar espancar o Edward.

- Não Rose, sou sua avó! – Esme falou com desdém e muita raiva. – O Carlisle ta em casa?

- Acho eu ta. – eu respondi.

- E como ele não escutou o barulho todo que vocês estavam fazendo? – Como é que eu vou saber porque que o papai não ouviu? – Cadê o Emmett?

- Tá no quarto. – Edward respondeu.

- Deixa eu ver se eu entendi: Vocês estavam na maior confusão e o Emm não estava no meio? – Esme perguntou estarrecida.

- Nossa, ouvindo a senhora falar, realmente soa estranho – o Jazz prosseguiu tentando quebrar a tensão.

- Nada de gracinhas! Eu quero uma explicação sobre isso! E quero agora! – Esme gritou.

- Éh... Entao... bom... éh... – Edward com certeza tentou inventar algo, mas pelo jeito não conseguiu.

- Chega de éh, então e bom. Eu quero saber a verdade.

- Querida você já chegou? Nossa, chegou cedo. – Carlisle disse se despreguiçando.

- Ah você escutou minha VOZ, mas não escutou a gritaria aqui dessa turminha na sala? – A Esme estava indignada.

- Bem, eu dei uma cochilada lá no escritório. – Carlisle tentou se explicar. Sorte a dele que a Esme esteja mais furiosa conosco.

- Ótimo, já que você já acordou ver o porquê do Emmett está no quarto.

- O Emm, não está no meio da confusão?? – Carlisle estava incrédulo.

- Não por incrível que pareça o Emm não estava no meio da confusão. – Esme respondeu.

Carlisle subiu as escadas em direção ao quarto do Emm, o penúltimo no corredor esquerdo.

Bateu na porta umas três vezes. E logo depois a porta se abriu.

PONTO DE VISTA CARLISLE.

- Por que esta chorando Emm? – tenho que admitir eu nunca, desde que me casei com a Esme vi o Emmett deste jeito.

- Porque eu sou um burro!

- não, não, não, você não é burro, só demora um pouquinho pra pegar as coisas, e não é só você que é assim, tem muita gente igual a você. – Eu precisava levantar a moral dele.

- Quem? – Aí essa curiosidade do Emmett me mete em cada enrascada.

Vamos Carlisle pense em algo... pense... pense..

Droga, porque quando eu preciso de uma ajuda urgente o cérebro não coopera.

- Emm, muitas pessoas.

- Você jura?

O que eu não faço pra que ele pare de chorar.

Odeio ver gente chorando. Me dar vontade de chorar junto.

- Claro, Emm. – bem agora eu tenho descobrir quem disse isso pra ele. – Então, quem ti chamou de burro?

- A Rose, ela falou que tinha pena de mim por causa da minha burrice.

Nossa dessa vez a Rose foi cruel.

Também tenho que concordar que o Emm não é um Einstein, mas ela não devia ter sido tão grossa...

- Oh Emm, você sabe como a Rose fala sem pensar. Já deva ter se acostumado com isso, Emm, por mais que eu saiba que é difícil se acostumar com grosserias. Mas você não gosta dela do mesmo jeito? Mesmo ela sendo uma grossa com você?

- Gosto, mas a Rose as vezes extrapola, e o pior é que eu sei que é verdade. Eu sei que eu sou um mala e burro.

-Emm, não veja só o seus defeitos. Veja as suas qualidades.

- E eu tenho qualidades?

Eu tive que rir.

- Claro que você tem qualidades. Todos os seres humanos tem qualidades.

- Serio? E quais?

- Você é engraçado, simpático.

- Eu sou? – Nossa como o Emm é um bobinho, parece uma criança! E é isso que eu amo nele.

- Carlisle? – O Emm, perguntou um pouco antes de eu sair do quarto.

- Sim, Emm.

- Posso ti chamar de pai?

- Claro Emm, pra mim você e seus irmão são os meus filhos. Você vai descer?

- Daqui a pouco. Vou esperar a mamãe brigar com eles. Sinto que se eu descer agora também vai sobrar pra mim.

- Boa idéia, Emm. Quando esfriar as coisas eu ti aviso.

- Valeu pai.

Eu desci as escadas e fui direto falar com a Rose.

- Por que raios você o chamou de BURRO? – Caramba, como eu estava com raiva.

PONTO DE VISTA DA BELLA.

Ihhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Agora o bicho vai pegar!


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Notas finais do capítulo

Mandem bastante reviews, please.