Loucura em Família escrita por AnaBarrooos


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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Querido diário,

                Eu não entendo como a minha vida pode sofrer uma mudança tão radical assim. Em um dia estou feliz com o garoto que eu amo e com a minha família, no outro dia me meto em uma confusão horrível e acabo sendo expulsa de High School Forks e com isso o ódio do meu pai e o pior proibida de namorar com o Edward.

                Não sei que rumo que a minha vida vai tomar a partir de agora, mas uma coisa posso garantir não parece que vai ser nada bom. 

                Apesar de toda a confusão ter sido por puro erro do Emmett na hora de escrever a carta ele não sofreu nenhuma conseqüência, porém o erro não foi só dele, alias o erra foi nosso, em confiar que o Emmett podia fazer algo certo. Eu como um ser racional eu deveria ter visto que isso não daria certo, afinal, eu já sabia que o Emmett só fazia cagada!

                Ao acordar pela manhã pude perceber o peso das minhas ações sob as minhas costas.

                Minha vida estava arruinada, isso era um fato. Nenhuma faculdade aceita um aluno com o histórico escolar que inclui um expulsão por falsificação de assinatura, eu realmente tna me metido em uma baita problema.

                E o pior, levei meu namorado e minha irmã junto.

                Não entendo por que Alice assumiu a culpa, tudo bem que ela realmente tenha culpa, mas o Emmett também tem e nem por isso foi punido. Acho que ele só escapa por causa da sua “situação Mental”, que por mais que seja precária não serve como justificativa por causa de todas as burradas que ele fez, uma hora ele irá ter que crescer e se continuar o tratando do mesmo jeito que uma criança de 5 anos é tratada esse amadurecimento nunca irá acontecer.

                Eu não estou nem um pouco a fim de descer e encarar toda  a minha família na mesa do café da manhã. Eu sei o que irá acontecer: meu pai vai me encarar demonstrando o seu desapontamento comigo e com a Alice e fuzilando o Edward, como se ele tivesse me desvirtuado, como se a culpa de toda essa catástrofe seja somente dele.

                Sabe qual é a minha vontade agora? Simplesmente sumir para não ver o desgosto que estou dando ao pai, sumir para não ver a minha irmã ser punida por um erro que teve mais culpa minha do que dela, sumir para não ser separada do Edward.

                Você deve estar se perguntando como eu vou me separar dele se moramos na mesma casa? Simples. Esme vai se mudar. Ela e o papai tiveram uma briga horrível tentando jogar a culpa do erro nos filhos do outro.

                Finalmente, quando eu encontro alguém que pude preencher um pouco a falta que a minha mãe faz, eu acabo com tudo. Destruo o casamento do meu pai, que por sinal ama loucamente a Esme, mas prefere defender suas filhas até a morte.

                Se o peso da consciência pudesse ser medido a minha seria mais pesada do que um elefante. Eu quero e necessito arranjar um jeito de arrumar essa bagunça, antes que isso destrua a minha nova família.

                Não tenho a minha idéia de como fazer isso, mas preciso!

                Preciso da ajuda de todos: Emm, Alli, Rose, Jazz e o Edward.

                Não quero abrir mão dos meus momentos felizes que eu pensei que nunca mais iriam existir. Nessa família entrei em enrascadas, ri muito e só agora pude perceber que não sei mais viver sem o transtorno compulsivo da Alli, sem as asneiras do Emm, ser cara marrenta da Rose, sem o lado emo do Jazz, sem o amor da minha vida, o Edward, sem o amor incondicional da Esme e sem o meu querido pai. Todos juntos fazem o conjunto da obra da família Cullen!

                Respirei fundo, levantei-me da cama, lavei meu rosto e vesti-me.

                Tomei coragem, eu não podia esconder-me pelo resto da vida, eu não podia trancar-me no quarto pelo resto da vida só por que não queria ver o desapontamento do meu pai. Ele teria que aceitar isso. E eu, por outro lado, teria que concertar isso, não sei como, mas eu teria.

                Desci para a cozinha e quando cheguei a meu destino só a Alice e a Rose tomavam café.

                - Cadê o povo? – perguntei as duas.

                - Papai saiu para ver as casa... – Rose deu uma mordida no pedaço de bolo – Ele resolveu que era melhor nós saímos da aqui. Ele prefere que a Esme fique com a casa. – Continuou com uma fisionomia realmente de quem estava abalada.

                - Meninas, me perdoe. – as lágrimas desciam pelo meu rosto.

                - Oh, Bellinha, não fique assim – Alice levantou-se e veio me abraçar. – A culpa não é só sua, não.

                - Bella, eu não acredito que eu vou dizer isso – Rose pausou um pouco, deixando-me mais nervosa – Mas a Alice está certa, afinal, todos nós concordamos em ajudar o Edward e você. Todos nós temos culpa nisso.  Por isso não irei aceitar o seu pedido de desculpa. Quem mais saíram prejudicados foi você, a Alice e o Edward que foram expulsos. – Rose se levantou e veio abraçar a mim e a Alice. – Amo vocês, jamais esqueçam disso.

                - Ui, desde quando você é tão carinhosa assim, Rose? – Alice perguntou e tenho que admitir que eu também fiquei surpresa com a atitude da Rose, ela não é a criatura mais emotiva do mundo, ela é toda ao contrario, se ela diz que ti odeia você é um sortudo: ela ti ama!

                - A gente bem que podia tentar consertar isso, não é? – Alice perguntou.

                - Como? – Rose indagou.

                - Não sei, mas a mamãe sempre disse que para tudo tem um jeito, menos para morte. Então isso também tem jeito, e nós vamos encontrar um jeito. – ela olhou na cozinha para ver se tinha alguém escutando, mas como antes, não havia ninguém a não ser nós três. – Nós precisamos nos reunir com os garotos e por o cérebro de nós seis para pensar....

                - Seis cérebros da onde? – Rose perguntou.

                - O meu, o seu, o da Bells, o do Edward, do Jazz e o Do Emm. – respondeu a Alice como algo que fosse obvio.

                - Desde quando o Emmett tem cérebro? – Rose respondeu, fazendo a mim e a Alice morrer de rir.

                Nós três terminamos de tomar café e mandamos um SMS para os meninos, marcando no Shopping, Alice teve que prometer que não iria comprar nada. Nós teríamos que ter foco no nosso plano e não nas vitrines e promoções de roupas.

                Eu sei. Isso é quase que missão impossível para a Alice, mas desta vez ela terá que se controlar, se não sofrerá as conseqüências: queimarei o guarda roupa dela com as sua melhores roupas, depois desta ameaça ela prometeu que não faria nada que prejudicasse a sua coleção de vestidos.

                Isso foi um golpe baixíssimo de mim parte, mas como minha avó dizia “situações desesperadoras merecem soluções desesperadoras”.

                Nós seis nos encontramos na lanchonete do Shopping para colocar o nossos cinco cérebros (não podemos contar com algo inexistente no Emm).

                - Já pensaram em alguma coisa – Jazz perguntou.

                - Não, mas nos seis precisamos pensar em algo urgentemente – Alice respondeu.

                - Precisamos pensar em algo que junte o Carlisle e a mamãe e que faça com que nós três sejamos aceitos novamente na escola? – Edward perguntou – Sabe que isso é quase impossível, não sabe – falou diretamente para Alice – Carlisle e a mãe já tomaram a decisão deles, e sinceramente, se ainda não perceberam, eles dois são bem cabeças duras. Orgulhosos demais. E quando ao Sr. Masen ele nos odeia, queria um motivo para nos expulsar a anos, ele não vai rever nada, muito menos algo que seja favorável para gente...

                - Edward se nós quiséssemos uma pessoa pessimista do nosso lado, eu teria ido para qualquer outro lugar, e você só repetiu o que já sabíamos... – Rose se intrometeu. – Mas alguém deseja fazer um comentário depreciativo ou podemos pensar em algo para solucionar esse problemão que temos em mãos? – Rose perguntou encarando o Edward. – Vou ti dar um estimulo Edward: se você não nos ajudar pensar em algo vai ficar sem sua queridinha Bella. Qual é cara, eu sei que você é inteligente, para de ser tão pessimista.

                - Ei eu tive uma idéia! – Emmett gritou tão alto que todos da lanchonete nos encararam.

                - Desculpe, ele tem distúrbio metal – Jazz disse para o casal da mesa mais próxima que nos encaravam.

                - Mas alguma idéia – Emmett continuou com a mão levantada, quase pulando da cadeira.

                - Eu, eu, eu, eu tenho. – Emmett já tava em pé.

                - Alguém, sem ser o Emmett tem alguma idéia. – Rose falou.

                Ninguém tinha, tentei lembrar que toda idéia poderia ajudar, mas as idéias do Emm tinham uma tendência tão catastrófica que era melhor nós ficarmos na situação que estávamos. Por experiência própria eu aprendi a não aceitar idéias do Emm, mas mesmo assim, deveríamos pelo menos tentar ou não?

                A resposta eu não sabia, mas ouvi na tira pedaço, o máximo que vai acontecer é ele apanhar da Rose e a gente morrer de rir. Isso era um jeito de tirar essa deprê que se instalava em mim.

                - Fale Emmett – disse para ele, que ficou pulando de alegria por alguém escutá-lo. Coitadinho!

                - Isso não vai dar certo – Jazz advertiu.

                - Shi! Vamos escutá-lo. – eu disse.

                - Oh! A minha idéia era... – Emmett começou


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Notas finais do capítulo

E ai qual será a ideia do Emmett? Será que dessa vez vai dar certo?
Mandem suas opinioes.
Reviews? Please?
Bjinhus.
Espero que tenha gostado!



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