Dinheiro e Luxúria escrita por Sckarlet


Capítulo 5
Segunda chance


Notas iniciais do capítulo

Meninas, mais um capítulo pra voces! Amanhã viajo e só volto depois do ano novo, mas não me abandonem please!! AGRADECIMENTOS ESPECIAIS A ''I_Love_Twilight'' pela capa liiinda! Obrigada mesmo menina, eu amei!



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JACOB

O mundo rodou muito mais do que deveria, me tragando num redemoinho de confusão, abandono e desespero. Billy, mesmo distante, era meu herói, minha referencia, meu mundo além de Bella. Eu cheguei ao hospital, tentando me preparar para o pior e rezando para que o melhor acontecesse.

Bella estava do meu lado, mas eu não estava muito consciente de nada. Carlisle usou de sua experiência médica e seus contatos para saber qual era a situação do meu pai. Billy estava recebendo todos os cuidados que um Cullen receberia, ao menos este era um conforto, no meio daquele pesadelo. Voltar para aquela família inevitavelmente me trazia perdas, mas aquela era diferente, porque era a segunda vez que eu perdia meu pai.

- O senhor é Jacob Black? – ouvi uma voz desconhecida e uma mão tocou meu ombro. Levantei a cabeça para me deparar com um par de olhos castanhos cheios de compaixão. Não era Bella, mas ainda parecia reconfortante. Reparei que se tratava de uma enfermeira – Eu sou Nessie Wolf, enfermeira do hospital. O doutor já vem falar com você.

- Meu pai está bem? – eu me levantei e segurei a garota pelos braços. É claro que ela se assustou, mas eu não estava dando a mínima. Bella tocou meu braço, chamando minha atenção.

- Jake, você está assustando ela. – Bella disse. Soltei a menina e passei a mão pelos cabelos.

- Tudo bem, acontece o tempo todo. – a enfermeira olhou para Bella e sorriu – Billy Black está sedado no momento. O acidente foi feio, a situação é delicada. – Carlisle chegou finalmente. Ele respirou fundo e me chamou pelo nome.

- Jacob, como Nessie disse, a situação é delicada. Há vários órgãos comprometidos no momento e – o doutor fez uma pausa que pareceu durar uma eternidade – aparentemente, Billy perdeu o movimento das pernas. – um nó se formou na minha garganta e meus olhos queimaram. Eu só conseguia registrar o cheiro estéril do hospital e tinha meia consciência de quem estava ao meu redor. Senti os braços de Bella me abraçarem e vi a garota enfermeira me encarar com solidariedade. – Seja forte, Jacob. Deus sabe o quanto ele vai precisar de você agora.

- Não me peça isso, Carlisle. – minha voz saiu embargada.

- Me permita cuidar de vocês, garoto. – ele segurou meu ombro – Billy é como um irmão pra mim, por tanto te considero como um sobrinho. Engula o orgulho, Jacob e me permita cuidar de vocês como parte desta família.

- Está bem. – passei a mão pelos cabelos novamente – Poderia providenciar para alguém levar Bella até em casa. Eu vou passar a noite com ele. – senti os braços de Bella se apertarem ao meu redor.

- Tem certeza que não quer que eu fique? – ela perguntou.

- Não são permitidas mulheres como acompanhante na ala masculina do hospital, só se for enfermeira. – foi a garota, Nessie, quem respondeu.

- Melhor você ir, Bells. – eu disse – Cuide das coisas para a sua viagem de negócios. Com Billy aqui, você vai ter bastante trabalho. – respondi sem animo.

- Eu mesmo vou leva-la, Bella. – Carlisle disse – Vamos, querida.

- Até mais, Jake. – ela se despediu com um beijo rápido – Ligue se precisar de mim.

Bella se foi, junto com Carlisle. Eu apenas me joguei na cadeira de espera com o rosto enterrado nas mãos. Aquilo era um pesadelo de muito mau gosto. Peguei meu celular e liguei para Sam Uley, ciente de que já passava das duas da madrugada. Sam atendeu com voz sonolenta. Expliquei a situação e disse que talvez não aparecesse no escritório na segunda. Depois disso deixei que minha mente se perdesse em lembranças felizes, e outras nem tanto, do meu passado. Billy, mesmo ausente, era meu motivo e minha razão de ser.

Senti mais uma vez a mão sobre meu ombro. Era estranho, Bella já deveria ter ido. Talvez Carlisle não tivesse conseguido convencer ela de que era melhor ir embora, mesmo assim eu estava grado por aquele toque. Levei minha mão até a dela, sentindo a textura da pele. Me virei para ela, e me surpreendi ao ver a garota enfermeira ali, me estendendo um copo de café.

- Vai precisar disso. – ela disse, me entregando o copo – Eu sei que provavelmente não ajuda muito, mas tenha fé. É o melhor que se pode fazer nessas horas.

- Imagino que esteja acostumada com esse tipo de cena, não é? – eu perguntei a ela, tentando esboçar um sorriso, mas ele não veio.

- Acontece bastante, mas não é algo que se possa ficar acostumada. É terrível observar como somos todos vulneráveis de uma maneira ou de outra. – ela se sentou na cadeira ao meu lado.

- Por que se tornou enfermeira, então? – eu bebi um gole do café.

- Porque é maravilhoso quando você vê que o seu esforço fez uma pessoa sobreviver. – ela disse com sinceridade – As vezes não acontece e eu fico com a sensação de que eu poderia ter me dedicado mais, mas quando um paciente melhora é sempre uma sensação de dever cumprido. E de vez em quando, eu presencio um milagre.

- Que tipo de milagre? – eu olhei para ela. Ela encarava o horizonte com seus olhos castanhos cheios de esperança.

- Uma criança nascendo, uma mãe voltar para casa depois de lutar contra um câncer, alguém se recuperar mesmo quando as chances são inexistentes. – um sorriso tímido surgiu nos lábios dela – Tudo isso me prova a cada dia que Deus existe e que é maravilhoso em sua maneira incompreensível de agir.

- Ele parece estar me punindo agora. – minha amargura transpareceu no meu tom.

- Porque seu pai sofreu um acidente? – ela me encarou com tanta intensidade que eu me senti intimidado pelos olhos dela.

- Não. Porque meu pai sofreu um acidente justamente quando nós voltamos a nos entender. Justamente quando eu começo a namorar a garota dos meus sonhos e noto que a estou perdendo para o cretino que tornou minha infância um inferno e para a família dele. – ela pareceu abrandar com meu argumento – Aliás, a família deste dito cretino foi a responsável pelo casamento dos meus pais ter acabado e por eu ter rompido relações com meu velho à quase dez anos.

- Puxa, isso é realmente terrível. – ela disse – A sua namorada era aquela que estava aqui?

- É sim. – eu soltei um suspiro – Bella. Nos conhecemos dês do colegial, fizemos faculdade juntos e eu sempre fui loucamente apaixonado por ela. Eu nem me lembro de amar outra garota que não fosse ela. – eu ri da minha própria estupidez. - Depois de todo este tempo, eu finalmente tenho ela como minha namorada, mas parece que não vai durar.

- Por que não vai? – aquela garota era realmente curiosa.

- Aparentemente, Edward Cullen, o chefe dela, está fazendo de tudo pra roubar minha garota. – doía admitir aquilo – E eu sinto que vou perdê-la. Porque nada neste mundo impede um Cullen de conseguir alguma coisa. Porque aquele cretino e a irmã dele armaram para Bella ter de fazer essa maldita viagem de negócios pela Europa. Edward vai seduzir a minha Bella, vai roubá-la de mim e eu não vou poder fazer nada para impedir.

- Você devia confiar mais nela, sabia? – Nessie respondeu.

- Confio nela, mas você não faz idéia do que Edward é capaz. – me encostei na cadeira – Acho que no fim das contas existem amores que simplesmente nasceram para não darem certo. Para ser amizade eternamente.

- É admirável, sabia? – eu a olhei surpresa – Olhando para você, eu diria que é o tipo de cara que pode ter milhares de segundas chances para ser feliz, mas você se mantém agarrado firmemente à primeira chance que apareceu.

- Eu me considero um idiota por isso. – ela riu – Sério! Todos esses anos, se uma garota legal, como você, aparecesse na minha vida eu não enxergaria, nem saberia que ela estava ali. Bella me cegou quando eu tinha dezesseis anos e uma enorme quantidade de hormônios.

- E agora, você enxergaria essa garota? – ela me perguntou enquanto aqueles olhos acolhedores pareciam abraçar minha alma. Aquela menina, que eu mal conhecia, parecia estar colocando band-aids nos buracos que estavam fazendo meu coração sangrar.

- Eu não sei se conseguiria, mas eu gostaria de poder enxergar.

EDWARD

Sem Billy na empresa, aquela semana se tornou um inferno na terra. Trabalho acumulado era o que não faltava e Bella se dividia entre o escritório e o hospital. Jacob estava miserável, parecia um trapo humano e Bella não estava melhor que ele.

O estado de Billy era delicado e isso deixou todos nós tensos. Meu pai se encarregou pessoalmente de ligar para alguns velhos amigos e colocar a elite médica do país para cuidar de Black. Mesmo com toda essa agitação e clima desagradável que pairava sobre a mansão Cullen, a viagem a Europa ainda estava de pé e se realizaria na quinta feira. Alice cuidou de providenciar tudo o que Bella precisaria, já que ela mal estava passando em casa naqueles dias.

Na quarta feira à noite, eu e Bella fomos ao hospital visitar Billy já que no dia seguinte partiríamos bem cedo. Jacob a abraçou forte, tão forte que eu achei que fosse partir a garota em duas, enquanto para mim ele apenas murmurou meia dúzia de palavras incompreensíveis. Aparentemente, o velho Black passava pouco tempo acordado ao logo do dia e falava pouco. Ainda não havia nenhum parecer quanto a possibilidade dele recuperar o movimento das pernas.

Passamos uma hora no hospital, checando a evolução do caso e fazendo companhia a Jacob, mesmo que eu achasse a idéia de me jogar do Empire State mais interessante.

Na manhã seguinte voamos para Paris, onde faríamos à primeira parte do trabalho. Como já era de se esperar, nossos dois primeiros dias se dividiam em manhãs de reuniões, tardes de compras e noites boemias. Alice estava realmente se divertindo com Bella.

No terceiro dia seria a inauguração do hotel Cullen Imperial, o mais luxuoso de Paris, rivalizando em pé de igualdade com o Ritz. Alice desapareceu com Bella por volta das cinco da tarde e eu só as reencontrei às oito horas, no salão de festas do Imperial.

Bella caminhou até mim, com um longo vestido azul noite, bordado com cristais, que mais pareciam estrelas no céu noturno. Os cabelos cascateando em ondas até a metade das costas enquanto a silhueta se movia fluidamente.

- Me diga que este é o ultimo evento de gala que eu terei que comparecer. – ela disse em tom de súplica. Eu ri.

- Este é apenas o primeiro. – ela fez uma careta – Em dois dias teremos um em Veneza e na próxima semana será um em Roma e encerramos com o de Londres.

- Meu Deus! Isso só pode ser um pesadelo. – ela resmungou enquanto eu estendia um braço para ela.

- Sei que não gosta desse tipo de coisa, mas eu tenho que dizer. Você está linda. – as bochechas dela ganharam um tom rosado – Você devia se acostumar a esse tipo de coisa, sabia?

- E por que? – ela arqueou a sobrancelha enquanto me encarava.

- Nunca se sabe o dia de amanhã. – sorri para ela – Pode ser que eu te peça em casamento um dia. – ela riu.

- Edward Cullen e casamento, são palavras que não combinam numa mesma frase. – ela disse debochada e aquilo foi como uma pontada no meu orgulho.

- Pois acho que está passando da hora de arranjar alguém. – um longo silencio se fez enquanto os convidados chegavam em trajes de gala – Você e Jacob já fazem planos a longo prazo? – ela mordeu o lábio inferior, em duvida sobre o que dizer.

- Ele quer que eu vá morar com ele. – ela encarou o chão.

- E você não quer... – era evidente o quanto aquele relacionamento era unilateral.

- Eu amo ele, Edward. – aquilo doeu no meu coração, quase como um aperto – Eu estou do lado dele a tanto tempo, sempre tão segura de que ele está do meu lado. Eu simplesmente não sei mais como viver a minha vida sem ele por perto. Mas eu não sei até que ponto isso é um sentimento real, ou apenas egoísmo e comodismo da minha parte e da dele.

- Bella, você não precisa ir com ele. – minha voz saiu baixa enquanto a música começou e os casais se dirigiam a pista de dança – Você não precisa se prender a ele se não quiser.

- Eu não tenho mais ninguém, Edward. – a voz dela era melancólica. Estendi meu braço num convite mudo para uma dança – Eu não sei viver sem depender dele.

- Talvez seja a hora de depender de outra pessoa. – eu a rodei entre os meus braços, mantendo o corpo dela junto ao meu, movendo como um só – Você tem o mundo nas mãos.

- Eu não tenho, Edward. – a voz soou próxima ao meu ouvido, num sussurro. – Sabe, eu confiei nele o bastante para ter a minha "primeira vez". – não posso negar que aquilo mexia com a minha vaidade e despertou minha inveja.

- Do que você tem medo, Bella? – eu perguntei próximo ao ouvido dela.

- Dançar... – ela respondeu em tom quase inaudível.

- Você está confiando em mim o bastante para que eu te conduza. – ela estremeceu entre meus braços, ainda se movendo de acordo com a dança – Está confiando em Edward Cullen, o maior safado de Nova York pra guiar seus passos.

- Edward... – os lábios dela estavam a milímetros dos meus – Não faça o que está tentando fazer...Não me seduza.

- Não estou, Bella... – minha voz saiu rouca – É você quem está me seduzindo...

- Não me beije... – os milímetros diminuindo entre nós.

- Beijo... – meu lábios roçaram nos dela – Porque é isso o que você quer. – o mundo ao nosso redor parou, porque naquele instante o que existia era os lábios dela nos meus e milhares de estrelas no céu de Paris.

JACOB

Billy estava dormindo pesado quando Nessie entrou no quarto e me chamou sorrindo. Os olhos dela estavam com olheiras pelo plantão e os cabelos acobreados estavam desalinhados. Já estava tarde.

Acompanhei ela até o quarto ao lado. Entramos e estava totalmente vazio.

- Esse quarto está desocupado por causa do banheiro que está com problemas. – ela disse – Ninguém vai ser internado aqui por um tempo, então pensei que você poderia dormir algumas horas aqui. É melhor do que ficar naquela cadeira. – ela sorriu pra mim.

- Valeu, Nessie. – eu respondi meio sonolento – Isso não vai te causar problemas, vai?

- Só o seu pai está internado nessa parte, o senhor Cullen cuidou disso. Eu estou responsável só por ele. – ela disse baixinho – Nenhuma enfermeira vai vir aqui. Se você guardar segredo, pode ficar. – ela puxou o celular do bolso para ver as horas e os guardou de volta.

- Você tem que ir? – minha voz saiu insegura.

- Ainda não. – ela respondeu me encarando – Algum problema?

- Estou pensando nela e no quanto vocês se parecem. – ela fez uma careta e uma mecha de cabelo caiu sobre os olhos dela – Não me leve a mal. – eu afastei a mecha – São os olhos castanhos, muito parecidos.

- Vindo de você, vou considerar um elogio. – ela sorriu – Acha que aconteceu alguma coisa entre eles?

- Talvez tenha acontecido, talvez não. – a mão dela alcançou a minha numa caricia de apoio.

- O que está te aborrecendo? – os olhos acolhedores me envolveram novamente.

- Meus olhos estão abertos e eu percebi que eu já estava perdendo ela, mesmo antes de começarmos a namorar. – minha mão apertou a dela, sentindo a calor daquela pele macia e limpa – Talvez eu não tenha escolha.

- Jake... – a voz dela sussurrou enquanto o corpo esguio se colou ao meu – Você não está sozinho.

- Perceber isso foi a vantagem de aprender a enxergar. – meus dedos tocaram o rosto dela, desenhando o contorno – Você é linda.

- Você também... – minhas mãos se posicionaram na nuca dela, puxando-a mais pra perto.

- Nessie... Não me sobrou nada pra perder, mas seu eu tiver você... – eu me calei diante do toque dela.

- Você não vai me perde, Jake. – nossos lábios se encontraram com cuidado e desejo. Meus braços se fecharam ao redor dela e a deitaram na cama vazia e esterilizada, enquanto minhas mãos procuravam brechas no uniforme verde água. Ao menor contato de pele eu sentia correntes elétricas pelo meu corpo e um calor aconchegante emanando dela. Nessie era um remédio, era a minha cura.

Meus dedos deslizaram por de baixo da roupa dela, alcançando os seios pequenos or de baixo da roupa dela, alcançando os seios pequenos s no c fazendo-a suspirar e gemer baixo. Desamarrei a faixa que prendia a blusa trespassada que ela usava, sentindo toda textura da pele e o sabor daquele corpo esbelto e pequeno. As mãos dela desabotoaram minha camisa, lançando-a ao chão, depois arranhando minhas costas.

Minhas mãos desceram ao quadril dela, despindo a calça do uniforme e depois alcançando as nádegas e apertando-as com força, puxando ela para mais perto de mim, de modo que ela sentisse o tamanho da excitação que estava me causando. Quando as roupas dela caíram, o celular também foi para o chão, ligando acidentalmente. Uma música baixa veio dele, mas eu já não era capaz de registrar mais nada além de Nessie chamando por mim.

Me livrei das minhas próprias calças e roupas intimas. Estávamos os dois, nus e entrelaçados como dois loucos desesperados. Eu precisava dela, do calor dela e do alivio que ela trazia para a dor que eu sentia naquele momento. O desejo físico não se comparava a necessidade de conforto que ela trazia. Os murmúrios dela ao meu ouvido me transportando para qualquer lugar no paraíso que eu tanto busquei ao lado de Bella. A voz dela chamando meu nome, com uma necessidade igual a minha.

Num movimento brusco eu a puxei de encontro a mim, penetrando-a. Nessie se agarrou aos cabelos da minha nuca, pedindo velocidade. Meu corpo se movia de acordo com os comandos dela, desesperado para ter uma alternativa, para uma segunda chance de felicidade ao lado daquela garota que eu mal conhecia. Mais rápido, mais fundo, mais desesperado, eu mergulhava nela, ouvindo-a implorar por sua parcela de satisfação. As pernas dela enlaçaram a minha cintura com força e quando eu pensei que nada neste mundo poderia se comparar à Bella, descobri que estava errado. Eu me derramei dentro dela. Eu descobri a satisfação de estar com alguém cujos sentimentos estão afinados aos seus. Nessie não dependia de mim, apenas me queria ao lado dela por um desejo natural de se sentir completa. E eu estava completo ao lado dela.

Ela se aninhou em meus braços sonolenta e lânguida como um gato. Eu a abracei mais forte enquanto brincava com uma mecha dos cabelos dela.

- Acho que eu finalmente enxerguei a minha segunda chance... – minha voz saiu rouca e baixa.

- Eu não quero substituir a Bella na sua vida, Jake. – ela fez desenhos invisíveis no meu peito, enquanto me encarava nos olhos – Mas eu quero curar o seu coração. Você não ainda ama ela e eu não estou pedindo que deixe de fazer isso.

- Sim, eu amo Bella. – eu a abracei mais forte – Mas acho que amo você também. – os olhos dela se fecharam e logo os meus também. Sim, é possível amar a duas pessoas diferentes de maneira sincera. E eu estava amando aquela menina enfermeira que deliberadamente suturava as feridas no meu coração mal tratado.


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Notas finais do capítulo

E agora hen? Capítulo dedicado á ''I_Love_Twilight''. Vejo vocês ano que vem HAHA beijocas e me aguardem!!



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