Mine Again... escrita por MissyCullen


Capítulo 12
Capítulo 12. Encontro Inesperado por Bella Swan.




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Eu tinha certeza de que tomara a decisão certa ao deixar Phoenix por algumas semanas, até que eu pudesse ter certeza do que eu queria, até que eu pudesse me reencontrar novamente, até que meus sentimentos fossem esclarecidos.

Damon concerteza ficaria surpreso ao perceber que eu fora embora sem me despedir e viria atrás de mim, na verdade eu já o esperava , concerteza ele iria me encontrar através dos meus pensamentos.

Subi as escadas encarando as fotos que enfeitavam o corredor da nova casa de Renne,  lembranças de um verão que havia passado, da epóca em que Forks era um lugar seguro, meu porto seguro.

- Bella seu quarto é a primeira porta a sua esquerda. Renne gritou do andar debaixo.

Empurrei a porta que ela havia me indicado, as paredes eram de um roxo escuro, a cama de madeira estava bem embaixo da janela de forma que se alguém tentasse entrar por ali, iria desabar bem em cima de mim, pensei em arrasta-la depois para qualquer visita eventual de Damon, joguei a mochila em cima do sofá vermelho que estava colocado no canto do quarto, e me senti na cama afundando a bunda no colchão macio, eu ainda podia sentir a ferida aberta doendo em meu peito.

No canto do quarto havia uma caixa de papelão com meu nome escrito nela, concerteza eram as minhas coisas que Renne havia empacotado quando me tirou de Forks, coisas que haviam ficado esquecidas na antiga casa de Renne depois que eu me mudara, me aproximei da caixa enfiando a mão lá dentro, revirei a caixa encontrando alguns ursinhos antigos, cartinhas que eu havia escrito para Renne quando pequena, um album de foto antigo, de repente esbarrei as mãos em algo de madeira, parecia uma caixa, a puxei do fundo, mas eu não reconhecia aquela pequena caixa preta de madeira, concerteza devia ser de Renne e ela confundira colocando com minhas coisas, mas só então quando olhei mas de perto pude ver meu nome escrito na caligarafia elegante que eu admirava tanto, naquele momento pude sentir meu peito latejar.

Abri a caixa na curiosidade de descobrir o que havia ali dentro, e quando voltei os olhos novamente para dentro da caixa, fora como se tudo com o que eu estava lutando há tanto tempo voltassem num instante, fora como ser acertada uma segunda vez no peito, por uma lança em chamas.

" Será como se eu nunca tivesse existido"....... As palavras de Edward ecoaram minha mente.

Dentro da caixa estavam os presentes daquele aniversário trágico, o cd com minha canção de ninar, foi como encontrar uma parte de mim que estava perdida, uma parte da qual eu estav a fugindo todo esse tempo, então tirei as coisas e no fundo da caixa havia um papel amassado com meu nome,  puxei o papel e o abri deixando uma foto cair no chão, estiquei as mãos para pega-la e então quando a virei meu coração parou, era a foto que haviamos tirado na cozinha de Charlie, de repente fora como se eu estivesse me afogando nas lembranças.

Peguei o cd com minha canção de ninar e o coloquei para tocar no rádio que havia ao lado do computador, por alguns segundos me afundei no sorriso de Edward naquela foto, então outra canção começara a tocar, essa eu não conhecia, mas logo encarei o encarte do cd, aonde havia o nome das canções que estavam gravadas nele, a música era profunda e fizera com que as lágrimas rolassem descontroladamente em meu rosto.

Enxuguei as lágrimas e tentei me concentrar na carta em minhas mãos, observei a data em que havia sido escrita, um dia antes daquela noite trágica.

" Bella....

Concerteza quando encontrar esta carta, eu já terei partido, só quero que entenda que o que estou fazendo é o certo, eu nunca devia tê-la colocado em perigo, jamais deveria ter te permitido entrar em meu mundo, mas talvez agora seja tarde para se lamentar, o certo é ir embora, para que você possa ter uma vida humana e feliz.

Concerteza você deve estar me odiando nesse momento, mas minha pequena humana, lembre-se estarei para sempre cuidando de você, e estarei sempre por perto, mesmo que ao longe.

A razão porque a despedida nos doí tanto, é porque nossas almas estão ligadas uma com a outra, talvez tenham sido e sempre serão, talvez nos tenhamos vivido mil vidas antes desta, e em cada uma delas nos encontramos, e talvez cada vez tenhamos sido forçados a nos separar pelos mesmos motivos, isso talvez signifique este nosso adeus, não seja bem um adeus, mas sim um prelúdio do que está por vir.

Por vezes minha dor é esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre, e eu sei que permanecer ao seu lado não é mais possível, não depois de quase te-la perdido, eu simplesmente não poderia suportar a ideia de que você poderia perder sua vida por minha causa.

Apelei aos rios e montanhas que levassem para junto de ti toda a minha saudade e ao mesmo tempo era assim que ias mantendo dentro de mim. Lembro-me de tantas coisas e outras tantas que tentei expressar, tornando-se a finalidade destas linhas, portadoras de todos os meus sentimentos, testemunhas do que por ti senti. Chegou o momento do silêncio entre ambos, as palavras que se deixaram de trocar, as recordações tornam-se mais fortes, as perguntas e os porquês deram lugar á troca de mutuo amor e a voz do meu amor aos poucos se silencia, dando lugar à separação quando tudo fica paralisado,o  teu sorriso foi como um raio de sol, rico, puro, suave e bonito, sendo capaz de tocar a minha alma que estava fria sem ti.u sorriso foi como um raio de sol, rico, puro, suave e bonito, sendo capaz de tocar a minha alma que estava fria sem ti.

Da janela vejo uma noite escura e os pingos da chuva que estão agora a cair, dão-me a certeza de que nunca vais voltar, as minhas lágrimas vão embaraçando a visão, aos poucos a tua imagem vai-se dissipando e para amenizar a saudade guardo na retina a tua face, deixando nela um beijo para não me esqueceres mesmo na hora desta minha despedida. 

Ficarei com todas as lembranças presas a mim, e enquanto eu puder lutarei contra o tempo, e todas as noites irei pedir que algum dia você possa voltar a mim, e que possamos continuar tudo de onde paramos, ou talvez reiniciar tudo, tenho esperanças, de que um dia perceberas que eu jamais serei alguém sem ti.

"Até o último dia em que eu existir

Eu derramarei meu coração por você."

Adeus! Sempre teu

Edward Cullen."

Naquele momento eu havia perdido todo o controle do meu corpo, apesar de estar sentada eu podia sentir minhas pernas tremendo, eu podia sentir todo meu corpo tremer, meu coração queimava de uma forma esquisita, a ferida aberta nele, parecia se rasgar se estendendo para os meus pulmões, de repente me parecia tão difícil respirar, comecei a me encolher como uma bola, a dor era maior do que eu podia suportar, de repente como um vendaval, uma montanha russa de emoções tomaram conta de mim, me levantei e num acesso de fúria comecei a quebrar tudo a minha volta, a primeira vitima fora o copo que estava em cima da cabeceira, por fim joguei o espelho no chão, o quebrando em milhares de pequenos cacos,  as lágrimas rolavam pelo meu rosto como uma cascata, enfiei a cabeça do lado de fora da janela e gritei desesperada, eu já não sabia o que estava sentindo, estava completamente perdida, o corte em minhas mãos latejavam, enquanto meu coração parecia se quebrar em milhares de pedaços, desci as escadas correndo, eu precisava correr para algum lugar aonde eu pudesse respirar, aonde eu me sentisse segura, aonde eu encontrasse uma forma de acabar com todo aquele sentimento, fui em direção da praia que ficava há algumas ruas da casa de Renne, então era isso a idéia veio em minha mente instavel, corri na direção do mar, aquela talvez fosse a única saída.

Mergulhei no mar escuro e nadei o mais fundo que consegui, de repente eu estava em meio ao nada, mas me sentia aliviada, por estar sozinha, o mar começara a ficar agitado, as ondas estavam cada vez maiores, o medo tomara conta de mim primeiro, mas logo depois da segunda onda eu já não lutava mais, de repente tudo a minha volta escureceu, eu podia sentir a água invadindo meus pulmões e o oxigênio ficando cada vez mais excasso, meu peito ardia, e meu corpo parecia pesar, eu estava afundando no buraco escuro, o fim estava próximo, o rosto de Edward sugira em minha mente por alguns segundos, mas logo se desfizera se revelando uma alucinação, tudo havia finalmente escurecido, eu já não sentia mais a dor, e o alivio percorria meu corpo, agora perdida nas memórias confusas, eu estava afundando.

De repente em meio a tormenta senti o choque das mãso gélidas me segurando, me puxando para a superficie, meus pulmões ainda queimavam em busca do ar, minhas pernas estavam congeladas, e todo o meu corpo tremia numa dor incontrolavel, eu me sentia leve, era como se eu não estivesse ali, era como se alguém estivesse me carregando, foi então que me dei conta de que não eu não havia morrido, alguém havia me salvado, eu lutava para a abrir os olhos, mas eu estava presa no redamoinho de recordações dolorosas, a voz em minha cabeça ecoava como um grito de dor, a voz doce, suave e gentil de Edward.

-Não, Bella, Não ouse desistir. Ele gritava

- Lute... Ele implorava com a voz chorosa.

Em meio a lágrimas e gritos apavorados, eu comecei a reagir, podia sentir a água salgada subindo pela minha garganta, podia sentir leves tapinhas nas minhas costas, fazendo com que eu cuspisse toda a água que eu havia engolido, ainda imersa nas lembranças dolorosas, abri os olhos lentamente e aos poucos o rosto angelical e perfeito começara a tomar forma.

- Edward. O nome saiu involuntariamente de meus lábios

- Bella, acorde. Ele pedia

- Você enlouqueceu? Ele me indagou

- Bella. Sua voz gritava comigo.

Então comecei a sentir meu corpo voltando a si, começei a me dabater como quem lutava contra algo, a dor voltou tomando conta do meu corpo, e a ferida aberta em meu peito latejou, senti as lágrimas escorrendo pelo meu rosto, não eu não estava morta, eu não havia morrido, havia fracassado mais uma vez, eu tinha certeza de que dessa vez não demoraria, porque ele me salvara, porque ele tinha que reaparecer depois de tudo, abri meus olhos lentamente, e encarei o rosto perfeito que me encarava cheio de dor e angústia, os olhos dourados brilhavam, e então ele me envolveu num abraço cheio de ternura.

- Porque fez isso , sua boba? Ele me indagou

- Porque você voltou, fazendo com que tudo perdesse o sentido novamente, e mesmo que eu ame Damon, eu não posso. Eu gritei

- Bella eu não queria estragar sua felicidade, só voltei porque eu precisava saber como você estava. Ele respondeu

- Não, você não tinha esse direito. Eu retruquei furiosa

- Eu sei.... Ele sussurrou com a voz embaragada.

Eu ainda sentia tudo rodopiando a minha volta, meu corpo ainda tremia de frio, minhas roupas estavam encharcadas, e eu sentia todo meu corpo dolorido, afundei meu rosto no peito desnudo e molhado de Edward, e deixei com que as lágrimas afogassem meu rosto.

- Venha, vou te levar para a casa de um amigo. Edward disse enfático.

- Aonde nos vamos. Eu o indaguei

- Confie em mim, você não vai querer que Renne te veja neste estado, vai?. Ele me indagou

- Não. Eu concordei, concerteza se eu aparecesse naquele estado, toda encharcada, Renne entraria em pânico.

Quando finalmente abri meus olhos novamente eu estava numa cama confortável, coberta por dois cobertores grossos de algodão, mas ainda assim podia sentir as mãos gélidas tocando meu rosto, encarei seu rosto perfeito por alguns segundos, me levantei sentando-me na cama, notei que não estavamos sozinhos, havia um homem parado perto da porta nos encarando, seus olhos eram profundos e azuis, ele me encarava sorrindo, logo entendi que se tratava de outro vampiro, e que ele não era como Edward, se alimentava de sangue humano.

- Olá Bella. Ele disse num tom cordial, sua voz era ainda mais encantadora e hipnotizante do que a de Edward.

- Olá. Eu respondi

- Sou Marcus. Ele se apresentou enquanto se aproximava sentando-se ao nosso lado na cama.

- Vejo que você está bem agora. Marcus disse enquanto me observava.

- Edward, como você me achou? Eu o indaguei

- Eu tive uma visão de você se afogando na praia, me concentrei e logo percebi que você estava aqui na California. Marcus me respondeu

- Quer dizer que assim como Alice,. você tem visões do futuro? Eu o indaguei curiosa

- Não, Eu posso ver o futuro e o passado. Ele retrucou

- Acredito que vocês tenham muito sobre o que conversarem. Marcus disse enquanto se levantava 

- Não, eu já disse que não tenho mas nada para convensar com Edward. Eu retruquei me pondo de pé, porém ainda estava fraca e logo minhas pernas me trairam me fazendo cair sentada na cama.

- Acho que você ainda precisa descansar . Marcus respondeu enquanto puxava Edward pelo braço para fora do quarto, me deixando sozinha.

Me deitei de novo, afundando minha cabeça de lado no travesseiro macio, eu podia sentir as lágrimas molhando a fronha e escorrendo pelo meu rosto,quando eu finalmente comecei a me entregar ao sono, Edward apareceu sentando-se na minha frente, imóvel como uma estátua, perfeito como um anjo, seus olhos dourados me encaravam, e quase pude jurar que eu o havia visto sorrir, tentei lutar mas era tarde demais, a exaustão tomou conta do meu corpo e eu apaguei por completo.


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