Escolhas escrita por sophiehale


Capítulo 29
28 - The heart never lies


Notas iniciais do capítulo

Já terminei de escrever a fic amores, então vou começar a postar com mais frequência.. Mas vai demorar pra acabar aqui ainda kkk é que tive criatividade e bastante tempo para escrever, ai ja viu né...

Espero que gostem do novo capítulo. Boa leitura!



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Capítulo 28

O coração nunca mente

If you want to fight

Se você quiser lutar

I'll stand right beside you

Eu vou estar ao seu lado

The day that you fall

O dia que você cair

I'll be right behind you

Eu estarei bem atrás de você

To pick up the pieces

Para recolher os pedaços

If you don't believe me

Se você não acredita em mim

Just look into my eyes

Só olhe nos meus olhos

'Cause the heart never lies

Porque o coração nunca mente

The heart never lies - McFly

Rosalie POV

Cheguei na casa de Royce uns cinco minutos mais tarde. Estava louca para pegar as crianças e voltar logo para casa – eu sabia que ficando na companhia de meu ex-marido as brigas aconteceriam mais cedo ou mais tarde. Era aquele tipo de coisa que não dava para evitar.

E, sinceramente, eu não estava com o menor ânimo nem para brigar naquele dia.

Estacionei o carro na frente da garagem de Royce, percebendo o seu carro ali. Dei uma corridinha até a porta de entrada e toquei a campainha. O vento estava congelante e eu não tinha pegado mais que uma jaqueta de couro.

Não tive que esperar por muito tempo. Royce apareceu na porta apenas segundos depois do meu toque com um estranho sorriso no rosto.

-Foi rápida. – ele disse me dando espaço para entrar.

-É... – concordei com um sorriso de lado e uma expressão incrédula. Desde quando ele me tratava tão bem? – Hmmm, eu posso esperar aqui fora. Amanhã todos acordam cedo, não quero demorar.

-Travis está terminando uma partida de videogame e Ella está brincando de maquiar a Stacy. –ele deu uma risadinha, mas alguma coisa naquelas palavras denunciou uma mentira. Mas que mentira? E por que mentir sobre aquilo?

Eu já estava com o pé atrás com ele desde a minha conversa com o meu filho.

-A Stacy está aí? – perguntei, mordendo o lábio inferior. Eu sempre fazia aquilo quando estava desconfiada de alguma coisa; não conseguia evitar. – Não estou vendo o carro dela aqui fora.

-Ela passou o dia comigo. – Royce explicou com o sorriso que era, no mínimo, estranho. Eu arqueei uma sobrancelha e, involuntariamente, dei um passo para trás. – Entre, Lie. Eles vão demorar um pouco ainda.

-É sério, Royce. Estou com pressa. – desconversei. – Chame-os para mim.

-Eu também estou falando sério. – ele segurou meu ombro, fazendo um carinho. Eu me afastei um pouco. – Deixe-os terminar o jogo. Sinto falta da família reunida.

-Nós nunca fomos uma família. – afirmei com honestidade e um pouco de tristeza. Eu bem queria ter feito da nossa casa um lar.

-Mas podemos ser. – ele prometeu, pegando na minha mão. – Nós dois e nossos filhos seremos uma família.

-Não existe nós dois, Royce. – eu afastei a minha mão com delicadeza. Realmente não estava com vontade de brigar com ele, só queria fazê-lo entender logo. - Nunca existiu. Você sabe; eu sei.

-Nós nunca quisemos isso. – ele deu ênfase ao dizer o verbo. – Eu quero isso agora.

-Já é tarde. – eu disse categoricamente. – E, além disso, você está em outro relacionamento. Com a Stacy, lembra? E ela por acaso está aí dentro brincando com a nossa filha.

-Eu vou terminar tudo com ela. Nenhuma é boa o bastante para mim quanto você foi. – ele acariciou meu rosto, me fazendo tremer inconscientemente. Ele riu. – Viu como eu mexo com você?

-Pare com isso. – eu tirei sua mão de meu rosto. – Foi um arrepio, Royce. É uma coisa involuntária.

-Involuntária ou não... – ele começou, mas eu o cortei.

-Chame as crianças. – eu disse em um tom duro. Eu não queria brigar, mas pelo jeito era necessário. – Eu quero voltar pra casa.

Royce ia dizer mais alguma coisa, mas eu o interrompi novamente chamando por meus filhos com um berro para que eles pudessem ouvir do lugar onde estavam sem problemas.

-Travis, Ella! – gritei. Pelo canto do olho, pude ver Royce bufar de desgosto. Para minha surpresa, porém, Ella não apareceu aos pulinhos e Travis não me ignorou com uma carranca.

Eles não estavam ali. Não mesmo.

-Royce? –virei-me para ele, que me encarava de maneira estranha. – Onde eles estão?

-Eu tentei ser legal com você, Lie. – ele começou. Um novo arrepio percorreu a minha espinha.

Eu estava com problemas.

Emmett POV

Corri até o hospital o mais rápido que pude. O pouco que eu sabia daquele Royce não era grande coisa para eu confiar que ele não faria nada com Rose.

Alguma coisa estava cheirando mal, muito mal... Tinha algo errado. Mas o quê?

-Ei, doutor. – o chefe do estacionamento, Mike Newton, me cumprimentou novamente com um aceno de cabeça. – Já vai?

-Sim. – eu respondi e me apressei para chegar à minha Harley. Coloquei o capacete de qualquer jeito e me despedi de Mike com uma buzinada desajeitada.

Todo o meu trajeto da casa de Rose até o hospital não tinha demorado mais de três minutos. Agora era só seguir as orientações de Alice e partir para a casa daquele cara.

Eu não estava gostando nada daquilo.

Jasper POV

Alice e eu chegamos na casa de Royce após uns bons dez minutos de caminhada e não dissemos nada durante todo o caminho. Na verdade, nem precisávamos ter dito. Sempre que eu pensava em falar alguma coisa, eu somente apertava a sua mão, sabendo que Alice entenderia o que eu queria dizer.

A noite estava boa demais para ser verdade. Eu queria me entender com Alice naquele instante, mas minha irmã precisava da minha ajuda.

Aquele ainda não era o momento certo para conversarmos.

Emmett POV

Mais cinco minutos foram necessários até que eu achasse a casa do tal Royce. Era bem verdade o que Alice tinha dito; a casa dele era próxima demais da casa de Rose para que ele não pudesse levar as crianças a pé.

Parei a moto na frente do carro que reconheci da garagem de Rosalie.

-Pare com isso! – ouvi uma voz bem familiar gritar em um tom bastante irritado assim que desci de minha Harley.

-O que está acontecendo aqui?  - vociferei me apressando em direção à porta de entrada, onde Royce claramente machucava Rosalie segurando seu braço forte demais.

-Emmett? – ela estava com a testa franzida de dor e aquilo fez com que meus nervos ficassem à flor da pele.

-O que você está esperando para soltá-la? – eu perguntei com incredulidade, mas a raiva trespassava meus sentidos e o que eu dissera mais parecera um rosnado ou algo parecido. Royce soltou Rosalie que, perdendo o equilíbrio, apoiou-se em meu peito usando as duas mãos. Ela então encontrou meus olhos, e então eu pude perceber a menina inocente que vivia no corpo de uma mulher tão intimidadora. Eu tinha certeza que ela tinha ficado com medo, apesar de quase não demonstrar aquilo.

-O que você está fazendo aqui? – Royce perguntou para mim, dando ênfase ao “você” com cara de nojo. – Esta é a minha casa e essa aí é a minha mulher.

-Ex. – Rose corrigiu baixinho, mas com certeza só eu pude ouvi-la.

-Ela não é “essa aí”. – eu a encarei; ela ainda apoiada em meu peito, mas sem olhar em meus olhos. – Nunca vai ser.

Rosalie soltou-se de mim e, pelo canto do olho, pude ver o quanto ela tinha corado com minhas últimas palavras. Ela afastou a franja do rosto e seus olhos ficaram a mostra, revelando o quanto ela tinha gostado do que eu dissera. Com um sorriso mínimo de canto, ela confirmou o que eu acabara de pensar.

Mordi o lábio inferior e segurei uma risadinha, esquecendo por alguns segundos a raiva desenfreada que crescia dentro de mim. Finalmente eu tinha acertado alguma.

Royce pigarreou.

-Linda a cena do casalzinho. – então ele se virou para Rosalie com aquela mesma cara de nojo que tinha mostrado para mim segundos antes. – Quer dizer que você vai me trocar por isso aí?

Um soco na cara e alguns dentes quebrados.


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Notas finais do capítulo

Revieeeeeews? *-* hahaha

beijos e até o próximo!