Resident Evil True Face Of Chaos escrita por InuWrangel


Capítulo 4
Capítulo 4: So hot... so hot... I’m burning?


Notas iniciais do capítulo

Mucha Lucha -q



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Capítulo 4: So hot... so hot... i’m burning?

... Viu que no banheiro, havia apenas um jovem de uns 15 anos abraçado com uma espingarda, tremendo de medo e olhando assustado para os dois homens que entraram no banheiro.

                  - Tsc... Alarme falso, era só um garoto com uma arma

                  - Já pra fora do navio – disse Greg enfurecido

                  - Calma Greg – Jack pôs a mão sobre o ombro de seu companheiro – Vamos ver o que conseguimos dele... quem sabe ele pode saber de algo sobre o nosso destino

                   - E qual seria ele? – perguntaram Greg e o jovem quase que ao mesmo tempo, com um pouco de sonoridade.

                   - A extinta... Umbrella Corporation.

De volta à principal sala da corporação..

Claire caminhou lentamente até um mapa da organização, passando o dedo por várias salas, laboratórios, quartos, etc. Até parar o dedo num espaço vazio com vários desenhos de tubulações, fiações e coisas do tipo.

                   - Quero que você mande três robôs de caça nesse setor, quero que os três venham do Sul, fazendo um ataque surpresa por trás do nosso "querido" grupo de invasores.

Uma dupla de funcionários saíram da sala, indo para a sala das máquinas, atender ao pedido de sua superior.

Fran, Bow e o seu cachorro Poytoy foram designados para liderar dois grupos,  Fran liderava um, Strike e seu cão ficaram com o outro. Cada grupo foi para uma entrada diferente que vinha da tubulação, o subterrâneo.

Claire assistia tudo juntamente de Taylor e de Stephen, na sala de reunião. Os monitores mostravam os dois funcionários apertando um botão, depois digitando um número, e três robôs entravam sorrateiramente no túnel, fazendo o percurso planejado. Claire olhava para outro monitor, vendo que os grupos de proteção tinham chegado nas entradas.

No subterrâneo.

Kleist e os outros caminhavam o mais silenciosamente possível. Quando eles viram finalmente uma luz ao fim do extenso corredor, Travus gritou e caiu no chão com a mão no ombro esquerdo.
                   - Fui baleado!

                   - Droga Travus.. - Kleist dava um soco na parte de trás do ombro do médico, e a bala caia no chão.

Brian já tinha sua adaga em mãos, e desferia vários cortes num dos robôs, que era logo fatiado com a ajuda de Shin, Jin e Lin. O robô do meio desferia um profundo corte nas costas de Lin, que revidava cortando os dois braços do robô. O robô então girava, uma luz pequena estava acesa em seu olho esquerdo, a luz era vermelha, e piscava.

                   - Vai se auto-detruir! – Afirmou Kleist, que puxa Lin pelo braço esquerdo e sai correndo, junto com os outros cinco.

Por fim, o robô explodia, com tanta intensidade que jogava Kleist e seu grupo longe. O único que conseguia se levantar após cair era Lin, que sorria para o grupo e saía correndo na direção de um último robô. Lin seria acertado por uma bala no coração, se não cortasse o braço em forma de arma do robô, juntamente com a bala, que causava uma pequena explosão que se estendia pelo “corpo” do robô, que em chamas agarrava Lin com todas as suas forças.

                   - Irmão! – Shin e Jin gritavam em uníssono, enquanto eram impedidos por Kleist na tentativa de correr.

                   - Não podem fazer mais nada...

                   - Mas.. – Jin relutava em entender o que acontecia.

                   - Não se preocupem! – Gritava Lin, que se soltara dos “braços” do robô e mesmo em chamas estava duelando bravamente contra o ser metálico – Você não vai me derrotar, Robocop! – Lin cravava sua katana no chão, enquanto pegava impulso com um salto, e desferia um fortíssimo chute no robô, que caía no chão quase sem energias – Tão quente.. tão quente.. estou queimando?..

Lin sentia uma gelada mão agarrar sua perna e puxá-la com bastante força contra o chão, assim quebrando os ossos de sua perna, já transpassada por estes. Lin já sabia que seu fim era aquele, então ele em sua queda, já caia cravando a katana na cabeça do robô, que tinha nos olhos uma luz vermelha, que piscava.

                   - Adeus meus irmãos...

E foram estas, as últimas palavras do asiático, tragado numa explosão seguida de outra, proveniente de uma granada que o robô havia depositado “carinhosamente” no tronco do Japonês.

Jin e Shin continuaram sua caminhada, junto aos outros, meio cabisbaixos, mas sabiam que aquilo havia sido necessário.

Na corporação..

                   - Doutora, os robôs foram destruídos, e a equipe se dividiu em duas, uma está indo de encontro ao homem do cachorro, e o outro grupo se move na direção de Fran.

                   - Informem eles sobre a situação..

                   - OK!

Não muito longe dali..

                   - Aniquilaram os robôs? Certo.. pode deixar eles conosco! – Fran desligava o aparelho, e se preparava para uma futura batalha.

O mesmo ocorria com Bow. Poytoy já estava atento à qualquer tipo de barulho, e pressentia, seus inimigos estavam perto.

De repente, Fran foi surpreendido por um grande estrondo, seguido de uma chuva de sangue. Não podia ver nada além de uma nuvem de poeira, que ele espantava, balançando sua katana no ar como louco.

Logo, ele já enxergava normalmente, ele, e mais cinco integrantes do seu grupo, originalmente composto por 40 membros, incluindo ele.

                   - Droga.. Vocês sujaram minha roupa nova.. Seus zumbis inúteis. – Fran então pulava para o lado, ao mesmo tempo em que duas sombras negras cortavam o ar. – Esses asiáticos..

                   - Como sabes de nossa origem? – Perguntaram duas vozes à Fran

                   - Os movimentos de luta de vocês são inconfundíveis..

Fran então se sentava bruscamente no chão, vendo duas lâminas passarem acima de sua cabeça. Ele sorria e se levantava com um pulo, enquanto que, fazendo um movimento rápido, ele corta a perna direita de Shin, e a esquerda de Jin, um corte simples, leve, mas desferido com precisão e experiência, nos tendões dos dois, o que os obrigava a mancar por hora.

                   - Você é habilidoso.. quem você é? – Perguntava Shin

                   - Meu nome é Fran, era um pintor, e isso é tudo o que você precisa saber de mim – Fran tinha agora uma expressão obscura, que se fechava mais ao defender dois cortes desferidos simetricamente, que arranharam a lâmina da katana dele, e “escaparam” no tronco dele, um corte profundo, outro leve. – Muito espertos.. malditos samurais.. não acredito que terei que lutar à sério..

Fran então dava um salto mortal para trás, “aterrissando” com a Katana recostada sobre seu ombro direito, enquanto segurava a Mekugi (katana) com as duas mãos. Ele saltava na direção dos irmãos, e desferia um poderoso corte, que se chocava contra as katanas deles. O golpe era tão forte que derrubava os irmãos no chão com a ajuda dos cortes em suas pernas, em seguida ele ia cortá-los ao meio, mas Kleist jogara aquele grande cabo em Fran, ao tempo em que Shin e Jin se defendiam com as katanas.

Fran era arremessado. Mesmo com o impacto de bater na parede, ele se levantou. Kleist, Jin e Shin olhavam fixamente para ele, que erguia os olhos, e revelava seu rosto repleto de fúria.

Os cinco sobreviventes da equipe, conseguiram causar vários arranhões em Kleist, e também jogaram shurikens nos irmãos, que desprevenidos receberam elas. Infelizmente, Kleist apenas com um chute, matara três, enquanto os outros dois praticamente voaram em cima da dupla asiática.

Fran lentamente foi se aproximando dos nipo-descendentes e atravessava os corações dos dois com a Mekugi, utilizando cinco golpes em cada um. Os dois sobreviventes da equipe foram dispensados por Fran, que procurava Kleist com o olhar, mas não o encontrava, nisto, saía correndo na direção da sala de Claire, cuspindo uma quantidade razoável de sangue no chão, sem se importar consigo mesmo.

Na segunda entrada..

                   - Certo – Strike guardava o aparelho no bolso, após receber as informações de Fran.

Logo, ele via três vultos saírem de dentro do túnel, eram Brian, com sua adaga em punho; Travus, o médico, carregava consigo um enorme bisturi, do tamanho do braço dele; e por fim, Kruger (Era pra ser outro nome) que não mostrava levar nenhuma arma consigo, nem arma branca, nem de fogo.

A equipe de Bow Strike se prontificou à jogar granadas no túnel. As granadas foram cortadas pela adaga de Brian, que resistia sem problemas às pequenas explosões causadas pelas granadas.

Então, a batalha se iniciara, Travus aniquilava dez com seu bisturi, sendo que, o último conseguiu ferir gravemente o ombro em que Travus fora baleado. Brian correu até um dos soldados que o atacou, Brian desviou e enfiou a adaga nas costas do escudeiro de Claire, usando-o como um escudo humano, sem matá-lo. Ele caminhava, forçando o homem à atirar contra seus próprios aliados, que nada podiam fazer diante daquela situação. O homem por fim, deu uma cotovelada no estômago do inimigo, soltando-se ele virou para trás e deu uma coronhada na cabeça de Brian, que cai no chão e é morto com um tiro na cabeça, largando a adaga longe, aos pés de Travus, que jogava o item para Kruger, e este por sua vez, guardara a adaga em sua bainha, depois no seu bolso.

Kruger então sorria, e se contorcia um pouco, afastando alguns soldados medrosos. Ele se erguia novamente, desta vez, suas unhas agora eram feitas de um metal muito afiado, com comprimento de seus pés. Kruger saía correndo como um doido na direção dos soldados, ele girava dilacerando um soldado, então ficava de joelhos e rastejava no chão, cortava as pernas de três soldados, que ao caírem no chão eram devorados pelo mesmo. Travus e Kruger derrotaram todos.

Strike acariciou o dorso de Poytoy, que latiu e correu na direção de Travus. O médico enfiou o bisturi gigante no chão, no lugar onde o animal passaria, mas o cachorro por sua vez era mais esperto e desviara, dando uma mordida brutal na barriga do antigo cirurgião, arrancando os órgãos do mesmo, e por fim o colocava de pé, e empurrava-o com as patas na direção de Kruger, que cortava o corpo do companheiro em três. Poytoy se afastava, enquanto Strike pegava o chip de contenção que Poytoy deixara aos pés dele.

                   - É coisinha feia, você vai morrer.

                   - Bularghtrewhkilash

                   - É verdade

Bow retirava o cajado das costas, e batia com ele na cabeça de Kruger, usando bastante força. Kruger apenas fez uma cara de desentendido e deu um murro na barriga de Bow, seguido de um chute nas costelas, e uma cabeçada na cabeça de Strike, que cambaleava para trás, ele então tocava no chip com o cajado e a névoa grudenta saía deste. Ele “empurrava” a névoa para Kruger, e então pulava baixo, ao tocar o chão dava um segundo pulo, mais alto, girava e desferia um chute avassalador no ser estranho à sua frente, que se chocava contra a parede, mas não caía, ficava colado na parede.

                   - É.. sua hora chegou “amigo” – Bow levantava o cajado friamente, e então o descia, com um golpe novamente na cabeça de Kruger, mas este golpe era de tamanha força, que rachava o crânio do zumbi, que urrava de dor. Nisto, Strike começou uma sessão completa de golpes em Kruger, e continuava com esta, mesmo ao matar o inimigo. Poytoy latia e então ele parava, fazia a névoa voltar para o chip, e jogava o cadáver no chão, cravando sua garra em seu próprio coração.

Strike então saiu andando dali, com alguns hematomas, e um sangramento sério na testa. Poytoy escutava passos, e avisando ao seu dono, foi se esconder. Era Kleist, que sem expressão caminhou até Kruger e pegou a adaga em seu bolso e foi caminhando na direção do salão principal.

                   - Apareça! – Kruger gritou – Vamos, já lhe percebi aí, ruivo.

Bow então saía de detrás de seu esconderijo, e corria meio que mandando até Kleist, desferindo um golpe que chegava à amassar a cabeça do líder dos zumbis, que com um movimento frio, enfiava a adaga no peito de Bow, sem acertar o coração. Kleist então rasgou o peito de Strike, que conseguira desferir dois golpes com sucesso, mas sem efeito no inimigo, que socava seu peito rompendo músculos. Dando um soco que abria um buraco no corpo do ruivo.

Kleist então deixou Strike ali. Strike jogou o cajado nas pernas do inimigo com suas últimas forças, Kleist tropeçava e ria. Bow gritou algo, que fez o cajado explodir, jogndo Kleist longe, este, levantou e continuou andando.

                   - Obrigado pelo impulso!

Poytoy sem acreditar no que via, foi se esgueirando pelos cantos, encontrando Fran um tempo depois. Vendo o corpo do amigo, sua expressão ficou ainda mais raivosa, e ele mesmo sem poder fazer algo assim, saiu correndo junto com Poytoy até Claire.

Ainda em Cardiff

                   - Jack.. não sei.. não acho que ele saiba onde a poderosa Umbrella Corporation se encontra..

                   - E-Eu s-sei..  – O jovem ainda trêmulo, olhava para Thom que dormia – Ele.. morreu?

                   - Não, só está dormindo – Greg respondia sem paciência

                   - Então vamos garoto.. me mostre onde fica!

                   - C-Certo.. me dê um mapa..

E assim foi feito, arranjaram um mapa para o jovem, que indicou um local entre duas ilhas, dizendo “é aqui”. Então, Jack digitou as coordenadas do local no piloto-automático.

Jack, Greg, Thom e o jovem foram até a proa do barco, conversando. Lá chegando, Greg e Jack explicaram a situação para Thom, e ele precisou ouvir a história mais de uma vez para compreender, sem acreditar.

                   - Mas, vocês confiam mesmo neste pirralho medroso?!

                   - É uma opção.. – Falava Jack

                   - E como podemos saber se o que ele fala é verdade ou não? – Indagava Jack

                   - Simples, se ele estiver mentindo, nós o matamos – Greg respondia com um sorriso um pouco sinistro.

E eles passaram quase uma hora conversando sobre teorias para a volta dos zumbis, sobre os zumbis, suas variações, e sobre curas, até que, chegaram num assunto que incomodava tanto à Jack, quanto a Greg e a Thom.

“Quem é esse garoto?”

E a pergunta realmente foi feita, e quando a resposta veio, todos ficaram pasmos, chocados, surpresos, maravilhados, e, assustados.

                   - Meu nome? Meu nome é Roy, Roy Redfield..


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Notas finais do capítulo

Mereço Reviews? x.x



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