POV Annabeth

O Sol estava nos queimando quando chegamos à ilha. O primeiro pensamento foi “UAU”, embora sonhava minha 1ª vez na Grécia vendo o mundo grego contemporâneo, ruínas e monumentos antigos. Passear por Atenas sendo uma FILHA DE ATENA deveria ser algo mágico. Eu já fora no Olimpo muitas vezes, mas o verdadeiro solo grego me fascinava ainda. Logo chegamos e tivemos uma surpresa. Não saberia dizer se estava mais chocada ou corada que Percy. “É aqui mesmo? As coordenadas estão certas?” perguntei. Sabia que os  poderes de Percy em relação a navegação não falhavam. “Não poderia ser outro lugar.” Imaginem um chalé. Não; aquele chalé num tinha nada a ver com os chalés do acampamento. Era uma cabana branca, impecável. Uma suíte com banheira de hidromassagem, tudo de mármore branco e ouro rosé. O quarto tinha poucos móveis - armário branco, uma cama de casal enorme com lençóis de linho egípcio, pétalas de rosas em cima da mesma, velas, e um perfume ‘afrodisíaco’. Eu não sabia se ria ou chorava. “Eeer, vou dar um mergulho. Tchau.” Legal. Percy estava me evitando. Se eu pudesse, mataria Afrodite. Pior, a deixaria com os cabelos no melhor estilo ‘acabei de tomar uma chuva e levar um raio de Zeus’. Estava tão atordoada que nem havia notado um envelope em cima da cama. Me aproximei dela e peguei o papel como se ele estivesse com um veneno (era quase isso, um perfume adocicado que tava me deixando enjoada). Nele estava escrito: “Querida Annabeth, espero que seja esperta o suficiente para usufruir tudo isso. Esqueça o mundo, quem você é. Lembre-se somente da paixão. Afrodite.”

Escondi a carta na minha mala de viagem cor-de-rosa e fui para a praia.