Abstration... escrita por Lady Leticya Snape


Capítulo 32
32.Casa do Lago


Notas iniciais do capítulo

Oi liindassss esse já é o segundo cáp de hoje en!!!
Só pra vocês não dizerem que a história não está tomando um rumo feliz rsrs
espero que gostem
enjoy - nos vemos lá em baixo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/111493/chapter/32

32.Casa do Lago


Alec’s POV


Eu ainda ofegava com o que havia acabado de fazer, eu o matara, me vingara por Suzane. Heidi se aproximou e ofereceu um abraço que eu logo aceitei, naquele momento o fato de que as vezes achava que estava apaixonado por ela ou coisas assim pareciam não mais existir e ela sentiu isso:


–Você está bem Alec? Consegue segurar a letargia por mais alguns minutos? – me lembrei que não poderia deixar todos acordar e reforcei a barreira


–Sim. Heidi... Obrigado, eu... – ela penas me abraçou


–Tudo bem Alec, sabe você para mim é como um irmão e eu não deixaria Aro matar meu irmão! – ela me sorriu confiante,pediu para que e me sentasse na grama e fez o mesmo


–Alec eu estive com Aro antes mesmo de você estar conosco, e bem sei exatamente o que está sentindo... Não tenho poderes espetaculares como você ou Jane, apenas atraio as pessoas, porém eu era querida. Certa vez me apaixonei por um mortal, era tão perfeito... o transformei e vivemos dias de felicidade e alegria, até que veio o desejo de abandonar tudo e ir viver feliz por ai... – meu olhar surpreso a vez parar de falar e olhar para mim – sim Alec, eu já amei... e como todo vampiro que se apaixona já cogitei deixar a guarda Volturi, mas Aro desconfiou e me deu uma missão


Meu sangue gelou, o que Aro poderia ter pedido?

–Não sei se é o que imagina, mas Aro mandou que eu erradicasse minha distração... ou seja, ele! – eu me senti horrível por ela


–Heidi, sinto muito, como?


–Tudo bem, eu não queria, mas ele o matou e me ofereceu a rendição, eu aceitei e desde então sou o que sou, uma pessoa fria e que não consegue amar ninguém. Sabe se eu pudesse ter uma chance eu faria tudo diferente... mas já não tenho mais, no entanto você tem!


Senti minha respiração falhar e tomei fôlego, os olhos violetas de Heidi brilhavam na minha frente e eu não queria criar falsas expectativas:


–Do que você está falando?


–Da Suzane, sei o quanto ela é importante...


–Heidi, sei que quer me ajudar mas... A Suzane está... Morta - minhas palavras se quebravam com a dor que retornava, ela pareceu pensar


–É... sim e não. Ela está digamos... mutilada, descobri onde Aro a tinha guardado e fui até lá, não sabia se era tarde demais. Encontrei um vampiro lá, uma aura de fraqueza rondava o lugar e ele parecia ser bem poderoso, mas isso não o impediu de dar me um beijo – o modo como ela falou pareceu diverti-la – e eu o mutilei também, bom a visão não é das mais agradáveis, porém eu levei o... corpo para um chalé que tenho nas montanhas perto de Mississipi.


Algo como uma chama pareceu crescer dentro de mim... Suzane não fora queimada! Eu poderia refazê-la com meu veneno. Eu teria uma segunda chance! Meu poder pareceu ser quase visível e Heidi pareceu sonolenta


–ÔPA! Calma ai se não me desmaia também! – Sorri e me levantei


–O que você disse é verdade? – ela sorriu de volta


–Sim Alec! Vá viver seu grande amor!


Não me contive e a abracei


–Não sei como agradeço... se tiver qualquer coisa que eu possa fazer eu...


–É... na verdade tem sim. Que tal me ajudar a queimar isso aqui antes que uma mão comece a subir pela minhas lindas pernas, hãn?


Gargalhamos e fizemos uma fogueira, ela me entregou uma mochila que tinha algumas coisas e as chaves do chalé, agradeci mais uma vez e fui. A floresta permanecera silenciosa e ninguém jamais seria testemunha do que ocorreu ali, apenas uma densa fumaça roxa parecia contar a tragédia que ninguém ficaria sabendo. Combinei com Heidi que seguraria todos até que ela se fosse. Cumpri meu trato e corri pelas florestas congeladas até o Mississipi.


Minha respiração acelerou quando fui chegando mais perto, o rastro de Heidi ainda estava fresco, segui o caminho, o rio Mississipi dormia plácido a frente de uma casa moderna e escondida em meio algumas árvores, respirei fundo e procurei na mochila as chaves, minhas mãos tremiam a porta após um click abriu suavemente, inspirei me acalmando e entrei, a casa era luxuosa, mas eu não conseguia prestar atenção nos detalhes só no cheiro que havia me atingindo em cheio, o cheiro doce e floral, aquele cheiro que inebriava e me embriagava cada vez que afundava meus lábios naqueles cabelos lindos. Em cima do sofá estava uma coisa que eu preferiria nunca ter visto.



A mulher que eu amava estirada em pedaços, cheguei mais perto receoso... Como aquele monstro pudera? Ela estava muito pálida, mais pálida do que de costume, seus cabelos desgrenhados, seus olhos cerrados com força como se tivessem visto coisas terríveis e sentido dores inimagináveis, me abaixei lentamente e toquei sua fronte gelada, ela estava totalmente dividida, pernas e braços ao seu lado, junto estava o tronco e a cabeça.


Retirei a mochila das costas e comecei a trabalhar, espalhei beijo e saliva por todos os lados do corpo, com o veneno colei os membros que foram brutalmente arrancados, usei meu poder sobre ela, não queria que sentisse a dor do veneno agindo para colar cada pedaço, ao terminar ela parecia um daqueles bibelôs de estante quando quebra e cola com super bonder, ainda dava para ver visivelmente as rachaduras do desmembramento, mas eu não me importava, eu a amava e só de saber que poderia tê-la de volta comigo eu estava radiante. Tomei seu corpo inerte em meus braços e retirei as roupas esfarrapadas que usava, seu corpo era lindo e parecia muito mais bonito do que da última vez, não me contive e dei lhe um abraço, carreguei-a nua até o banheiro e lavei aqueles cabelos que me inebriavam.


Depois de limpa coloquei-a em cima da cama, o quarto de Heidi era a cara dela, moderno e requintado, sorri ao lembrar da mesma, pois nunca imaginaria que ela um dia amara alguém, no entanto ainda sentia a dor que era perder para morte. Afastei esses pensamentos e abri o closet, achei alguns vestidos que caberiam em Suzane, escolhi a roupa e a vesti delicadamente, arrumei seus cabelos e deixei que ela repousasse confortavelmente sobre as colchas macias... Era ela linda, era o meu tudo, deitei na cama a puxei para os meus braços e fiquei ali acariciando seus cabelos, minha Suzane...



(Roupa Suzane http://www.polyvore.com/cgi/set?id=46545187&.locale=pt-br)


Jane’s POV


Já havia esperado demais na floresta, fiquei receosa com o que pudesse ter acontecido não sabia o que fazer. Lembrei do que Alec dissera e fui de encontro aonde o Fusion estava, ele havia mandado que eu o escondesse na floresta alguns dias antes com roupas dinheiro e coisas de emergência, a viagem até lá foi rápida, mas minhas esperanças logo foram pelo ralo ele não estava lá... O que poderia ter acontecido? Mas também ou ele enfrentava Aro ou morria. Sentei no chão e fiquei esperando, talvez fosse meio idiota esperar que uma resposta caísse do céu, mas o que mais faria? Desesperar não iria adiantar.


Depois de muita espera senti meu telefone vibrando no bolso, o número marcava Demetri como depois de quase matar meu irmão ele resolvia me ligar? Era muita cara de pau:


–Não tem vergonha na cara não Demetri? Seu...


–Jane! Você está bem? – Cara de pau!!!


–Não... Imagina! Meu irmão está desaparecido, quase foi morto e eu estou ótima!


–Jane será que dá para maneirar no sarcasmo? Caso não saiba fui eu que propiciei a fuga! – Seu tom pareceu ofendido e eu caí na real, nem todos haviam sido contra nós


–Demetri... Me desculpa... eu só...


–Shiiii, tudo bem. Aonde você está?

–Em algum lugar perto da costa de Vancouver ao norte.


–Como te encontro?


–É só seguir o rastro da onde a formação estava.


–Tudo bem, tente não fazer nada estúpido enquanto não chego


Eu sorri e ele desligou, eu não sentia frio, mas minha alma estava fria, solidão... e se meu irmão tiver morrido? Não queria nem pensar nisso... Abracei meus joelhos e fiquei assim por um tempo indeterminado. Já devia ser alta madrugada quando um barulho no meio da floresta chamou minha atenção, levantei os olhos esperando encontrar um animal, mas o cheiro era de vampiro, estava tão assustada que incidi meu poder, a pessoa que pelo grito era homem caiu no chão, corri até a vítima, sua pele brilhava na luz da lua, o manto negro contra a pele branca, era demetri. Relaxei e ele parou de gritar:


–Ai me desculpe! – ele se levantou devagar e sorriu


–Por favor me lembre de nunca mais chegar de fininho


–É só que eu estou nervosa, não sei o que aconteceu com Alec... Suzane parece estar morta... O que aconteceu com minha família?


O desespero tomando contade mim, eu já estava fraca e senti meus joelhos cedendo, eu diria que estava chorando, soluçava convulsivamente o que era vergonhoso Demetri jamais havia vista Jane Volturi chorar. Mas ele superou todas as expectativas, antes que eu caísse me amparou e me prendeu em volta de seus braços, passou o manto em volta do meu corpo e afagou meus cabelos, de certa forma seu abraço era reconfortante, como se me lembrasse de bons momentos:


–Vai ficar tudo bem, e só deixei que Alec escapasse porque sabia que ele se daria bem... Ele não é burro Jane, você vai ver... dará tudo certo!


Ele me abraçou mais forte e eu retribui o abraço:


–Obrigada. – de repente lembrei que ele havia ficado lá mais tempo do que eu – Demetri, o que aconteceu depois que eu saí?


–Bom Alec apagou todo mundo... inclusive a mim, não sei o que aconteceu e nem quanto tempo fiquei assim, só sei que quando acordei estava muito zonzo, nunca senti o poder dele assim. Todos acordaram e vimos no meio do círculo uma fogueira com fumaça roxa e densa que ainda fumegava. – levei um choque... se Alec não estava aqui ele poderia ter virado cinzas ali


–Demetri.... Alec pode estar morto!


–Não, Tá tudo bem. Era Aro – o nome fez minha pele arrepiar, Aro estava morto ele continuou – na verdade Aro e Renata a guarda costas dele.


Senti pena por Renata, tão jovem, eu não tinha muito contato com ela, mas não desejaria sua morte

–E então quando percebi o que tinha acontecido e o caos que a guarda estava resolvi te procurar e por sorte você estava com o celular, ele abriu um sorriso autêntico e só me restou retribuir, meu telefone vibrou novamente e eu quase cai de susto, marca Heidi na tela, meio desconfiada atendi:


–Oi?


–Jane? – Era Alec, meu corpo estremeceu de alívio


–Alec! Seu doido eu achei que estava morto! Como pode fazer isso comigo? – ele sorriu do outro lado da linha


–Relaxa irmãzinha, eu estou bem e Suzane... bem ela ficará, Heidi me ajudou e por isso estou na casa de lago dela aqui em Mississipi, quero que você venha para cá


–Heidi? O que ela tem haver com isso?


–Longa história... venha imediatamente, aonde você está?


–Bom, estou com Demetri no local aonde pediu para esconder o carro – ele deu uma risadinha que eu não entendi


–Que ótimo traga ele para cá também... será perigoso para os aliados ficarem por ai, ele sabe o caminho e pode dirigir para que não deixe o carro ai


–Ah... ok


–Aliás passa para ele – confusa passei o telefone alguns segundos depois ele retornou


–Então madame que ta uma viajem? –depois do alívio sorri ele me pegou no colo me matando de vergonha eu não sabia onde colocava a cara, mas permite que ele me colocasse ao lado do passageiro, ele entrou e nos tirou dali logo depois de jogar seu manto fora, algo me dizia que não era só eu e Alec que éramos novas pessoas.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

entãoooo????
Mereço beijos? Abraços? Reviews devotados? hahaha
estamos indo para a parte boa... e como sempre com a felicidade vem o fim... mas creio que ainda tenho que escrever mais para dar mais finais felizes
comentem recomendem e favoritem!!
bjokinhasss amo todas você!
1... 2... 3... Comentem