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         Conseguimos chegar   à floresta sem chamar atenção de ninguém, mas foi nós colocarmos os pés lá e ver que ela esta recheada de soldados.

         -Agora começa a encenação? Ele me perguntou com um sorriso.

         -Sim. Eu falei desanimadamente. Mas nem pense em bancar o esperto. Eu disse mostrando um punhal que estava no meu bolso.

         -Entendi. Ele falou e segurou a minha mão.

         -Não se alegre muito. Eu falei séria para ele.

         -Ei, vocês dois. Um guarda disse chamando a nossa atenção.

         Nós nos viramos e o guarda veio ao nosso encontro. Era um cara alto e mal encarado, mas com aspecto de entediado, seria muito fácil o enganar.

         -Nunca vi nenhum de vocês por aqui. Ele falou chegando mais perto.

         -Eu estou há pouco tempo, e ele é um recruta. Eu estou apresentando o lugar para ele. Eu falei seriamente.

         -Mas como, ninguém comentou comigo que teríamos um novo recruta? O soldado falou com uma pontada de inveja.

         -É que ele foi mandado diretamente por Marcus. Acho melhor nós irmos. Eu disse me preparando pra sair.

          -Então se ele foi mandado pelo Marcus acho melhor eu acompanhar vocês, já que você também é novata. Eu sou o Sam. E vocês, quem são? Ele perguntou com um sorriso forçado.

         -Ele é o Vitor e eu sou Nicole. Eu estava indo mostrar o prédio para ele. Eu disse o mais espontaneamente que eu pude forçar.

         -Suponho que você já tenha explicado sobre a floresta. Bem, acho melhor eu reforçar. As árvores contem micro câmeras, que filmam tudo 24h por dia já que nós ainda não inventamos uma fórmula pra poder andar durante o dia, pra que depois nós possamos analisar as imagens. Tudo isso para nossa máxima segurança contra os… humanos e lobisomens. Ele disse essas ultimas palavras com nojo.

         -Então estamos rodeados de micro câmeras? Vinicius perguntou fazendo expressão de surpreso.

         -Sim, agora vamos entrando. Não poderei ficar o tempo todo com vocês, mas sinto que você Vitor tem uma ótima guia. Sam disse nos colocando dentro da Vamcorp.

          -Sim, ela esta há pouco tempo mais já conhece tudo muito bem. Vinicius disse sorrindo amigavelmente para ele apertando ainda mais forte a minha mão.

         -Então já vou indo, qualquer coisa eu estou no refeitório. Ele disse virando por um corredor e sumindo.

         -Me diz que você realmente conhece esse negócio… Ele falou me olhando com uma expressão jamais vista em seus olhos.

         -Fiquei muito pouco tempo nesta Vamcorp que é a central. Eu disse o puxando e indo pelo outro corredor.

         -Em qual você realmente trabalhou durante todo esse tempo? Ele me perguntou olhando ao redor.

         -Em todos. Eu era a encarregada contra todas as invasões, eu comandava cada decisão que seria tomada, eu era o braço direito do Marcus por isso eu nunca fiquei tempo suficiente em nenhuma dos tantos centros espalhados pelo mundo. Eu falei entrando agora indo pela área que dizia respeito aos testes.

         -Então você era responsável pela segurança? Mas como você não sabia das arvores? Ele me perguntou baixo ainda sem tirar os olhos das câmeras.

         -Eu estou a cinco anos no projeto… que não deve ser nomeado aqui, e devem ter ocorrido modificações neste tempo. Eu disse me contendo antes de revelar qualquer informação mais comprometedora, ali dentro eu deveria me segurar, pois a cada palavra nós, pois poderíamos nos colocar em risco.

         -Quando… você e eu… brigamos você veio direto para cá? Ele perguntou me fitando nos olhos.

         -Não direto. Eu fiquei por um tempo sem rumo depois ouvi falar sobre ela com alguns vampiros em um bar, então resolvi dar uma olhada, o resto você sabe. Eu falei olhando as portas e seus nomes tentando decorar tudo.

         -Ali é onde esta o Marcus? Vinicius disse mostrando uma placa onde dizia centro de pesquisas especiais.

         -Como você sabe que ele ficava ali? Eu perguntei curiosa.

         -Porque o sobrenome dele também e Night, por isso do interesse dele por você. Ele é um vampiro ancião, era irmão dela. Vinicius disse tristemente e voltou para trás.

         -É… melhor nós irmos terminar de olhar o lugar antes que nos descubram. Eu falei terminando o assunto antes que acontecesse uma briga ou algo pior.

         -Não precisa ficar assim só porque eu a mencionei, eu a amei muito, admito sofri de mais, mas graças a você tudo finalmente entrou em seus trilhos e meu coração voltou a bater se é que da de isso acontecer. Ele disse sorrindo sem triste.

         -Não é sério, é melhor terminarmos logo de olhar tudo e… espere olha aquilo. Eu disse mostrando a sala onde era o laboratório aonde me tornei este SUPER monstro.

         -Foi aqui? Ele disse olhando a porta que dizia Fênix.

         -Sim, foi onde tudo aconteceu, onde eu perdi os últimos resquícios de humanidade que ainda me restava. Eu falei olhando a tranca.

         -Não a nenhuma forma de entrar e se ficarmos a olhando por muito tempo chamara muita a atenção. Ele falou me puxando.

         -Há sim. Eu falei pegando a corrente e a conectando na trava que destrancou imediatamente. Eu disse. Falei sorrindo para ele.

         -Você é realmente maluca. Ele falou em desaprovação.

         -Entre rápido se não chamara a atenção. Eu falei em tom severo.

         -Ainda esta tudo aqui… Nós temos de destruir isso, se não é capaz de eles conseguirem criar mais de mim. Eu disse mexendo no computador.

         -Quando voltarmos Nyx, mas agora nós temos que sair logo antes que alguém descubra que estivemos aqui. Vamos embora Nyx. Vinicius falou me chamando.

         -Espere mais um minuto, só me deixe terminar de copiar os arquivos. Eu falei olhando para ele. Pronto. Podemos ir. Eu disse pra ele abrindo a porta novamente.

         - Já era hora. Ele falou com cara de desanimo.

         -Tem alguém vindo no corredor. Eu falei preocupada. O que faremos?

         -Isto, é uma ótima forma de enganar. Ele falou e me beijou.

         Admito foi uma ótima forma de não chamar a atenção já que vampiros… é não gostam muito de compromisso e os guardas que passaram nem ligaram para a nossa suspeita presença próximo a porta.

         Acho que para chamar a atenção dos guardas ali só se nós estivéssemos conversando, daí eles achariam estranho, Vinicius foi esperto em pensar nisto, mas eu aposto minha espada que ele se aproveitou da situação.

         -Acho que já podemos ir Vitor. Eu disse em tom de brincadeira o nome fictício que tive de arrumar para ele.

         -Mas já? Ainda tem muita coisa para ver e… Ele começou mais eu o interrompi.

         -Vai amanhecer daqui a pouco, e tudo o que eu queria já esta aqui. Eu disse batendo no bolso em que estava a copia dos arquivos sobre o projeto fênix.

         -Como nós vamos sair? Ele me perguntou com uma preocupação notável em sua voz.

         -Da mesma forma que entramos.