O Amor Supera Tudo Ii - a Guerra Começou escrita por raquelsd


Capítulo 12
Capítulo 12- Um pedido de Perdão


Notas iniciais do capítulo

Oi gente Feliz Natal atrasado. Bem eu queria poder ter postado este Cap. antes mais fui viajar e lá não tinha net(era uma fazenda no meio do mato)então só consegui postar hoje. Querho agradecer a todos pelos comentarios e especilamente a Bellynha que fez uma indicação. Obrigado! Também não consegui responder os comentarios mais neste cap. responderei a todos. Bjs Espero que gostem e o links das musicas deste cap esta no final.
OBS: NOTA IPORTANTE NO FINAL!!!!



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Fazia dois dias que Hermione saiu da ala hospitalar e nestes dois dias ela não viu mais ninguém se trancou em seu quarto e mesmo Gina, Harry ou os Weasley batendo na porta ela não abria, Draco não tentou vê-la sabia como ela estava se sentindo se ele pudesse faria a mesma coisa, mais a força de vontade dele de achar os filhos era muito maior que sua tristeza de não tê-los naquele momento.

Hermione estava sentada no peitoral da janela, seu lugar favorito no seu dormitório, agora tão vazio sem os filhos e o marido, lembrava-se de ter que colocar um feitiço de anti-perturbação para poder ficar sozinha por alguns instantes, agora daria sua vida para que ela fosse perturbada pelos seus pequenos, cantava uma música que aprendeu com sua mãe e ela sempre cantava a mesma para seus filhos na hora de dormir.

Você é meu brilho do sol

O Meu único brilho do sol

Você me faz feliz

Quando o céu esta cinza

Você nunca saberá querido

O quanto te amo

Por favor, não leve embora

O meu brilho do sol

Outra noite querido

Enquanto eu estava dormindo

Eu sonhei que tinha você ao meu lado

Quando acordei estava enganada

Por favor, não leve embora

O meu brilho do sol

Hermione cantava esta canção como se seus filhos pudessem ouvi-la, era um clamor de uma mãe desesperada por ter de volta seus filhos que foram tirados de si de uma forma tão bruta e desonesta. A dor de não saber se estavam vivos, bem ou sendo mal tratados e mortos era demais, angustiante. Era como se mil facas cravassem em seu corpo e depois em cada ferida que elas fizeram depositassem sal, era uma dor terrível e que Hermione não tinha forças para superá-la, não sem o Rony que nestes anos todos foi seu maior apoio em momentos difíceis que passaram ou que ela passou.

Agora se lembrando dele ela pode perceber quanto o marido fazia falta em sua vida, sabia que não era a única a passar por esta perca de perda dos filhos dezenas de mães estavam passando a mesma dor que a dela, mais tinha uma diferença elas tinham seus maridos ao seu lado e “eu tenho quem?” Isto era que  Hermione pensava, estava se sentindo sozinha como a muito não sentia, os Weasley deveria estar a odiando por tê-los enganados por tanto tempo, Harry tinha que consola a Gina e ajudar nos planos e Malfoy, bem Malfoy era um assassino sem coração que não consolaria nem a ele mesmo.

Por mais que Hermione tentasse não conseguia acreditar que Draco não tivesse matado Rony, ela o viu. Certo ele estava com um olhar de psicopata mais mesmo assim era ele, quem mais gostaria de matar Rony se não ele? Certo tinha muito gente que queria matar Rony, principalmente Comensais, mais por que se passaria por Draco? Não fazia sentindo e também não era o momento de pensar nisto, só queria fazer uma coisa agora, evitá-lo o máximo que pudesse, evitar a todos e ficar ali sozinha perdida em suas felizes lembranças.

Hermione ficou ali por mais algumas horas, só seu corpo presente no local sua mente vagava em seu passado nos momentos de felicidade dela com Rony e os filhos, até que uma batida na porta à fez voltar a sua fria e triste realidade.

-ABRA A PORTA AGORA! – Uma voz bem conhecida de Hermione batia ferozmente- HERMIONE JANE GRANGER WEASLEY, NÃO ME FAÇA ARROMBA-LA!

Como todos os Weasley e agregados sabiam que quando Molly falava seu nome por completo o melhor a fazer era obedecê-la cegamente se não quisesse sofrer de alguma azaração altamente dolorida. Hermione foi até a porta e abriu.

-O que você pensa que esta fazendo garota?- Falava Molly que entrou no quarto feito um furacão e olhava para Hermione brava, mais não com uma raiva má, mais sim aquela que demonstrava carinho e preocupação – Você acha que é a única que esta sofrendo Hermione? Quantas outras mulheres neste castelo estão passando a mesma coisa que você?

Molly se aproximou de Hermione que continuava parada a porta segurando a maçaneta, pegou sua mão fechou a porta e fez a garota se sentar no sofá.

-Hermione minha filha não é só você que esta sofrendo querida, mais não podemos nos entregar a dor, temos que erguer a cabeça e seguir em frente.

-Eu não consigo – falou Hermione com a voz fraca – não sem o Rony – e começou a chorar. – Molly, por favor, me perdoa, por ter enganados a vocês, eu e o Rony éramos muito jovens e não sabíamos muito que fazer, achamos que seria a melhor forma de resolver – Hermione parou novamente abaixando os olhos e chorando mais  - se ...se ele assumisse as crianças, por favor me perdoe!

-Hermione você sempre foi como uma filha para nós antes mesmo de namorar com Rony, e ficamos sim chocados na época por sua gravidez, mas fora isto nós amamos estas crianças desde o primeiro suspiro delas, e o que vocês fizeram não foi o certo por não ter nos contados, mais foi o certo para protegê-los e eles sempre serão meus netos não importa o que aconteça.

-Mesmo que usei seu filho para minha segurança e não o fiz feliz? – Hermione perguntou timidamente – Mesmo assim você me perdoa?

-Sua menina tola – falou carinhosamente – você não usou ao Rony ele fez de bom grado por te amar muito, e não diga que não o fez feliz  nestes oito anos que ficaram casados apesar de toda esta maldita guerra meu filho sempre sorria e tinha um brilho nos olhos quando via a você e as crianças, você realizou seu maior sonho de ser pai e ter uma família feliz.

Hermione enxugou as lágrimas do rosto e olhou a mulher a sua frente, tão valente e protetora, amava os filhos acima de tudo. E naquele momento Hermione percebeu que Molly era uma mãe que também perdeu o filho e que este não voltaria. Abraçou-a, um abraço cheio de carinho e amor, mais também que demonstrava sua vergonha pelo modo que agiu no passado e que estava agindo naquele momento, como uma fraca e egoísta que achava que sua dor era maior do que as das outras pessoas.

As duas mulheres ficaram alguns instantes abraçadas e depois conversaram mais um pouco e Molly foi embora. Hermione prometeu a si mesma não se deixar abater por coisa alguma e se tivesse que lutar, lutaria até a morte mais teria seus filhos ao seu lado novamente, os veria, ela devia isto a Rony.

Hermione ainda não se sentia preparada para olhar para o restante da família Weasley, nem para os companheiros do castelo e muito menos para Draco. Saiu para os jardins que estavam com um sol brando e aconchegante, foi deixando que seus pés a levassem para qualquer lugar, mais sem surpresa nenhuma seus pés a levaram para um memorial de mármore branca, onde estava escrito o nome de todos que perderam a vida na ultima batalha.

Viu entre eles o nome de Rony, passou a mão no nome como se assim de alguma forma pudesse tocá-lo e senti-lo.

-Rony eu queria tanto que estivesse aqui ao meu lado, eu estou precisando tanto de você. Só você sabia como me conforta nos momentos difíceis, só você sabia me fazer sorrir de verdade. Eu não sei se você sabe mais levaram nossos pequenos e eu estou tão perdida, tão desesperada sem saber o que irão fazer com eles, há como queria  tê-los ao meu lado novamente e principalmente a você.

Hermione se abaixou em frente ao memorial sentando em meio a leve camada de gelo que cobria o jardim.

-Sabe Ron nunca te falei o que vou te falar agora mais queria muito que você pudesse estar aqui para me ouvir – neste momento uma brisa passou por Hermione e ela teve a certeza que ele estava ali com ela, mesmo que ela não o visse, ele sempre estaria com ela. A garota sorriu com tal pensamento – Ron, por todas as vezes que você me apoiou, Por todas as verdades que você me fez ver, por toda alegria que você trouxe para minha vida, por todos os erros que você fez certo, por todos os sonhos que você fez tornarem-se reais, por todo amor que encontrei em você, eu serei eternamente grata, Ron.
Você foi o único que me ajudou a me levantar, nunca me deixou cair, você foi o único que me viu através de tudo isto.

Hermione chorava ao dizer estas palavras elas saiam de seu coração, eram como se aliviasse suas dores e sua alma.


-Você foi a minha força quando estava fraca, você foi minha voz quando não podia falar, você foi meus olhos quando não podia ver, você viu o melhor que estava em mim, me levantou quando não podia sair do chão, me deu fé porque você acreditou, eu sou tudo que sou, porque você me amou.
Você me deu asas e me fez voar, você tocou minha mão, eu toquei o céu, eu perdi minha fé, você me trouxe ela de volta, você disse que nenhuma estrela estava fora de alcance, você ficou do meu lado, e eu suportei.
Eu tenho seu amor, eu tenho tudo, eu sou grata por esses dias que você me deu, talvez eu não saiba muito disso, mas eu sei que este muito é verdade, eu fui abençoada porque eu fui amada por você.
Você esteve sempre aqui por mim, o vento gentil que me carregava, uma luz no escuro brilhando seu amor na minha vida, você tem sido minha inspiração. Através das mentiras, você foi a verdade, meu mundo era um lugar melhor por sua causa.
Você foi a minha força quando estava fraca, você foi minha voz quando não podia falar, você foi meus olhos quando não podia ver, você viu o melhor que estava em mim, me levantou quando não podia alcançar
Você me deu fé porque você acreditou, eu sou tudo que sou
Porque você me amou.

Hermione se calou no momento que sentiu um vento gelado tocar sua pele como se abraçasse a ela, mais este vento diferente dos demais não trazia o frio. Era um vento que a fez se sentir quente e protegida, uma sensação que só Rony fazia senti-la, ela respirou fundo e sentiu o aroma de grama cortada, terra molhada e pasta de dente de hortelã, era o mesmo cheiro que sentia quando Rony estava com ela, era o mesmo sentimento de proteção.

Ela se abraçou, como se assim pudesse segurar o vento ou até mesmo como se conseguisse abraçar Ron. Ambos os pensamentos foram em vão, e após alguns minutos a sensação foi embora tão rápido como veio, e ela soube que era uma despedida, que ela nunca mais se sentiria assim. Que Ron precisava saber o que ela sentia por ele de verdade, e ela ao falar declarou que ela não o amava como ele queria mais que era grata por tê-la ajudado a chegar onde chegou.

Ele enfim descansou.

Hermione continuou ali sentada pensando como seria sua vida dali para frente, sabia que a primeira coisa a fazer era descobrir onde estavam seus filhos, Ron queria aquilo, ele não a queria cabisbaixa e chorona, ele a queria forte e guerreira, destemida como ela sempre foi mais antes que pudesse se levantar sentiu alguém sentar ao seu lado.

-Posso falar com você? – A voz de Draco era leve, mais podia sentir o temor da rejeição por traz.

-Se eu falar que não você vai continuar a insistir então acho melhor falar de uma vez – Hermione respondeu ríspida sem olhá-lo.

-Só quero que você saiba que estou fazendo o possível para resgatar nossos filhos e não vou descansar até conseguir – falou o rapaz agora demonstrando a voz cansada.

-Eu quero que saiba Malfoy que não importa o que faça ou diga eu não acredito na sua palavra, que para mim você matou o Rony. Só vou aturar sua indesejável presença, pois sei que você será de grande ajuda para podermos os encontrar. – Continuou com a voz indiferente e ríspida.

-Não esperava menos de você, Granger. – Draco respondeu no mesmo tom do que ela – Sei que sou importante para este resgate mais você também é, eu preciso que você me ajude e ajude os outros também. Precisamos de você, eu preciso de você. – Draco falou esta ultima palavra tão baixa que Hermione pensou não ter ouvido direito, mas mesmo assim sentiu que aquele homem não podia ter matado Ron, mas ela estava confusa e não sabia em que acreditar.

Ela olhou para ele e assim como a garota ele não a olhava, tinha o olhar distante e perdido. Hermione pode repara como ele estava abatido, com a barba por fazer e parecia não dormi bem há dias. Não parecia o mesmo Draco que veio ao castelo dois meses atrás, arrogante, forte e bonito. Hermione não pode deixar e pensar que Rony estaria da mesma forma caso estivesse ali. Mas o que deixou a garota perturbada foi o olhar de Draco quando este virou para fita-la.

Era um olhar de dor e tristeza que ela só conseguia ver em uma pessoa. Ela mesma. Deu-se conta que ele tanto quanto ela também estava sofrendo, ele também perdeu os filhos e umas das poucas coisas que ele dizia amar, também não o queria perdoa e pior tentou matá-lo. Hermione o olhou por mais um momento e levantou-se, tentou se virar para partir e deixá-lo lá, mas não conseguiu, voltou estendeu a mão a ele.

-Vamos Malfoy, sentados aqui não conseguiremos nada. – segurou a mão dele e juntos voltaram para o castelo sabiam que ambos tínham uma batalha grande pela frente, onde os maiores inimigos eram os próprios sentimentos.


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Notas finais do capítulo

N/B: Bom gente acho que este cap. Ficou lindo.
E Feliz Natal para todos, beijinhos de panetone de chocolate. Kel te dolo.
Anyy!

N/A:O que acharam do cap? Gente quero saber de voces o que estão achando da Fic, esta boa? esta muito massante?Muitas duvidas? Podem falar as opiniões de vcs são muito importantes.

Because you loved me - Celine Dion
http://www.youtube.com/watch?v=xvqCr0L2r7c

You Are My Sunshine
http://www.youtube.com/watch?v=h3IdDb1vOxs

FELIZ ANO NOVO!!!!