Um mês depois...

As noticias sobre o mais novo casal balançou o mundo artístico sem que Kagome e Inu-yasha se importassem. Boatos existiam de separações, traições, mas quem disse que se importavam? Um mês e parecia um casal feliz a beira do altar embora nada falassem sobre compromisso.

-Meu amor é hora de entrar no palco! Kagome?-Adentrou o camarim, encontrou Kagome ofegante no banheiro, estava claro que havia vomitado. –KAGOME! KAGOME! –Pegou Kagome no colo levando-a até um divã, deitando-a enquanto a sacudia desesperado.

-KAGOME! FALA COMIGO!

-Inu-yasha?

-VOCE ESTA BEM?

-Estou sim. Só uma tontura, nada demais!-Kagome levantou-se.

-Fique aqui. Vou cancelar o show!

-Não pense nisso Inu-yasha! Eu estou bem foi só um enjôo! Acho que foi por que bebi um pouco de saquê à tarde.

-Kagome é só enjôo que está sentindo?

-Sim.

-Mesmo assim vou cancelar! Não importa o que diga Kagome!-Inu-yasha saiu enquanto Kagome voltava para o banheiro, ainda estava enjoada.

“-Será que estou grávida?” - Pensava aterrorizada! Sabia o que Inu-yasha pensava a respeito de ter filhos, não queria engravidar, não por ela, mas por ele. Nem estavam casados para isso! Estava decidida: faria um teste de gravidez e de preferência sem comunicar nada a Inu-yasha.

Na manha seguinte...

Um jovem sentado em uma cama suntuosa olhava uma bela moça com os olhos entreabertos de tão sonolenta que estava.

-Já disse que estou bem Inu-yasha. Não precisa chamar um medico, já estou melhor.

-Tem certeza Kagome?

-Claro foi um mal estar passageiro. Deve ter sido por causa do saque que tomei.

-Tudo bem. Vou ver como vai ficar o seu show. É mesmo vamos ter que voltar para Tóquio, precisamos renovar seu contrato. Vou ver se marco seu show hoje mesmo.

-Tudo bem!-Inu-yasha dá um beijo em Kagome saindo em seguida.

“-Preciso comprar um teste de gravidez!”-Arrumou-se com um pouco de dificuldade, saiu para o corredor pensando em como iria a uma farmácia, o que não seria nada fácil! Por sorte encontrou uma copeira em seu andar.

-Com licença eu gostaria de ir a uma farmácia, pode me levar?

-Senhorita Kagome o que deseja? Posso ir comprar para a senhorita!-Falou a copeira.

-Eu gostaria de ir, mas não sei onde tem uma farmácia. Pode me levar?

-Tudo bem!-As duas saíram pela porta de funcionários, ninguém percebeu a sua saída. A copeira desconfiou da atitude da moça, mas não questionou. Afinal era sua fã! Logo chegaram à farmácia, Kagome foi até o balcão fazer o pedido, por sorte não haviam reconhecido à moça que usava óculos escuros e chapéu e com sua habilidade não foi preciso empunhar o tempo todo seu guia. Logo tinha em mãos o que queria, a copeira percebera o teste, mas nada falou. Em alguns minutos retornou para seu quarto.

-Obrigada pela ajuda... Qual o seu nome?

-Meu nome é Kagura senhorita Kagome.

-Obrigada Kagura pela ajuda! Ah vou lhe dar algo como recompensa. –Retirou uma gorda quantidade de notas.

-Senhorita Kagome muito obrigada!

-Ah pode me chamar de Kagome e... Eu ainda preciso da sua ajuda, mas só se me prometer não contar nada a ninguém!

-Tudo bem. –Adentrou o quarto de Kagome e permaneceu por lá para ajudá-la a fazer o teste, a intuição de Kagura estava certa quando imaginou que Kagome havia comprado tal teste.

-E então o que deu Kagura?-Perguntou Kagome depois de ter feito o teste.

-Se estiver na cor azul Kagome é positivo.

-E o que deu?-Falou Kagome apreensiva.

-Azul. –Falou Kagura simplesmente vendo Kagome em estado de choque sentar em sua cama com os olhos fixos no nada. Kagura sentou ao seu lado colocando uma de suas mãos nas costas de Kagome.

-Não é o fim do mundo Kagome! Ser mãe é...

-Kagura me prometa que não contará a ninguém sobre isso!

-Não se preocupe eu não contarei!

-Agora será que poderia me deixar sozinha?

-Tudo bem. –Saiu sem ter sua curiosidade saciada.

“-Se ele descobrir que estou grávida pedirá para que aborte! Fez isso com a esposa... Por que não faria comigo? Preciso fazer algo, mas precisarei de ajuda. Alguém em que eu confie... SANGO!”.