Sleeze Sister escrita por Bond Rebellion


Capítulo 20
Capítulo 17 - Contra o tempo


Notas iniciais do capítulo

Hellou Hell!
To viva, só pra constar! E to muito protegida das ameaças de morte viw. *sobrevoando as nuvens com unicórnios*
Depois de 2,3 ou 4? meses eu volto com a minha cara de pau...eu sei, eu sei...vamos ver se eu ainda estou em forma!
Finalmente o cap chave da fic! O principal! *coro de aleluias*
Ele foi dividido em duas partes importantes e vcs vão ler tuuudo junto. Explico lá em baixo...apertem os cintos, respirem fundo e divirtam-se!
Ps: se o seu PC/notebook é 3D lembre-se de se abaixar na hora das explosões ok!
Brincadeirinha....Kkkkkkkkkkkkkk
Ah sim o inicio é proibido para menores de 18! Se não gostarem pulem (y



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Capitulo 17 – Contra o tempo.



“Existem dois tipos de ladrões no mundo: aqueles que roubam para enriquecer suas vidas, e aqueles que roubam pra resolver suas vidas.“




A brisa e os pequenos raios de sol da manhã entravam em silencio pelo quarto através da janela, dançando ao redor da áurea de paz que velava o sono da pequena Swan.

O aconchego acolhedor dos lençóis, o calor desconhecido próximo a sua pele e o sonho vivido envolvendo beijos quentes, sussurros e gemidos foram interrompidos pelo soar agudo de um despertador.

Seu braço direito pareceu ganhar vida ao atingir em cheio a mesinha de cabeceira próxima tentando achar o maldito aparelho que guinchava em seu ouvido; a coisa parou no momento em que os dedos dela o arremessaram no chão, e então sua mente começou a clarear.

Estalando os nós das costas, ela sentiu que o sol lhe acariciava a pele nua, suspirando satisfeita ela afundou um pouco no travesseiro...espera. Nua?

Com uma ponta de pavor, ela finalmente abriu os olhos aquela manhã; fitando o despertador caído no chão ao lado da cama e ela constatou que não tinha dormido mais do que 3h e sua consciência lhe alertou de que estava atrasada para algo muito importante. Mas antes de descobrir o que era tão importante ela precisava saber por que estava se sentindo tão leve, feliz e realizada ás 7h da manhã.

Flashes da noite passada começaram a pipocar em sua mente: ela com toda certeza havia bebido alem da conta, por isso sua mente estava tão anuviada...ela havia se metido em uma discussão com seu parceiro, talvez uma briga? Era esse o motivo dos nós em seu corpo estarem reclamando uma massagem? Nesse ponto as lembranças se tornaram duvidosas. Eles haviam feito as pazes? Por que sua saia de couro estava jogada aos pedaços no chão? Ela tinha um hematoma arroxeado no braço no formato de... dedos? Olhando por de baixo do lençol ela conferiu que realmente estava nua, e que uma gotinha de sangue repousava na parte interna da sua coxa.

“Puta que pariu!”

Como um estalar de dedos tudo foi se tornando mais claro. As cenas desconexas da noite passada começavam a se encaixar como um quebra cabeça; mesmo um pouco confusa com as lembranças e a ressaca, as coisas se tornavam mais nítidas. Sorrindo consigo mesma, Renesmee relembrou sua primeira vez.

Ela correu os dedos pelos fios emaranhados do cabelo, que no mínimo estavam indomáveis aquela manhã, e se virou apoiando o peso sobre o cotovelo fitando o corpo inerte de seu parceiro. Jake ressonava tranquilamente, o corpo ocupando um pouco mais da metade da cama, seu braço direito flexionado atrás da cabeça exibindo inconscientemente seus músculos bem trabalhados, o peito se movia ao ritmo de sua respiração leve, e suas pernas pareciam ter tido uma bela luta contra o lençol que o cobria muito mal da cintura pra baixo.

Nessie não abandonou seu sorriso bobo em nenhum momento durante sua inspeção, ele apenas se tornava maior a cada detalhe que ela tornava consciente. A lembrança daqueles braços fortes a sua volta, eles nunca a deixaram durante toda a noite. A maneira que suas unhas se enterraram em cada músculo dele a cada enxurrada de prazer que ele a proporcionava. A cumplicidade, o desejo, a paixão que os dois dividiram na noite passada por mais de uma vez até que ela adormecesse em seus braços.

Jacob havia se tornado seu parceiro de uma forma totalmente diferente da habitual. Ele não era mais o seu colega de classe que a estava ajudando em um problema pessoal, eles haviam se tornado algo muito mais. Definitivamente Jacob Black estaria em sua vida, como a lembrança do primeiro homem de sua vida, quem lhe transformara em mulher, ou como o melhor orgasmo da sua existência. Ela não precisaria estar com outros caras pra saber que Jake tinha deixado sua marca nesse quesito. Inexperiência era uma coisa, o conhecimento do obvio era outra.

Por todas essas questões, Nessie se sentia de alguma forma, em divida com seu parceiro. Vendo-o suspirar em seu sono, admirando os raios de sol tímidos dançando em sua pele morena em contraste com os lençóis brancos, uma idéia foi atirada em sua mente e seu estomago de imediato foi tomado por borboletas excitadas em antecipação.


Jacob estava em algum lugar na escuridão reconfortante do seu sono quando seu corpo pareceu despertar antes dele. Ele certamente ainda estava sonhando, mas poderia jurar sentir nitidamente lábios macios e molhados tocando seu pescoço, clavícula e ombro. Era como se fogo e ao mesmo tempo gelo atravessasse sua espinha.

Cerrando os olhos ele tentou refrear seus sonhos, quando um arrepio mais intenso que o anterior o atravessou ao sentir os lábios se desviando, arrastando beijos preguiçosos e enlouquecedores por seu peito e abdômen. Jake se remexeu inquieto, quase desperto, agarrando o lençol com uma mão, sentindo seu sangue correr e se concentrar em um só lugar. Uma constrangedora ereção matinal. Em um movimento involuntário, ele empurrou o quadril a frente, de encontro a boca que o enlouquecia, ouvindo um risinho.

O sono já tinha sido completamente dispenso e mandado para a casa do caramba; agora consciente sentiu uma mão deslizar por seu peito nu, correndo as unhas ao longo de sua pele, o fazendo tremer ao arranharem o caminho abaixo de seu umbigo.

Seus olhos se abriram de imediato, a primeira coisa que viram foi Nessie sentada em cima de suas coxas, apoiada sobre os joelhos lhe fitando com um sorriso diabólico, totalmente inclinada em sua ereção.

– Bom dia. – ela sussurrou docemente.

– Muito bom. – Foi tudo o que ele conseguiu lhe responder.

A voz rouca dele fez seu corpo já em chamas pulsar ansiosamente. Nessie não tinha porque fingir insegurança ou nervosismo. As reações do corpo dele já deixavam bem claro quem estava no controle, e que ela mesmo sem ter idéia do que realmente estava prestes a fazer, estava se saindo muito bem.

Ela ergueu seu corpo para voltar a distribuir os beijos pelos músculos invejáveis do peitoral dele, mordiscando, passando a língua por seu mamilo demoradamente, fitando-o nos olhos o tempo todo fazendo-o estremecer mais uma vez. Com o sorriso mais diabólico que Jake poderia imaginar, ela desceu com beijos, novamente por seu abdômen arrancando um gemido sôfrego dele ao sentir as mãos delicadas dela rodeando sua cintura, enquanto descia com a língua pelo caminho de pêlos.

– Eu conheço você? – Seus beijos marcaram o osso na lateral e escorregaram até a pélvis. Ele se impulsionou a frente e ela sorriu afastando o lençol completamente. O deixando totalmente exposto.

– Ha algum tempo eu acho... – gaguejou.

– Eu não estou falando com você – Nessie levantou a cabeça para fita-lo com um misto de ultraje e malicia – Eu estou falando com ele. – as mãos dela que descansavam em sua cintura deslizaram lentamente até sua ereção – Prazer em conhecê-lo pessoalmente.

Ao sentir suas mãos macias ao seu redor, Jake gruiu pela excitação quase dolorosa. Aquela garota queria acabar com ele, tinha certeza. Ele sentiu o ar prender em sua garganta e ofegou alucinado quando sua parceira começou a mover as mãos para cima e para baixo por todo o seu comprimento. Agarrando os lençóis, como se agarrasse a própria sanidade, ele o fez quando Nessie aumentou o ritmo arrancando um gemido embaraçosamente alto dele. Ela traçou a unha levemente em toda a pele sensível do seu membro, fazendo-o sibilar em resposta.

Observando cada reação dele, Nessie sentiu seu coração bater forte em expectativa, ela estava um pouco nervosa por estar no controle, onde ela iria proporcionar-lhe prazer. A antecipação pelo o que faria dançou em seu estomago junto com uma dúzia de borboletas; com seus olhos curiosos o avaliando atentamente ela se inclinou e passou a língua rodeando a ponta, experimentando, conhecendo.

Jacob grunhiu fechando os olhos, jogando a cabeça para trás, enquanto ela lambia todo o seu comprimento, de baixo á cima, com a expressão de quem descobre como lidar com um novo brinquedo. Ele gemeu o nome dela quando sua parceira o colocou em sua boca, sugando o máximo que podia do seu comprimento, deslizando a língua ao seu redor.

Ela sentiu as mãos dele em seus cabelos e ergueu o olhar em sua direção, sem parar de prová-lo em nenhum momento, Jake lhe fitava arfante com os olhos semi-cerrados sentindo seu prazer vir a borda naquele momento. Não tinha como evitar, a imagem era fodidamente sexy, sua garota ajoelhada sobre a cama rolando a língua em volta do seu pau, era uma visão sedutora, fascinante.

Nessie quase podia sentir o poder do olhar em chamas dele sobre sua carne. A pulsação em suas veias correu mais rápido e seu desejo de levá-lo até o fim aumentou ainda mais. Jake tinha o gosto bom, de homem e isso a fazia explorá-lo com mais paixão e luxuria.

– Porra Nessie! - Ele gemeu estimulando-a, seus dedos apertaram sua nuca, deslizando e emaranhando-se em seu cachos cor de bronze revoltos.

Ela sorriu internamente em completo deleite, queria excitá-lo ainda mais, queria fazer direito e sentia prazer nisso. Era como se necessitasse daquela satisfação em proporcionar prazer.


Fora da bolha de luxuria e prazer que os dois haviam construído, batidas leves eram dadas na porta do quarto. Após alguns segundos sem nenhuma resposta, Isabella com o resto de sua paciência passou a esmurrar a madeira.

– Reunião com o pessoal em dez minutos! – ela esperou no corredor, mas não obteve resposta – EU AVISEI QUE NÃO QUERIA NINGUEM DE RESSACA HOJE PORRA! – ela deu um chute na porta pra enfatizar seu humor e saiu disposta a voltar armada se fosse preciso no prazo estipulado.


Nessie arregalou os olhos de surpresa, por um milésimo de segundo finalmente compreendendo a data e os planos para aquele tão esperado dia. Ela fitou seu parceiro e sorriu.

– Você ouviu. Tem cinco minutos.

Ela o colocou novamente em sua boca, sugando mais forte, fazendo-o estremecer e se impulsionar em sua direção. Jake tinha seus pensamentos em um furacão, ela só tinha uma certeza: não poderia parar agora. Ele gemeu seu nome mais uma vez ao sentir um arrepio cruzar sua coluna.

Não demorou muito até que ele se sentisse nas bordas. Ela roçou os dentes em sua glande levemente, e esse foi o limite do controle. Jake sentiu um formigamento espalhar por sua perna, fazendo seu corpo estremecer. Sentiu o calor de seu próprio sangue correr, seu coração batia descompassado. O orgasmo subiu e no mesmo instante sufocou o grunhido heroicamente, os dedos cravados nos cabelos e nuca dela.

Ela o fitou fascinada, acompanhando cada onda de prazer que o atingia, os gruídos febris que saiam de sua garganta; por fim ela sentiu-o inchar e se esvaziar dentro de sua garganta. E sem nenhum pudor ou nojo, engoliu cada gota do seu sêmen.

– Você vai me deixar louco – sua voz era rouca e arfante.

Nessie sorriu engatinhando na cama, repousando seu corpo sobre o dele lhe beijando apaixonadamente.

– Essa é a intenção.

Jake ainda podia sentir o seu gosto nos lábios dela, e isso fez com que uma sensação de posse e felicidade explodisse em seu peito. Ele envolveu-a em seus braços disposto a não solta-la nunca mais.

– Posso processá-la por sedução e tentativa de estupro, sabia?

Ela sorriu em seus lábios e ergueu uma sobrancelha o desafiando.

– Acho que não poderiam considerar estupro – ela desceu uma mão que repousava em seu ombro até o umbigo, fazendo os dedos “caminharem” no percurso - Tinha uma parte sua que estava muito bem disposta. Não pode ser considerado um ataque com você acordado.

– Em primeiro lugar: você me acordou – ele mordiscava seu pescoço enquanto seus dedos lhe faziam cócegas – Eu estava dormindo como um anjo – usando da sua força ele a moveu, deitando-a na cama, invertendo as posições – Segundo: isso foi Coação irresistível.

Nessie gargalhou e sentiu seu coração acelerar só em encarar o sorriso torto dele. Maldito homem gostoso.

– Esse crime não existe! – lhe deu um soco no ombro sorrindo.

– Eu estou criando.

Os dois se beijaram por mais alguns instantes até que ela se afastou cedo demais; pulou da cama indo em direção ao banheiro. Um bom banho era tudo o que ela precisava para arrumar as idéias e planos no lugar. Suas prioridades começavam a reclamar sua atenção e por mais que ela quisesse não poderia passar o dia na cama.

A água sobre sua cabeça lhe refrescou as estratégias, e objetivos. Todo o sofrimento, tensão e medo teriam seu merecido fim hoje.

E algo lhe dizia que aquele dia seria malditamente longo.





[...]




The Best Thing– Kram

http://www.youtube.com/watch?v=n47LyPIeWaA



Uma janela de gráficos,a transmissão de uma câmera ao vivo posicionada em cada rua selecionada no esquema e uma musica relaxante aberta no media player. Jasper fechou uma janela/propaganda de um site de relacionamentos on-line e se concentrou no gráfico de faróis na tela de seu notebook. Ele já tinha o código de acesso a tudo o que precisava, então estalou os dedos esperando sua hora de entrar em ação.

O loiro havia acampado em um café dentro do aeroporto Kennedy (JFK) em NY. O local era perfeito, aonde um cara com seu notebook poderia se camuflar em meio a multidão aguardando seu vôo, sem levantar suspeitas de estar ajudando um grupo de ladrões a hackear o sistema de trafego da cidade. O local se tornava ainda mais oportuno por ser a principal rota de fuga do grupo de jovens criminosos. De acordo com os planos, todos iriam embarcar ali juntos, de volta a Forks em algumas horas. Se tudo, é claro ocorresse conforme o planejado.

Ele descansou a xícara com seu expresso ao lado e fitou o painel na parede do lado de fora do café, onde a grade informava os vôos atrasados; um número em especial lhe chamou a atenção.

Vôo 279: Seattle - NY

Jasper havia monitorado com atenção aquele vôo, nenhum atraso, ele tinha pousado tranquilamente a quase 30 min e mesmo assim o pressentimento de algo fora dos planos o instigava.

Carlisle Cullen estava naquele vôo. Ou ao menos deveria estar. Seu sogro deveria ter desembarcado a alguns minutos, e pelos seus cálculos do trajeto ele teria que passar do lado de fora da cafeteria em que estava. Só que fora o vôo ter pousado no horário, mais nada havia acontecido conforme o esperado.

Nenhum sinal de Carlisle.

E os ponteiros do relógio avançavam cada vez mais.

Movendo a perna direita de maneira nervosa, ele decidiu fazer a ligação que tanto adiara. Seus dedos escorregaram na tecla SEND, um toque foi o bastante.

– Sim Jasper.

– 30 minutos de atraso. Nenhum sinal dele.

Ele ouviu seu amigo do outro lado soltar uma respiração nervosa até que ele o respondeu:

– Vou checar isso. Continue a postos, vamos seguir com o plano.

Jasper finalizou a ligação e voltou sua atenção a tela do notebook. Com alguns cliques ele selecionou um jogo de paciência e iniciou a partida até que a ação realmente começasse.


Edward apertou o celular em punhos e socou a grande janela a sua frente. A vista era de uma beleza indescritível, mas não muito apreciada no momento. O sol da manhã iluminava os prédios arranha-céus, no horizonte a ponte do Brooklin ganhando vida com seus carros que ao longe pareciam miniaturas. Era uma bela manhã, ele pensou, uma bela manhã para tudo começar a dar certo.

Olhando mais uma vez para o relógio, Edward presumiu que não tinha mais tempo para cogitar possibilidades, ele precisava agir, agora. Tomando uma respiração e afrouxando o aperto no celular, ele o levou a orelha e aguardou alguns toques até ouvir a voz de seu pai em um sussurro.

– Pai? Onde o senhor está? – o homem do outro lado suspirou e lhe pediu calma – O tempo está correndo, onde diabos o senhor se meteu?!

Ele podia apostar que seu velho pai estava apertando a ponte do nariz entre os dedos enquanto lhe respondia com a mesma voz sussurrada:

– Eu estou no hospital filho. Sei que deveria ter desembarcado ai ha algum tempo, mas ontem a noite sua mãe começou a ter contrações e...

– Elizabeth? – Edward foi tomado por uma emoção que foi capaz de desviar qualquer preocupação que lhe rondava sobre o pouco tempo que tinham.

– Sim. – Carlisle deu um suspiro feliz ao dar a noticia – Ela acabou de nascer, é tão pequenina e perfeita.

Edward sentiu a felicidade na voz do pai lhe tomar o peito, e dividiu um sorriso com Carlisle do outro lado da linha. Ele já havia experimentado a sensação com Alice, mas fora a muitos anos atrás e ele era um menino. Dessa vez a magnitude de uma nova vida, um serzinho sendo puxado para fora á vida, era muito mais compreensível e indescritível.

– E a mamãe? – ele precisou pigarrear para afastar o nó da garganta enquanto ouvia seu pai o tranqüilizando, dizendo que tudo correra perfeitamente bem. Esme já não era mais uma moçinha, e desde a noticia da gravidez, todos sabiam que poderiam haver riscos, sérios riscos.

– ...Correu tudo bem, agora ela esta tirando um cochilo pelo tempo que sua mais nova irmã deixar... – Edward sorriu ao finalmente compreender a razão de ouvir seu pai sussurrando.

– Dê um beijo nas duas por mim.

– E você cuide de tudo por mim. – Carlisle assumiu um tom sério, voltando o dialogo para o seu verdadeiro eixo – Filho, eu sinto muito por não estar ai, mas eu não tive como...Deus sabe que jamais poderia fazer essa escolha. Queria muito trazer meu velho amigo para casa, mas preciso ficar aqui com sua mãe e Lizi... – ouve uma pausa, enquanto Carlisle pigarreava assim como o filho a instantes atrás – Faça o que for preciso, eu confio em você.

– Pode deixar. Eu não vou decepcioná-lo.

– Eu sei garoto – o pequeno sorriso voltou à voz de seu pai no ultimo instante – Traga meu velho parceiro de volta.

Encerrando a ligação, Edward se voltou para os seis pares de olhos a sua volta, espalhados pela sala de estar da suíte presidencial. Bella cruzou os braços a sua frente desconfiada do sorriso bobo estampado na cara do namorado, ela assim como todos os outros estavam mais que ansiosos para ouvi-lo contar sobre o motivo de sua alegria.

– Elizabeth nasceu.

As duas simples palavras esclareceram tudo. Não precisavam de complemento. Todos se juntaram a Edward com sorrisos bobos; Alice soltando gritinhos agudos enquanto quicava nos calcanhares agarrando Nessie pelo braço, forçando-a a acompanhá-la.

Emmett e Edward se engancharam em um abraço apertado; o grandalhão aproveitou para alfinetar Alice, falando por cima do ombro do irmão:

– Ei anã – Ela se desvencilhou de Renesmee e lhe encarou – Você oficialmente deixou de ser a irmã caçula!

– E você é oficialmente o irmão mais idiota.

A baixinha quicou até alcançar os outros dois e deu um tapa na cabeça de Emmett antes de abraçá-lo, puxando Edward para se juntar a eles.

Assistindo tudo de longe, Rosalie cruzou seus braços por cima do peito e suspirou alto, fazendo-se ser notada. Ela cruzou um olhar com Jacob e leu nos olhos dele que seus pensamentos corriam para o mesmo lugar: Sem Carlisle, como diabos eles seguiriam com os planos?

– Sem querer interromper o momento ternurinha da família – Rose, se pronunciou chamando a atenção de todos. - ...Mas sem Carlisle, como é que fica a missão?

Todos se entre olharam e Jacob foi obrigado a concordar com a objetividade da loira. Renesmee fitou-a furiosa, enquanto Emmett começava a se desesperar.

– Fudeu mano.

– Cala a boca! – Alice bateu na rocha maciça que Emmett chamava de braço esquerdo – Nós vamos fazer isso do nosso próprio jeito.

Edward tomou a frente e fez questão de encarar cada um ali naquela sala nos olhos.

– É isso ai pessoal. Vai ser do nosso jeito. Esta no nosso sangue, é como ganhamos a vida. – ele caminhou até Bella e a envolveu em um de seus braços, aprisionando Nessie com o outro – Somos ladrões. É pra isso que estamos aqui. Para roubar o Charlie de volta.





[...]





My Violent Heart – Nine Inch Nails

http://www.youtube.com/watch?v=5kSvOdD3Aws



A garagem da luxuosa mansão em Long Island estava lotada em seu espaço mínimo com 2 carros forte blindados, 5 Blazer’s Advantage e uma moto. O grande quintal estava repleto de homens fortemente armados, vestidos em seus uniformes pretos e coletes a prova de balas.

O dono da propriedade marchava de um lado a outro, pisoteando o gramado bem cuidado; seu sapato de couro esmagou um cigarro jogado pelo chefe da Blackhawk Security. O nome era fictício, na verdade toda a empresa era como um navio fantasma; todos os funcionários e serviços eram como uma nevoa densa para encobrir o fato de que os “irmãos Brandon” supostos donos da tal empresa, não passavam de uma jogada para que Garrett Parker conseguisse sua tão sonhada vingança.

O chefe da segurança em questão era Jeffrey Winter, ex-Força Delta. Um homem que poderia ser confundido com uma montanha adornada com tatuagens de caveiras, cabelo raspado e olhos de lutador. O careca parecia estar em alerta o tempo todo, a espera de um ataque ou uma boa briga.

– A equipe Alfa está sobre suas ordens – Garrett apontou um dedo no peito do homem que tinha o dobro de sua altura. - Quero mais quatro homens com você no carro 585 – Ele apontou para o carro blindado dentro de sua garagem com o logotipo da Blackhawk Security.

Garrett caminhou mais a frente e uma meia lua se formou ao seu redor, os sete homens procuravam ouvir atentamente suas ordens.

– Albert, você está no carro 429 – ele apontou para o moreno francês de quase dois metros – Quero mais seis homens com você...vamos dar uma surpresinha a esses pirralhos.

Albert Laurent assentiu e quase sorriu ao imaginar a reação do bando inimigo ao tentar atacar seu carro e se deparar com seis homens armados até os dentes, ao invés de um anel brilhante que vale milhões. Laurent era o oposto de seu colega Winter, ele sempre mantinha um sorriso de escárnio em seu rosto ossudo e anguloso. O moreno alto tinha o porte físico de um maratonista Queniano que poderia entrar numa guerra após uma corrida olímpica. Seu histórico caiu nas mãos de Garrett á 3 anos na Guiné Francesa. Parker se preparava para assumir o trafico de drogas em um povoado e encontrou com Laurent, que havia sido recentemente expulso das forças especiais francesas. Aparentemente, o francês era insolente, tinha idéias politicamente incorretas e um comportamento extremamente agressivo.

Garrett ajustou sua postura e voltou a caminhar pelo gramado, se posicionando onde todos pudessem vê-lo e ouvi-lo claramente.

– Senhores! Sei que muitos já estão acostumados à maneira com que eu conduzo meus negócios. Também sei que muitos de vocês estão ao meu lado a mais tempo do que posso me lembrar e aprecio a lealdade e capacidade de ainda estarem vivos. – alguns caras sorriram convencidos. Se fossem parar para contar as missões e guerras suicidas em que já estiveram a mando de Parker... – Tenho a imensa satisfação em lhes contar que esta missão será como uma brincadeira de criança. Afinal, nossos inimigos são tão jovens que em cinco disparos tudo estará terminado.

Todos riram, alguns até se atreveram a murmurar frases debochadas e ajustar suas armas, dizendo que deveriam carregá-las com jujubas.

– Nós temos três equipes e um plano, tudo o que eles têm são ilusões. Vocês são os caras mais fudidos do mundo e experientes nisso que eu já vi, eles são apenas filhos da puta que acham que isso aqui é um jogo de GTA. – Seus homens urraram como guerreiros erguendo suas armas – Nós vamos fazer a escolta desse anel estúpido até o banco e vamos trocar algumas fraudas pelo caminho! – os brados se tornaram mais altos – Esses porras nunca brincaram com soldados de verdade!

A pequena multidão de aproximadamente 40 homens no jardim já tinha alcançado seu nível máximo de testosterona e ego inflamado, o objetivo de Garrett havia sido alcançado. Ele voltou a sua postura de comandante ALFA e sinalizou para que os 11 homens designados aos carros forte blindados seguissem para seus postos. Dentro da garagem as equipes de Jeffrey e Albert se dividiram nos carros 585 e 429. Assim que a ultima porta foi fechada, Garrett se aproximou de um dos carros para trancar o cofre, dentro de um deles, com sua senha.

Um dos carros guardava o objeto que movia toda a missão.

Ele voltou ao jardim, passando a mão pelos cabelos ao encarar os 25 homens restantes. Todos os grandes caras musculosos e mal encarados eram a grande cereja do seu bolo. Todos eles, seu reforço tático.

– Quero equipes de 5 homens em cada Blazer. Como reforço tático, eu espero que os senhores estejam dispostos a queimar o rabo de quem ousar se aproximar da porra do anel.

Os vinte e cinco homens acenaram positivamente e se dirigiram aos seus postos. Todos os veículos estavam preenchidos com seu pequeno exército, e com uma ultima olhada no relógio, Garrett ordenou o inicio da missão. Os sete carros saíram em fileira da mansão, eles seguiriam como uma comitiva até certo ponto, onde cada um assumiria seu posto designado pelo chefe.

Garrett respirou fundo ao ver a garagem vazia novamente. Ele se virou dando a volta no jardim da propriedade, indo em direção a piscina nos fundos. Parada as margens da piscina, estava Eve. Vestida de preto da cabeça aos pés, com uma jaqueta de couro apertada que valorizava seu busto com um decote provocador. Ela girava uma Glock nas mãos, carregando-a e colocando-a na parte de traz da calça. Ao erguer a cabeça, seus olhos azuis se encontraram com os de Garrett e ela sorriu.

– Tudo pronto?

– Você sabe que pode ficar longe de tudo isso? – Ele a envolveu em seus braços, correndo uma mão pelos seus cabelos loiros.

– Eu já disse que se tiver a chance, trago a cabeça de Charlie Swan pra você. – Eve acariciou seu pescoço ternamente, olhando nos olhos dele em todo o tempo – Hoje é o dia. E eu não vou perder essa chance!

Parker reprimiu um suspiro apaixonado e se inclinou para lhe beijar a testa.

Será que existe uma maneira de você ficar ainda mais sexy tentando matar alguém por mim? – ele lhe perguntou sorrindo descendo a mão que estava em seus cabelos, por toda a extensão das suas costas, fazendo-a se arrepiar.

Eve começou a dizer algo, mas sua voz foi cortada pelo barulho ensurdecedor das hélices de um helicóptero EC135. Ele pousou na parte mais afastada do jardim, Will Hanson saiu dele em seus óculos escuros e calças Levy’s. Embora o sócio de Garrett mais parecesse um modelo naquele momento, ele segurava um fuzil M-24.

– Você pediu, eu consegui. – Will apontou o dedo para o helicóptero atrás dele enquanto andava – Espaço aéreo liberado!

– Ótimo! E a encomenda? – Garrett encurtou a distancia e sentiu Eve andando ao seu lado. Will parou e tirou uma caixinha preta do bolso do casaco e lhe entregou. Garrett abriu-a e admirou a perfeição da cópia do anel de Ágata. – Perfeito!

– Agora é só mandar essa belezinha ai para o museu, e fazer com que o original chegue ao banco em segurança.

Parker assentiu concordando com o amigo, ele pediu licença caminhando de volta a garagem da casa. Lá dentro, o ultimo de seus homens o aguardava ao lado de uma moto simples e acima de qualquer suspeita.

– Aqui está! – ele entregou o pequeno embrulho ao rapaz – Leve isso ao aeroporto, um dos meus homens estará a sua espera. Você pega a passagem e os documentos com ele e embarca no avião para Washington DC. Lá um funcionário do museu irá lhe receber e levar o anel para a exposição.

O jovem colocou o pacote em uma mochila, montou em sua moto e obedecendo as ordens de seu chefe, saiu pela parte de trás da mansão. Escolheu as ruas e estradas mais desertas e se certificou, em todo o tempo, de que não estava sendo seguido.

Garrett fez seu caminho de volta ao helicóptero onde Eve e Will já estavam acomodados. O lugar ao lado do piloto estava vazio esperando por Parker. Ao entrar no veiculo Will lhe passou um colete e uma arma. Ele colocou seu fone/comunicador e fez sinal para o piloto.

A decolagem estava iniciada, Garrett pode sentir a euforia e expectativa do momento lhe atingir e notou que não estava sozinho. Pelo fone, ouviu a risada de seu melhor amigo e se inclinou para fita-lo.

– Cara é por isso que eu te amo! – Will vibrou como um garotinho, enquanto o helicóptero buscava por mais altura. – Essas coisas não têm preço. – ele se agitou ainda mais em seu lugar – To afim de estourar umas cabeças hoje... – Eles alcançaram a altura apropriada e começaram a se deslocar pela cidade. - Garry!

Parker revirou os olhos se perguntando se o amigo já tinha tomado alguma coisa aquela hora da manhã. Ele se virou e encarou o largo sorriso de Will.

– To contigo até a morte parceiro!

– Vê se aquieta a porra dessa bunda e guarda toda essa alegria pras cabeças que esperam o seu tiro, viado!



[...]





We’re in this together – NIN

http://www.youtube.com/watch?v=P9BfvPjsXXw&ob=av3e



O loiro assobiava de acordo com a música em seus fones de ouvido. Seu pé direito marcando o compasso embaixo da mesa; uma garçonete passou a duas mesas dele, um homem de meia idade passou pela porta do banheiro nos fundos e na tela do notebook a sua frente as câmeras de segurança de uma rua mostravam uma comitiva de carros com o logotipo da Blackhawk Security.

Checando o relógio de pulso, Jasper notou que eles estavam dentro do horário previsto. Ele calculou a distancia e a velocidade em que os carros se locomoviam do ponto onde estavam e do ponto onde eles precisavam estar para que ele entrasse em ação.

3 min.

Ele estalou os dedos mais uma vez e assistiu os carros tomarem direções diferentes em um cruzamento. A comitiva com 5 Blazers se deslocou atrás do carro forte com o numero de identificação 429 para a esquerda. Enquanto o carro 585 entrou na Lexinton Avenue completamente sozinho.

Jasper franziu o cenho e no mesmo momento o celular em sua mesa vibrou.

– Na escuta. - atendeu.

– Porque eu tenho um carro sendo escoltado por 5 carros e um totalmente desprotegido seguindo em direções diferentes?

Whitlock se encolheu com a voz seca, impessoal e exigente de Bella do outro lado do telefone.

– Estou checando. Um momento.

Ele digitou alguns códigos e analisou a cena pelo angulo diferente de mais três câmeras posicionadas em outros pontos da rua. Checando o mapa, ele percebeu que o carro que estava sendo escoltado estava em um atalho para o destino final, o Bank of America; enquanto o carro que estava sozinho pegava ruas que resultariam em um caminho mais longo.

Cerrando os olhos, Jasper compreendeu.

– Parker está tentando nos confundir.

– Isso eu já entendi Sherlock! - Bella pausou e sua respiração pareceu se alterar - Eu tenho um helicóptero abelhudo por perto. JASPER PORQUE TEM UM HELICÓPTERO AQUI?

Whitlock arregalou os olhos com o susto e digitou mais alguns códigos, ele demorou cerca de 5 segundos para identificar o numero de identificação do helicóptero como sendo da tal empresa de segurança.

– Calma Bella. Não é a policia, esse pertence à mesma empresa de segurança fantasma de Garrett.

Ouve uma pausa e ele escutou Bella dando ordens a mais alguém, quando ela voltou a falar com ele sua voz era um pouco mais confiante.

– Eu tenho Edward em um binóculo, e ele tem a bunda de Garrett em sua mira. - sua voz era quase sorridente.

– Então ele está nos acompanhando de perto... - Jasper refletiu em voz alta.

Monitorando o caminho que os dois carros faziam paralelamente, ele tentou compreender a jogada de Parker. O cara era um pouco obvio, pensou Jasper.

– Bella me diga em que direção o helicóptero está indo?

– Leste.

– Foi o que eu pensei...

– E que inferno você pensou Sherlock? - Bella havia voltado com o modos operandi impaciência.

– Garrett está acompanhando o caminho do carro 585. - O mapa a sua frente mostrava os três pontos brilhantes se movendo nas linhas que representavam as ruas, com alguns cliques Jasper havia conseguido colocar o helicóptero em seu radar também. - Tenho o pressentimento de que ele está seguindo o anel mais de perto.

– Entendi... o alvo é o 585. Eles estão mantendo o nosso caminho?

– Chegando ao ponto X em 5...4...3



[...]



Garrett Parker fitava os famosos arranha-céus da cidade de NY como peças de uma maquete do alto. Ele sinalizou para o piloto para que eles diminuíssem a altitude, tendo uma melhor visão de seu carro lá em baixo de movendo vagarosamente no transito de merda da cidade.

Reprimindo um suspiro, ele checou o relógio mais uma vez, se contentando em não estar tão fora do horário quanto o planejado. O carro 585 se aproximou de um sinal fechado. Do alto ele notou que o transito ao redor estava ficando mais bagunçado do que o normal. Desvios estavam sendo feitos, um engavetamento feio a 200 metros em um cruzamento assustou Eve no banco de trás.

Os carros pareciam peças de um jogo colidindo um com o outro causando um completo caos.

Um completo efeito dominó.

– Mais o que está acontecendo? - Eve sussurrou assustada.

– Não faço a mínima idéia, mas não estou gostando nada.

Assim que a ultima silaba saiu de sua boca, Garrett viu seu carro ser atingido por um caminhão que vinha em um cruzamento o posto. O farol, aparentemente, havia parado de funcionar. As colisões agora aconteciam próximas ao seu precioso carro.

O rádio do piloto anunciou que o sistema de tráfego havia entrado em pane. Do alto eles assistiram de camarote todas as ruas e avenidas pararem em completo caos, engarrafamento e acidentes catastróficos.

Apanhando seu radio comunicador ele fez contato com Jeffrey; da janela do helicóptero ele viu o careca sair do veiculo e analisar o circo armado ao seu redor. Outros homens da segurança também saíram do carro para protegerem sua preciosa encomenda. Nesse momento Jeffrey atendeu a chamada do chefe. E como surgido do nada um ônibus em alta velocidade surgiu da direita e se chocou com o veiculo.

Era como estar assistindo a um filme de ação em câmera lenta. O ônibus desgovernado atingiu três dos seus homens, parados do lado de fora do veiculo. Com o impacto o carro foi deslocado para o lado onde o corpo de Jeffrey Winter estava estirado no chão.

– Que porra...?

Suas palavras foram cortadas ao ver dois rapazes se aproximando do carro. Dois homens armados. O maior abriu a porta do motorista e arrancou-o de lá, invadindo o veículo. O outro de cabelos cor de bronze atirou no corpo de Jeffrey no chão, olhou para o alto, diretamente para o helicóptero de Parker, e com a mão fez um comprimento, quase uma continência misturada a um sorriso arrogante enquanto ele entrava no veiculo pela outra porta.



[...]



– 3...2... - Edward contou ao bater a porta do carro forte, ele fitou o farol a sua frente. - 1.

A luz passou de vermelha para verde e os carros que não tinham se envolvido no enorme engavetamento tentaram achar uma saída. Emmett assumiu o volante e jogou a carcaça de ferro blindado do carro em cima da calçada, guiando-o para uma rua a esquerda. O veiculo se movia com certa dificuldade já que havia sofrido duas batidas, mas ele não precisava ir muito longe.

Emmett começou a assobiar no volante, ele seguia calmamente com o fluxo de carros que tentava se distanciar do caos. Mal sabiam eles que tudo ira ficar muito pior.

Edward tirou o aparelho de celular do bolso e descansou seu dedo sobre o botão do BUM, como Renesmee havia apelidado.

– In New Yooooork, concrete jungle where dreams are made of. – Emmett começou a cantar desafinado. O carro a sua frente se moveu lentamente com o fluxo, ele moveu o carro forte até que ele estivesse sobre o lugar certo. - There's nothing you can't dooooo.

– Now you're in New York. - Edward acompanhou ao apertar o botão. - These streets will make you feel brand new.

– Big lights will inspire you. - Emmett completou com um grande sorriso travesso.

Os explosivos de C4 foram acionados.

– Let's hear it for New Yooooork! - Os dois cantaram juntos sorrindo.

Eles haviam calculado tudo á dois dias. Levariam o carro forte até aquele exato ponto, onde eles estiveram trabalhando antes, minando o túnel no subsolo com os explosivos. Ao sinal, os explosivos foram detonados. O asfalto ruiu apenas na parte minada, calculada e posicionada perfeitamente abaixo de onde o carro estava.

Uma cova com as medidas exatas do carro foi aberta no solo, dragando o veiculo para debaixo da terra. O barulho assustou aos pedestres, algumas pessoas gritaram assustadas se questionando o que estava acontecendo. O baque da carcaça de ferro atingindo o subsolo foi alto. A poeira demorou cerca de 1 minuto para abaixar, mas eles não tinham todo esse tempo. E quando os curiosos começaram a se amontoar ao redor da cova, tentando enxergar algo em meio à poeira, o carro já havia desaparecido.



[...]



Parker parecia ter se engasgado com seus palavrões. Nem o ar tinha espaço em sua garganta. Ele sentiu seu rosto aquecer, sua veia na testa latejava. Era inacreditável, ele havia acabado de ver a porra de um carro forte, que pesava algumas toneladas sumir na porra do chão.

– Pra que inferno aqueles dois levaram a porra no meu anel? - ele finalmente conseguiu gritar.

Eve e Will pareciam tão atordoados quanto ele, e seu sócio já estava contatando a equipe tática pelo radio.

Garrett deu as ordens ao piloto, mas esse não pode obedecê-lo. Ele não poderia diminuir ainda mais a altitude por causa dos prédios altos. Completamente transtornado, Parker só conseguia pensar em encontrar novamente aqueles fedelhos. Nem que para isso, ele precisa-se escavar até o inferno.



[...]



Panic Switch – Silversun Pickups

http://www.youtube.com/watch?v=YUexDov9v9o



– Eu daria tudo para ver a cara do Garrett agora! - Renesmee falou baixo, mais não pode evitar o eco de suas palavras dentro do túnel.

– Eu daria tudo pra estourar a cara dele agora! - Bella sorriu.

As duas estavam à espera de Edward e Emmett, no subsolo; em pé dentro de um dos tuneis do metrô da cidade, empoeirado, úmido e totalmente escuro. Uma buzina soou no fim do túnel onde os trilhos terminavam.

Elas viram o carro forte se aproximar, a poeira encobrindo e antecipando o rastro deles. Nessie reprimiu a tosse no momento em que eles estacionaram.

Edward e Emmett saíram do veiculo contentes com seu recente desempenho. As irmãs Swan se posicionaram na frente da porta de trás do veiculo, em silencio. Renesmee tirou a pequena bola de massinha do bolso e a colocou sobre a fechadura. Ela tirou o chiclete da boca, e com ele grudou o pequeno detonador na blindagem que revestia o carro.

Todos deram alguns passos para trás, Emmett tapou os ouvidos, Edward colocou as mãos no bolso um pouco apreensivo e Bella cruzou os braços impaciente.

Renesmee acionou o detonador e a porta de trás do carro forte foi aberta com um baque.

As duas irmãs se aproximaram ao mesmo tempo, hipnotizadas entraram dentro do carro e apanharam a caixa preta localizada no centro do espaço que mais parecia um cofre. Juntas abriram-na e contemplaram o objeto brilhoso e precioso que estava dentro.

Depois de dois meses planejando, finalmente o maldito anel de Ágata, agora estava em posse das irmãs Swan. Dentro do bolso de uma delas.

Caminhando para os carros estacionados um pouco mais a frente no túnel, Edward e Emmett assumiram o volante dos respectivos carros, que horas antes haviam sido roubados por Renesmee e Bella. Assim que ligaram os motores as meninas se juntaram a eles.

Edward e Bella aceleraram em um Lótus Elise SC, tomando um atalho por um túnel de esgoto até saírem nos trilhos da estação de metrô mais próxima; sendo seguidos por Emmett e Renesmee em um Lótus Type 72D.

O túnel da linha metroviária estava em obra e alguns obstáculos começaram a surgir à frente. Em nenhum momento isso foi uma surpresa. Edward e Emmett aceleravam testando o limite das duas grandes potencia. As luzes da próxima estação se anunciavam ao longe, mais obstáculos surgiram e a adrenalina corria como louca ao redor dos quatro.

– Emm, você sabe que vai ter que dar o seu melhor agora, certo? - Nessie perguntou já se segurando firme em seu lugar.

– Confia em mim mostrinha. Eu sei como fazer esse bebê voar!

A estação final era a única rota de fuga deles, mas o nível dos trilhos era muito mais baixo do que o nível da plataforma. Isso seria um problema para qualquer um, menos para os dois irmãos Cullen. Um grande obstáculo apontou a frente e eles emparelharam as rodas do lado esquerdo dos carros com os trilhos, criando um atrito. Faíscas saíram das rodas, e inclinando o carro no momento certo, eles o fizeram empenar ultrapassando e usando o obstáculo como degrau, eles fizeram os carros flutuarem por um momento até alcançarem a plataforma.

Nessie e Bella deram alguns gritinhos com o impacto dos carros no chão, os pneus cantaram alto assustando as pessoas que aguardavam na plataforma o próximo trem.



[...]



O sol da manhã já estava perto de atingir o topo dos arranha-céus, refletindo todo o seu calor nos vidros dos carros e nos óculos escuros do agente Stryder.

O homem bem apessoado ajeitou seu terno e checou o relógio mais uma vez. Com um sinal rápido ele deu o comando para o resto de sua equipe que estava apostos do lado de fora do Grand Central Station.

A grande reviravolta do seu caso, a um passo de ser arquivado, das assassinas do Emery Hotel havia sido quando o grande Wolverine decidira, milagrosamente ajudá-lo. Eles haviam se encontrado depois do inesperado telefonema, Riley tivera a honra de se sentar na mesma mesa que ele e ser convidado a fazer parte dos seus planos.

E o homem tinha grandes planos.

E fontes incontestáveis.

E graças a essa fonte, Riley estava agora com seus homens a postos na frente do terminal ferroviário da cidade. Ele achou a ordem um pouco absurda de início, mas assim que Stryder ligou os pontos, tudo se tornou claro.

Ás 9h daquela manhã a concessionária da Lótus havia informado o roubo de dois carros a policia de NY.

Ás 9h e 30min eles receberam uma nova chamada, dessa vez um roubo de três motos em uma outra concessionária.

Ás 10h o trânsito a cinco quadras dali virou um inferno por causa de uma pane no sistema de trafego.

Ás 10h e 12min motoristas e pedestres afirmaram ter visto um carro forte sendo dragado pelo asfalto como mágica. O roubo a propriedade privada que era transportada dentro desse mesmo veiculo também foi denunciado.

E de acordo com seu relógio, os culpados por toda aquela bagunça em sua cidade, sairiam em dois carros dos portões do Grand Central Station em 3...2...1



[...]



Os dois carros emergiram dos portões cantando pneus e assustando a mais pessoas. Eles aceleraram pela Madison Avenue cruzando com a rua 43. Edward e Emmett dirigiam tão rápido que não se deram conta de terem passado por uma pequena tropa policial em um dos cruzamentos. Tudo só foi registrado, quando sirenes começaram a soar atrás deles.

Ultrapassar os carros estava sendo uma difícil missão, já que a cidade estava se recuperando do terrível engavetamento de minutos atrás; mas os irmãos Cullen estavam conseguindo desempenhar o seu melhor em alta velocidade. Bella e Renesmee, como tinham suas mãos fora dos volantes, se preocuparam em ocupá-las de outra forma. Ambas começaram a retirar suas armas e equipamentos das bolsas que estavam escondidas nos veículos.

Destravando suas armas e se colocando em alerta, as duas atentaram para o mesmo problema, ao mesmo tempo.

Pelo espelho retrovisor de ambos os carros, era possível avistar a silhueta de um helicóptero se aproximando do alto. O nariz apontado para baixo e se aproximando cada vez mais do tênue limite do chão.



[...]



– Digam olá para o tio Garrett crianças!

Parker agora tinha um sorriso confiante, no lugar da sua mascara de desespero. Ele sabia que uma das duas malditas irmãs Swan estava com o seu anel, ele não sabia qual, mas isso não importava. Ele mataria as duas, para descobrir depois.

Seus reforços já estavam apostos, e com a visão de camarote que ele tinha passou todas as coordenadas delas aos seus homens.

Eve estava praticamente quicando de excitação em seu assento ao ver a policia se juntar a eles naquela perseguição.

O dia não poderia ficar melhor!



[...]



Sirenes soavam alto em um eco formado pelo vão entre os prédios altos nas ruas, buzinas estalavam e as pessoas andavam assustadas. Todos pareciam em seu caos destoar da linda e tranquila loira que montada em sua moto aguardava o momento da sua entrada triunfal.

Rose tinha seus lindos cachos loiros escondidos pelo capacete, seu corpo de curvas perfeitas estava em um conjunto de couro preto que contratava com a moto e capacete vermelhos. Estacionada na esquina da W 45th ela pode ouvir o barulho de sirenes se aproximando.

Contando mentalmente ela viu os dois carros fazerem a curva em alta velocidade e entrarem em seu campo de visão. Seguidos por tantas viaturas policiais, que ela mesma não conseguiu contar, Rose aguardou os dois carros Lótus passarem por ela.

Escorregando seu dedo polegar no detonador em suas mãos, ela esperou os carros de policia se aproximarem. Com um click no botãozinho, que Renesmee lhe entregara aquela manhã, duas tampas de bueiros situadas no meio da rua explodirão no ar.

As tampas de metal arremessaram duas viaturas com o impacto, fazendo com que as outras colidissem logo atrás. Metade das viaturas haviam sido abatidas, mas por azar e força da velocidade, alguns carros conseguiram passar o ponto antes que a loira conseguisse detonar o plano.



[...]



Riley Stryder olhou apavorado pelo espelho retrovisor. Ele não podia acreditar no que vira, como por mágica viaturas haviam sido arremessadas ao ar, explodiram e por uma sorte filha da puta ele havia conseguido escapar.

O motorista de sua viatura prosseguia com a perseguição, assim como mais três carros que tiveram a mesma sorte que ele. Focando em seu alvo à frente, Riley não notou uma moto vermelha ultrapassá-lo.

Disparos começaram a ser feitos contra as viaturas. Stryder viu um dos últimos carros ao seu lado ser atingido precisamente nos pneus, derrapar e colidir com outros carros na rua movimentada.

Chocado ele identificou a origem do ataque. Com uma mira melhor do que a do capeta, o piloto de uma moto vermelha a frente tentava atingi-lo. Debruçando seu corpo para fora da janela, Riley efetuou alguns disparos, mas errou. O piloto da moto era muito bom em desvios. E fudidamente melhor em disparos feitos pelas costas.

Foi assim que ele conseguiu acertar a outra viatura ao lado de Stryder.

O agente do FBI tentou acertar mais alguns disparos, antes que ele fosse o próximo, mas aparentemente, o piloto da moto resolveu deixá-lo para depois. Acelerando, o maldito sumiu de suas vistas. Sem pensar duas vezes, Riley apanhou seu comunicador e chamou mais reforços.



[...]



Army of Me– Bjork

http://www.youtube.com/watch?v=1ShHTCvE7TY



Os dois carros Lótus seguiam costurando a rua em alta velocidade. Seria quase impossível para os irmãos Cullen conseguirem dirigir daquela maneira em um dia normal, mas hoje eles contavam com a ajuda de Jasper, que mexia seus dedinhos e deixava sempre o caminho aberto para eles.

Tudo até agora estava saindo como o planejado, até mesmo a policia. Essa era uma margem de erro com que eles já haviam contado. Outra possível surpresa, seria os reforços de Garrett, e pra cuidar especificamente disso, dois elementos surpresas haviam sido posicionados a duas ruas a frente.

Alice desceu o visor de seu capacete assim que viu os cinco carros da Blackhawk Security apontarem na esquina em frente de onde ela estava estacionada. Tirando o descanso da moto com um chute, ela acenou para Jacob lhe acompanhar.

O moreno estava do outro lado da rua, também montado em sua moto; e assim que os cinco carros viraram a esquina e começaram a perseguir os dois Lótus, eles entraram em ação.



[...]



Um pouco mais a frente, Emmett notou os novos cinco amigos, que acabaram de se juntar a liga dos que os perseguiam aquela manhã. Ele não ouviu as sirenes, e muito menos viu viaturas policiais. Os carros eram dos capangas de Garrett.

Chamando a atenção de Nessie, ele apontou para o espelho retrovisor. No momento em que a pequena Swan fitou os carros atrás deles, um homem armado saiu pela janela se preparando para abrir fogo.

Renesmee começava a se questionar mentalmente se era melhor atirar nos caras sem uma mira precisa, ou pedir para Emmett reduzir a velocidade, quando duas motos pretas aceleraram alcançando os 5 carros atrás deles.

Disparos foram ouvidos e Emmett inclinou a cabeça no volante em reflexo, até que ele e Renesmee notaram que não eram o alvo. Os capangas de Garrett ainda não tinham aberto fogo. Os disparos estavam sendo feitos pelos dois pilotos das motos.

Nessie sorriu convencida e olhou por cima do ombro. Jacob e Alice tentavam ultrapassar os carros enquanto efetuavam disparos contra eles. Os carros eram blindados, mas os dois não desistiram fácil; tomando a frente na corrida e aproveitando a atenção, Alice e Jacob se dividiram.


No cruzamento a frente Albert viu os dois atrevidos filhos da puta, que começaram a disparar em sua equipe, se dividirem. Uma moto entrou á esquerda e outra á direita. Apanhando seu comunicador, ele ordenou a sua equipe que se dividisse. Dois carros saíram atrás dos pilotos abusados, permanecendo 3 no encalço dos carros lótus.



[...]



Rose continuava a frente das viaturas policiais. Ela conseguia avistar os carros pretos à frente, e ela quase acelerou para chutar abunda daqueles que quase atiraram em seu namorado, mas ela tinha a sua parte na missão. Cuidar da policia.

Algumas viaturas começaram a se juntar a ultima que restara e os policiais começaram a efetuar disparos contra ela. Rose havia perdido o elemento surpresa, e se sentiu ameaçada. Acelerando ela alcançou o lado de um dos carros que perseguiam o Lótus preto, carro que Emmett dirigia. Uma das viaturas conseguiu avançar ainda mais, ficando perigosamente ao seu lado.

A loira tinha certeza de que no momento que a policia começasse a disparar contra ela, chamaria a atenção do carro ao lado, que afinal de contas pertencia ao bando inimigo e estava fodidamente próximo a ela.

Rose estava perdida.


[...]



O grande coração de Emmett se apertou ao fitar sua garota sendo encurralada daquela forma. Pelo espelho retrovisor, ele decidiu que precisava fazer alguma coisa, além de fugir.

– Monstrinha eu preciso que você assuma.

Nessie olhou assustada para ele, mas obedeceu. Eles estavam próximos a uma curva difícil, e se algo desse errado durante a troca de lugares, eles certamente estariam mortos.

Emmett passou o volante para a garota ao seu lado e deixou os pedais por ultimo. Quando a troca foi feita, Renesmee girou com força o volante para fazer a curva. Edward e Bella já haviam desaparecido a frente há algum tempo, ela estava apenas seguindo a poeira deles.

– Reduz agora! - Emmett gritou com sua voz de trovão e Nessie obedeceu.

Ela viu admirada, os três carros inimigos passarem direto por eles, as viaturas se aproximaram em uma velocidade maior e perfeitamente atrás deles. Ela não tinha a mínima idéia do que estava fazendo, e não sabia como no inferno havia dado certo. Mas as ordens de Emmett tinham sido precisas.

Sem saber, ela reduzira na hora certa, não o bastante para causar uma colisão, mas o suficiente para fazer a traseira do lótus subir em cima do pára-choque de uma das viaturas. Os dois carros continuaram em movimento e Emmett se equilibrou de pé em cima do lótus.

– Cansei dessa porra de brincadeirinha. - o grandalhão gritou e apanhou uma Submetralhadora Taurus MT-9 G2.

Ele subiu no capô da viatura e com alguns disparos, e a ajuda da arma, quebrou o vidro na frente do motorista. Um dos policiais no banco do carona tentou disparar contra ele, mas Emmett conseguiu matá-lo antes com um tiro certeiro. Entrando na viatura do modo mais impróprio imaginado no mundo, ele disparou contra o motorista, arremessando o corpo dele longe, assumindo o volante da viatura.



[...]



Do alto, Parker viu as peças mudarem de lugar no tabuleiro. A nova arrumação, não lhe trazia muitas vantagens, e vendo que os fedelhos estavam conseguindo se sair bem, por mais tempo do que ele havia esperado, o desespero começou a rastejar por sua pele.

Muito a frente estava a Lótus branca, onde a filha mais velha de Charlie estava. Logo atrás estava sua equipe, chefiada por Laurent; seguido por algumas viaturas policiais; e por ultimo a lótus preta, sendo dirigida pela filha mais nova de Charlie, a moto vermelha misteriosa e um dos garotos Cullen que havia invadido uma viatura policial.

– Esses malditos garotos estão com sorte hoje - sussurrou com desdém.

Agarrando seu comunicador, ele deu ordens expressas a Albert para que ele começasse a festa pela irmã mais velha. Garrett iria adorar ver a filha de Charlie explodindo de camarote.


[...]



Edward mantinha a velocidade enquanto sua namorada mantinha um sorriso travesso ao seu lado. Bella poderia parecer adorável sorrindo daquela maneira ao brincar, se os brinquedos que ela estivesse manipulando, fossem bonecas. Naquele momento, Bella Swan sorria encantadoramente ao manipular as peças de sua arma, ao montá-la.

Ela jogou a alça que segurava a sua escopeta, pelos ombros, deixando a arma descansar em suas costas. Com um movimento parecido, ela jogou um cinto feito por balas sobre o outro ombro.

Disparos começaram a ser feitos, alguns atingiram a traseira e Edward se tornou cuidadoso ao volante. Bella sorriu docemente.

– Achei que eles nunca iriam começar!

Se virando, ela se ajoelhou no banco, virando seu corpo para que ficasse de frente para a traseira, lhe dando uma visão privilegiada dos carros que a perseguiam. Sem perder o sorriso em nenhum momento, ela começou a montar o suporte da sua metralhadora M-60E4 MK43.

Uma das razões para que ela tivesse roubado o lótus Elise, era que ele era conversível, e não tinha bancos traseiros. Um espaço menor, qualquer um pensaria; a falta de espaço perfeita para a minha neném, Bella pensou.

Os pedestais foram ajustados e ela se preparou.



[...]



De dentro do seu carro blindado, Albert Laurent arregalou os olhos. Era praticamente impossível assustar um homem que já havia participado de inúmeras guerras e confrontos, assim como ele. Mas vendo a menina no carro a frente montar uma arma daquelas com precisão e maestria e apontá-la para ele sorrindo sardonicamente, fez ele se assustar como no inferno. Ele ordenou a seu motorista que desviasse da garota que mais parecia o exterminador do futuro imediatamente.

Os disparos começaram e o barulho era quase ensurdecedor. O calibre da bala era de 7 mm, as cápsulas fizeram uma viatura que vinha logo atrás perder o pneu dianteiro esquerdo e girar no asfalto. Outra viatura foi mandada para o alto com o impacto dos disparos, a carcaça foi arremessada por cima do lótus preto que vinha atrás em alta velocidade.

A filha da puta mais nova havia saído ilesa, da quase colisão.

Riley viu o carro de seus colegas serem atingidos e não conseguiu prender a respiração antes que ele mesmo o fosse. A criminosa insana o atingiu nos dois pneus dianteiros o que fez seu parceiro no volante perder totalmente o controle da direção. Riley se segurou firme quando seu carro foi atingido do lado direito pelo lótus preto que o jogara em um cavalo de pau deficiente no asfalto.

Quando tudo finalmente parou de girar ele sentiu o liquido quente escorrer por sua testa, descendo lentamente por seu pescoço.

Todos os seus reforços haviam sido abatidos. E ele já havia sido deixado pra trás, agora tudo o que sobrara na avenida eram as marcas de pneus dos carros dos criminosos.


[...]



Bella se sentiu um pouco desapontada, quando viu os carros dos capangas de Garrett entrando em uma rua à direita, se escondendo de sua mira.

Fazendo beiçinho ela lamentou que eles não quisessem brincar com ela aquele dia. Bella voltou a se sentar no banco, enquanto Edward acelerava até a via expressa que os levariam até a ponte do Brooklyn. Ela suspirou com a certeza de que tudo estava cada vez mais perto do fim.

E conseqüentemente, ela estava cada vez mais perto do pai.


[...]



Garrett Parker queria metralhar a janela do helicóptero naquele momento. Em muito tempo ele não se sentia tão furioso, como naquele momento. As malditas irmãs Swan haviam conseguido eliminar os policiais, e até mesmo fazer seus homens recuarem.

O zumbido de raiva em sua mente o permitiu ouvir apenas parte das ordens e xingamentos que Will dava a Laurent pelo comunicador, no banco de trás. Eve dava coordenadas ao piloto para que ele diminuísse a altitude pra que ela descesse e arrumasse uma carro.

Eve estava tão transtornada quanto o namorado, ela se possível, queria matar as duas malditas irmãs com as próprias unhas.

– Encontre a porra de um prédio para aterrissar! - ele gritou para o comandante. - Eve, Will eu preciso que vocês desçam e matem aqueles filhos da puta. Eu quero a porra de uma arma. Vou estourar aquelas irmãs daqui de cima mesmo.



[...]



Search and Detroy – Skunk Anansie

http://www.youtube.com/watch?v=qOsgU-jnLmY&feature=fvst



Como Jasper havia "peneirado" os faróis ao redor da entrada da via expressa, o trafego estava calmo. Os carros das irmãs Swan, a viatura policial roubada por Emmett e a moto vermelha de Rosalie aceleravam despreocupadamente. Eles haviam conseguido se livrar dos policiais, e despistar os capangas de Garrett, ao menos era o que eles pensavam.

Um pouco atrás, Alice e Jacob resolveram se juntar a eles. Ambos haviam dado o seu melhor em se livrar dos capangas que os seguiram. Alice tinha encontrado dificuldades em atirar ao mesmo tempo em que pilotava, mas conseguiu armar um bom acidente para se livrar dos caras. Já Jacob estava abismado consigo mesmo por não encontrar dificuldade nenhuma em executar a missão, o que mais o espantava era a sua falta de consciência e culpa.

Todos alcançaram juntos a ponte e o ar pareceu mudar ao redor, o sol parecia mais radiante, a confiança e fé de todos parecia renovada. Eles já haviam conseguido executar com sucesso mais da metade do plano. Bastava apenas cruzar aquela ponte, e eles entregariam o anel para Aro e teriam Charlie de volta.

O som das hélices agourentas de um helicóptero chamou a atenção de Alice e Renesmee. Olhando pelo espelho retrovisor dos seus respectivos veículos, ambas viram surgir uma linha preta no inicio da ponte atrás deles.

Uma fileira de cinco carros pretos, não havia duvidas que os três carros que haviam fugido do ataque de Bella haviam voltado com duas novas companhias.

Mas o que eles ainda não sabiam é que um carro era pilotado por Eve Stern, e outro por Will Hanson e que Garrett Parker nesse exato momento tinha todos sob sua mira do alto.

– Porque esses caras simplesmente não morrem?! - Nessie socou o volante indignada. O relógio em seu pulso anunciava que eles só tinham mais 10 min.

Os carros inimigos aceleravam cada vez mais encurtando a distancia, um deles começou a abordar diretamente a viatura em que Emmett estava, Rose tratou se ajudar o namorado como podia, abrindo fogo e eliminando alguns dos homens com disparos feitos nas janelas do carro.

Era evidente que o plano do inimigo era se dividir para atacar, pois Alice tinha um dos carros em seu encalço, assim como Jacob; um dos carros acelerava como louco até conseguir se aproximar da lótus branca, e Nessie também ganhara companhia.

As balas voavam junto com o vento em diversas direções. O barulho das latarias sendo atingidas era ouvido a cada segundo. Nessie respirou fundo, procurando não se desesperar ao sentir seu carro ser alvejado repetidas vezes. A moto preta de Jacob parecia se aproximar cada vez mais de seu carro, ele estava sendo fortemente atacado e isso fez sua paciência se esgotar.

Sem prever suas ações e contando inteiramente com a sorte, Nessie arriscou algo inacreditável. Ela apanhou uma de suas armas e a colocou apoiada no acelerador, com um giro rápido ela se ajoelhou no banco e apoiou o volante em seu quadril. A direção ficou um pouco deficiente, mas a lótus não parou de correr em nenhum momento.

Decidindo dar uma ajudinha para o seu parceiro primeiro, Nessie se juntou a Jacob nos disparos contra o carro que o perseguia. O moreno atirava com a arma por de baixo do seu braço que pilotava a moto, seus disparos acertando apenas o pára-choque.

Renesmee se empinou sobre o encosto do assento e mirou sua Koch MP5 no vidro da frente do carro inimigo, depois de alguns disparos ela acertou a cabeça de um dos caras lá dentro, o sangue cobriu todo o vidro e o carro perdeu o rumo, batendo na mureta de proteção.

Quando ela finalmente pode voltar sua atenção para o carro que a perseguia, uma cabeça loira apontou da janela do mesmo e furou um dos seus pneus traseiros. O carro ameaçou perder o controle e Nessie se viu obrigada a abandonar sua posição maluca, e voltar ao volante com as duas mãos desocupadas.

Ela conseguiu estabilizar o carro, mas logo em seguida mais disparos ameaçaram lhe tirar da pista. Jacob emparelhou a moto junto com a lótus preta e tentou ajudá-la atirando no carro que a perseguia.

Tudo pareceu acontecer rapidamente, mais ao mesmo tempo em câmera lenta.

Nessie viu Rosalie reduzir para tentar ajudá-la junto com Jacob. Emmett avançou tentando ajudar Alice com o seu perseguidor, Bella parecia irada ao arremessar um carro pelos ares com sua arma de guerra. E o relógio pareceu correr ainda mais.

Os disparos feitos pela cabeça loira começaram a se tornar cada vez mais próximo, Nessie precisou se esquivar algumas vezes. Ela pareceu perder sua audição por algum tempo, pois o único som em sua cabeça era o martelar de seu coração.

Seu carro não agüentaria por mais muito tempo, provavelmente ela não conseguiria chegar até o local onde Aro os aguardava. O tempo estava se esgotando. A maldita loira no carro de trás iria matá-la e ela não iria conseguir salvar seu pai.

Se ao menos alguém pudesse levar o anel que estava com ela em segurança...Afinal esse era o plano inicial de Bella. Despistar.

Desde o momento em que elas abriram o carro forte dentro do maldito túnel, a idéia era fazer com que Garrett Parker e a Policia se questionasse de com quem estava o anel. Em qual dos dois carros. Com qual das duas irmãs?

Assim que elas conseguissem chegar ao galpão para encontrar com Aro, Nessie passaria o anel para a irmã mais velha que faria a troca. Mas até lá, a pequena Swan tinha a responsabilidade de guardar aquele pequenino tesouro de merda.

Agora Nessie tinha a perspectiva de que não ira conseguir finalizar sua missão. De uma maneira ou de outra. Ou ela iria morrer, ou iria se atrasar!

Assumindo uma direção defensiva, ela começou a costurar o asfalto tentando desviar das balas, sua velocidade foi prejudicada e isso a fez se desesperar ainda mais. Apavorada, ela viu que era amparada por Rose e Jake, em suas motos, de ambos os lados do seu carro. Então lhe ocorrera uma idéia.

– Rose! - ela gritou sobre o vento.

Rose levantou a viseira de seu capacete em resposta.

– Eu vou te entregar o anel, você vai acelerar e entregá-lo para Bella! - ela sinalizou, apontando para a lótus branca á alguns metros a frente.

Rose assentiu positivamente e estendeu a mão. Nessie retirou o anel do bolso e o colocou na palma da mão de Rosalie. A loira apanhou-o e acelerou deixando Nessie para trás.

A pequena Swan fechou os olhos rezando para que sua decisão tenha sido a certa.

Ela poderia muito bem ter entregado o anel para seu parceiro, mas Jake tinha segredos demais. Rose era um risco, mas Jake seria um erro.

Com menos uma preocupação, Nessie voltou sua atenção para a preservação da sua própria pele. Sinalizando, ela pediu que Jake se aproximasse. Ele deu a volta com a moto, encostando-a no carro. Nessie se preparou para deixar o carro em movimento, mas ela foi atingida por mais disparos.

Jake perdeu o ritmo do carro e se afastou; ele tentou se aproximar mais uma vez, porém a lótus agora não seguia em linha reta.

– Você vai ter que pular! - ele gritou seus pulmões para fora, fazendo-se ser ouvido através do capacete.

Nessie tentou o seu melhor para estabilizar o carro, apanhou suas armas e ficou de pé no banco. Ao mesmo tempo em que ela pulou para a garupa de Jake, a loira acertou o outro pneu do lótus.

Com a adrenalina e o medo, Nessie não pensou direito no momento em que passou a perna ao redor da moto. Agora sentada, ela sentia suas costas batendo nas costas de seu parceiro. Ela tinha montado ao contrario, mas isso não seria um problema.

Com uma visão privilegiada para a cara da loira infernal, Nessie ajustou sua arma em punho e sorriu.

– Eu sempre imaginei que fuzilar uma loira, seria divertido...



[...]



Garrett estava ainda mais impressionado, se é que isso era possível. O rastro de destruição que ele via do alto era indescritível. Ele assistiu a morte de toda a sua equipe. Homens treinados sendo fuzilados por garotinhas, carros sendo arremessados ao ar em chamas.

Ele viu o carro em que seu melhor amigo, Will, estava ser atingido brutalmente pela maldita Isabella Swan. O carro foi arremessado a alguns metros, e ele já tinha a cabeça da maldita em sua mira, quando viu o amigo ferido sair de dentro do carro ainda com vida.

Isso o fez seguir com o plano.

A vontade que ele tinha de matar a menina Swan era grande, mas não tanto quanto a que ele tinha de chegar até Charlie e vê-lo morrer aquela manhã.

E se ele matasse a menina, não conseguiria chegar até Charlie...

Sorrindo de lado ele viu uma moto vermelha ultrapassar a lótus branca de Bella e seguir rumo ao fim da ponte. Todos os outros veículos pareciam seguir a moto que sumiu um ponto a frente. Ele manteve os olhos na lótus preta, na viatura policial...todos eles ao fim da ponte seguiram para oeste, margeando as docas, e entrando em ruas desertas, onde só haviam armazéns.

Charlie Swan estava ali...em algum lugar.

Destravando sua arma, Garrett se preparou para a aterrissagem.



[...]



Bella havia estranhado o fato de Rose ter ultrapassado-a a alguns segundos. Quando todos seguiram para oeste, ao final da ponte, Rose pegara o caminho oposto.

Checando pelo retrovisor, Bella viu a viatura em que Emmett estava, Alice, Jake e Nessie em suas motos. Todo o resto seguia com o combinado. Menos Rose.

Por um momento ela pensou em ligar para Jasper e pedir pra que ele achasse a maldita loira burra em seu radar, mas isso levaria o tempo que ela não tinha. Erguendo-se em seu banco, Bella chamou a atenção de Alice e sinalizou pra que ela fosse atrás de Rose.

Na melhor das hipóteses, a loira havia esquecido o caminho certo a tomar.

Enquanto isso ela tinha que se encontrar com Aro Volturi e entregar-lhe o anel que Nessie guardava.






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Notas finais do capítulo

Todos vivos? SIM EU DEIXEI UM SUSPENSE DE MATAR AGORA...mas é pra matar vcs, por favor não venham me matar! HUAHSUAHSUHSA e sim Bella acha que o anel ainda está com Nessie =S
Como eu disse lá em cima o cap teve duas partes importantes. A primeira foi uma continuação do bônus, e não sei se perceberam nossa Nessie ta muito, MUITO, MAS M-U-I-T-O apaixonada! A introdução do cap girou em torno disso e o LMÃO foi um pedido de desculpas pela demora eterna (hahahaha) A outra parte foi a missão. E deixo claríssimo que nada mais será como antes. Agora tudo será revelado, então o lmão no inicio foi pra consolar vcs nos próximos momentos difíceis! Huahsuahsuahsuas
Como a policia foi parar lá? Quem é o (a) informante da policia? E vcs achando q eu ñ tinha minha carta na manga. HUAHSUAHSUSHUSHAUSHAU
Eu sou FILHADOPAIMENTE LOUCA NÉ?! *permissão para bordões de outras fics heheê* Gente sou uma fã incondicional de filmes de ação então quando eu exagerar no tiroteio e explosões impossíveis culpem o Sr Duro de Matar que explode helicópteros com carros! O/
Agora a pergunta que não quer calar: A ONDE A ROSALIE FOI? O.0
Respondo no próximo cap, aki nesse mesmo bat canal, no mesmo bat horário, com a nossa bat novela explosiva! RAAAAAAAAAAAAAAAAW
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Beeeejusz