Morning Glory escrita por vickdecullen


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Meninaaaaaaaaaaaas desculpa a demora para postar o capitulo. O que aconteceu é que antes de viajar eu tinha dado uma "House Party" na minha casa, sem a minha mãe saber... É bem o problema é que ela descobriu quando eu estava viajando e me deixou num castido horrivel. Finalmente eu pude sair e consegui o meu computador de volta. Então não liguem muito para os erros de digitação ou algo assim porque eu escrevi numa velocidade master aqui!
Então vamos lá gente lendo lendo, porque esse caps é tenso.



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Os dias de inverno se passavam lentamente para os amantes. Bella e Edward se viam constantemente, todos os dias depois de seus trabalhos.Um se encontrava com o outro, não importava em que casa, apenas tinham que se encontrar. Aquilo estava virando um vicio frenético e conturbado. A necessidade que ambos sentiam de um ver o outro era animalesca e nova para eles. Deixara de ser algo carnal desde terça feira quando eles tiveram aquele dia de folga, e passara a ser apenas o prazer de ter alguém para conversar ou contar como foi o dia de cada um em seu trabalho, seus problemas, seus sonhos, enfim... Coisas que normalmente casais fariam.

Sexta feria já tinha chego e por conta do baile Bella, Rosalie e Alice, marcaram hora no cabeleireiro. E era onde elas estavam nesse exato momento, Bella fazendo as unhas junto com Rosalie enquanto Alice lavava seus cabelos.

-Então Bella? Como vai esse seu estranho “relacionamento” com o Edward afinal?

-Não acho que deveria chamar isso de relacionamento Rosalie- respondeu rindo enquanto entregava o frasco de esmalte preto para a manicure.

-Devo chamar de que então? Estão se vendo todos os dias durante uma semana. Admita amiga, não tem mais volta, esta se apaixonando por Edward.

Por mais que não quisesse admitir, Rosalie estava certa. Estava perdidamente, e loucamente apaixonada por ele. Era como se seu coração fosse um alto-falante e estava sempre no volume alto quando estava com Edward, berrando por dentro que o amava. Só que era tão covarde de ao ponto de não poder dizer em voz alta o que sentia, como se algo a tapasse nas laringes e não deixasse sair nenhum som.

- Não acho que esteja me apaixonando por ele, quando eu já o amo- suspirou derrotada, pronto havia dito. Porque para Rosalie era tão fácil ser pronunciado? Enquanto para quem realmente tem que escutar era tão difícil?

Rosalie apenas sorriu.

-Eu sei- foi o que ela disse. Apenas isso. Não houve histeria ou um “ Eu disse que isso ia acontecer” ou um “FINALMENTE VOCÊ DERRETEU SEU CORAÇÃO GELADO”. Não. Foi apenas um “eu sei”.

-Como?

-Querida- explicava numa voz acolhedora- sou casada com Emmett há tanto tempo, e vivi uma vida com meus pais, para poder saber qual é o olhar de quem esta realmente apaixonado... E devo dizer que pela minha experiência, Edward também deve ter sentimentos por você. Afinal, ele nunca havia ficado por tanto tempo com uma mulher. Eram sempre uma a cada dois ou no máximo um final de semana que ele tinha.

-Não quero me iludir só por esse mero detalhe...

-Mero detalhe?! Um grande detalhe não acha?

-Bom não importa, não vou levar isso a diante- respondeu dando de ombros- direi Adeus á ele no final da festa- suspirou- não tem motivos para continuarmos com isso...

-Bella como uma mulher tão inteligente pode ser tão burra as vezes?- respondeu balançando a cabeça negativamente- Querida, não vejo esse brilho no seu olhar a anos... Finalmente quando parece que tudo esta brilhando, você parece gostar de fazer voltar a escuridão. Por que não da uma chance a ele?Por que não se dá uma chance? É tão difícil ser feliz para você?

Isabella pareceu pensar, sua amiga estava certa.

-Diga que o ama Isabella, Por Deus! Um casal tão belo vocês fazem. E hoje seria sua noite de estréia, imagina você Isabella Swan a sortuda da festa. Ele nunca vai acompanhado para bailes como este onde seus pais estarão presentes...

-Seus pais?- perguntou com os olhos nervosos.

-Sim, seus pais... Afinal esse baile é para o Jasper. Por isso estou lhe falando. Você é especial para o Edward.

-Oh!- disse surpresa, então... Então seria possível ele também a amar?

-Finalmente caiu a ficha- olhou para a manicure e disse- mulher durona é foda- fazendo somente a mulher a sua frente concordar- Vamos Isabella, hoje nos iremos te levar.E terá uma entrada triunfal! E hoje você dirá que o ama!- dizendo isso ela se levantou com Bella e as duas foram se encontrar com Alice contando-lhe o que fariam.

“Porque não dizer?” pensava Bella sorrindo.

                                                                                              (...)

O salão já estava lotado, os convidados bebiam e comiam canapés, e Edward, já havia chego a tempos sendo intensamente fotografado como sempre. Não gostara nada, nada quando sua cunhada havia ligado informando que Bella iria com ela e Alice para o baile.

As horas se passavam e nada dela chegar, seus irmãos já estavam no baile também, mas nada de suas garotas aparecerem. Quando estava quase explodindo de desespero e ia até o apartamento de Bella ver se tinha acontecido algo, Rosalie e Alice apareceram com seus formais vestidos de gala uma de vermelho sangue e a outra num tom de verde Thudor espetacular.

-Onde esta Bella?- perguntou ele ansioso por não ver que ela não estava ali. Mas pareceu que nenhuma delas o escutou e correram para o abraço de seus maridos.  Irritado Edward estava avançando nas duas quando seu pai apareceu e colocou a mão em seu ombro e disse:

-Por que você não olha para a escada?

Sem entender nada, mas sem contrariá-lo, ele o fez e viu a criatura que tanto esperava.

Lá estava ela com um coque frouxo e despenteado, usando um vestido longo e justo ao corpo tomara que caia branco onde abaixo da cintura escorria até o chão com volume o tule com alguns strass para cintilar enquanto andava. Muitos homens a olhavam, mas parecia que todos estavam apagados, e que a única luz de holofote estava sobre ele. Ela sorriu com aquela linda boca vermelha no tom rouge de seu batom e caminhou até Edward com extrema elegância.

-Pensei que não viria- disse enquanto pegava em suas mãos as entrelaçando.

-Pensei que você nunca olharia para as escadas... – respondeu num sussurro enquanto ele a conduzia até seu pai e mãe.

-Por que você sempre vence?- sussurrou em seu ouvido assim que chegaram na frente de um casal muito elegante. Carlisle e Esme Cullen.

-Mãe, pai, está é Isabella Swan aquela que lhes contei- disse a apresentando, que logo ficou rubra- Isabella esses são meus pais, Carlisle e Esme.

-Oh finalmente podemos conhecer a famosa Isabella- disse Esme indo lhe dar um abraço- Edward nos contou tanto sobre você. Devo dizer que é muito mais bela do que Edward havia dito!

-Obrigada Sra.Cullen- respondeu quase num sussurro, estava tão nervosa.

-Ah deixe de formalidades, pode me chamar de Esme querida.

-E me chame de Carlisle também. Isabella é um grande prazer finalmente conhecê-la- disse lhe beijando a mão- Edward não para de ligar para nos contar sobre você- disse olhando o filho .

-Pai...- disse Edward passando as mãos nos cabelos, com um ar de “fui pego”.

-Não digo mais que a verdade filho.

-Vamos Isabella, deixe esses dois ai se entendendo, vamos conversar.

-Cuidado para não assustá-la mãe- advertiu Edward, relutante por não querer largar as macias mãos de sua Bella.

 -Oh Edward, deixe de ser besta! Sou uma sogra que ama suas noras, e eu sei que eu e Isabella seremos grandes amigas.

-Bella!- disse de repente- Pode me chamar de Bella.

-Está vendo- disse a Edward, já entrelaçando seu braço com a de Isabella- Seremos grandes amigas- e saíram de perto deles.

-Então Bella, Edward disse que você é produtora chefe do Day Break, e trabalha com meu Emmett e minha nora Alice?

-Sim. Mas, Emm e Alice, são do que por assim dizer “empregados” meus, eles são meus amigos, e não sei o que faria sem eles no programa.

-Adoro o Day Break, não só pelos apresentadores, as noticias são mais balanceadas, me endente? Tem aquele ar medíocre, já que não fala só sobre caos, violência, morte! Tem noticias saldáveis e alegres também... Algo que os noticiários vem perdendo esses anos.

-Obrigada Esme- sorriu corando e logo lançando um olhar rapido para Edward que a encarava e parecia não aprestar atenção em nenhuma palavra que seu pai e alguns homens ao seu lado, falavam. Esme olhou para aquele brilho no olhar de seu filho e no de Isabella. Aquele casal estava apaixonado, e como Esme não errou com a dedução de nenhum de seus filhos, viu que os dias de Lothario de seu filho caçula estava por acabar.

-Você o ama- afirmou para Isabella que a encarou surpresa- Sim eu sei que o ama, e não duvido que esse amor seja recíproco.

Isabella maninhasse olhando para Esme.

-Sabe quando conheci Rosalie e Alice vi a mesma coisa. Não errei um- riu levemente-E sei que não irei errar com você querida- passou a mão enluvada em seu rosto, um carinho materno que a muitos anos ela não tinha- Sei o que deve estar pensando. “Mas ele é o Lothario”. Minha querida, Lotharios também se apaixonam, mesmo só em livros. Edward tem um passado que o acorrenta pelos tornozelos, mas você é um ser tão puro e forte que o esta rompendo. Não me resta duvidas que ele te ama, e se for para aprovar, eu aprovo esse amor.

Isabella estava alucinada com tantas palavras que Esme dizia. Mas todos elas faziam sentindo para ela. Sim já sabia que o amava, e por suas amigas tinha a leve suspeita que Edward também sentia o mesmo, mas vindo de sua mãe, era outra coisa.

-Nossa Esme, nem sei o que dizer- sussurrou.

-Não é para mim que você tem que dizer algo não é mesmo?- disse olhando em direção a Edward as fazendo rir.

-E-eu não sei se consigo, tive um caso semelhante a de Edward em relação ao passado e ao amor. Não sei se serei capaz de falar um “Eu te amo” para ele- disse em agonia.

-Que tal você me contar primeiro o que aconteceu com você e depois nos vemos como resolver esse problema?- Esme sorriu

Isabella retribuiu e começou a contar o que se havia passado com ela. Tudo fluía muito naturalmente, mas do que fora com Edward. Será que era porque via Esme como uma mãe?  Era como se ela desabafasse até os detalhes mais simples e singelos com sua mãe. Era por isso que era muito fácil.

Enquanto conversavam lá em cima sob o alto das escadarias, uma silhueta curvilínea chamava atenção de alguns homens sobre ela. Usava um vestido negro costurado no corpo, seus seios estavam num decote exagerado e seus cabelos loiros eram presos num coque firme com a ajuda de alguns grampos de perola. A maquiagem era forte e os lábios eram destacados no batom também vermelho. Tânia.

Se fosse colocá-la ao lado de Bella poderiam fazer a comparação do cisne negro e o cisne branco. Bem e Mal juntos. Edward a encarou.

“O que ela fazia ali?” pensou. Não deixara claro que não queria sua presença ali?

Mas antes que pudesse ir até ela e lhe pedir explicações, ela foi mais rápida e desceu as escadas indo em sua direção.

-O que você esta fazendo aqui?- perguntou irritado.

-Vim lhe dar um recado urgente senhor Cullen, sobre o processo da industria de cosméticos...

-Pois bem diga logo...

Antes que desse chance os velhos viúvos a atacaram com os olhos e perguntas, a bajulando e a cortejando. Edward sentia algo estranho no ar. Não era possível toda essa recepção para algo tão banal e que poderia ser esperado pelo menos até amanha de manhã.

Rosalie e Alice observavam a cena com cautela, sentiam a mesma estranha sensação. Como um formigamento no pé. Mas nada podiam muito fazer, afinal o melhor era ficar olhando sigilosamente do que armar uma briga talvez sem motivo.

Segundos, minutos, horas se passavam e nada de Tânia falar com Edward. Num súbito ódio Edward agarrou num dos braços da moça e a levou para a  grande varanda que dava ao jardim. A mulher ria com uma taça de champanhe nas mãos.

-O que quer Tânia? Sei que nada muito importante devo dizer, já que está adorando o cortejo daqueles velhos escrupulosos.

-O que Edward? Esta com ciúmes?- perguntou cínica rindo enquanto caminhava apara a batente e se apoiava com as duas mãos no mármore observando o jardim.

-Inveja?- ri agora Edward- como poderia ter inveja desses homens?

-Por poderem ter uma mulher como eu, por exemplo?- disse se virando para ele.

-Caso não se lembre, já comi do seu pão. E se for para ter inveja de tal motivo, volto a disser: Inveja desses homens? Por favor tenho alguém muito mais a minha altura- disse- e ela esta aqui hoje.

-A cisne branco ali sentado?- disse num tom sarcástico- Por favor Sr. Cullen, pensei que poderia ter qualquer uma na sua cama. Só não pensei que pegaria qualquer uma.

-Veja bem como fala de Isabella ou corto sua língua por tal insulto. Ela não é qualquer uma esta certa, ela é a melhor!

-Isabella... Então é esse seu nome?- lambeu os lábios e a encarou vendo que a mesma se levantava e ia falar com um garçom e que o mesmo apontava para a janela.

“Pense rápido Tânia” gritava na mente.

E tão rapidamente começou a se aproximar de Edward e sem que antes ele pudesse perceber os lábios envenenados de Tânia colava nos seus, mas por apenas alguns segundos para que pudesse emburrá-la.

-Perdeu a cabeça?!

Mas Tânia olhava fixamente para algo atrás de Edward, e desesperado ele virou e viu de longe Isabella correndo até as escadarias e as subindo. Nem deu tempo para que pudesse escutar Tânia rir atrás dele, ou Rosalie, Alice e sua mãe gritando por seu nome perguntando o que estava acontecendo, ele só pensava em uma coisa. Bella.

Correu até o hall de entrada e viu ela pedindo um taxi desperadamente com as mãos tremulas. Via lagrimas escorrem por seu rosto.

-Isabella!- gritou. Bella em alerta começou a andar rapidamente para longe dele ainda tentando pedir um taxi- Isabella!

Mas parecia que ela não o escutava pior não queria escutá-lo. Só que ele era mais rápido, e num átomo ele já segurava em seu pulso pequenino e pedia para que ela o olhasse pegando em sua face molhada.

-O que aconteceu pequena?

-Nos não temos nada para você querer se preocupar com o meu bem estar- dizia com incrível ira tentando esquivar de suas mãos.

Era isso ela tinha visto o beijo.

-Não, não pequena! Não é isso que você esta pensando. O que você viu na janela foi um mal entendido.

-Não se preocupe com isso Edward- dizia secando as lagrimas- Não tínhamos e nunca termos nada para que eu tenha que entender ou deixar de entender um mal entendido com você e uma de suas milhares mulheres!- gritava.

-Não fala isso, Bella por favor...

-Você quer que eu diga o que então?

-EU TE AMO - gritou e finalmente um taxi parou na frente deles. Bella mal conseguia se mexer, mas o ódio estava correndo em suas veias não tinha como agora voltar a acreditar nas mais sujas e falsas palavras que o ser humano poderia ousar a dizer em voz alta: Eu, Te, Amo.

-MAS EU NÃO TE AMO EDWARD! FOI SÓ UM JOGO. UM CASO. NUNCA MAIS VOLTARA A ACONTECER- gritava enquanto ainda chorava- Então Lothario o que acha de estar do outro lado da situação? Como é se sentir usado, e jogado no lixo como você vem fazendo com todas as mulheres que você vem tendo?-falava o encarando sem desviar o olhar- Adeus Edward - respondeu entrando no taxi e pedindo para que fosse o embora daquele lugar e vagasse sem rumo. As lagrimas já não tinham como fazer parar de descer... Seu coração mais uma vez foi enganado e destruído...

“Porque o amor dói tanto?” se perguntava olhando pela janela do carro vendo as ruas se passarem como flashes ofuscantes e embaçados.

A dor era inexplicável, era muito pior de quando Jesse havia lhe abandonado. Era como se um pedaço dela estivesse ido junto com Edward, como se sem ele nada fazia sentido. Se sentia perdida.

As horas passavam, e ela ainda continuava no banco traseiro do taxi apenas vendo o taxímetro ir aumentando a cada minuto que se passava. Então pediu para que a deixasse Empire State Building.

Depois de pagar o taxista Bella foi até o topo do prédio na parte do restaurante. Todos usavam roupas semelhantes as dela, então não seria um problema para que ela pudesse se misturar.

-Gostaria de alguma mesa senhorita?- perguntou o gerente.

-Não obrigada- respondeu- só gostaria, se possível, ir até a varanda, e quem sabe um copo da água- disse limpando as lagrimas que ainda desciam.

-Certamente- respondeu com um cortejo e lhe encaminhando para a grande varanda do restaurante- Já trago seu copo da água senhorita- disse e se retirou.

Isabella suspirou profundamente o ar nova-iorquino e foi na direção das bancadas para poder ver melhor a vista de neve e gelo que Nova York tinha. O natal estava por vir... Nunca em sua vida tivera tamanha saudades de seu “pai”.

“Oh tio Black, como sinto sua falta. Como gostaria de perguntar inúmeras coisas para o senhor...” pensou deixando rolar uma solitária lagrima por sua face.

Esperando sua água a jovem Isabella pensava em todos os momentos que tivera com Edward, e isso certamente não a ajudava. Se viu sozinha ali naquela imensa varanda, mas sentia a presença de um ser bem atrás de si. Provavelmente alto, por ver ao seu lado na sombra. Era um homem também, não tinha duvidas, e também sabia que aqueles olhos penetrantes atrás de suas costas a estava deixando incomodada. Porem antes de que pudesse se virar e ver quem era o sujeito foi mais rápido e com um ar de surpresa ele disse:

-Isabella?


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