Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 6
Luck-or-fuck .-.


Notas iniciais do capítulo

Demorei? DEMOREI! u_u Porque eu tava planejando uma coisa melhor para vocês D: Tentem entender t_t Devolvam meus 300 pontinhos de popularidade, please D: AIUSHAISHUAISUHAISUHAISU' É sério... devolvam :3
Tipo, eu não tinha postado antes porque eu achei que havia muuuuita pouca review... Como assim só cinco? D:
Agora, esse capítulo saiu GRANDE! E eu abusei meeeesmo o/ kkkk' Espero que vocês gostem *~* Dêem boas risadas e boas reviews :D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/106709/chapter/6

Eu estava acordada, mas meus olhos ainda estavam fechados.

Eu escutava um farfalhar de gotas batendo na janela de vidro do quarto que os meninos nos cederam. Devia estar chovendo, e isso significa logicamente que a neve já havia derretido. E eu estava feliz por isso.

Apesar de a neve ser linda, legal, e também aquela que nos concede tardes frias e chocolates quentes eu estava de saco cheio dela! Sim, sim, o frio em excesso irrita tanto quanto o calor. E já haviam se passado uma semana.

Err... Eu sei que eu estimei um tempo de uma semana para arranjar um trabalho que nos pagasse o suficiente para sair daqui e voltar para Manhattan. Já é difícil arranjar um trabalho qualquer em Nova York porque agora eles exigem que a pessoa seja bilíngüe! Pior ainda é tentar arranjar um trabalho qualquer na Coréia! Onde nós nem sabemos falar nicas de coreano.

Mas é claro que na busca o Onew nos ajudou bastante. Ele é mais ou menos um ano mais velho que os outros, e, no entanto, o mais responsável. Ele me faz lembrar Anna em muitos aspectos, mas a diferença é que ele não sofre de ataques de TPM.

Eu me levantei lentamente, ainda sonolenta e fui até a janela. Como eu disse: a neve havia derretido e estava uma chuva fraca. Eu abri uma brechinha na janela e uma rajada de vento golpeou meu rosto trazendo consigo o cheirinho delicioso de terra molhada. O céu era iluminado pelo sol, apenas uma mancha amarelada no céu nebuloso, mas mesmo assim o arco-íres teimava em aparecer.

Acho que eu me sentia em casa. Claro que eu sentia falta de Manhattan e tudo o mais. Mas ficar ali com eles era tão bom, tudo tão tranqüilo e divertido, descontraído, sem toda aquela pressão de rotina, que eu acho que poderia viver ali numa boa. A Anna nem me cobrava mais, acho que ela estava gostando mesmo do Taemin. O que eu acho estranho já que ela é toda madura e ele é todo... crianção. Talvez seja realmente por isso! Ela gosta de cuidar, ele gosta de ser cuidado.

Outra coisa era a Sunie se apaixonar impulsivamente pelo Minho. Uma vez eu os peguei na cozinha... Tipo, ela estava procurando uns talheres na gaveta, só que não achava de jeito nenhum, então o Minho surgiu de trás dela e ela parou de respirar. Sério, pensei que ela desmaiar quando viu o Minho assim tão perto dela. Sabe, toda aquela aproximação perigosa.

E por falar em tal assunto...

– Bom dia Key – cantarolei.

Ele estava no corredor de frente ao espelho ajeitando e re-ajeitando aquele cabelo dele. Ele meio que tem mais cabelo de um lado do que do outro, ele quis cortar assim! Então agora que cresceu, ele tem o privilégio de escolher se esconde o lado com menos cabelo com a franja ou não.

Abaixo do espelho tinha uma bancada com alguns porta-retratos com a foto deles.

– Bom dia – ele respondeu sorrindo.

Já disse que o sorriso dele é perfeito? E nas fotos não era diferente. Eles estavam sempre exibindo sorrisos e caretas.

Bom, eu fiquei ali esperando ele se decidir para qual lado colocar a franja. Afinal, eu também queria me olhar no espelho – faz parte da minha rotina sagrada! –, mas ele estava demorando... Cinco minutos... Sete minutos.

DEZ MINUTOS! Qual é! E eu estava contando!

– Você pretende sair daí hoje?

– Pretendo sair daqui depois que ficar satisfeito com o meu cabelo – disse ele sem desgrudar os olhos do espelho.

Aaaargh! Pessoas petulantes!

Já esta na hora de ser a Mag chata.

– Oh! – exclamei, e ele levou um susto. – Olha as minhas unhas! Eu não sinto cheiro de esmalte há uma semana. Minhas unhas estão começando a quebrar... – E estavam mesmo. Um estrago total por culpa da louça. Aqueles detergentes parecem que tem ácidos que só atingem a unha. É incrível isso!

Eu continuei falando de unhas, e reclamando da falta de hidratantes faciais e para as mãos e pés. Sobre o meu cabelo eu não tinha o que reclamar. O xampu deles era, tipo... mágico! Nunca senti meu cabelo tão macio, sedoso e brilhante assim.

Mas apesar das minhas reclamações fúteis o Key não parecia me dar atenção.

Ok, agora eu vou partir para o nível sete.

– Sabe minhas mãos... – Olhei teatralmente para as minhas mãos.

Ele me ignorou com um simples e vago “uuuhn...?” ou um resmungo qualquer.

– Elas podem fazer um monte de coisa – disse num tom soturno e o ataquei.

Tipo, ataquei meeeesmo! Ele não teve nem tempo de se defender. Seus cabelos eram macios... É, eu estava bagunçando seus cabelos com muito vigor! Depois do susto veio o sorriso, e logo ele estava rindo e tentando se esquivar de minhas mãos.

Eu também ria.

Ele segurou minha cintura com força e tentou me virar. Eu soltei um grito abafado entre risos e me agarrei ao ombro dele.

– Oh Key, não! – gritei. Mas já era tarde demais.

Ele emaranhou seus dedos em meu cabelo e começou a bagunçar. A desvantagem era que o meu cabelo era mais comprido, e isso significa que ele se embolava facilmente sem a ajuda da brisa. Agora,o Key fazer isso com o meu cabelo era crueldade!

Eu tentava me defender, mas minhas mãos não alcançavam sua cabeça. Só a base de suas costas. Sua cueca era vermelha, cós preto e bordado Diesel em branco. Não que eu estivesse reparando vigorosamente sua cueca, mas era impossível ignorar. Acreditem em mim! Se ponha em meu lugar!

Eu tentei arranhar suas costas, mas ele me puxou para a sua frente e eu acabei sentada na bancada.

Seus olhos alinhados aos meus.

Sua boca na altura da minha... Caramba!

Minhas pernas involuntariamente balançando – e tremendo – envolta de sua cintura.

Meu coração a ponto de explodir meu peito... Quando ele ergueu uma sobrancelha.

Eu realmente fiquei aliviada ao ver ironia em seus olhos. Isso significava que não estava rolando nenhum clima tenso afinal.

– Você não faz a mínima idéia de quem eu sou, garota – sussurrou ele com aquele sorrisinho (perfeito!) soturno.

E eu dei um sorriso com o canto da boca cheio de deboche.

– É mesmo? E por quê? Por um acaso eu deveria ter medo da sua identidade secreta de Ultraman? – ironizei. Bom, ironia era a minha especialidade.

Ele mordeu o lábio inferior para não rir. E depois o soltou lentamente, deslizando seu lábio nos dentes. E isso fazia meu coração voltar a acelerar.

– Não exatamente – disse ele – Digamos que... eu não sou um garoto qualquer, nenhum de nós somos e eu realmente estou surpreso por vocês não terem sacado isso.

Eu sabia o que ele queria dizer. Nessa uma semana naquela de papo vai e papo vem, nós dissemos a eles que éramos jornalistas, colunistas da revista Seventeen, e atrizes em meio-tempo – já participamos de três ou quatro apresentações em teatros. E por sermos isso tudo era para nós estarmos ligadas a tudo que acontece no mundo, e não só no que acontece nos EUA.

– Uuuuh – fiz junto com um assovio de quem está impressionado – Então você é um mafioso? Estilo Don Corleone?

– Você gosta de brincar, num é? – disse ele dentre um riso.

Até que alguém pigarreou.

– Vocês vão demorar muito? – perguntou Minho meio constrangido. Mas quem era para estar constrangido éramos nós, e não ele.

Certo, apesar da conversa sem pé nem cabeça, eu ainda estava constrangida pela situação que fomos pegos. Eu ainda estava sentada na bancada com as pernas em volta do corpo do Key. Então rapidamente desci da bancada, meu corpo roçou no do Key segundos antes de ele dar um passo para trás me dando espaço. Era o que eu precisava: espaço! Para respirar, porque eu estava extremamente tensa.

O Minho parecia que havia acabado de acordar. Ele estava com os cabelos desgrenhados, com o rosto amassado e cansado, ainda meio sonolento, mas tenho que admitir que isso não afetava nem pouquinho em sua beleza.

– Bom dia – murmurei para o Minho, mas meus olhos vagaram para o rosto do Key. – Eu vou... Fazer o café da manhã.

Eu quase corri dali. Quase.

Fiz cupcakes. Roubei uma das melhores receitas da Sunie (sim, “uma das” porque ela tem um moooonte).

Esse é um dos meus momentos de inspiração – sabe, quando eu estou sozinha na cozinha sem ninguém para brigar por frigideiras – e minha inspiração era tanta que eu estava a ponto de fazer uma besteira. Uma besteira divertida, afinal.

Eu recheei os cupcakes com sabores variados. Assim: recheei um com chocolate, outro com morango, creme de leite, creme de kiwi, creme de pêssego, goiabada e – um não muito bom – cravo picado com casca de limão ralada – isso que dá o excesso de inspiração. Minha intenção era fazer uma brincadeira com eles. Eu só precisava descobrir a finalidade da brincadeira.

Certo. Alguém vai pegar o de cravo e casca de limão e vai fazer aquela cara de quem comeu algo insuportavelmente azedo e amargo. E quem pegar o cupcake explosivo e logo fizer cara feia terá de lavar a louça – porque minhas unhas estão realmente acabadas por causa do detergente; digo o mesmo pela Anna e pela Sunie. Então seria legal se a gente pudesse dividir as tarefas desse jeito: com brincadeirinhas.

Arrumei os cupcakes em forminhas decoradas e os acomodei em uma badeja.

Antes de tudo eu fiz o favor de acordar todo mundo. Por incrível que pareça, Anna ainda estava dormindo. Sunie também, mas se deixar ela dorme até o dia começar a anoitecer – sim, isso já aconteceu.

Enquanto elas se arrumavam eu explicava a brincadeirinha a elas.

– E qual é o cupcake explosivo? – perguntou Sunie vestindo sua regata laranja.

– Se eu disser não vai ter graça!

– Ah, mas vai ser injusto do mesmo jeito – protestou Anna abotoando sua bermuda –, com certeza você sabe qual é!

– Não, juro que não sei – disse – Todos os cupcakes estão com cobertura de chantilly, e eu nem coloquei confete.

Anna franziu os lábios, Sunie cruzou os braços. Elas se entreolharam e eu senti medo.

– Certo – murmurou Sunie.

– A gente participa – completou Anna.

Eu esbocei um sorrisão.

– Agora só falta acordar os outros meninos – disse abrindo a porta do quarto – Só Key e Minho estão de pé.

E lá estava. Onew, Jong, e Taemin dormindo como três filhotinhos de tigre muito fofos e – de certo ângulo – ligeiramente perigosos no chão da sala. O chão da sala deles era todo forrado com um carpete cor de creme, e cobrindo boa parte do carpete tinha colchonetes e edredons.

– Eu fico com o Onew – sussurrei para as meninas.

– Eu fico com o Jong – sussurrou Sunie sorrindo secretamente para Anna.

Anna sorriu de volta.

– Eu fico com o Tae – sibilou ela.

Então nós pegamos os travesseiros e atacamos sem piedade.

Anna sentou em cima do Taemin tapando sua cabeça com o travesseiro e fazendo cócegas na sua barriga. Eu não sabia se ele estava gritando de dor ou de tanto rir. Eu e Sunie batíamos em nossas vítimas com o travesseiro.

E o melhor de tudo era o riso deles. O riso que me fazia querer esquecer a vida na América.

Onew me puxou pelo braço e eu caí ao seu lado.

Eu tentei continuar batendo nele com o travesseiro, mesmo que tal ato fosse sem sucesso já que o Onew segurava meus pulsos ao lado do meu corpo, me imobilizando. Ao meu lado, Tae e Jong gargalhavam com as travesseiradas da Anna e da Sunie.

Minha barrigada estava doendo de tanto que eu ria.

Conseguimos estourar apenas dois travesseiros. O resultado disso foi pena de ganso espalhadas pela sala toda.

– Vocês é que vão dá um jeito nessa bagunça depois – disse Jong indo para cozinha – Vocês que começaram a bagunça.

Eu vi Sunie fazer beicinho e Anna murmurar:

– Também não brinco mais.

Mas o Jong estava mais do que certo. Infelizmente!

Vamos deixar o lance da bagunça para depois...

Agora estávamos todos nós na cozinha. Já disse, a cozinha não é pequena, coube nós oito lá dentro sem esforço nenhum. Acho que Sunie não se incomodaria nem um pouco se ficasse espremida com o Minho... Enfim. Eu expliquei a eles o que eu havia feito com os cupcakes. Os meninos adoraram a variação de recheio, mas toda a alegria desabou quando eu falei sobre o recheio de cravo e casca de limão.

– Então, aquele... ou aquela – Olhei para Sunie e Anna. – que pegar o cupcake explosivo vai lavar a louça – Terminei de dizer com um sorriso. – Entenderam?

– Entendemos! – disse os meninos num uníssono como crianças de jardim.

– Peraí – interrompeu Anna – Quem perder pode escolher um ajudante?

– É. Acho justo – concordou Sunie.

Dei de ombros.

– Por mim tudo bem.

– Ah – fez Taemin erguendo a mão sem necessidade – E nós podemos comer alguma coisa de verdade antes? – perguntou ele. E depois completou bem baixinho: – Eu to com medo.

Eu ri. O Tae era do tipo que sempre perdia nessas brincadeirinhas bobas que nós inventávamos. Então não pude deixar de concordar.

Desta vez não comemos sopa de legumes. Foi a vez de Sunie e Anna inventarem alguma coisa para nós comermos antes dos meus cupcakes. E – acredite em mim – eu estava rezando para que elas não jogassem óleo quente para o ar.

Esquece o que eu disse. Nossas brigas são momentâneas e agora elas faziam os waffles numa sincronia perfeita.

– Você realmente se chama Maggy? – perguntou Jong. Tipo que do nada.

Eu olhei para ele mordendo a lateral do meu lábio inferior. Pude sentir o olhar de Sunie e Anna sobre mim também.

– Não exatamente – murmurei.

Esse lance de nome verdadeiro não era o tipo de assunto que eu, Anna e Sunie gostávamos de comentar.

Eles continuaram me encarando. Caramba!

– Só se vocês me disserem o de vocês – disse por fim olhado para cada um deles – Porque eu tenho certeza que a sua mãe não te deu o nome de Onew – Eles deram uma breve risada – E a gente só sabe o nome do Kibum – Agora e estava olhando para o Key, ou o Kim Kibum.

– É Lee Jinki – respondeu Onew.

– Choi Minho – respondeu Minho brincando com o cabo da faca que estava em cima da bancada.

– Choi? – Sei lá, era um nome engraçado.

– Se me chamar de Choi – Ele ergueu a faca balançando-a para mim, e tentando parecer sério – eu te mato.

Sunie riu quase despejando mel na sua blusa.

– Perdão – respondi pretendo o riso. – Podem prosseguir.

– Lee Taemin.

– Kim Jonghyun.

– Soletre – pedi. Porque eu nunca aprenderia a pronunciar aquilo.

– J-O-N-G-H-Y-U-N.

– O que é isso? O alfabeto? – escutei Anna dizer.

Inédito! Anna fazendo piadinha das coisas. E todo mundo riu.

Sunie despejou mel no último waffle. A essa altura minha barriga já estava a ponto de gritar. Elas nem demoraram tanto assim, mas aquele cheiro era de matar. Quer dizer, de dar água na boca, e isso desperta a fome extrema em qualquer um.

Ninguém conseguiu comer o waffle sem se lambuzar com o mel.

Preciso dizer que estava uma delícia?

E os meninos estavam comendo realmente que nem um bando de tigres. Só faltava rosnar.

– Hmmmm! – exclamou Taemin com a boca cheia. Ele terminou de engolir e completou: – E nome de vocês?

Eu quase escapara. Quase. Eu olhei para Anna na esperança de que ela começasse, mas ela me fuzilava com o mesmo olhar.

– Margareth – respondi, de repente eu estava concentrada no waffle – E não gosto de ser chamada assim por motivos óbvios...

– Não acho que Margareth é um nome feio – disse Key – Para mim esse nome é... – ele procurava a palavra certa, mas eu não estava nem um pouco com vontade de ouvir. – forte.

Eu olhei para ele, meio impressionada.

– Quer dizer... Margareth para uma menina é um nome forte. Significa pérola – Agora todos estavam prestando atenção no Key. Caramba! – Sabe, algo valioso, admirável...

Eu estava presa pela linha de seus olhos. Presa quase que fisicamente, eu não conseguia desviar meus olhos dos dele. Seus olhos escuros e sem fundo... CARAMBA!

– Que lindo discurso – falei.

Não gosto de climas tensos. Aliás, eu estava rezando para que nem ninguém – além de, claro, eu e Key – tivesse notado isso.

E então estavam todos batendo palmas. E o Key estava rindo. Tenho certeza de que ele não estava rindo por causa das palmas, e sim por eu o ter desviado de novo. E no mesmo dia.

– E você Sunie? – perguntou Minho dando fim as palmas.

Sunie rapidamente ergueu seus olhos do waffle dando a extrema atenção ao Minho. Depois ela pensou... e todo o seu entusiasmo de dar atenção ao Minho desapareceu.

– Sunsetty – murmurou ela. Não era para menos.

Todos olharam para ela. Todos pararam de mastigar.

– Meus pais são hippies – continuou ela de cabeça baixa e com a voz ainda em um murmuro – E meu pai pediu minha mãe em casamento quando o sol estava de pondo. No mesmo instante minha mãe revelou que estava grávida. Então eles acharam legal colocar meu nome de Sunsetty.

– E quando eu a conheci fiz o favor de apelidá-la de Sunie – completei levando mais um pedaço de waffle a boca para não soltar um riso.

Eu apontei o queixo para Anna.

– Annapoly. Por causa da cidade de Anápolis – respondeu Anna com toda a sua integridade intelectual – A cidade tem esse nome por causa da Rainha Ana... E eu tenho esse nome porque meus pais se conheceram em Anápolis.

Eu estremeci.

– Ainda bem que meus pais não são assim... Eles se conheceram na Hungria. E Hungrilane não é um nome legal.

Elas riram.

Agora, tudo que havia nos pratos eram vestígios de mel.

– Então... vamos aos cupcakes? – perguntei.

Todos avançaram para a badeja no meio da bancada.

– PAREM! – Todos pararam e olharam para mim. – Um de cada vez.

– Então o mais novo começa – disse Onew.

– Isso é injusto – resmungou Taemin.

– Mas quem é o mais novo? – perguntou Jong – Tae ou Sun?

– Eu tenho 18 – respondeu Tae – Já sou um homem.

Risos unânimes.

– Eu também – falou Sunie.

– Qual o mês do seu aniversário? – perguntou Taemin para Sunie.

– Janeiro.

– Ah! – Taemin exclamou – Julho.

Logo ele se inclinou na bancada para escolher qual cupcake pegar.

– Melhor você não pensar muito – ouvi Key sibilar.

– Você vai perder do mesmo jeito – sussurrou Minho.

– Não – Key interveio – Ele pode queimar os últimos dois neurônios que ele tem.

E mais risadas.

Finalmente Taemin escolheu um.

– Não coma agora – eu disse – Espere.

Ele assentiu. Depois foi a vez do Jong, que se seguia pela Anna, Onew, Minho e Sunie.

– Primeiro as damas – disse Key.

– Pode ficar a vontade – retruquei quase que sem pensar. Hoje o sarcasmo está transbordando em mim.

Mas todos riram. Menos Key, claro. Ele me olhava com um olhar misto de malícia e soturnez.  Então me inclinei na bancada e peguei um cupcake sem pensar.

Key pegou o último.

– Preparados? – disse enquanto tirava metade da forminha do meu.

– Preparados – todos responderam num uníssono.

Então todos levaram seus cupcakes à boca.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A Neko vai me matar porque ela disse que queria que o verdadeiro nome dela fosse Ann Marie :3 Mas se fosse Anna Marie não teria graça .-. Concordam comigo? :3 kkkkkk'
Enfim! Gostaram, gostaram? *O* Ah sim, eu parei o capítulo aí de propósito u_u Isso significa que eu quero reviews que me deixem feliz o suficiente para escrever mais e muuito mais o/ kkkkkkkkkk' To exigente hoje né? :P -entãoparei u_u

au revoir, ma chèrie :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pigananda!!!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.