Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 18
Today was a fairytale (Anna’s POV)


Notas iniciais do capítulo

Eu disse a mim mesma que só voltaria a postar assim que o Nyah parasse de palhaçada e exibisse as imagens por capítulo u_u Mas depois eu fiquei tipo "daí, quem ia sofrer as conseqüências seriam as mon cherries que não tem nada a ver com isso >.<" certo?
Mas esse cap PRECISAVA de uma imagenzinha lá no meio para dar uma emoção :( Mas como o Nyah ainda não nos concede tal coisa eu vou colocar o link da imagem para vocês :D Ok?
Aah sim, enquanto eu estava escrevendo esse capítulo a Taylor Swift estava cantando Today Was a Fairytale nos meus ouvidos xD então ele não poderia receber título melhor :p
Leiam o/ espero que gostem :D



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Demorou um pouco. Eu realmente pensava que íamos sair de casa de manhã. Quer dizer, às 10:00h já estávamos prontinhos para sair quando o Key puxou o Taemin para uma “conversa particular” – particular mesmo porque ele impediu a minha presença, mas, claro, a Maggy podia ouvir. Eu fiquei atrás da porta da cozinha tentando ouvir alguma coisa, mas eles sussurravam.

Eu detesto segredinhos.

– Você precisa ser rápido – ouvi Key dizer.

– É – ouvi Mag concordar – Nada de pensar muito.

De que diabos eles estavam falando?

Colei meu ouvido na porta para tentar ouvir o que o Taemin estava murmurando, mas não ouvi com muita clareza.

– Não! – falou Key e Maggy num uníssono.

– Tudo bem, você precisa ser suave – falou Maggy num tom calmo.

– Isso – concordou Key –, você tem que ser direto, mas suave.

Taemin murmurou alguma coisa e então eles voltaram a sussurrar.

Ai que droga! Eu desisti de tentar ouvir e voltei para o sofá, onde eu deveria estar esperando o tempo todo ao invés de dar uma de enxerida.

– O que houve Ann? – perguntou Sunie entrando na sala.

Eu soltei um suspiro pesado.

– Key disse que precisava conversar com o Taemin antes de sairmos, mas ele não deixou eu saber o que era, sobre o que tratava, e tampouco ficar de ouvinte. Mas ele deixa a Maggy ouvir – Minha voz estava agudando o histerismo. Pigarreei antes de voltar a falar – Só queria saber do que eles estão falando.

– Peraí! Você deixou o tal do Taemin preso na cozinha junto com a tal da Margareth e o tal do Kibum?

Talvez – respondi tentando ser irônica. Mas se você parar para pensar... – Isso é perigoso?

– Estamos falando da Maggy e do Key – falou Sunie sentando-se no sofá.

Eu abri a boca para falar quando Taemin abriu a porta de correr da cozinha. Bom, quando eu olhei para ele eu esqueci o que eu ia falar então eu simplesmente soltei um suspiro e me levantei, de repente, animada.

– Então? Vamos? – chamou ele com um sorriso no rosto.

– Já deveríamos estar lá – disse.

E lá nós estávamos.

Todas as vezes que eu me encontrava sozinha com o Taemin meus sentidos saiam de controle. Meus batimentos cardíacos e minha respiração eram irregulares porque havia momento em que eu olhava para ele e perdia a respiração, meu coração parava de bater e o mundo a minha volta sumia e ele se tornava um único ponto, e também havia momentos em que meu coração acelerava descontroladamente e eu não conseguia parar de ofegar.

Principalmente quando ele molhava a ponta do morango na calda quente de chocolate e me dava na boca. Sim, estamos fazendo isso no meio do parque, em cima de uma toalha azul esverdeada xadrez, rodeados por sacolas de frutas.

Não era nosso plano fazer um piquenique. Eu que tive a idéia enquanto passávamos em frente ao mercado. Já a calda quente de chocolate foi idéia dele.

Eu acabara de dar mais mordida no morango quando Taemin disse:

– Noona, vamos entrar no boque?

Vindo de qualquer outro garoto isso soaria maliciosamente e eu com certeza rejeitaria na hora. Porém, vindo do Taemin, soava inocente, como uma criança. E ele só queria entrar no bosque. O único problema que me deixava com um pé atrás era se eu faria alguma coisa com ele.

– Vamos – falei – Mas o que vamos fazer com isso? – Gesticulei para as frutas que havíamos comprado em demasia e a calda quente de chocolate que eu não estava com nenhum pouco de vontade de abandonar.

– Embrulha tudo dentro da toalha e leva.

Então eu saí de cima da toalha para ele fazer o que ele mesmo havia sugerido. Foi quando percebi a mesma coisa vindo dele.

– Você quer que eu leve?

Taemin arregalou os olhos e inflou as bochechas.

– Não – respondeu ele (o que saiu mais como uma pergunta) e se abaixou para embrulhar as coisas. Mas eu não resisti por muito tempo e me abaixei para ajudá-lo. Sabe, o Taemin não sabe fazer muita coisa sozinho.

– Eu não sabia que havia uma trilha para o bosque – comentei enquanto ele amarrava a boca do saco feito de toalha.

– E não tem – disse ele sorrindo como uma criança travessa e jogando o saco por sobre seu ombro.

– Então...

– Não se preocupe noona. Eu te protejo – Nunca ouvi sua voz soar tão decidida e tão suave ao mesmo tempo.

É claro que eu não resisti. Claro! Eu sei que eu sou a garota prudente que com certeza puxaria a orelha de sua melhor amiga se ela se enfiasse num bosque com um garoto a beira da puberdade.

Ok, o Taemin já deve ter passado da puberdade o que tornam as coisas bem piores.

Eu não acredito que estou me permitindo a pensar nisso.

Certo, eu estou entrando em um bosque sem trilha (ainda bem que não era um bosque denso, não havia muitos galhos, os únicos obstáculos era as raízes brutas das árvores) com o Taemin que por um a caso é lindo, e fofo, o formato de seus olhos são penetrantes, sua ires é castanho suave, ele tem lábios grossos e macios que me tiram do sono.

Ai meu Deus. Isso está pior do que eu poderia imaginar.

– Tudo bem noona? – perguntou Tamin com um tom de voz preocupado e confuso. Ele estava olhando para mim e eu tenho certeza de que eu estava mais pálida do que o habitual.

– Errr... Sim. Estou ótima. Na verdade estou me sentindo em um cenário de um dos filmes de Harry Potter – disse isso só para me descontrair. Mas não menti, o bosque era bem parecido com um dos cenários do filme.

Tae sorriu para mim e continuou andando.

 Não demorou muito até chegarmos a uma pequena clareira.

E não era uma simples pequena clareira.

Era mais como um lugar mágico (exagero meu, certo, mas é a primeira coisa que qualquer um pensaria se entrasse nessa clareira). O chão da clareira era pipocado por raios de luz dançantes que partiam por entre as folhas das árvores que se moviam com a brisa suave daquele comecinho de tarde.

– Que lugar lindo Tae – disse ainda deslumbrada – Você já veio aqui antes?

Taemin passou a língua por entre os lábios (ele deveria saber que não é muito... errr... seguro fazer esses tipos de coisa quando se tem uma garota como eu presa na clareira com ele. E eu realmente não sei o que aconteceu com a Anna responsável e prudente, quando eu estava com o Tae tudo isso sumia).

– Na verdade, não – respondeu ele – Eu só queria atravessar o bosque. Achei que seria legal. Mas já que estamos aqui... – Ele colocou o saco de pano no chão e olhou nos meus olhos.

Eu limpei minha garganta imaginando coisas que não deveria imaginar enquanto estava em uma clareira no meio de um bosque com o Taemin.

– Mas já que estamos aqui...? – incentivei ele a completar a frase.

Ele riu.

– Noona, você é tão engraçada – disse ele ainda rindo.

Eu ri junto com ele mesmo sem sabe o motivo da graça.

Ai, que droga.

Eu me sentei no tronco caído e tentei relaxar olhando para o céu. Tentei. Porque logo o Taemin sentou-se ao meu lado e começou a brincar com uma mecha azul do meu cabelo. Ah, meu cabelo é castanho, mas tem mechas azuis, e o Tae sempre achou divertido ficar brincando com as azuis.

– Noona – sussurrou Taemin.

Eu olhei para ele e ele estava perdido nos meus olhos. Nunca vi um garoto se perder nos olhos de uma garota antes, mas agora eu assistia isso em primeira mão, embora não tenha durado muito tempo. Porque eu também me perdi.

– Já que estamos aqui – continuou ele com um sorriso suave – posso te pedir uma coisa?

Sim! Claro que pode! O que você quiser! 

 Ainda bem que nem tudo que eu penso sai pela minha boca.

– E o que seria? – perguntei quase num sussurro.

Taemin mexeu no bolso da sua calça jeans e sorriu para mim.

– Você precisa fechar os olhos – disse ele.

E eu os fechei.

Eu sei. Eu sei! Tipo, como eu pude fechar os olhos assim sendo que estou no meio de um bosque com o Taemin? Mas peraí! É o Taemin! Estou falando do Taemin com seu tom de voz inocente e involuntariamente sedutor. É impossível resistir.

Não demorou muito e eu logo senti uma correntinha roçar no meu pescoço, então eu abri os olhos.

Na minha clavícula havia um pingente prata (devia mesmo ser prata, dava para perceber só pelo peso) de dois esboços de corações entrelaçados. Só depois eu notei um cristalzinho entre os dois corações. Prata... Cristal (por menor que fosse não deixa de ser caro).

– T-Ta-Tae – Ai meu Deus, eu estou gaguejando. Minha voz simplesmente sumiu! – Tae, isso é... magnífico. – Mesmo agora conseguindo pronunciar as palavras elas saiam tremidas.

 Ele sorriu todo radiante para mim (já disse que o sorriso dele tira todo o meu ar.). Só então me dei conta de que não poderia dizer o que estava prestes a falar.

– Não posso aceitar – Nem sempre eu consigo controlar os meus pensamentos, certo. – Quer dizer, deve ter sido muito caro...

– Você não gostou noona? – Agora a voz dele estava trêmula.

– Não – respondi rapidamente – Não, não é isso. Eu adorei, achei lindo, mas...

– Noona – Taemin me cortou. – Eu comprei pensando em você e não em quanto dinheiro eu ia gastar. – disse Taemin olhando nos meus olhos. Ele deixou essa frase pairar por um tempo e depois voltou a mexer no bolso da sua calça. – Aqui – falou ele me entregando um pedacinho de papel cuidadosamente dobrado.

Eu olhei para ele hesitando abrir, mas abri assim mesmo.

 Escrito no papelzinho amassado (por consequência de ficar no bolso do seu jeans por... seilá quantos dias) estavam esbossado em preto letras redondas e desajeitadas. 

Quer namorar comigo, noona?

Tudo o que fiz foi esboçar um sorriso bobo. Lembra-se daquele lance de como eu me sinto perto do Taemin? Então, agora ele voltou a ser o único ponto (o tempo estava parado, mas o meu coração estava acelerado). Mais nada a nossa volta existia. Nada. Apenas eu, ele e... bom, aquele papel merece um crédito.

Esbocei um sorriso mais largo, lhe dei um selinho demorado e então o abracei bem forte.

Bem que o tempo poderia parar agora. Queria poder guardar cada detalhe em uma caixinha, seria como a caixinha de pandora, ou a caixinha da Anna. E, sinceramente, eu não me incomodaria de me perder dentro dessa caixinha.

Eu soltei um suspiro quando percebi que não estava respirando com regularidade.

Hoje eu vivi um conto de fadas...


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Notas finais do capítulo

NOOOVIDADES!
Sabiam que agora PigaNanda - A Série - Tem um twitter? *O* Então siga: @_pigananda (http://twitter.com/_pigananda) Fique ligada nas novidades, tire dúvidas, aah, de qualquer maneira, fale com a gente :D kkkkk'

chu~ Almighty Mag



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