A Loba e o Frio escrita por JubaDAzvdo


Capítulo 14
Treze.


Notas iniciais do capítulo

Aí está o proximo capitulo.
Conforme o prometido.
O capitulo Quatorze já está em fase de produção e o posto amanhã.
PS: Consegui dá uma melhorada no visual do capitulo Doze. Sinceramente, não faço a minima ideia do que deu no Nyah, para deixar meu texto todo doido.
Bjuxxxxxx



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Treze.


 Parecia que todos o Quileutes da Reserva haviam se reunido ao redor da pequena casa de madeira, a residência dos Clearwater.
 A lua cheia no céu dava um toque macabro a toda aquela gente, foi o que pensou Myridan parando o carro o mais próximo que pode da humilde residência. Logo atrás vinha Carlisle, porem, este não estava sozinho.
 -- Bella, Edward e Reneesme. – afirmou a mestiça sem nem ao menos ter que se virar para olhar.
 -- Myridan! – chamou Carlisle. – Você tem alguma idéia do que pode ter acontecido?
 -- Não, mas nós vamos descobrir. – falou sorrindo. – Olá Edward, Bella e pequena Reneesme.
 -- Bella quis vir, estava preocupa. – respondeu Edward aos pensamentos da mestiça.
 -- Claro. – Myridan sorria divertida, ainda não se acostumara às habilidades de Edward. – Vamos Carlisle.
 -- Com licença. – pedia a mestiça passando entre o aglomerado de pessoas que estavam defronte a rústica cabana de madeira. – Com licença.
 -- Ainda bem que chegaram !!! – exclamou Seth. – Leah está lá em cima, com a mamãe. 
 -- Não se preocupe. – falou Carlisle bondosamente para Seth, enquanto isso Myridan já se precipitava casa adentro sem dar atenção ao jovem quileute. Seus pensamentos estavam todos voltados para a estranha condição da loba e para a agonia que seu querido amigo deveria estar sentindo. – Carlisle! – chamou a mestiça já no andar de cima.
 -- Edward, Bella fiquem aqui com o Seth. – ouviu o medico loiríssimo dizer.

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 O quarto da loba era extremamente modesto, sua mobília se resumia a uma grande cômoda de madeira, um criado-mudo, um pequeno abajur e sua cama junto à janela.
 O rosto inconsciente de Leah estava pálido, haviam-na vestido com uma camisola branca. A tez úmida pelo suor, este lhe brotava ininterruptamente de cada poro de seu corpo numa tentativa natural de diminuir a temperatura corporal, as mãos e pés estavam cuidadosamente enfaixados e aos pés da enferma estava sua mãe, Sue.
 Myridan se aproximou da cama da loba, tocou levemente no ombro de Sue e lhe deu um sorriso tranqüilizador. – Nos deixe a sós com a sua filha, por favor. – pediu.
 -- Mas... – tentou argumentar a mulher.
 -- Cuidaremos bem dela. – assegurou Carlisle, guiando Sue até a porta em seguida a fechando. – Por que a mãe teve que sair?
 A mestiça se sentou ao lado de Leah, passou levemente a mão pelos emaranhados cabelos negros checando a temperatura, com delicadeza tomou  o pulso, desenfaixou uma das mãos e observou a ferida.
 -- Por que a mulher não pode ficar? – repetiu Carlisle se aproximando para olhar a ferida também.
 -- Porque ela atrapalharia. – respondeu a mestiça aproximando o nariz da mão ferida de Leah. – Está infeccionando.
 -- Concordo. – respondeu Carlisle depois de imitar a mestiça. – Mas, porque ela não esta regenerando?
 -- Está fazendo a pergunta errada, meu caro. – respondeu a mestiça com um sorriso esperto. – A pergunta é porque o processo de cura está lento.
 -- Como assim? – perguntou o vampiro de olhos dourados, confuso.
 -- Observe bem o ferimento da mão. – convidou Myridan. – Perceba a coloração levemente rosada, se ela não tivesse se regenerando ainda estaria vermelho vivo, não é?
 -- Tem razão. – falou Carlisle impressionado pela capacidade de observação da mestiça. O vampiro tinha de admitir que  Myridan era extremamente inteligente, sem dúvida alguma uma mulher, ou melhor, uma criatura digna de admiração. E ele a admirava. – Então, só antibióticos vão resolver?
 Myridan continuava concentrada olhando para a loba inconsciente, para seu rosto pálido, para o corpo suado. Esperando, esperando que sua mente ágil encontrasse uma resposta para aquela charada. “O que está atrasando a regeneração?” – se perguntava. – “Pense!”.
 Então, como se a natureza conspirasse para lhe responder a pergunta, suas narinas são inundadas pelo cheiro forte de sangue fresco.
 -- Está sentindo? – perguntou Carlisle intrigado.
 -- Sim. – Myridan se ergueu e tirou o cobertor de cima do corpo da loba, observou e não havia nada, mas o cheiro continuava.
 -- Está pensando o mesmo que eu... – o vampiro deixou a frase suspensa no ar.
 -- Sim. – A mestiça, levantou a camisola de Leah e lhe tocou o sexo. – Aqui está a resposta! – falou mostrando os dedos sujos de sangue menstrual para Carlisle.
 -- Como é possível?!
 Mas, a mestiça não ouviu. Se havia uma coisa na qual Myridan era realmente boa era em juntar pontos, cruzar informações e fatos como ninguém mais podia, seu cérebro naquele momento estava focado em fazer mais umas dessas suas peripécias mentais. “Reneesme, Edward e Jacob.” – esses nomes surgiram em sua mente. – “Somente eles podem me dizer que estou certa.”
 -- Fique aqui com ela e lhe ministre uma dose de penicilina. – falou a mestiça já saindo pela porta. Mas, antes de descer teve o cuidado de lavar as mãos no banheiro.
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 No andar de baixo, estavam Seth ao lado da mãe, Billy e Sam, e no outro canto da apertada sala de estar/copa estavam Edward, Bella, Jacob e Reneesme.
 “Primeiro, preciso saber como é. Jacob. Depois, o que aconteceu naquele dia, Reneesme e Edward.” – pensou a mestiça andando a passos decididos rumo ao outro segundo grupo.
 -- Como está Leah? – perguntou Sue acompanhada de Seth. Vindo até a mestiça, ficando entre ela e o outro grupo que a olhavam. Os olhos de Edward se cruzaram com os dela e Myridan soube que ele já sabia o que ela desconfiava. “Fique quieto!” – pensou.
 -- Sua filha está bem. – respondeu a mestiça fingindo um sorriso convincente para a mulher aflita. Parou e ficou pensando até onde podia revelar. “Bem, se Leah menstrua, com certeza, a família sabe.” – O processo de regeneração está lento devido à menstruação, creio eu...
 -- O quê? – interrompeu Seth. – Como assim?
 Myridan olhou da expressão confusa dele para a incredulidade escampada no rosto de Sue, passeando pelos rostos assustados de todos na sala, menos  Edward.
 -- Não sabiam? – perguntou ela desconfiada.
 -- Mas, a Leah vira lobo, como isso pode acontecer? – perguntava Seth.
 “Imprinting?” – respondeu a mestiça, mentalmente. – No momento não sei responder. – falou Myridan calmamente. – Mas, Carlisle está agora com ela lhe ministrando uma dose de antibiótico para a infecção devido aos ferimentos. Ela ficará bem. – falou se desvencilhando da mulher, indo na direção de Jacob.
 -- Jacob. Posso falar um instante com você, a sós? – perguntou Myridan.
 -- Claro. – falou o moreno colocando a menina Reneesme no chão.

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 A multidão havia se dispersado, afinal de contas, era uma segunda-feira e todos teriam trabalho ou escola pela manhã. Assim, que fechou a porta a atrás de si, Myridan, começou.
 -- Jacob, quero que me conte uma coisa. – falou Myridan escolhendo as palavras com cuidado. – Preciso que me conte como é ter um imprinting.
 -- Por que? – perguntou confuso.
 -- Temo ter tido um e preciso saber exatamente como é. – mentiu.
 -- Bem, não é fácil de explicar. – falou o moreno pensativo. – É como se não houvesse mais chão, como se não houvesse mais nada, ou melhor, a única coisa que existe é aquela pessoa. – falou ele com um sorriso bobo no rosto.
 -- Entendo. – respondeu pensativa. “Não acredito!” – pensou a mestiça em um misto de emoções que iam da preocupação a excitação.
 Simultaneamente, a porta da frente se abriu e dela saíram Edward e Reneesme.
 -- Mostre a ela o que lhe pedi. – falou o vampiro carinhosamente para a menina.
 Myridan se ajoelhou diante da bela menina de aparentemente oito anos, está lhe tocou a face morena, enviando a mente da mestiça a imagens daquele dia. O dia em que Leah e Aidan se viram pela primeira vez.
 -- Obrigada. – agradeceu a mestiça à menina.
 -- Acho que sua suspeita se confirma. – falou Edward enigmaticamente para que Jacob entendesse de que falavam.
 -- O quê? – perguntou o moreno, pegando a Reneesme nos braços. Sem entender o que estava acontecendo.
 Myridan ainda estava agachada quando sentiu o cheiro de Aidan, trazido pelo vento noturno, vindo da floresta a uns oitocentos metros a leste, da floresta.
 --Me dêem licença. – falou a mestiça entrando dentro da casa novamente.


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 Aidan não agüentou ficar no Casarão Branco.
 O vampiro conseguia distinguir com exatidão a figura de Myridan, Jacob, Edward e Reneesme na varanda e no segundo andar via pela janela a luz acesa e Carlisle .


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Notas finais do capítulo

Quero reviews!!!
Uma tempestade de reviews.
Não me decepcionem.
KKKKKKKK
Bjuxxxxxxxxxxxxx
PS: Torcendo p/ que esse capitulo sai com as fontes normais.
^_^