Pôr do Sol escrita por mandafamiliatwi


Capítulo 12
A Nova Cullen


Notas iniciais do capítulo

Novo Capítulo!! Espero que gostem!! Se tiver algum erro e que não revisei.



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Capítulo 9 – A Nova Cullen

 Eu levei-a até a sala. Aos poucos ela se acalmava. Nós sentamos. Ela olhou para mim, com o rosto agonizante.

 - Eu te conheço. – Seu olhar ficou confuso.

 - Acho que se lembra de mim quando estava queimando. –Olhei-a com doçura.

 - Sim, mas não só isso. Lembro de seu rosto em algum lugar. – Ela fechou os olhos e os apertou. Começava a tentar se lembrar de algum. – Lembro de algumas fotografias sua na casa...Do Charlie, isso do Charlie. –Ela olhou para mim e sorriu ao fala o nome do meu pai. – Lembro de uma foto sua, de você e Charlie, que parecia um casamento, outra uma de você com ele, - Ela apontou para Edward. – de uma criança parecida com vocês e de um homem musculoso e enorme que quase não cabia no retrato.

 - A criança é minha filha, ela se chama Renesmee e o homem é o meu melhor amigo, se chama Jacob. Em breve você os conhecerá.

 - Eram esses os nomes que ele disse. Renesmee e Jacob. Até achei o nome da criança esquisito.

 - Não é esquisito, é só diferente.

 - Tudo bem. Com o tempo me acostumo.

 Ela nunca dava um só sorriso, sempre muito séria e com o rosto triste.

   - Você senti-se melhor? – Disse Carlisle.

   - Nem um pouco, mas já me acostumei com isso. Nunca me sinto melhor.

 - O que vamos fazer agora? – Perguntou Rosalie. Todos olharam para Carlisle.

 - Como eu disse, vou cuidar dela, como uma filha. - Ele respondeu de pronto.

 Ficamos espantados. Ela entraria na família. Maria seria uma Cullen?

 Muitos não concordaram. Eu senti uma felicidade por ela entrar na família, mas ela se entristeceu.

 - Não quero ser um peso na sua família. Agora eu sou um monstro. Não quero beber sangue de pessoas inocentes. Prefiro morrer.

 - Você não vai beber sangue de ninguém. Aqui nós nos alimentamos de sangue de animais, somos “vegetarianos”. –Disse Emmett

 - Mesmo assim. È cruel. Queria saber... – Ela olhou para mim e para todos e se afastou. – Porque não tinha pensado nisso. E eu achando que todos eram inocentes.

 - Do que está dizendo? – Disse Jasper.

 Edward olhou para ela. Maria vendo que ele estava a encarando, virou-se para ele.

 - Nunca iríamos lhe fazer mal.

 - Então, quem me fez isso?

 - Esse tal de Adam.

 - Adam? Ele nunca iria me fazer mal.

 - Mas foi quando estava preparando algum pra beber que você sentiu uma pontada aqui. –Ele levou sua mão para perto do couro cabeludo dela.

   - Tire suas mãos de mim. –Ela o olhou. Vendo que ele estava certo. Relaxou no sofá. – Você está certo, mas que interesse ele teria comigo? Eu não tenho nada de valor, nem família, minha vida estava indo até que bem, antes de minha mãe morrer e tudo voltar como antes. Eu não entendo

 - Não pode ser pela sua beleza? – Disse Carlisle. – Você é atraente e bonita. Soube de boatos que na delegacia todos os homens corriam atrás de você até os casados.

 - Sim, até um morrer por isso. Eu não sou bonita, e nem atraente, sou normal. Perto de você, sou como lixo. Vocês parecem anjos. Por isso que pensei que estava morta.

 - Ainda bem que não está morta.

 - Mas preferia estar. –Ela baixou a cabeça sem olhar para ninguém.

 - Acho melhor ela se alimentar. – Disse Alice.

 - Claro, como tinha me esquecido. – Carlisle se abaixou perto dela. Ela olhou para ele.

 - E melhor você se alimentar. Está sentindo uma ardência no pescoço?

 - Agora que você falou, sim.

 - Eu te ensino a caçar. Não é difícil.

 - Tenho que ir mesmo?

 - Se quiser sobreviver.

 Ela levantou do sofá, olhou todos ao seu redor e voltou seu olhar para Carlisle.

 - Então vamos.

 Andava como uma humana. Carlisle falou que ela podia correr, mas não quis. Disse que queria ter atitudes humanas, mesmo que ela pudesse correr o mais rápido possível. Ficamos olhando ela até atravessar o rio. Sua atitude era engraçada. Emmett achava Maria uma comediante.

 Enquanto andava um pouco rápido até o rio, Carlisle explicou como era pra ultrapassar o rio. Deu certa distância e pulou para o outro lado, tranquilamente. Ela pro outro lado achou impossível ultrapassar, achava que poderia morrer, mas Carlisle lhe deu coragem.

   - Maria, você agora é poderosa, morrer é bem difícil.

   - Tudo bem. –Gritou.

 Ela deu distância. Deu mais distância.

   - Isso não vai dar certo. – Disse Edward.

   Quando tinha dado uns 15 passos para trás, saiu correndo numa velocidade incrível. Chegando à beirada, ela pulou. Ela chegou ao topo das árvores. Gritava como se estivesse numa montanha russa. Quando percebe que estava chegando ao solo, ela se segurou num galho da árvore.

   - Você está bem? – Disse Carlisle.

   - Não. Quero sair daqui agora.

   - Pula daí.

   - Ficou maluco. Eu vou quebrar algum osso, aqui de cima você parece uma formiga.

 - Maria, não exagera. E fácil. Tenta!

 - Vou tentar.

   Maria pulou com tranqüilidade até o solo. Olhou para Carlisle.

   - Nunca mais vou fazer isso.

   - Não precisava tomar tanta distância.

   - Porque não me disse isso?

   - E precisava?

   - Claro. – Ela andou na frente. – Não vamos caçar?

   Os dois foram embora.

   - Menina adorável. Vou me dar bem com ela. –Disse Emmett.

   - Ela é um pouco desastrada. – Alice sentou no sofá.

   - Percebi que vamos ter problemas com ela na família. – Disse Edward.

   - Pessoal, não vamos ser pessimistas. Ela parece ser uma ótima pessoa. Ela só está assustada. –Comentei.

   - Concordo com a Bella. Se o seu pai a quer na família, ela vai ser. De um tempo a ela. – Disse Esme.

Completou-se uma semana desde a chegada de Maria. Ela não falava muito, sempre muito quieta, com feições do rosto triste, nunca via sequer um sorriso nos lábios. Durante essa semana, ela conheceu toda família, aprendeu o que pode e o que não pode agora, fica sempre dentro da casa, só saia para se alimentar. Renesmee podia ficar na casa novamente. Maria não tinha um autocontrole muito bom, mas mesmo assim era incrível como ela não atacou Renesmee, porém tínhamos que tomar precaução. Elas duas se deram muito bem, desde a primeira vez que se viram. Gostam das mesmas coisas.

    Eu e Maria também nos demos muito bem, na verdade, nós passamos muito tempo juntas, conversamos de tudo, quer dizer, falamos mais de mim do que dela, pois ela não se lembra de muita coisa. Contei como foi a primeira vez que vi Edward, minha transformação,... Também falamos de coisas que gosto. E percebi que todos falavam a verdade. Nós duas temos os mesmos gosto. Era muito bom ter ela por perto.

   - Sinto muito melhor perto de você, Bella. Eu nunca tive uma irmã, sempre desejei, mas Deus não me deu essa honra, mas aparece você, e... Sei lá. – Maria ficou constrangida de ter dito coisas tão lindas para mim.

   - Não fique assim. Também te vejo como uma irmã, como a Alice, Rosalie, Emmett e Jasper.

   - Mas, percebo que eles não me vêem assim. Pareço como uma intrusa na família de vocês.

   - Você não é isso. Acredite em mim. Eu vou te proteger.

   - Obrigado. – Ela se recostou em meu ombro.

   Maria parecia mais humana que nós todos juntos. Nunca se comportava como vampira. Não corria, não usava a força, sempre era assim.

   Alice já tinha uma implicância com ela antes de Maria acorda, mas uma coisa que irritava Alice era o look da Maria. Quando ela acordou, Maria usava um vestido de seda rosa claro e um sapato alto branca, depois que ela chegou da caçada, me pediu uma calça jeans e uma blusa qualquer. Porque ela odiava aquilo. Alice ficou muito irritada, mas ela nunca usava as roupas que Alice dava a ela. Sempre usava uma calça, blusa e tênis. Como eu sempre usei, mas que não uso mais. Falei pra ela usar, mas não quis, aquele era o estilo dela e gostava de ficar assim.

  Como Edward, eu e Nessie ficamos no chalé, Edward deu o quarto dele para ela. Ficava a maior parte do dias no quarto, fazendo não sei o que. Ela disse que não fazia nada, só ficava pensado em tudo aquilo. Se ela não ficava no quarto, fica comigo e com Renesmee ou com Carlisle. Carlisle e Esme adotaram como filha mesmo. Eu como irmã e Nessie como tia, mas o resto tinha suas dúvidas.  

  Percebemos que Maria era especial de várias formas. Além de ser bonita, simpática e respeitadora. Tínhamos achado que ela por uns breves segundos podia sonhar, isso é impossível para “pessoas” como nós. Isto aconteceu no dia seguinte, quando tinha acordado. Esme pediu ajuda dela para colher flores, assim ela começaria a se entrosar. Eu estava na sala vendo o jornal na TV. Edward estava com Renesmee.

   O resto da família estava se ocupando. Eu escutava Esme falar com Maria sobre o clima agradável, as flores, se ela gostava,... Maria não falava muito. Dizia o básico. Depois de um minuto, Esme lhe perguntou se gostava do clima Brasileiro, porém ela não disse nada, chamou por ela, mas nada. Rosalie estava passando pela sala, escutou a Esme chamando atenção de Maria e foi ver o que estava acontecendo.

   - O que é Esme? – Disse Rosalie.

   - Não sei. Estávamos conversando e de repente ela ficou assim. Estou chamando por ela, mas não responde, só fica desse jeito.

   Minha curiosidade foi maior. Levantei-me do sofá e fui vê-las.

   - O que foi gente?

   - Olha que aconteceu com ela. Parece estar dormindo. –Disse Rosalie estalando os dedos perto do rosto de Maria.

   - Estávamos conversando normal e de repente, ela ficou imóvel, não mexi um músculo, não pisca. É estranho.

   - Que esquisito, parece estar em transe. – Disse. –Vamos tentar acordá-la.

    Chamamos o nome dela, estalamos dedos, batemos palmas e nada, até gritamos no ouvido dela, mas nada.

   - Já está assim há quanto tempo. –Disse.

   - Uns 1 minuto.

   - Dá um tapa nela. - Disse Rosalie.

  - Claro que não Rose. –Disse Esme.

  - Então eu faço.

  As mãos levantaram com tanta rapidez, que no mesmo estante, os olhos dela abriram.

   - O que estão fazendo? – Disse Maria. Os braços de Rosalie abaixaram.

   - Você está bem, querida? – Disse Esme.

   - Sim. O que aconteceu?

   - Você entrou em transe. –Disse.

   - Hãm? – Disse Maria.

   - Esme estava conversando com você e de repente você ficou imóvel, não se mexia. Parecia uma estátua. Ficou por uns 1 minuto assim.

   - Eu não estou entendendo. Como isso pode acontecer? E normal uma “pessoa” ficar assim?

   - Nem um pouco. –Disse Rosalie. – Tentamos te acordar, mas você não deu sinal. Sabe que parece? Quando a Alice tem visões.

   - E verdade. – Disse Esme. –Você teve alguma visão do futuro?

   - Não! Só tive... Como posso explicar... Um sonho.

   - Sonho? Vampiros não sonham. Nós nem dormimos. – Disse Rosalie confusa.

   - Sei disso. Mas o que vi, eu via quando era...e...Humana. Eu sonhava, para ser exata. - Era difícil para Maria dizer que não era mais humana, ela queria se sentir mais humana.

  - Explique direito. – Disse.

  Nós fomos até o sofá e sentamos juntas, para escutá-la.

  - Desde que me entendo por gente, sempre sonhei com a mesma mulher. Loira, Elegante, Linda, Branca, Olhos cor de violeta.

  “Quando criança quis ser essa mulher. Conforme eu crescia esses sonhos duravam. 20 segundos no máximo. Era difícil alguém me acorda enquanto via ela. Parecia que eu estava conectada com ela e ela a mim. Se sonhava com ela triste, eu ficava triste, se ela ficasse alegre, eu ficava alegre... Os sonhos não tinham nexo. Eu nunca entendia que sinal era aquele, até hoje é assim.

   Contudo já me acostumei. Mas como você disse Rosalie, nós não sonhamos, mas agora pensei que estava, ou melhor, um flash. Eu já tinha visto essa cena, só que agora estava maior e ela parecia estar com sede, fome. E nesse momento eu sinto a mesma coisa que ela estava sentindo. Eu nem sei como explicar. Minha mãe até me levou ao psicólogo pra ver se tinha algum problema, mas eu tenho a saúde perfeita. Ninguém sabe explicar. Isso me atrapalhou muito. Pensei que tivesse acabado, mas estava errada.

  Ficamos curiosas no que ela dizia. Perguntamos para Carlisle, mas até ele não sabia explicar. Eram freqüentes os sonhos ou flash. Sempre via dia ”sim” ou dia “não”.

  

  Na segunda semana, todos estavam preparando para caçar. Eu e Edward não iríamos, porque já tínhamos nos alimentado há pouco tempo. Maria não quis ir, falou que estava satisfeita.

  Maria ficou no quarto como sempre e eu e Edward ficamos na sala, namorando. Renesmee tinha ido com a família caçar.

   Edward começou a me beijar, os beijos começaram a ficar mais urgentes.

   - Aqui não. Maria pode ver.

   - Ela é grandinha. – Voltou a me beijar.

  Enquanto estávamos namorando, escutamos passos fortes vindo na direção da casa. Nós dois contamos quatro, meu olfato ficou desagradável. Eu e Edward nos olhamos e nem acreditamos no que estava acontecendo.

  - O que ele está fazendo aqui? – Disse Edward se levantando do sofá.

  - Eu sei? Como vamos pará-lo?  

  - Vou pra fora, tentar tirá-lo daqui. Você fica aqui, mas não deixe Maria descer.

  - Tudo bem, mas Edward, você não acha melhor falar com eles a verdade. Ela está controlada, e melhor.

  - Não sei Bella. –Edward saiu da sala e foi para fora. Fiquei na sala ouvindo e espiando pela porta.

   Jacob vinha com um sorriso nos lábios, ao lado dele estava Seth. Seth estava parecendo mais velho, um garoto de 18 ou 19 anos, estava bonito, alto e musculoso, como todos os lobos.

   Edward chegou ao meio da entrada, quase perto das árvores.

   - Olá Edward. –Disse Jacob.

   - Oi Edward. – Disse Seth. – Quanto tempo nós não nos vemos?

   - E verdade, mas que bons ventos os trazem?

   - Eu vim ver Renesmee, faz duas semanas que não a vejo, só falar pelo telefone não dá.

   - Mas você fez viajem perdida. Ela foi se alimentar com a família, só voltará mais tarde.

   - Eu não tenho problema, eu a espero. Hoje é meu dia de folga. Eu tirei o dia todo pra ficar com ela.

   - Então vem mais tarde. – Jacob começou a andar até a casa, mas Edward tentava interceptá-lo.

   - Não. Assim vejo a Bella, também tenho saudades dela, saber as novidades dessas duas semanas.

   - E... Acho melhor não. Bom, só está eu e ela, e... Entenda, queremos ficar a sós.

   - Ai Edward, que nojo! –Disse Seth. –É melhor a gente ir, mais tarde nós nos vemos.

   - Ta legal. –Disse Jacob.

   - Até!

   Edward se virou e olhou para mim com o rosto mais satisfeito, depois algo deu errado. Jake veio para direção da casa correndo. Edward correu mais rápido e parou na frente da escada.

   - Qual é o seu problema, Jacob? –Disse Edward.

  - Quero saber o que está acontecendo, porque de tanto mistério.

  - Estão guardando algum secreto? – Seth olhou as costas de Edward na direção da porta.

  - Não estamos escondendo nada.

  - Então nos deixe entrar. –Disse Seth.

  - Peraí, estou sentindo um cheiro estranho. Tem um vampiro aqui? – Disse Jacob se virando para porta.

   Não podia deixar Edward sozinho. Sai e fui para o lado de Edward.

   - Tem sim, Jake, mas ela é da família.

   - Quem é? E aqueles Denali?

   - Não, é uma nova pessoa.

   - Espere, você trouxeram uma recém-criada para cá? Porque não nos disse? Está vendo que estão colocando todos aqui de Forks em perigo? Ficaram loucos? –Jacob começou a tremer, sua fúria começava a aumentar. Eu e Edward pedimos para ele se acalmar, que iríamos explicar tudo.

   O melhor que podíamos, era mostrar a ele e contar o que sabemos.

   Entramos na casa. Todos ficaram em pé. Jake e Seth pareciam estar numa posição de ataque.

   - Relaxe, Jake, ela não irá te atacar. Ela parece mais humana do que todos nós juntos. Ela tem autocontrole, e isso ajuda.

   - Vamos logo. Isso tudo está me dando nos nervos.

   Não sabia como começaria. Falaria com ele quem era ou chamaria ela e explicaríamos. Fui pela opção dois. Olhei para Edward e comecei a falar.

  - Eu vou chamá-la, mas peço que não fiquem irritados. Respirem fundos.

  - E quero deixar bem claro que ninguém da família fez isso com ela. – Disse Edward.

  - Ta. Vamos logo. – Ele parou por uns breves segundos. – Quero fazer uma pergunta. Nós a conhecemos?

   - Sim, mas deve ser só por foto.

   - E melhor ir logo, está me deixando nervoso.

   Edward foi para perto da escada.

   - Maria. Será que você pode descer. Temos visitas e estão querendo te ver.

   Quando Edward chamo-a, escutei Seth falando que o nome da garota e igual a da menina desaparecida. Nem imaginavam eles o que veriam.

  Escutamos a porta de cima se abrir e passos vindos.

  - Mas vocês disseram que eu não podia aparecer pra ninguém. –Maria não apareceu. Estava escondida na pilastra.

  - Sim, mas esses são amigos da família. Aqueles que se transformam em lobos. Lembra-se?

  - Jacob, isso?

  - E, e em outro amigo. Seth.

  Jacob chegou perto de mim.

  - Como ela sabe quem somos nós? 

  - Nós contamos a ela, e ela já tinha visto uma foto sua na casa do Charlie.

  - Quero explicações.

  - E você terá. Só fiquem calmos. Os dois.

  Eles respiraram fundo. 

  - Se você está dizendo que posso. – Maria saiu da pilastra e andou sem olhar para nós.

  Edward veio para o meu lado.

  - Tem certeza?

  - Tenho. –Eu tinha que ter certeza. Esse segredo não iria durar muito.

  Enquanto ela descia, olhei para Jacob. Ele parecia extasiado, não podia acreditar no que via. Olhei Seth, ao contrário de Jacob, ele parecia emocionado, como se Maria fosse um sol.

  Maria parou bem atrás de Edward. Sai do lado dele e fui para o dela, se algum acontecesse, eu a protegeria.

  - Você se lembra dela, Jacob? –Disse Edward.

  - Ela foi dada como morta... Eu não estou acreditando.

  - Ela foi encontrada na porta de casa. Bella a achou. Não sabemos quem a transformou. Mas pelo que ela falou, tem outro vampiro rondando Forks. Chamado Adam. Ela parecia estar morta, quando chegou, mas vimos às marcas atrás do couro cabeludo.

 Maria ficava de cabeça baixa, sem olhar eles nós olhos.

  - Maria, não precisa fica assim. Levante a cabeça olhe para eles. –Disse.

  - Tenho medo.

  - Medo de que? Vai, tenta fazer um esforço.

  Maria levantou a cabeça e olhou para eles. Olhou primeiro para Jake. Jake parecia fuzilá-la com os olhos, ele tremia muito e desviou os olhos dela e ficou olhando para Edward. Não entendi sua atitude. Maria olhou Seth. Seth parecia admirado com ela, quando ela o olhou ele sorriu e andou em direção a ela. Jacob percebendo o que ia fazer pegou o braço dele e olhou furioso.

  - O que a com você Jake? –Disse.

  - Só acho que vocês fizeram a coisa errada. Algo em mim me diz que ela não é confiável.

  - Não exagera. Você está completamente errado. Ela é uma ótima pessoa.

  - Não sou nada disso. –Disse Maria.

  - Você é sim, Maria, além de ser adorável. –Disse Seth. Ele não desviava os olhos dela.

  - Cala a boca, Seth. Fique fora disso. - Disse Jacob.

  - Será que você pode parar de me olhar. Está me irritando. –Disse Maria para Seth.

  - Não consigo. E mais forte do que eu. E como se eu fosse ligado a você.

   - Pelo amor de Deus. Bella, eu vou subir. Desculpe-me. - Ela virou para os meninos. – E me desculpe a vocês, mas não estou me sentindo bem. Perdoe se os destratei, mas quero ser amigas de vocês, menos desse garoto que não para de me olhar. Jacob, eu não faço mal a ninguém, amo as pessoa e estou sofrendo muito sem ter mais vida. Perdi tudo que tinha e só tenho essa família. Não brigue com eles, só estão me ajudando.

  - Se conforme, Jake. Ela agora é uma Cullen. –Disse.

  - Isso é verdade? - Jake se virou para Edward.

  - Sim. Carlisle a adotou. Uma promessa que ele fez a mãe dela antes de morrer. Vou te contar melhor. Vamos para fora.

   - Vamos sim. Não agüento ficar junto com ela. Nunca tive essa sensação com ninguém, não sei por que eu a odeio só de ver, mas não espere por uma amizade minha... Não estou sendo indelicado só realista. Desculpe Bella e Edward, mas ela fede mais do que vocês.

   - Como que você pode tratá-la assim, só por vê-la? –Disse.

   - Como eu disse. Eu não sei.

   - Você está sendo rude, Jake. –Disse Seth.

   - Só estou falando a verdade. Vamos, Seth. E melhor ficarmos lá fora. Edward ira explicar essa história toda.

  Edward e os meninos saíram e ficaram perto da entrada, conversando.

  Olhei para Maria sem entender nada.

  - Ele não disse por mal. - Disse.

  - Não tem problema. Mas eu só quero esquecer esse momento, vou para o quarto.

  - Desculpe Maria.

  - Você não tem que se desculpar. A culpa não é sua. E sim minha.

  - Não é sua. Porque te faz pensar nisso?

  - Tenho algumas coisas que estou me lembrando aos poucos, mas não quero dizer isso agora. Depois te contarei.

  - Claro.

  Ela subiu sempre no ritmo humano nunca parecia vampira e entrou no quarto. Escutei alguns gemidos, como se alguém tivesse chorando. Naquele momento minha vontade era de bater no Jacob. 


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Notas finais do capítulo

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Beijos ate a próxima



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