Pôr do Sol escrita por mandafamiliatwi


Capítulo 11
Renascer


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora!! Mas já tem um novo Capítulo!! Espero que gostem!



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Capítulo 8 – Renascer

 Chegando a sala, Carlisle e Esme sentaram no sofá, enquanto todos ficaram em pé. Todos nós ficamos pensando o que faríamos com o corpo. Edward foi até o meio da sala.

 - Seria ideal entregarmos o corpo para Charlie. O que acham?

 Todos nos olhamos e concordamos. Seria bom mesmo para todos, assim ela ficaria junto com a mãe, mas Charlie ficaria mal, sabendo que ela estaria morta. Pelo que eu soube meu pai cuidava dela como filha, enquanto ela cuidava da mãe. Charlie nunca foi disso, mas por falta minha e ela ser parecida comigo...

 Enquanto pensávamos em como explicaria a Charlie sobre como encontramos o corpo, algum inacreditável aconteceu. Quando todos estavam falando, um batimento frenético de um coração parou nosso raciocínio.

 - De quem é este batimento? – Perguntou Emmett.

 - Não sei, não o reconheço. – Disse Alice pensativa.

 - E de Renesmee? – Perguntou Rosalie olhando para mim.

 - Acho que não, mas vou verificar. – Disse, andando até as escadas e subindo num pulo.

 Abri a porta. Renesmee estava dormindo profundamente, estava do jeito que tinha deixado. Fechei a porta e o batimento ainda continuava. Fui para a escada.

   - Não é. Ela continua dormindo. – Ficou silencioso, só o batimento era que o quebrava. – O batimento está vindo... – Nossos rostos ficaram mais brancos do que já eram e nossos olhos foram para direção de onde vinha o batimento. 

   - Do quarto branco. – Edward completou minha frase.

   Enquanto todos estavam subindo rápido, eu já estava na porta e abrindo. Claro, o batimento vinha dali, mas isso é impossível, ela está morta, só se... - Meu Deus!

 Fiquei parada perto da porta olhando o corpo imóvel. Carlisle foi o primeiro a chegar. Examinou o corpo, nenhuma reação.

   - Eu não entendo. Como pode ser possível? – Disse Carlisle olhando o corpo todo ensanguentado.

   Ficaram todos em silêncio. Como era possível ninguém perceber o que tinha acontecido com ela. Quando eu ia falar, Jasper me interrompeu.

   - Eu não acredito. – Disse com os olhos arregalados olhando também para o corpo.

 Edward virou para Jasper e voltou a olhar Maria.

   - Mas é claro. E a única explicação.

 Carlisle se virou para eles dois, com o rosto confuso.

 - Do que vocês estão falando?

 - Carlisle, você não percebeu? – Disse Jasper, e Carlisle ficou ainda sem entender. – O que faria o coração bater tão freneticamente e olha... – Ele apontou para o rosto dela. – Está ficando um pouquinho pálida.

   Carlisle parou e olhou de novo o corpo. Ele sabia que era verdade.

   - Meu Deus! Mas... Por quê?

   - E melhor darmos um banho nela e ver o que acontece. – Disse Edward.

   - Como ela ainda não reagiu ao veneno? – Disse Rosalie.

   - Eu... Não... Sei. Isso pra mim está sendo uma grande novidade. Nunca tinha visto isso. – Carlisle estava absurdo na sua confusão. Pela primeira vez na sua existência ele não sabia o que estava acontecendo.

   - E melhor mesmo darem um banho nela. – Jasper disse e continuou. – Alice, Esme, Bella e Rosalie dêem um banho nela, seria bom descobrirmos a onde ela foi mordida.

   Todas nós concordamos. Eu e Rosalie a levamos, Alice foi indo primeiro até o banheiro e Esme foi arranjar toalhas, perfume algumas coisas para tirar o cheiro de sangue e vesti-la.

 Eu e Rosalie a colocamos na banheira, a água já estava boa. Eu lavaria da cintura para baixo Rosalie da cintura até o pescoço e Alice lavaria o rosto e o cabelo.

 Enquanto estávamos lavando olhei seu rosto de relance. Ela parecia está dormindo, tranquila. Tinha um rosto bonito, mas era ainda de uma humana.

   Alice estava lavando o cabelo, quando ela deixou o shampoo de lado e ficou cutucando atrás do couro cabeludo dela.

   - Achei alguma coisa! – Todas nós fomos para o seu lado. Quando ela tirou o cabelo do caminho para ver o que era. Tinha uma marca de lua crescente, ainda bem visível. Todas nós nos olhamos. Tínhamos a prova do que ela tinha se transformado. Esme chegou com a toalha e outros assessórios. Nós a chamamos para ver. Ela viu e ficou espantada, era bem feroz a marca, parecia que queria tirar uma parte dela.

   - Pelo menos encontramos o que queríamos. – Disse Rosalie. 

   - Vamos nos apresar no banho. Para mostrar a eles. Eles estão... –Esme nem conseguiu terminar a frase. Eu fiquei perto de sua cabeça, quando os olhos de Maria se abriram arregalados ao mesmo tempo assustados e fixaram no meu olhar. Ela começou a ficar ofegante. Seu batimento acelerou mais ainda e de repente um grito estridente saiu de seus lábios. Era horrível o grito, machucava. Não conseguimos colocar a roupa, ela se batia muito. O veneno estava queimando-a. Eu conhecia isso muito bem. Só deu tempo de enrolar Maria na toalha e a levarmos até o quarto branco.

 Seus gritos continuavam quando entramos no quarto. Colocamos na maca. Eu e Rosalie não a soltamos, mas seu tronco está se contorcendo. Emmett pegou as pernas dela no meu lugar, Edward segurou os braços, Jasper segurou o tronco e Rosalie pegou a cabeça. Vendo aquela dor e agonia dela, tive um flashback quando me transformava, mas se não fosse à morfina... Claro! A morfina poderia ajudar. Fui em direção de Carlisle.

   - Carlisle, eu estava pensando, será que a morfina funcionaria contra a dor? – Fiquei gritando pra ele, por causa dos gritos. Era difícil de conversar.

   - Não sei Bella. Sempre colocamos a morfina antes da transformação. Mas,... – Ele olhou pra ela, se contorcendo e gritando. – Eu não sei.

   - Pelo menos vamos tentar. – Carlisle voltou seu olhar para mim, sorrindo.

 - Sim Bella, claro vamos tentar. –Ele foi até o armário pegar a morfina. Colocou na seringa, foi até ela, olhou para todos que estavam ao seu redor e por último olhou para mim e assentiu. Edward olhou para ele.

 - No coração. – Foi assim que funcionou comigo.

 Carlisle levantou a seringa e enfiou no seu peito e aplicou direto no coração.

   Durante uma hora os gritos ainda continuavam e também se batia, mas depois começou a diminuir. Suas pernas, troncos, braços e cabeça relaxaram e os gritos diminuíram até só um suave assovio passar pelos lábios e seus olhos se fecharem. Ela parecia dormir, mas seus batimentos ainda eram frenéticos. A morfina tinha funcionado.

   Carlisle olhou para mim, orgulhoso e deu um grande sorriso que não via há muito tempo. 

   O que podíamos fazer era esperar até ela acordar. Será que ela tinha noção do tinha se transformado?

Duvido muito. Aquela feição que fez quando abriu os olhos era de terror. Claro que podia ser da dor que sentia, mas eu vi em seus olhos, não era só a dor que a amedrontava, mas sim o que estava acontecendo com ela.

 Agora que não podíamos fazer mais nada, descemos para sala e ficamos falando como aquilo tudo foi inexplicável. Expliquei como tinha achado-a.

 E ali ficamos sentados, pensado, em como iríamos resolver tudo. E ainda tinha mais um problema. Charlie. O corpo de Maria nunca seria encontrado. Edward disse que era melhor conversamos com alcatéia do Jacob e do Sam. Mostrar e vermos o que faria. Todos concordaram. Será difícil explicar para a alcatéia toda essa confusão.

Dois dias se passaram. Entre esses dois dias, nossas vidas ficaram como era antes, mas só que todos ficavam na casa de Carlisle, não saiamos muito, era raro, nem nos alimentamos. Isso tudo, porque tínhamos que ficar perto se a Maria acordasse. O problema era que Alice não conseguia ter alguma visão dela, e isso a irritava, mas ela começava a se acostumar. Carlisle ia sempre ver a Maria, para certificar que sua transformação está indo bem. Não só ele, mas todos da casa.

  No segundo dia, eu fui vê-la. Não consegui ver ela direito, então aproveite a oportunidade. Ela estava ficando linda. Sua pele morena como madeira, seus cabelos de anjos, bem encaracolados e pretos até o ombro. Nem parecia tanto que estava ficando pálida. Seu rosto parecia meigo, juvenil, mas com um toque de mulher. Não era tão magra e nem gorda, estava na medida. Era muito bonita. Tinha que concorda. Ela tinha uma beleza misteriosa.  

   Ainda não falamos com a alcatéia, decidimos deixa primeiro ela acordar, e explicar tudo a ela, resolver algumas coisas e depois falaremos com eles. Não seria tão difícil esconder, porque Jacob e os outros estão ainda procurando e fazendo ronda também. Estavam bem cansados e não conseguiam vir até aqui. Se viesse, ele acabaria dormindo quando chegasse. Ele liga todos os dias para casa, pra falar com Renesmee. Ela sentia falta dele, mas tivemos que explicar tudo a ela.

  Chegou o terceiro dia, hoje ela iria acordar. Todos estavam ansiosos e querendo explicações. Liguei para Jacob, perguntando se ele poderia ficar com a Renesmee hoje, ele disse que poderia, já que a procura da Maria tinha acabado. Acharam que o assassino poderia ter enterrado o corpo ou jogado no rio.

  Fui para a casa de Charlie, bem cedo, Jacob pegaria ela. Falei com ela para ainda não contar a ele o que esta acontecendo em casa. Ela concordou.

  Chegando a casa, todos estavam na sala. Carlisle era o único que estava no quarto branco. Alice estava tentando mais uma vez ter uma visão dela, mas sem sucesso.

  Ficamos na sala a espera que Carlisle nos chamasse quando ela acorda-se. Foi um pouco entediante, ficamos esperando durante uma hora, até que ouvimos Carlisle nos chamar.

  Subimos as escadas, entramos e paramos perto da porta.

  Ela começou a se mexer muito, fazendo algumas caretas e depois ela abriu os olhos bem devagar. Fechou de novo e abriu mais uma vez. Ficou olhando o teto por algum tempo. Carlisle se aproximou um pouco, mas mantendo uma distância favorável.

  - Maria? – perguntou Carlisle.

  Ela não olhou pra ele, continuou fitando o teto.

  - Você está bem?

  Ela virou o rosto pra direção da voz. Olhou com desconfiança.

   - Quem é você? – Disse Maria. Sua voz era fina e ao mesmo tempo grave, angelical, parecia que um anjo estivesse falando.

   - Eu sou... – Carlisle chegou perto e a tocou no ombro e ela bateu em seu braço.

  - Tire suas mãos em cima de mim. – Carlisle segurou o braço e colocou-o de volta, respirou fundo, olhou para nós e disse que estava tudo bem. - Onde estou? – Ficou olhando para o quarto inteiro, sentou-se, até que baixou a cabeça colocou as mãos na boca e olhou Carlisle espantada. – Eu não acredito! Eu morri e estou no céu e você deve ser Deus. Desculpe-me por ter te batido, foi sem pensar... – Ela continuou falando, pedindo desculpas. Emmett começou a rir.

  - Essa garota parece legal. –Disse Emmett.

  - Você não está morta. E não está no céu e muito menos sou Deus. – Disse Carlisle.

  - Então onde estou?

  - Você está em minha casa. Está é minha família. –Apontando para nós.

  Ela nos olhou, depois sua feição ficou confusa. Ficou se mexendo para trás, dando distância.

  - Não precisa ficar com medo. Não vamos te machucar. – Jasper ficou no lado de Carlisle. Olhando fixamente para ela.

  - Quem me garante isso? Eu não os conheço. Nem sei quem são vocês. –Maria ficava mais confusa e assustada. Eu queria ir acalmá-la, mas algo em mim me pediu para esperar.

  - Eu estava tentando dizer isso. Meu nome é Carlisle. Não sei se lembra de mim. Fui o outro médico que cuidou da sua mãe. Lembra?

   Ela olhou bem para Carlisle. Começou a chegar mais perto.

   - Acho que sim. E o Doutor Cullen?

   - Sim. – Seu sorriso se expandiu. – Ótimo.

  - Mas o que estou fazendo na sua casa? Porque sua família me olha de um jeito assustador?

  - Não estamos te olhando de um jeito assustador, - Rosalie a olhou com doçura para não se assustar conosco. – só estamos te protegendo.

  - Me protegendo? Do que? – Maria olhou para Carlisle.

  - Alguém que te atacou. Lembra de alguma coisa antes de acorda agora? – Jasper chegou mais perto de Maria. Alice não gostando que Jasper estivesse se ariscando tanto.

  - Vagamente. E como se estivessem passando uma borracha em minha memória.

  - Isso é normal, mas nos conte. – Carlisle estava acompanhando Jasper.

   - Me lembro de estar indo embora da delegacia enrolada numa toalha. E de alguém estar me esperando no lado de fora. Ele me levou até o carro dele. Acho que o carro era uma Ferrari ou Mercedes, não sei. Eu estava chorando muito, me culpando por algo e ele me abraçou e me falou coisas bonitas para me aclamar. –Maria falava com os olhos fechados, apertando as pupilas, se esforçando para lembrar. - Chegamos a minha casa. Ele me acompanhou. Acho que foi preparar café, chá, não sei bem, só lembro-me de preparar algo pra beber. Depois vi que ele estava atrás de mim. Eu sorrir para ele e ele devolveu o sorriso. Ele começou a beijar o meu pescoço...

  - Agora a história está ficando pesada. – Disse Emmett.

  - Cala boca, Emmett. – Disse Rosalie.

  Ela continuou:

  - Ficou me beijando até perto do meu couro cabeludo, até que senti uma pontada forte aqui. – Ela colocou a mão onde tinha a dentada e ficou cutucando. Ela sentiu uma pequena fisgada a onde foi mordida. – O que foi isso? Eu estou com uns furos aqui. Quem fez isso? – Ela ficou olhando Carlisle.

   - Você se lembra quem foi esse cara? – Jasper tentou desviar a conversa.

   - Tente se lembrar. – Carlisle disse.

  Ela repetiu o mesmo gesto que antes para lembrar, só que ficou com a cabeça indo para cima e para baixo.

   - Hum... O nome dele... – Parecia que estava tento pequenos choques elétricos. Como se aquilo fosse doloroso se lembrar. – Adam. –Ela abriu os olhos, olhou para Carlisle e Jasper. – O nome dele é Adam.

  Jasper virou para Carlisle confuso.

  - Não conheço nenhum Adam e você?

  - Também não. – Carlisle virou para o resto da família. Todos nós nos olhamos e balançamos a cabeça, dizendo que não conhecíamos nenhum Adam.

   - Deve ser um recém-criado. – Disse Jasper.

  - Se fosse um recém-criado, que interesse ele teria nela e porque ele colocaria na porta de nossa casa? E a deixaria viva? Esse Adam deve nos conhecer. – Disse Edward.

  - Você está certo, Edward. – Disse Carlisle.

  - Será que podem me explica o que está acontecendo? – Ninguém se deu conta que ela tinha falado, ficaram discutindo sobre o assunto. Eu sair de perto de Edward e andei na direção dela. Ela parecia assustada, perdida, sem alguém para explicar do porque ela está ali.     

  Enquanto me aproximava mais, Maria levantou as mãos para cima. Quando as olhou, percebeu que sua cor tinha mudado, não só isso.

  Ela olhou para direção de Carlisle e viu um espelho grande na parede. Olhou, saindo de onde estava e caminhou até espelho. Jasper percebeu que ela caminhava na direção de Carlisle e achou que ela poderia atacá-lo. Ele ficou na frente do Carlisle. Todos menos eu ficaram em posição de ataque. Fui tudo muito rápido, porém para surpresa de todos, ela passou direto de Carlisle e ficou olhando-se no espelho. Colocou sua mão no rosto, acariciou seus braços e depois chegou mais perto e viu seus olhos vermelhos sangue. Era de um vermelho profundo. Não era um vermelho de um recém-criado, nem de um vampiro que se alimenta de sangue humano. Era estranho.

   Maria começou a ficar ofegante, algo estava errado. Olhei para Edward, ele ficou olhando para Maria e depois virou o rosto para Jasper. Jasper olhou para ele.

  - O que está acontecendo, Edward? – Perguntei.

  - Ela está muito irritada, isso é perigoso. Quero que saia daqui. – Edward não desviava os olhos de Maria.

  - Não vou deixar você aqui.

  - Por favor, faço o que peço.

  - Não! – Minha voz veio com autoridade.

  - Droga.

  - Jasper não pode manipulara? – Olhei para Jasper protegendo Alice.

  - Ele tentou, mas não conseguiu.

   Maria começou a virar o corpo e olhou para nós. Seus olhos estavam como fogo em brasa, sua pele vermelha. Ela olhou para Carlisle e andou em direção a ele.

  - O que você fez comigo? – Sua voz parecia trovão.

  - Se acalme Maria. – Disse Carlisle.

  - Me acalmar? Eu queria uma explicação, mas até agora nada. E agora eu vejo isso. –Ela levantou os braços e olhou ao seu redor. – Deve ser pegadinha. Alguma brincadeira sem graça nenhuma. Porque eu não estou rindo, você está me vindo rir Doutor? – Carlisle tentou se aproxima dela. Aquilo estava ficando perigoso.

  - Maria eu vou te explicar, mas, por favor, eu te peço, se acalme. Isso não fará bem a ninguém.

  - E isso que peço. Só quero ir para minha casa, ficar no meu canto. – Ela se acalmou os poucos.

  - Acho que isso não seja possível. – Disse Jasper.

  - Porque não é possível? – Sua fúria voltou.

  - Maria, você acredita em vampiros? – Disse Carlisle.

  - Vampiros? Está caçoando de mim, Doutor?

  - Não. Só me responda, por favor.

  - Não acredito. E porque está pergunta?

  - Porque você deve acredita a partir de agora. Maria, você é uma vampira.

  - Uma o quê? – Ela nem acreditava no que Carlisle estava dizendo. Parecia que todos nós fossemos loucos.   

  - Vampira. –Repetiu Jasper. - Não sabemos quem a... – Enquanto Jasper falava, Maria começou a rir sem parar. Seu riso parecia de bruxa. Ninguém entendeu sua atitude.

  - Que hilário! Cadê a câmera? – Ela ficou rodeando o quarto.

   - Não a câmeras. Isto é sério. Como explica sua cor de pele, seus olhos, sua atitude feroz?

   - Muito fácil. Minha cor deve ser por causa de alguma tinta que vocês passaram, meus olhos devem ser lentes e minha atitude é porque vocês estão me deixando nervosa. 

   - Uma bela explicação, mas esses dois furos que você tem, a fogo abrasador que sentiu?

   Ela abriu a boca, mas sabia que não podia explicar isso. Por alguns minutos, seu rosto mudou, ficou mais branco. Ela andou para trás, como se não tivesse rumo.

  - Maria, me escute isso não é o fim do mundo.

   Ela olhou Carlisle, sua fúria voltava. Num piscar de olhos ela ficou frente a frente de Carlisle.

   - Não me diga... - Ela não conseguia terminar a frase. Sua mão levantou até a altura do pescoço de Carlisle. – O que você vai fazer Doutor?

   - Nada. Eu só quero cuidar de você. – Carlisle não permitiu que os meninos a segurassem. A preocupação era grande pela vida dele, mas naquele momento ela não ligou para nada.

   Maria viu sua reação desabou de joelhos e vendo que seus olhos não saiam lágrimas. Olhou para Carlisle.

  - O que fizeram comigo? – Sua voz era abafada. No mesmo instante, eu sai de onde estava. Deu-me uma vontade de abraçá-la. Ela me abraçou. Sons de agonia saíram de seus lábios.

  - Vai ficar tudo bem. Eu prometo. – Aquelas palavras me deram a sensação de que ela fazia parte de mim, de alguma forma.

  Nós duas ficamos abraçadas, enquanto todos nos olhavam.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? Quero comentários... Por favor façam um esforço!! E recomendem também para quem gosta!



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