A Crônica Perdida escrita por AnneWitter


Capítulo 1
Capítulo 1: A pedra narniana




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Primeiro Capitulo: A pedra Narniana.

Era uma vez, um garoto chamado Harry Potter, cuja a desventura quando criança o tornou o bruxo mais famoso de toda a sociedade bruxa. Mas esse garoto que poderia ter um futuro maravilhoso, teve a infelicidade de viver com seus tios e ser maltratado pelos mesmos, e quando pensou que conseguiu um lugar de paz, descobriu que teve o maior azar de sobreviver após um ataque de um terrível bruxo das trevas, qual começou a persegui-lo. E como se isso não fosse o suficiente, o pobre garoto começara a ter certas visões interligadas com as de seu inimigo, e uma dessas suas visões, era na verdade uma ilusão feita pelo o tal bruxo das trevas, fazendo-o ir ao encontro do mesmo, junto com seus fieis amigos, contudo o perigo foi a única coisa que eles encontraram, e por isso a única saída que sobrou para eles foi fugir. E é exatamente isso que os seis jovens bruxos britânicos começaram a fazer, corriam em busca da salvação.

Harry correu para dentro da ultima sala do departamento de mistérios, tendo Hermione, Rony, Ginny, Lunna e Neville atrás de si.

A sala estava parcialmente escura sendo apenas iluminada por uma pequena luz ao centro da sala, qual á primeira vista parecia uma esfera brilhante, mas se aproximando podia se ver que se travava de uma pedra arredondada sobre a luz da pequena lâmpada que tinha dentro da mesa de vidro, onde a pedra estava repousada.

-O que é isso?-Perguntou Rony olhando para os demais, em particular para Hermione.

-Algum objeto que o departamento de mistério está investigando.-Disse a morena sem jeito por não ter uma resposta melhor.

-Claro.-Disse o ruivo com ar de riso.

Harry deu um sorriso de lado, e se aproximou ainda mais da mesa, olhando com mais atenção a tal pedra. Notando que a mesma parecia está encoberta de uma areia brilhante. O moreno sabia que eles tinham que serem rápidos, afinal os comensais estavam atrás deles, mas o medo por alguma razão o deixou logo que adentrou aquela sala, e parecia que tinha acontecido o mesmo com os demais, pois o ar pesado que envolvia a todos não estava mais presente, e por alguma razão ele culpava a pedra por isso.

-Parece que tem algum tipo de encantamento ao redor dela.-Disse Harry ameaçando a tocar a pedra, mas foi impedido por Hermione que já encontrava ao lado do amigo.

-Tenho que concordar com você Harry, é como se tudo estivesse mais seguro, contudo não podemos ficar tocando-a sem saber ao certo o que ela faz.-Disse a morena olhando firmemente o amigo.

-Eu sei disso.-Disse Harry abaixando o braço, mas sem tirar seus olhos cor de esmeralda da brilhante pedra.

-Ela é linda, acho que é pedra narniana.-Disse Luna num seu habitual tom sonhador.

Todos olharam para garota, Rony querendo rir, Ginny a olhando com misto de riso e nervosismo, Hermione a olhando incrédula, Neville a olhando como se tivesse diante de algo esplendido e Harry numa mistura de tudo que os olhos sentiam.

-Pedra narniana? – Falou Hermione impaciente. –Por Merlin de onde ela tira essas coisas.-Sussurrou para Rony que se encontrava do seu lado.

Rony encolheu os ombros.

-Vai saber... Mas eu gosto do jeito dela.

Hermione fez uma expressão azeda e se virou para Harry.

-É melhor procuramos uma saída, não? Ou esqueceu quem está atrás de nós?-Falou a morena para o amigo.

-Claro que não...

-Tive uma idéia.-Falou Luna ainda olhando para pedra.-Meu pai disse que uma pedra narniana pode ser usada como um portal, é só tocá-la que ela irá nos tirar daqui.-Ao finalizar de falar olhou para os outros.

-Não acho que ela faça isso Luna, melhor pensarmos em outra coisa.-Disse Hermione.

-Vamos tentar.-Disse Neville chegando mais perto da pedra.

-Não mesmo, nem sabemos o que é isso!-Retrucou a morena.

-Acho que não custa nada mione.-Disse Harry ameaçando novamente a tocar a pedra.

-Mas eu acho que custa, ou acha mesmo que tocá-la pode lhe levar para outro lugar? E se essa pedra for uma armadilha, pensou nisso Harry?

O moreno olhou a amiga confuso, entre a incerteza de Hermione, e a certeza de Luna, era tentador acreditar na loira.

-Não é armadilha, é uma pedra narniana.-repetiu Luna.

-Ah, que coisa! Luna não existe nada disso de pedra narniana.

-Você também não acreditou nos Testrálios, mas você utilizou um essa noite para vim para cá!-Disse Harry determinado ao por um fim naquilo tudo.

Hermione deu um suspiro frustrado, mas pronta para argumentar novamente, porem Ginny foi mais rápida que amiga.

-Vamos mione, toque na pedra, dá uma chance... e de qualquer forma voce perdeu mesmo. A morena cruzou os braços e bufou contrariada, enquanto os demais levaram suas mãos em direção á pedra.

-Então o que você irá fazer? Esperar pelos comensais?-Perguntou Rony a olhando. Hermione contra sua vontade se juntou ao demais.

-Mas vamos ao menos tocar todo mundo junto.-Disse Hermione.

Todos sorrindo fizeram que sim com a cabeça.

-Então no três... um... dois...três!

Os seis jovens tocaram na pedra, fazendo que a mesma tornasse vermelha e uma nevoa azulada encobrisse a todos, por instinto todos se deram aos mãos, ao mesmo tempo que a mão que estava sobre a pedra a agarrava a mesma. Harry e Hermione viram a porta da sala misteriosa se abrir e dois comensais adentrar a sala, quando ambos iria alcançar-los, a nevoa se tornou mais densa e sentiram seus pés saírem do chão, os dois grifinorios acharam que todos tinham sido atingido por algum feitiço. Mas a brisa e o cheiro de terra molhada e a água que cobria seus pés, mostrava-os que eles tinham conseguido fugir... ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Foi uma sensação esquisita e não muito agradável despir os trajes reais e voltar a aparecer com os uniformes de colégio, já um tanto usados. Um ou dois dos telmarinos esboçaram uns risinhos de troça. Mas as outras criaturas levantaram–se e aclamaram o Grande Rei Pedro, a rainha Susana, da trompa mágica, o rei Edmundo e a rainha Lúcia. As crianças despediram–se afetuosamente dos velhos amigos, e Lúcia até chegou a chorar.

Os animais beijaram as crianças, os Ursos Barrigudos deram–lhes tapinhas amáveis, Trumpkin apertou–lhes a mão e, para terminar, não faltou um abraço bem apertado de Caça–trufas, que lhes fez cócegas com o bigode. É claro que Caspian voltou a oferecer a trompa a Susana, e é claro que esta lhe disse que a guardasse. Depois, magnífica e terrível, seguiu–se a despedida de Aslam. Pedro tomou então o seu lugar, com Susana atrás, pousando–lhe as mãos nos ombros, e as mãos de Edmundo nos ombros dela, e as do primeiro telmarino nos de Lúcia. E assim, numa longa fila, avançaram para a porta. Seguiu–se um momento indescritível, durante o qual as crianças viram três coisas ao mesmo tempo. Viram a boca de uma caverna, descobrindo o verde e o azul brilhantes de uma ilha do Pacífico – a ilha em que os telmarinos iriam encontrar–se no momento em que transpusessem a porta. Viram uma clareira em Nárnia e os rostos dos anões e dos animais e os olhos profundos de Aslam e as manchinhas brancas do focinho do texugo. A terceira visão, porém, foi aquela que rapidamente dominou as outras duas: uma plataforma cinzenta e arenosa de uma estação de estrada de ferro provinciana...Porem mal eles saíram de Narnia e uma sensação estranha os encobriu, Pedro tinham ainda em mente o que Aslam lhe dissera, que ele não voltaria as terras narnianas, nem ele e nem Susana. Contudo ele sentia que estava sendo chamado novamente, e não era só ele que sentia isso, seus três irmãos também. Mas essa sensação se tornou mais confusa quando eles se viram encoberto por uma nevoa azulada, ao mesmo tempo que uma pedra semi-transparente caia do bolso de Edmundo...


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Notas finais do capítulo

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se possivel deixem um comentario, gostaria de saber a opinião de voces por juntar dois mundos tão diferentes ^.^