Amigos - a Melhor Aliança escrita por camila_guime


Capítulo 27
A Charada: beijo ou não; salto ou não.


Notas iniciais do capítulo

FINALMENTE!
(coro de aleluia)
De tudo que deu errado pra esse capítulo não siar,
precisa ter muitos reviews por que consegui coloca-lo pra fora!
Aproveitem!



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27.

***

— EM DEZ MINUTOS? VOCÊS ESTÃO TODOS MALUCOS! – Alan berrou. Estava numa sala junto com o tal cara grandão, um homem chamado de Chefe e um terceiro o mesmo que estava de moto com ele daquela vez.

— Foi o que foi decidido. Você está aqui não está? – O Chefe falou com tom arrogante.

— Não vai querer ser posto pra fora, não é? – O grandão ameaçou.

Alan apenas ergueu uma sobrancelha altiva e respondeu com segurança:

— Não tem como me tirar, vocês sabem que eu sou o melhor. Vão perder e feio... Não tem como negar isso!

— Então por que se nega tanto, Castellan? – O Chefe prosseguiu. — Pense em tudo que está em jogo. Pode ser sua última vez...

O homem que saiu com Alan de moto uma vez o pegou pelo ombro e o levou para um canto, cochichando:

— Aceita, chefinho, pode ser sua única solução!

— Minha única solução? – Alan repetiu com aspereza. — Você que é um incompetente! Eu te falei: nada por hoje! E é assim que você arruma as coisas?

— Mas. Mas...

— MAS NADA! Inútil! – Alan passou pelo homem e foi até os outros. — Tudo bem, eu vou. Cadê minha máquina?

***

(...)

— Fica tranquila, Raquetinha! Eu acho que vi uma coisa perfeita pra você!

— Como assim? – Ela perguntou abobalhada.

Danilo a levou pela mão em direção às primeiras barracas de objetos.

(...)

— Daniquinho, não precisava... – Rae disse com uma voz fofinha admirando a pulseira que ganhara. — Você não precisava...

— Tudo bem, eu devolvo!

— Não! Eu suporto essa dívida! – Rachel acudiu.

Danilo deu uma risada e passou um braço em volta de seu ombro.

— Eu te dou tudo que você quer! Sabe disso...

Rachel parou de súbito e Danilo se virou de frente para ela desentendido. Ela o fitava com intensidade e pela primeira vez ele se sentiu estranho com isso. Inconscientemente juntou as sobrancelhas e Rachel percebeu seu desentendimento.

— Você me dá mesmo...?

— Dou! – Ele respondeu sem hesitar.

— E que tal aquela coisa que eu queria ouvir...? – Ela tentou.

Ele demorou uns segundos para lembrar do que ela falava, daquela discussão que tiveram...

— Ah... Aquilo...

— É Dani! Aquilo!

— E... O que seria?

Danilo perguntou coçando a nuca e ficando corado, o que fez Rachel rir. Ela tentou uma tática diferente.

— Tudo bem, eu... Vou facilitar pra você!

— Legal! – Ele sorriu maroto.

— Uma charada pra você descobrir? – Rachel propôs soltando sua mão de Danilo e subindo com ela até o pescoço do rapaz.

— Mas... E se eu não acertar? – Ele perguntou tenso, com o olhar fixo no reflexo das luzes nos olhos de Rachel. Porém, logo o sorriso arteiro dela lhe atraiu a atenção.

— Se não acertar... Tem prêmio de consolação...

— Muito encorajador... Pode mandar então!

Rachel e Danilo perderam a noção do tempo enquanto ficaram se encarando. Havia algo extremamente atrativo nos lábios dele que Rachel simplesmente não conseguia ignorar, até Danilo percebia o quanto ela olhava... Ele, por sua vez, retribuía com a mesma moeda, e fixou os olhos no sorriso travesso que despontara inconscientemente no rosto dela.

— Eu quero... – Disse Rae. — Quero que você me dê o que você mais quer!

“Eu não creio que disse isso!” – Ela repetiu mentalmente.

Danilo ergueu um canto dos lábios, tão natural que nem parecia provocação, como se ele sequer houvesse planejado. Isso fez Rachel suspirar baixinho, e ele sorriu de vez. Os braços de Rachel ficaram levemente arrepiados quando Danilo juntou sua testa na dela e ambos se aproximaram mais.

— Eu sei a resposta... – A voz dele saiu grave. Ele ainda beijou perto da boca dela entes de responder. Rachel já se sentia quase dissolvida em calafrios. — Um beijo seu...

Por pura provocação, Danilo parou seus lábios há centímetros de distância, com sua melhor cara cínica. Rachel sorriu pela graça e trouxe o rosto do garoto para si, selando sua boca na dele.

Certa vez Danilo disse que seria sua maior realização um beijo de bom grado de Rachel... Bem, então ele já poderia morrer satisfeito?

“Não, agora não. Depois, talvez...” – Ele pensou.

Rachel experimentou pela primeira vez o motivo pelo qual muitas meninas já se sentiram fora do chão. No caso dela, nunca se sentiu tão perto como agora. Danilo, diferentemente dela, era hesitante e cuidadoso, tanto que chegava a ser malvado. Parecia brincar com ela, instigando-a, o que o tornava um vício.

Danilo sentia as mãos de Rachel segurando-o com força pela nuca e pela cintura, e ele não tinha ideia de que ela poderia querer isso assim... Tanto quanto ele. Talvez só não mais que ele. Ela não tinha ideia do quanto! O sabor da boca dela era doce e fresco, e estava o tirando do chão... Estava tão concentrado nela que não ouviria nem uma sirene ou sequer sentiria um pisão no pé!

O beijo se prolongou por mais tempo do que eles poderiam ter previsto, mas pararam enfim. Ambos descrentes de que tinham feito o que fizeram... Mas não disseram nada. Continuaram a se entreolhar até que o alto-falante cortou o transe em que estavam:

“Visitantes! ATENÇÃO! Voltem todos para os seus lugares e desocupem as pistas! O evento vai começar em dez minutos!”.

***

— Onde será que os outros se meteram? – Vickie perguntou guardando os assentos vagos para os amigos.

— Não sei, só sei que não trouxeram meu lanche!  - Stark reclamou fazendo biquinho.

— Você pensa com a cabeça ou com o estômago?

— Com os dois, mas o estômago sempre fala mais alto...

— HAHA, muito engraçado! – Vickie mostrou a língua para ele. — De qualquer forma eles vão ter que vim já que todo mundo está subindo pras arquibancadas...

— Tem razão, lá estão! – Stark apontou para onde Danilo e Rachel vinha.

— ALELUIA! Pensei que tivessem ido embora! – Vickie falou.

— Ou pra um motel! – Stark provocou. — Venham! Agrupem-se! Agrupem-se! – Disse ele todo palhaço.

Rachel não sabia mias como cerrar um sorriso enquanto Danilo até que parecia bem normal. Os dois se sentaram nos seus lugares e prestaram atenção ao redor.

— Ué? Cadê o Alan? – Rachel perguntou.

— Como vamos saber? Ele estava com vocês! – Vickie deu de ombro.

— É! Cadê Alaninho? – Stark caiu em tristeza.

— Ele saiu com um amigo melhor que você! – Danilo provocou piscando um olho.

— NÃO ACREDITO! FUI TRAÍDO! – O loiro berrou afetadamente.

— E em GRANDE estilo! E põe GRANDE naquilo, não é Rae?

— Para Dani! – Rachel interferiu, mesmo rindo. — O Alan foi levado, ou melhor, ele levou um cara pra algum lugar e sumiu!

— ARH! Será que foi pra um lugar mais reservado? – Vickie perguntou gaiata.

— É O QUE EU ACHO TAMBÉM! – Danilo emendou.

— AH! Eu quero Alaninho! Somos tão incompletos sem ele! – Stark choramingou. — Ele é a quinta ponta do nosso polígono, o quinto lado da minha estrela...

— O lado azul do seu mundo rosa... – Danilo brincou e Stark mostrou a língua.

— Nossa! Que mudança de humor de vocês! – Rachel entrecortou. — A Vickie parece até menos pálida!

De fato os dois loiros coraram.

— Acho que alguém se re-engatou! – Danilo disse se jogando no banco.

Rachl riu enquanto os amigos ficavam sem jeito. Finalmente pareciam normais... Bem de novo. Até que, de repente, Vickie sobressaltou e ficou de olhos arregalados:

— MEU. DEUS. DOS. SALTOS! ME. DESCE. QUE. EU VOU. DESABAR!

Ela disse atônita.

— DEUS! Ela chamou o Deus do Salto, isso é mal... – Rachel se preocupou.

— Quer dizer o que? – Danilo quis saber.

Rachel procurou entender o espanto de Vickie, mas aí, todos seguiram o olhar dela e se depararam com a resposta:

— ALAN? – Foi um uníssono.

***

As luzes dos holofotes se voltaram para um ponto da pista, a largada, onde se encontravam dez motocicletas anormalmente monstruosas e intimidadoras. Em cima delas, uma dezena de homens e, dentre eles, um garoto de dezessete anos: Alan. A motocicleta número seis.

“ANTEÇÃO VISITANTES E AMIGOS!” – Alguém dizia no alto-falante. “COMEÇA AGORA A SÉTIMA CORRIDA DO MÊS. ESTÃO COMPETINDO...” – Ele foi anunciando os nomes com imparcialidade, até que chegou em... “E NA SEXTA FAIXA TEMOS CASTELLAN! ESTÃO LEMBRADOS DELE: O VULTO DA PISTA? MAS É CLARO QUE ESTÃO!”.

Grande parte da plateia se mostrou frequentadora e aplaudiu com veemência o número seis. A euforia foi quase geral. Se não fosse Rachel e os demais estarem simplesmente petrificados.

— Eu não acredito, Vickie... – Rae disse com a voz fraquinha.

— E eu? Estou passada com goma querida! – A loira chocou.

Danilo estava surpreso, no entanto apenas suas suposições foram confirmadas: Alan realmente escondia algo grande. Ele olhava para o garoto na pista como se pudesse dizer para ele “Eu sabia!”.

— TOTALY CRAZY! – Stark gritou entusiasmado. Era o único animado com a cena. Vickie o fuzilou com o olhar, mas nem isso o fez perder a expectativa! — O que foi? Vão brigar com o cara agora? Ele é nosso amigo, galera! É um corredor!

— É UM MALUCO! – Rachel explodiu. — Vocês... Vocês não entendem... ELE ESTÁ DOIDO! Quem ele pensa que é pra estar fazendo isso?

— Rae, tenta se acalmar! – Vickie tentou segurar o ombro da amiga, mas ela estava super tensa.

— ACALMAR? ALAN ESTÁ NO MEIO DE MOTOQUEIROS BARRA-PESADA E QUER QUE EU FIQUE CALMA?

Danilo se levantou e tentou chamar atenção de Rachel.

— Rae... Alan não está no meio de motoqueiros, ele É um dos motoqueiros. Agora fica calma, por favor!

— Vocês não entendem... – A morena disse com a voz vacilando de nervosismo...

— Não entendemos o que? – Desta vez Danilo pareceu enciumado.

— Alan... Ele não pode... Ele... – A morena foi interrompida pelo alto-falante:

“CONTAGEM REGRESSIVA PARA A LARGADA!”.

Alan respirou fundo e, ponto sua moto, uma Ducati, no tripé, se levantou e caminhou até a frente de todos.

“UM MOMENTO!” – O narrador exclamou. “NOSSO CASTELLAN SE MANIFESTOU... ESTAVAM PENSANDO QUE ELE IA ESQUECER DO SEU RITUAL? AH, ESSE AÍ COM CERTEZA NÃO!”.

Alan não pôde deixar de se inflar, vaidoso, pela forma como era aclamado. Agradeceu pelos holofotes impedirem a imagem dele da arquibancada. Talvez ele não aguentasse competir se visse Rachel e sua provável expressão de desapontamento, reprovação e desgosto.

Depois de estar bem à frente dos demais competidores, ergueu o punho esquerdo fazendo a plateia uivar e se ouriçar animada. Como era seu “ritual”, tirou uma luva de dentro do bolso e calçou-a na mão esquerda, dando seu beijo de sempre na parte do punho. Depois, não deixando de chocar a todos, tirou o capacete do guidão da moto e, em vez de o colocar na cabeça, ele o jogou para uma moça que estava designada para apanhá-lo na margem da pista.

A plateia rugiu e aplaudiu de forma ensurdecedora.

— Talvez esteja certa Rae... – Danilo a este ponto já estava realmente surpreso. — Ele está doido!

Rachel prendia o choro na garganta. Já estava até com as mãos suadas e frias.

Alan ajeitou a jaqueta, fechando zíper e escutando coros de vozes femininas reclamarem. Fez um discreto sinal da cruz antes enquanto voltava para moto. Montou nela e fez rugir o motor. Ele era o preferido. Os demais não ousavam reclamar do tempo que ele demorava a se preparar, mesmo que houvesse um monte de despeitados.

Alan colocou uns óculos de proteção, transparentes e, quando estava pronto, deu um breve aceno com a cabeça em direção à pista. O locutor em algum lugar panorâmico interceptou o sinal e reativou o alto-falante:

“E COMEÇA A CONTAGEM REGRESSIVA!”.

“Alan... Não...” – Rachel pedia em pensamento.

“CINCO!”.

“Seja o que Deus quiser...” – Alan pensou.

“QUATRO!”.

“Droga! Eu não acredito...” – Rachel cruzou os braços, amedrontada.

“TRÊS!”.

“Que ela me perdoe...” – Alan pensou preocupado com Rachel.

“DOIS!”.

“Deus... Proteja esse tapado!”.

“UM!”.

“Por favor... Que ela me perdoe!” – Alan piscou com força.

“E COMEÇA A CORRIDA!”.

Mal o locutor terminou de falar, as motos já rugiam e aceleravam desiguais, mas todas com fome de vitória.

É quase impossível descrever a sensação, mas talvez você possa imaginar o que é uma máquina ir de zero até o seu limite em quatro segundos! Os pneus marcando o asfalto e soltando fumaça. O motor possante e envenenado rugindo como uma fera imbatível. Seu estômago parece se encostar à coluna com o choque da velocidade. Seu cabelo parece que vai despregar com o vento e suas roupas de repente pesam mais que o normal. Mas nada era se compara à adrenalina interna. Todo o sangue se agitando e acelerando junto com o motor, parecendo até que sua pele vai sair pulando de tão ouriçada e vibrante.

Em dez segundos de corrida, Alan estava em terceiro lugar. Na sua frente, uma moto vermelha e outra amarela. Ele era O Vulto, pois sua Ducati era prata e preto, não se via muito mais que um borrão impossivelmente veloz quando ele estava no seu limite. E menos ainda se veria se não fosse pelas luzes refletindo nos metais da máquina dele.

Estavam na terceira curva fechada seguida. Alan inclinava a ponto de sentir o calor da pista na pele de seu joelho, mesmo de calça, e o vento uivava ao seu redor. A noite cegava qualquer vista a não ser a pista. Ele não tinha outro rumo a não ser seguir no seu limite. No máximo.

Ultrapassou o motoqueiro amarelo com facilidade, já que este fez uma guinada acidental e acabou se esgueirando para o canteiro, antes de um acidente. Mas Alan não tinha tempo para pensar que avançara. Ele só podia pensar no seu trajeto, qualquer distração seria fatal. Então, com mais três segundos de pura adrenalina, se viu ao lado do motoqueiro vermelho.

Os dois inclinaram seus corpos para frente ficando ainda mais aerodinâmicos. Cortavam o ar na pista como lâminas de aço e combustível. Alan pisou mais fundo, chegando ao ápice do que o motor da Ducati conseguia. Sentia até que o motor estava sugando a si próprio de tão limite que era.

Isto lhe garantiu uma abertura de alguns metros à frente. Era só ele e a pista agora e, no meio do perigo, pois as curvas finais eram as piores, não dava para raciocinar que estava ganhando, nem para ouvir a euforia enlouquecida da plateia. Era o som do vento, a vibração do motor e a linha de asfalto à sua frente.

Chegava então na última curva, a assassina, a cruel, a traiçoeira. Um ângulo mínimo, onde poucos arriscavam passar com toda aquela velocidade. Até os mais experientes preferiam ir menos rápido para guiar por lá, correndo o risco de perder o pódio, que passar pela curva com o risco de perder a cabeça.

E a traiçoeira se aproximava. Alan cerrou um pouco os olhos atrás da proteção dos óculos e apertou as mãos no guidão. Estava no fim... Estava quase terminando...

E ele virou. A impressão era de que os pneus saíam do chão em alguns segundos e quicavam nele de novo. Desta vez Alan sentiu um ardor em algum lugar do corpo, mas não dava tempo para cogitar isso. A adrenalina explodiu quando a curva terminou num piscar de olhos. Ele havia passado!

Agora, em linha reta para o ponto de chegada, Alan pôde soltar o ar dos pulmões. Foram os dois minutos mais loucos que ele poderia ter vivido. E isso só acontecia nas pistas. Era uma sensação inexplicável. Desta forma, passou pela linha de chegada e só então pareceu que seus ouvidos se tornaram capazes de escutar o estardalhaço do público. Ele concluiu.

Então, Alan puxou o freio de vagar. A moto diminuiu alguns quilômetros, mas parou de responder e ainda estava rápido demais para saltar.

A plateia logo percebeu.

“E NOSSO VULTO GANHA MAIS UMA! MAS... POR QUE ELE NÃO PARA?” – Até o locutor demonstrou medo.

As pessoas se calaram e ficaram de olhos vidrados nos últimos segundos. Por que ele não parava?

— DROGA! O que está acontecendo? – Rachel já estava em prantos, e Danilo a abraçava tentando minimizar o medo dela.

— Está tudo bem. Deve ser a volta final! – Vicie tentou, mas sua voz falhou.

— Pra mim ele parece... – Stark iniciou.

— NÃO! – Rachel exclamou desabando em choro.

— Parece...

“CASTELLAN PERDEU O CONTROLE!” – O locutor exclamou assombrado. E urgente. Equipes da margem da pista se agitaram, mas estavam visivelmente despreparados. “TETEM APARÁ-LO! CASTELLAN PERDEU O CONTROLE!”.

Até Danilo sentiu medo pelo amigo. Começou a gritar junto com a multidão, que pedia por alguma ação. Mas ninguém podia fazer muita coisa com a moto de Alan em alta velocidade.

Alan apertava o freio veementemente e não diminuía mais nada! A imagem da plateia agora era um borrão de algumas luzes e cores. Ele estava quase sem alternativas. Novamente sentiu um ardor numa parte do corpo e por uma fração de segundos, olhou para baixo. Na última curva seu joelho raspara no asfalto. Havia uma mancha muito grande pela sua calça.

O choque com o asfalto foi tão superficial que não deu para interferir no movimento, porém, mesmo que tenha sido de menos de um segundo, o contato era suficiente para causar algum estrago.

Alan sabia que não podia ficar dando voltas na pista até o motor parar! Não sangrando daquele jeito. Ele também sabia que não havia nenhuma estruturação pronta para tentar capturar a máquina desenfreada. Então, ele optou pela única saída que viu: pneus de proteção.

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MEDOOO DOS REVIEWS!


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Notas finais do capítulo

Gente, como foi?
Tensão?
Digam-se seus sentimentos sobre tudo ok?!
Mila.



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