O Diário de Keissy escrita por dulcelunatica


Capítulo 53
Capitulo 50 – PAF! Sempre comigo


Notas iniciais do capítulo

comentários no final ...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/101859/chapter/53

Depois de longas semanas de aula, eu ainda continuava no dormitório das garotas. Mas não porque o meu ainda não estava pronto, e sim porque eu queria. Era bom ter uma companhia que era “aprovada” pela Ordem e pela Umbrige, e ainda por cima elas eram legais.

Como de costume, eu estava fazendo a minha ronda. Elliot havia ido para o outro lado, combinamos que assim era mais rápido. Ouvi passos de alguém mais a frente, fui indo em direção ao barulho.  Ao virar no corredor...

PAF!

Esbarrei em alguém e cai no chão.

-Ai! Olha por onde anda! –eu falei ainda caída. Olhei para cima querendo reconhecer o traste que me derrubou. E... Meu Merlim!          Quem é esse? Que UAU!- Quem é você? E por que não está de uniforme?

-Eu... –o garoto ia começar a me responder quando ouvimos mais passos chegando.

-Potter o que... – era Minerva- ah, Sr. Crawford – ela sorriu, QUE? ELA SORRIU? Difícil- Venha Dumbledore já está a sua espera. E eles saíram. Ok, eu não entendi nada. Continuei minha ronda mesmo com esse episódio.

Eu já estava voltando ao salão comunal quando Elliot me chama

-Minerva pediu que você fosse ao escritório de Dumbledore – ele falou e saiu também. CÉUS! O QUE DEU EM TODO MUNDO HOJE?

Tudo bem sem pânico... Me dirigi ao escritório de Dumbledore. Parei diante da gárgula, legal qual é a senha?

-Minerva pediu que eu viesse aqui – respondi.

Ela não se mexeu.

-Hum, ok –pensa Keissy- Varinhas de chocolate?

Nada.

-Feijõezinhos de todos os sabores?

Nada.

-Sapos de chocolate, pirulito de sangue, bombas de chocolate, pimentas ardidas peruanas... –a gárgula se afastou dando lugar as escadas- Pimentas ardidas peruanas? Eu tava só brincando...

Subi as escadas e bati na porta.

-Entre – respondeu à calma voz de Dumbledore, ele me encarava de trás de sua escrivaninha, por cima de seus oclinhos meia-lua

-Seja lá do que estão me acusando, eu sou inocente até que se prove o contrário - falei erguendo as mãos como forma de rendição, Dumby soltou uma gostosa gargalhada.

-Não se preocupe minha cara, ninguém está te acusando de nada – ele sorriu.

-Ah, então o que foi?

-Quero lhe pedir um favor – ele falou.

-Claro professor – respondi sorrindo.

-Quero que acompanhe o Sr. Crawford até o salão comunal sonserino. Ele entrou em Hogwarts está noite. E irá passar a noite no seu antigo dormitório.

-Na ala feminina? –perguntei desconfiada.

-Somente está noite. Amanhã no jantar será a seleção – ele sorriu novamente como se dissesse ‘fique tranquila’

-Se o senhor diz – apenas acenei com a cabeça.

-Ótimo, você está dispensada das aulas de amanhã...

-Mas professor –reclamei sim meu lado nerd está agindo novamente, aff- eu não posso perder as aulas. E os N.I.EW.s? Os professores sempre dizem como é importante...

-Se acalme Keissy –ele falou muito calmamente- você é uma das poucas alunas que eu tenho que não precisam se preocupar com isso. Do jeito que presta atenção nas aulas e tira notas boas, eu tenho absoluta certeza de que você se sairá muito bem.

-Er... Obrigada professor – eu agradeci corando um pouco.

-Muito bem, você amanhã irá mostrar o castelo ao Sr. Crawford, e assim que descobrirmos para que casa ele irá, passarei os horários e responsabilizarei o monitor da casa para que lhe ajude, de acordo Sr. Crawford?

-Sim Dumbledore - ele respondeu com um aceno de cabeça.

Saímos dali. Um silencio começou, boa parte do caminho ficamos sem falar uma única palavra. Outro estrondo. Que ótimo hoje é o dia dos estrondos...

-PIRRAÇA! –ouvi a voz de Filch.

-Logo o Pirraça... –comentei baixinho.

-Quem é Pirraça? –Crawford me perguntou. Antes que eu respondesse Pirraça apareceu no corredor com algo pesado e jogou contra nós. Cada um pulou para um lado. Ele havia jogado uma armadura, esta puxou minha blusa arrancando alguns botões, e desabotoando-a. Cai no chão com a armadura ainda em cima de mim. Olhei para Crawford, ele me encarava com a boca entreaberta. Foi ai que a tonta que voz fala se lembrou da situação em que se encontrava... Me embrulhei rapidamente na minha blusa e fiquei segurando-a. Eu devia estar mais vermelha que um pimentão.

-Pirraça, você me paga seu maldito! –eu berrei empurrando a armadura para longe. Crawford continuava a me olhar, eu tenho que me acostumar com esse tipo de gente... os que eu estou acostumada geralmente se levantariam, tirariam a armadura de cima de mim, me ajudariam a levantar e ainda iriam atrás do Pirraça.

Fui me levantar e adivinhem, minha meia calça tinha um rasgo enorme por toda a perna. Os olhos de Crawford se arregalaram mais.

-Vê se cuida pra não se molhar com a sua baba, Crawford – zombei. Ok, eu no meu estado normal nunca falaria isso.

Ele sacudiu a cabeça e ficou olhando para o lado, ri e comecei a andar novamente. Os barulhos de Pirraça ainda podiam ser ouvidos e estavam cada vez mais perto. Viramos mais um corredor. Eu estava morrendo de frio nas pernas. Não podia piorar a minha situação. Infelizmente eu estava muito errada...

-GUERRA DE BALÕES DE ÁGUA! –Pirraça berrou vindo para cima de nós com vários balões cheios de água- Tomem essa!

-Merda – falei pulamos novamente um pra cada lado escapando dos balões. Crawford até que era rápido, desviava-se bem. Eu em compensação escapava por muito pouco.

-OLHA A BOMBA! –Pirraça berrou, olhei em volta procurando-o. Crawford riu e olhou pra cima. Merda²

SPLASH!

Sim, o balão caiu em cima de mim. Eu estava encharcada a cabeça aos pés. Que ótimo. Crawford estava em um ataque de riso. Tirei o cabelo dos meus olhos e o encarei com raiva. Ele parou, mas continuava com aquele olhar do inicio.

-Vamos logo Crawford –rosnei recomeçando a andar, dessa vez indo direto em direção ao salão comunal- Asa de dragão.

Entramos. Ninguém mais estava no salão comunal naquela hora.

-Esse é o salão comunal da Sonserina –comentei sem vontade- Eu não vou explicar nada hoje, já que você pode acabar indo parar em outra casa.

-É eu acho que não – ele falou como se isso fosse obvio que não aconteceria.

-Você não acha que vai para outra casa?

-Tenho certeza que vou ficar na sonserina, meus pais e toda a minha família são daqui – ele disse dando de ombros.

-O chapéu seletor está meio doido ultimamente, sabe, já que ele me colocou aqui – eu falei dando de ombros.

-Como assim? Não era pra você estar aqui?

-Tecnicamente não, eu sou mestiça. Minha mãe era nascida-trouxa.

-Uma sangue-ruim? É isso é novidade, uma mestiça entrar na Sonserina. Você deve ser muito... diferente para hum... conseguir uma coisa dessas...

-EI! Não chame minha mãe de sangue-ruim! –eu estava vermelha, mas dessa vez era de raiva.

-É a verdade. Sua mãe é uma sangue-ruim, você não pode mudar isso –ele retrucou- então onde é o dormitório?

Andei em direção a ala feminina. Acenei com a cabeça para o meu antigo dormitório, e fui em direção ao dormitório feminino do 7° ano. Girei a maçaneta. Trancada. Que ótimo. Revirei meus bolsos e nada de chave. Minha varinha estava ali, mas a porta não se abria com um feitiço, somente com a chave. Esmurrei a porta e nada.

-EU SÓ POSSO TER COLADO CHICLETE NO MANTO DE MERLIM! –gritei ainda batendo nela- O QUE EU FIZ PRA MERECER ISSO?

Meia hora depois...

-GAROTAS! ABRAM ESSA PORTA! –berrei pela milionésima vez- eu já to há meia hora aqui! Qual é?

-Na verdade são exatos 31 minutos e 13 segundos que você está ai – comentou aquele idiota, sim eu disse idiota do Crawfo... sei lá das quantas! O nomezinho difícil...

-EU JÁ ESTOU AQUI A 31 MINUT... –berrei novamente.

-32 minutos – corrigiu ele.

-Eu vou te esganar se você não parar Crawford – comentei com raiva.

-Que tal me agarrar? –ele retrucou com um sorriso safado se encostando a uma parede próxima. Sorri e fui me aproximando... Passei os braços em volta do seu pescoço, e mordi o cantinho de sua orelha fazendo com que ele suspirasse.

-Vai sonhando – e com isso dei um chute bem no protegido dele.

-AI! –ele reclamou caindo no chão- Por que você fez isso?

-É isso que da você mexer comigo –falei dando de ombros- Eu vou dormir.

-Como? Seu dormitório está trancado

-Não, o seu dormitório está trancado – e falando isso entrei para dentro do meu antigo dormitório de monitora-chefe e tranquei a porta.

-EI! Isso não é justo Potter! –ele berrou do lado de fora- Minhas coisas estão ai dentro!

-E o Keko?

-Keko? Quem é esse?

-Ah, esquece. Saiu pra namorar, perdeu o lugar! Boa noite!

-Potter você me paga!

-Em cheque ou em cartão?

-Muito engraçadinha! Abra logo!

-Não

-Abra

-N – A - ~ - O

E assim se foram algumas horas... Se bem que eu fui dormir e mandei um elfo doméstico ficar no meu lugar berrando pra ele... Obviamente Crawford não sabe dessa parte.

-AH! JÁ CHEGA POTTER! –e ele derrubou a porta.

BAAAAAAAAAM

-HAHA! –ele sorriu vitorioso- Reparo!

-Cara tu é burro! –exclamei- por que não fez isso no dormitório feminino pra que eu pudesse entrar lá?

-Ah, sei lá – ele respondeu entrando debaixo da coberta.

-EI! O que pensa que está fazendo? –reclamo empurrando ele da cama.

-Que? Eu não vou dormir no chão!

-Ah, vai sim – falei tentando fechar o cortinado.

-Esqueça Potter, eu não sou bonzinho que nem os seus amigos traidores do sangue –ele retruca abrindo novamente o cortinado- Além do mais, Dumbledore me cedeu esse dormitório, então, até amanhã na hora do jantar ele é meu. E eu como um cara muito gentil que sou... Estou deixando você dormir comigo.

-Seu safado! –dei um tapa no braço dele- tarado... –dei um soco- cachorro... –comecei a socá-lo com mais força- sem vergonha!

-Ei! Ei! Ei! Para! –ele reclamou segurando os meus pulsos- Enlouqueceu?

-Você é quem enlouqueceu aqui se acha que vou deixar você dormir na mesma cama que eu tá muito enganado! –retruquei.

-Ok, se você quer dormir no chão eu não me importo – ele se cobriu e ainda deitado fechou o cortinado.

-PERAI! Eu não vou dormir no chão!

-Tudo bem, deita ai – ele abriu novamente o MEU cortinado e sorriu. Me deitei  fiquei de costas para ele.

Meia hora depois...

Chad começa a se remexer. Eu finjo que estou dormindo. Sinto algo tocando o meu braço. Ele não aprende ou o que? A mão dele foi descendo... descendo... descendo... EPA! Já desceu demais! Dei uma cotovelada pra trás, acertando em cheio. PONTO PRA MIM!

-AI! –ele reclamou tirando a mão- você não tava dormindo?

-Você não aprende não? Desiste não vai tocar em mim – e falando isso me cobri com a coberta até a cabeça e peguei no sono. Senti ele tentando algumas vezes, eu somente pegava minha varinha e dava um choque nele, depois ele desistiu, ou deve ter dormido.

Narração especial

Achei que mundo fosse acabar quando minha mãe me mandou estudar aqui em Hogwarts, mas parece que eu estava enganado. Logo que cheguei aqui quem me atendeu no portão foi aquele velho zelador. O carinha emburrado... Ele murmurava o nome Pirraça a cada dez segundos...

Depois veio aquela mulher com cara de sapo. Parecia uma patricinha, mas ela era meio velha. Em fim uma patricinha da terceira idade. Ela ficou falando umonte de besteiras sobre o ministério e blábláblá. Nem prestei atenção.

Continuei um pedaço sozinho. De acordo com a cara de sapo, eu deveria seguir em frente por alguns corredores até encontrar uma tal de McGonagall. Virei no terceiro corredor e esbarrei em alguma coisa. Na verdade foi em alguém. Esbarrei numa bela garota ruiva, mas não tive tempo para maiores detalhes...

A terceira pessoa que vi aqui era também uma velhinha. Usava um chapéu pontudo e seu cabelo estava preso em um coque. Ela me levou até uma estatua de gárgula, falou uma senha e eu subi por uma escada circular até o topo. Entrei em uma sala, provavelmente a diretoria. Um velho com longos cabelos brancos me encarava de trás da escrivaninha.

Ele me explicou sobre a escola e suas regras. Não gostei da parte que os dormitórios femininos e masculinos ficam separados, mas nem tudo é perfeito. Foi ai que a bela ruiva voltou. Ela parecia estar bem cansada. De acordo com o velho Dumbledore seu nome era Keissy.

Keissy me acompanhou pelos corredores. Agora que estou com mais tempo para reparar, ela até que não é nada mal. Ok, em Durmstrange ela seria considerada gostosa. Nos minutos que se seguiram tive o prazer de conhecer Pirraça. Sim vou um prazer principalmente no momento em que ele derrubou aquela armadura rasgando uma boa parte da roupa da ruivinha. E que visão eu tive, meu Merlim!

Melhor ainda foi depois quando ele tacou um balões de água na gente. Eu sai intacto, já ela.... Seu uniforme ficou praticamente transparente e totalmente colado em seu corpo, deixando a mostra todas as suas curvas perfeitas. Como dizem, ela não é um avião, é o aeroporto inteiro.

Acompanhei a ruivinha irritada até o dormitório. E para minha felicidade o dela estava trancado. Eu poderia muito bem derrubar a porta, mas não estava nem um pouco afim.  Mais de meia hora depois ela ainda estava batendo na porta. Dei uma de minhas cantadas baratas. E ela parece ter gostado... Foi se aproximando e me mordeu a orelha. Suspirei.

-Vai sonhando – e dito isso chutou bem no meu protegido. Cara aquilo doeu.

Ela entrou no meu dormitório e fechou a porta.  Depois de horas esmurrando a porta resolvi derrubá-la. E ao fazê-lo vi a ruiva deitada na cama com um pijama curto e muito tentador. Me aproximei e deitei debaixo das cobertas. Ela me empurrou pra fora da cama. Oh ruivinha difícil...

AH, É ASSIM? Então você verá ruivinha.

-Que? Eu não vou dormir no chão!

-Ah, vai sim – ela tentou fechar o cortinado. Bom como dizem, os incomodados que se mudem.

-Esqueça Potter, eu não sou bonzinho que nem os seus amigos traidores do sangue –retruquei abrindo novamente o cortinado- Além do mais, Dumbledore me cedeu esse dormitório, então, até amanhã na hora do jantar ele é meu. E eu como um cara muito gentil que sou... Estou deixando você dormir comigo.

-Seu safado! –ela me deu um tapa no meu braço- tarado... -um soco- cachorro... –começou a me socar mais forte- sem vergonha!

-Ei! Ei! Ei! Para! –reclamei segurando os seus pulsos, eita ruivinha forte!- Enlouqueceu?

-Você é quem enlouqueceu aqui se acha que vou deixar você dormir na mesma cama que eu, tá muito enganado!

-Ok, se você quer dormir no chão eu não me importo – me cobri e ainda deitado fechei o cortinado.

-PERAI! Eu não vou dormir no chão!

-Tudo bem, deita ai – abri o cortinado com um sorriso maroto nos lábios. Ela se deitou, mas de costas pra mim. Por mais que eu tentasse, ela não me deixava nem tocar nela... Levei mais um chute e alguns choques... nada que eu não estivesse acostumado...

Esperei ela dormir. Ela parecia estar tendo um pesadelo. Sempre se mexendo muito.  Se virou de frente pra mim e ficou parada ainda dormindo. Estranho... Passei meus braços ao redor de seus ombros e a puxei mais para perto de mim. Ela se remexeu e pousou seu cabeça em meu peito e me abraçou. Acho que ela pensa que sou um travesseiro ou até um bicho de pelúcia.

A abracei com mais força e fiquei acariciando seus belos cabelos ruivos. Ela se mexeu novamente entrelaçando nossas pernas, mas não voltou a se mexer novamente. Eu estou muito ferrado amanhã de manhã. To nem ai, vou pelo menos aproveitar hoje a noite.

Narrado por mim

Chad conheceu um belo despertador hoje: Keissy M. Potter.

-AAAAAAAAAA! –berra a ruiva caindo da cama.

-O... o que foi? –gagueja Chad acordando assustado.

-CRAWFORD! –berra Kess se levantando vermelha de raiva e até um pouco envergonhada.

-Você adora meu sobrenome né? –ele perguntou sarcástico.

-EU VOU TE MATAR! –e falando isso ela pula em cima do moreno e começa a bater nele. Chad se desvia facilmente dos golpes da ruiva. Segura seus pulsos e com sua força troca de lugar com a ruiva, se postando agora em cima dela.

-HÁ! Peguei você ruiva – ele fala com um sorriso malicioso.

-Crawford sai de cima de mim! –ela exclama tentando empurrá-lo.

-Deixa eu pensar... Não – ele começa se aproximar, Keissy se apavora.

-Sai de cima de mim! –ela berra.

-Qual é a palavrinha mágica?

-Império! –ela responde em tom de deboche- ordeno que saia de cima de mim!

-Nananinanão

-Eu não vou pedir

-Então eu não saiu –ele deu de ombros- fale.

-Por favor – ela pediu.

-Por favor, Chad saia de cima de mim – ele falou sorrindo.

-Por favor, Chad saia de cima de mim – ela repetiu.

-Chad você é o cara mais lindo e gostoso de toda a Hogwarts – ele fala sorrindo mais ainda.

-A qual é!

-Se você não quer que eu saia daqui...

-Tá bom eu falo! –ela suspirou- Chad você é o cara mais lindo e gostoso de toda a Hogwarts.

-Mais alto

-CHAD VOCÊ É O CARA MAIS LINDO E GOSTOSO DE TODA A HOGWARTS! –berrou a ruiva- DÁ PRA SAIR DE CIMA DE MIM?

-Agora repita comigo. Chad você é o cara mais lindo, gostoso e sedutor...

-Chad você é o cara mais lindo, gostoso e sedutor...

-De toda a Hogwarts...

-De toda a Hogwarts

-Ah, me beija logo.

-Ah, me beija logo... O que?

-Com todo prazer ruiva – falando isso ele se aproxima mais dela e a beija com carinho e desejo. A única coisa que posso dizer é que muitos, muitos tapas foram usados depois disso.

Narrado por Keissy

Chad foi para a Sonserina. Sim, você leu direito, eu chamei ele de Chad. Depois do que aconteceu resolvemos ser amigos. Já percebeu que eu sempre arranjo um gato, mas no fim ele sempre vira meu amigo? Isso é triste...

Em fim... Chad foi para o mesmo ano que eu e já tem seu próprio dormitório... Tive alguns probleminhas pra me acostumar a ser uma sonserina... mas acho que logo consigo até chamar alguém de... Sangue... Não, eu acho que ainda não consigo...

Duas semanas depois...

Eu estava muito atrasada para a aula. Sim, eu havia perdido à hora essa manhã. Virei o corredor em frente ao salão principal, não havia mais ninguém lá. Comecei a ouvir vozes. Alguém estava discutindo mais a frente.

-O que quer dizer com isso McGonagall? –era a voz da cara de sapo.

-Estou dizendo que não é certo o que você faz com os alunos, esses não são os modos ensinados nesta instituição, não são permitidos castigos físicos! –Minerva parecia estar com muita raiva.

-Está insinuando que não sei como ensinar os meus alunos?

-Estou falando que não concordo com seus métodos medievais!

- Ministério da magia deverá intervir em Hogwarts, o mais cedo possível.

-Mais cedo? Já não intervirão o suficiente? –as duas olharam para o lugar que vinha a voz, era Harry- O ministério já se meteu demais aqui.

-Não se meta Potter –mandou Umbrige- Hogwarts precisa de mudanças urgentes!

-Hogwarts e o Ministério da Magia precisam abrir os olhos urgentemente!-retrucou Harry- Voldemort voltou e vocês não acreditam...

-Harry! Já falei pra você parar com isso! –berrei, tá isso vai dar merda, mas é minha única oportunidade- Pare de falar que Voce-Sabe-Quem voltou!

-Mais ele voltou mesmo! –ele berrou ficando vermelho.

-Coloca na sua cabeça que ele não voltou Harry! –gritei de volta- A única prova que você tem que ele voltou é a sua palavra!

-E a minha palavra não vale?

-Harry, o caso é muito sério. Só tem você de testemunha!

-Tudo bem então –ele estava com muita raiva agora- CEDRICO DIGGORY? ELE NÃO É NADA? ELE MORTO NÃO É NADA?

Ele sabia o quanto me doía tocar naquele assunto.

-Cedrico morreu na ultima tarefa do torneio –falei calmamente- ele morreu por causa do torneio.

-ELE FOI ASSASSINADO! PELO VOLDEMORT! –berrou Harry, senti lagrimas escorrerem por meus olhos, eu preciso segurá-las, preciso.

-JÁ CHEGA POTTER! VOCÊ ESTÁ DE DETENÇÃO POR FALAR TANTAS BESTEIRAS! –berrou Umbrige as minhas costas- Venha querida, você precisa se acalmar.

Umbrige passou os braços pelos meus ombros e foi me guiando em direção a sua sala. Lancei um olhar a Minerva, que disfarçou um sorriso. Ela era da Ordem, sabia o porquê de eu fazer tudo aquilo... Minha cena funcionou!

-Sente-se querida – ela me disse assim que entramos na sala rosa pink cheia de quadros com gatos se mexendo e miando desesperados- Quer chá?

-Ah, não muito obrigada –falei sorrindo- eu estou atrasada para a aula... e já tomei café.

-Sem problemas –ela falou sorrindo falsamente e se sentando- Potter, e notei que você é diferente do seu irmão. Você não acredita no que ele fala, ou acredita em todas essas baboseiras?

-Não senhora – respondi educadamente.

-Impressionante! –ela quase dava pulinhos de alegria- Potter você está me surpreendendo cada vez mais. Acho que finalmente consegui alguém de confiança. Você gostaria de se unir a mim em um grupo que chamarei de Brigada Inquisitorial. Os membros terão grandes prestígios aqui em Hogwarts.

-Será um enorme prazer professora – até que não foi tão ruim. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me desculpem por não ter postado ontem
meu avo paterno faleceu na noite de segunda-feira
e ontem durante o dia todo, foi o velório e o enterro
quando voltávamos começou uma chuva muito forte
e minha cidade ficou sem luz
quando entrei foi por muito pouco tempo
e acabei não postando :|

esse capitulo ficou enorme :)
espero que gostem



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário de Keissy" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.