Pamela S
ID: 520469
Cadastro:20/09/2014
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Nasci no mundo real, mas me criei em um mundo de fantasia. Posso ser o que você vê, ou não... O que sou ou deixo de ser vai sempre depender do sentimento que carrego no peito. Não me julgue pela aparência, o mundo não vive de reflexos e me recuso a ser uma cópia de mim mesma. Não sei viver pela metade, por isso não aceito sentimentos partidos nem meias verdades. Comigo tudo é intenso,meus texto não são diferentes...
Sétima Lua escrita por Pamela S
A criatura da qual me salvou... Não é um lobisomem, não é mesmo?ela indagou, embora tivesse quase certeza de sua resposta.
Não... Ele se chama Zéfiro, é mercenário feroz. Dificilmente alguém sobrevive quando ele ataca uma aldeia. Ele nasceu em Bravenos, é um Berserk.
Elina engoliu em seco. Então a criatura que havia matado seu pai não era um lobisomem... Ela havia fugido de Antera por nada. Pessoas morreram por nada. Ela estava prestes á provocar uma guerra por causa de um engano...
Eu preciso voltar para casa. Você pode me ajudar? ela perguntou depois de alguns instantes em silencio.
Zéfiro fará tudo para encontra-la, voltar para casa agora é impossível. Ele irá captura-la se tentar aproximar-se de seu reino. retrucou o lobo, sentando-se próximo á ela.
Ele matou meu pai. Matou o povo que me acolheu. E agora me impede de voltar para casa... ela choramingou deixando as lágrimas rolarem por seu rosto, não tinha mais forças para resistir. Tudo o que eu tinha este monstro tomou de mim. Irá tomar minha vida também, é questão de tempo.
Ele não vai tocar em você. Vou protegê-la.
Por que razão você me protegeria? ela perguntou ficando alerta de repente. Não me conhece, não sabe nada sobre mim. Quais os motivos que o fazem por sua vida em risco em favor de uma estranha?
Também perdi meu pai, meu povo e até mesmo o direito de escolher meu destino, sou um desgarrado, não tenho Alcateia. Entendo a dor que você sente...
Ela ia responder, mas então viu o vulto iluminado pela lua crescente. A silhueta do lobo berserk era visível através da cortina de agua. Ela não saberia dizer se ele estava perto ou longe, mas sabia que a agua era a única proteção que possuíam... O berserk caminhava sobre as rochas, farejando, ou talvez os apavorando antes de atacar.
Vamos morrer e eu nem sei o nome daquele que tentou me salvar. ela sussurrou virando o rosto para o outro lado, encarando o lobisomem. Não queria morrer olhando para o monstro.
Meu nome é Petros. ele murmurou erguendo seu queixo, seus olhos se encontraram e ele limpou uma lágrima em sua face esquerda. Não pretendo morrer esta noite, mas se o destino decidir que é chegada a hora quero que meus últimos momentos não sejam resumidos á medo.
E o que você quer? Ela perguntou tentando ignorar a presença do berserk.
Um vislumbre do paraíso... Petros segredou abaixando-se lentamente antes de cobrir os lábios dela com os seus. Elina nunca havia beijado alguém assim, surpreendeu-se, não sabia o que fazer. Colocou as mãos sobre o peito dele, iria empurrá-lo, mas aquele poderia ser o ultimo momento de sua vida...
Fechou os olhos e deixou que ele a segurasse pela cintura com uma mão e com a outra acariciasse a curva de seu pescoço antes de segurar-lhe a nuca. Os lábios dele eram quentes e surpreendentemente suaves, as mãos que a acariciavam eram incontidas e agradáveis. Os dedos penetravam entre os cachos escuros e depois desciam por sua coluna, trazendo-a para mais perto. Quando ela entreabriu os lábios e a língua dele invadiu sua boca, a feiticeira sentiu um arrepio subir por sua nuca. Suas línguas se encontraram com suavidade, ela sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto, mas não sabia qual o motivo. Seu coração estava acelerado, a respiração ofegante, ela não conseguia pensar direito...
Não... Ele se chama Zéfiro, é mercenário feroz. Dificilmente alguém sobrevive quando ele ataca uma aldeia. Ele nasceu em Bravenos, é um Berserk.
Elina engoliu em seco. Então a criatura que havia matado seu pai não era um lobisomem... Ela havia fugido de Antera por nada. Pessoas morreram por nada. Ela estava prestes á provocar uma guerra por causa de um engano...
Eu preciso voltar para casa. Você pode me ajudar? ela perguntou depois de alguns instantes em silencio.
Zéfiro fará tudo para encontra-la, voltar para casa agora é impossível. Ele irá captura-la se tentar aproximar-se de seu reino. retrucou o lobo, sentando-se próximo á ela.
Ele matou meu pai. Matou o povo que me acolheu. E agora me impede de voltar para casa... ela choramingou deixando as lágrimas rolarem por seu rosto, não tinha mais forças para resistir. Tudo o que eu tinha este monstro tomou de mim. Irá tomar minha vida também, é questão de tempo.
Ele não vai tocar em você. Vou protegê-la.
Por que razão você me protegeria? ela perguntou ficando alerta de repente. Não me conhece, não sabe nada sobre mim. Quais os motivos que o fazem por sua vida em risco em favor de uma estranha?
Também perdi meu pai, meu povo e até mesmo o direito de escolher meu destino, sou um desgarrado, não tenho Alcateia. Entendo a dor que você sente...
Ela ia responder, mas então viu o vulto iluminado pela lua crescente. A silhueta do lobo berserk era visível através da cortina de agua. Ela não saberia dizer se ele estava perto ou longe, mas sabia que a agua era a única proteção que possuíam... O berserk caminhava sobre as rochas, farejando, ou talvez os apavorando antes de atacar.
Vamos morrer e eu nem sei o nome daquele que tentou me salvar. ela sussurrou virando o rosto para o outro lado, encarando o lobisomem. Não queria morrer olhando para o monstro.
Meu nome é Petros. ele murmurou erguendo seu queixo, seus olhos se encontraram e ele limpou uma lágrima em sua face esquerda. Não pretendo morrer esta noite, mas se o destino decidir que é chegada a hora quero que meus últimos momentos não sejam resumidos á medo.
E o que você quer? Ela perguntou tentando ignorar a presença do berserk.
Um vislumbre do paraíso... Petros segredou abaixando-se lentamente antes de cobrir os lábios dela com os seus. Elina nunca havia beijado alguém assim, surpreendeu-se, não sabia o que fazer. Colocou as mãos sobre o peito dele, iria empurrá-lo, mas aquele poderia ser o ultimo momento de sua vida...
Fechou os olhos e deixou que ele a segurasse pela cintura com uma mão e com a outra acariciasse a curva de seu pescoço antes de segurar-lhe a nuca. Os lábios dele eram quentes e surpreendentemente suaves, as mãos que a acariciavam eram incontidas e agradáveis. Os dedos penetravam entre os cachos escuros e depois desciam por sua coluna, trazendo-a para mais perto. Quando ela entreabriu os lábios e a língua dele invadiu sua boca, a feiticeira sentiu um arrepio subir por sua nuca. Suas línguas se encontraram com suavidade, ela sentiu uma lágrima escorrer por seu rosto, mas não sabia qual o motivo. Seu coração estava acelerado, a respiração ofegante, ela não conseguia pensar direito...
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