Maria Eduarda tinha duas metas na vida: Conquistar a liberdade e ser livre. Devido ao problema com seu pai, Madu fazia de tudo para causar problemas e chamar a atenção do mesmo. Sua rotina era cheia de festas, bebidas e um enorme vazio no peito que jamais seria preenchido. Ela não sabia que nas ventanias de sua vida, surgiria alguém tão oposto quanto o ódio e o amor, e desacreditava que ambos sempre andariam lado a lado.

Eles não tinham nada a ver. Eram como: preto e branco, matutino e noturno, humanas e exatas, enrolado e liso, mas é claro que isso não fazia a menor diferença.

Era um amor proibido. Ela tinha namorado e ele estava apaixonado. Eles pareciam tão errados um para o outro que nem mesmo deram importância, quando perceberam, já estavam completamente envolvidos. Foram pelas conversas no Skype, escondidos nos dias de competição de surf, os finais de semana que ela fingia ir para casa de uns parentes. Foi escondido, foi gostoso e então vieram as provocações, os ciúmes e as cobranças. Ela o queria, muito... Mas não podia. E ele não entendeu.

O que de um grande amor se espera é que tenha fogo, que domine o pensamento e traga sentido novo, que tenha paixão, desejo, que tenha abraço e beijo. E seja a melhor sensação. Que preencha a vida vazia, mande embora a agonia e que traga paz pro coração. É você..
— Duas Metades, Jorge e Mateus.