Capítulo 15 - Bellinha internada, Alice alta. Como é? Ao contrário?

Um sorriso bobo ainda estava presente em meus lábios quando realmente nos vimos dentro da festa que estava acontecendo. Eu tenho que dizer que aqui realmente cheirava a praia. Nada de cheiros estranhos ou cheiro de cidade, era cheiro de água salgada e a brisa do mar reinava pelo ambiente.

Era realmente a Lua-de-Mel e o presente de Natal perfeito. Nós caminhávamos ainda de mãos dadas em direção ao pequeno e bem iluminado bar (na verdade uma espécie de barraca fixa de madeira) que estava lotado de brasileiros brincando e bebendo misturas à lá Brasil. 

Como vocês já podem ter notado eu sou totalmente fraca para bebidas, qualquer tipo de bebidas. Bom, se eu dizia isso antes de provar as bebidas brasileiras, pois eu estava muito alta com apenas uma dose de uma bebida colorida qualquer. Edward, como sempre, estava pouco alterado - comparando comigo ele estava completamente sóbrio - e meio que me protegendo dos machos que insistiam em não perceber a jóia brilhando em meu anelar esquerdo. O anel que gritava aos quatro ventos que eu era casada, muito bem casada.

- Edward! - segurei sua mão o puxando para ficar em pé, já estávamos sentados nas cadeiras improvisadas daquele bar há dias, ok, talvez, horas - Vamos dançar.

E então nós começamos a dançar, dançamos muito estávamos muito animados e como o casal de recém-casados que somos não tivemos problema algum em passar dos limites - literalmente passar - de vez em quando. Trocávamos beijos realmente quentes e nossas mãos não pareciam nenhum pouco puras ao explorar, mesmo por cima das roupas, o corpo um do outro.

Uma idéia, na verdade uma vontade, veio rapidamente. Me vi ficando na ponta dos pés para sussurrar no ouvido de Edward:

- Eu te quero, agora.

E então eu não sei como, nem em quanto tempo, mas nós estávamos atrás de um grande carro preto nos beijando loucamente. Edward me imprensava contra a lataria gelada do veículo, mas eu realmente não me importava. Era bom ver meu marido um pouco... assanhado. Espera, eu disse um pouco? Eu quis dizer muito!

Tão rápido quanto começou o beijo parou ao toque de meu celular "Pocketful of sunshine" e peguei o aparelho. O visor mostrava "Esme *_*" e eu não pude deixar de atender, não sem antes sussurrar para ele quem era.

- Oi, Esme.

- Oi, querida, como está a viagem?

- Ah, está maravilhosa, o Brasil é mais perfeito do que por foto, Esme!

- Ah, querida - percebia-se um tom de preocupação em sua voz - que bom que está gostando! Está quente por aí?

- Ôh, se tá - respondi pensando na situação que estava acontecendo antes da ligação.

- O que? Bella, estava acontecendo algo antes de eu ligar?

- Ah, Esme - eu senti que fiquei avermelhada e isso foi confirmada com a risada de Edward - estamos em uma pequena festa na praia; sim, está bem quente aqui. - Ah, Bella, Edward está perto de você?

- Sim - respondi confusa - precisa falar com ele?

- Ponha no viva-voz, por favor - o fiz - Edward, querido, Bella, sinto muito ter que dar essa notícia para vocês por telefone e estragar a viagem, mas eu não posso deixar de deixá-los cientes do que está havendo.

- O que houve, mãe?

- Edward, Bella... Alice sofreu um acidente muito grave, está internada entre a vida e a morte.

Senti minhas pernas cederem e lágrimas desceram por meus olhos, Edward me abraçou enquanto encarava o telefone.

- E tenho algo mais a dizer... Acho que isso não é muito bom para vocês, principalmente você Bella...

- Diga, Esme, o que mais?

- O acidente, foi proposital e nós achamos que foi...

Não a deixei terminar a frase e respondi por ela

-... Jacob.

(N/A: O capítulo poderia parar aqui, mas como sou a melhor autora do mundo eu não vou terminar, haha)

- Sim, Bella, o Black. Querida, Alice pode precisar de transfusão de sangue, você pode me passar os contatos dos pais dela, por favor?

- Esme, não será possível.

- Por que? Querida, por favor! - ela estava realmente preocupada. Mas eu não poderia dizer aquilo, era um segredo da Alice!

- Esme, realmente não há outra maneira? 

- Sim, Bella, é maior chance encontrar o tipo singuíneo dela com os próprios pais...

- Mas a Alie não tem mãe, quer dizer, a mãe dela morreu há alguns anos - lhe informei parte da história.

- E o pai? Ele não pode doar?

- Esme... realmente... eu não... - minha voz saia falha, eu não posso!

"Mas é para o bem dela..." algo em minha mente gritava.

"Mas ela vai ficar chateada, é o segredo dela!" respondi mentalmente.

"É a vida dela, ela confia neles, ela nunca se importará, você vai salvar a vida dela!" rebateu

.- Esme, Alice não tem pai.

- O que? - ela perguntou desacreditada.

- Isso mesmo, a mãe dela foi um caso durante uma crise no relacionamento há alguns anos. Ela só sabe o sobrenome dele.

- Pode ser útil, querida, diga, é a única chance que temos caso ela necessite de uma transfusão.

- Mas eu não tenho certeza do sobrenome.

Edward segurou firme minhas mãos me ajudando. Eu tinha que fazer isso por minha melhor amiga. (N/A: O sobrenome a seguir é o ator que fez o Caslisle, mas como eu não descobri outro será esse, ok?)

- É Facinelli, Esme, Facinelli.

(N/A: Por favor, leiam as notas finais!)

E então o aperto em minha mão e afrouxou e a ligação ficou muda.

- Esme?

- Vo-você tem certeza? Que é esse o sobrenome dele?

- Sim, tenho. O que houve? Há algo errado?

E então o que Edward murmurou ao meu lado fez a reação de Esme ter completo sentido:

- Caslisle Facinelli Cullen.