Capítulo 14 - Que brasileiras abusadas, bunca branca e malhada.

Entramos no hotel e logo Edward foi em direção à recepção para pegar os quartos, e começou a falar em português com a recepcionista idiota que estava quase esfregrando os seios na cara do meu marido! Que mau-comida!

Apoiei meu braço esquerdo na mesa dela e apoiei minha mão com a aliança bem em frente a cara dela. Pensei em esfregá-la na cara da vadia, para ver se ela se ligava, mas então - simplesmente do nada - ela olhou para minha mão e uma expressão de susto passou por seu rosto vendo que Edward tinha uma aliança idêntica em sua mão esquerda. Ponto para Isabella Cullen, vadia!

Podia jurar que vi Ed prendendo o riso, mas ignorei observando a beleza do lugar. Os sofás brancos e dourados se misturavam com a decoração no mesmo tom claro, e eu observava toda aquela perfeição quando outra perfeição me chamou para ir para nosso quarto.

Subimos até o último andar, o mais foda de todos, o que não sei por que me espantou já que estamos falando da Lua-de-Mel de um Cullen. Ele abriu a porta do quarto e antes que eu entrasse me pegou no colo me carregando até a cama, onde começou a me beijar.

Como a boa esposa que sou, correspondi ardentemente seu beijo. Até que seu corpo estava completamente deitado sobre o meu enquanto ele lutava para não deixar seu peso cair em cima de mim.

E o telefone dele começou a tocar, nós ignoramos. E logo ele parou, então vindo a tocar o telefone do quarto, no qual ignoramos também, e então, quando ele começou a beijar meu pescoço... alguém bateu na porta.

Supomos que fosse realmente importante, depois de tantas ligações, mas o homem estava com um telefone em mãos e vendo nosso estado murmurou um "desculpe" enquanto nos passava a ligação.

Uma bala pra quem disse que era o Emmett, por que o resto do saco vai para quem disse que era a Alice!

Depois de receber alguns apelidos carinhosos do meu Ed, digo... Ed, ele me passou o telefone e antes dela falar qualquer coisa perguntou se nós já havíamos transado!

- Não, uma certa idiota ligou! - respondi de mau humor.

- Ah, então foi por isso que meu irmão me xingou tanto? Vocês estavam se comendo? - ela pareceu gostar da ideia - Bom motivo.

- Não, Lice, não estáva... - ela não me deixou completar, e gritou irritada.

- Você pelo menos vestiu uma das roupas lindas que deixei na sua mala? - não me deixou responder - não, né? Então pare de enfiar a língua na boca do Edward e vá se arrumar! Beijos! - e simplesmente desligou.

Dei de ombros lhe entregando o telefone, e Edward o colocou na mesinha ao lado da cama.

- Vamos ao clube - disse -, pode ser?

- Claro - sorri animada e abri minha mala para pegar um dos meus maiôs. Mas não foi isso que encontrei, só havia ali roupa de puta. Mesmo, o biquini não cobria nem mesmo meu peito direito. E o short era mais uma calçinha! 

Peguei a roupa bufando e fui ao banheiro.

Vesti o pedaço de pano (conhecido popularmente por Alice como biquini) com meu short (ou short de garota de programa, tanto faz) e saí do banheiro vendo uma cena nada animadora, mas muito , digo muito, quente.

Edward estava simplesmente sem roupa alguma. Seria a visão perfeita se ele estivesse de frente e não de costas, da onde eu via sua bunda malhada e branca. Ri com meus pensamentos e ele olhou em minha direção, ficando meio vermelho.

- Ei, bunda branca - sorri.

- Oi... Meu Deus, o que houve com seu biquini? - ele disse olhando diretamente para meus seios, com um olhar de luxúria e desejo.

- Duas palavras: baixinha idiota!

Peguei uma pequena bolsa ontem coloquei um vestido bem leve - e curto, bem Alice -, um protetor solar 50 para o cara de bunda malhada aqui do meu lado - nunca, eu disse nunca, digam a ele que lhes disse isso, nego com toda minha vida!

O taxista falou algo em português do qual eu não entendi, mas que Edward respondeu curto e grosso, antes de jogar o dinheiro e descermos em frente ao clube.

- Ed - ele me olhou -, o que o motorista disse?

- Nada - ele me respondeu, depois virou o rosto -, vamos?

Pegou minha mão e nós entramos no clube. Próximo a grande piscina com escorregador havia uma cadeira de tomar sol e uma mesa com várias cadeiras, provavelmente recém desocupada pois ainda havia garrafas de cerveja e latas de coca.

Peguei uma toalha do próprio hotel que havia levado e estendi sobre a cadeira de sol. Tirando meu short e deitando sobre a mesma.

Edward tirou o short e a camiseta que estava usando relevando o belo peitoral definido que ele tinha. Pus os óculos escuros para ficar lhe secando sem ser notada.

Ele passou por mim para ir até a piscina, me deu um selinho demorado e depois sussurrou:

- Sei que está me secando mesmo de óculos, Bella - e virou de costas.

Belisquei sua bunda e ele olhou para mim com a sobrancelha levantada. Dei de ombros.

- Já disse, gosto da sua bunda branca - e malhada, mas isso eu nunca lhe diria.

Ele gargalhou e foi em direção à piscina. Resolvi tomar sol, então peguei o protetor solar espalhando por minha barriga, braços e pernas. Depois passei no rosto com cuidado para não ficar branco.

- Ei, gatinha - um garoto de mais ou menos 1,70 parou do meu lado, falando em português - você precisa de ajuda?

- Oi? Desculpa - lhe respondi em inglês - eu não sou daqui! Não sei falar português.

- Ah, desculpa, perguntei se quer que eu passe protetor nas suas costas - me respondeu em um inglês bem ruim, mas entendível. 

- Ah, sim, obrigada. E ele começou a passar o produto pelas minhas costas, reparou que era fator 50 e perguntou:

- Nossa, mas você não é tão branca assim.

- É que é do meu marido, mas como não quero ficar muito vermelha resolvi passar desse fator mesmo - lhe respondi.

Pareceu que eu tinha rogado uma praga ou sei lá o que já que em trinta segundos o cara já tinha desaparecido.

- Nossa, ok.

Deitei na minha cadeira, com meu óculos de sol e um chapéu qualquer que estava na minha bolsa e adormeci.

- Bella, amor, acorda - acordei com Edward me chamando.

- Quanto tempo eu dormi? - perguntei ainda com bastante sono.

- Não mais de vinte minutos - ele passou a mão pelo cabelo -, desculpe, mas não te queria muito vermelha.

- Ah - sorri e me levantei dando um selinho nele -, obrigada.Agora vamos nadar?

Coloquei cuidadosamente o pé na água para ver a temperatura e ela estava relativamente fria. Eu detesto água fria.

- Ed, amor - comecei -, que tal entrarmos depois?

Ele me deu um sorriso bem... EMMETT! Ai meu Deus! E em seguida me pegou no colo pulando direto na piscina comigo em seu colo.

- Edward, seu idiota - eu comecei a gritar e bater nele -, como você faz isso comigo? A água está fria!

- Então eu te esquento! - ele disse me puxando para um abraço.

Já tinhamos saído da piscina há algum tempo e eu estava tomando sol novamente, só que agora de costas.

"Uma dessas eu queria na minha cama, tipo... agora" escutei um homem falar. Mas ignorei, afinal eu não entendia nada mesmo.

Um homem se aproximou de mim e perguntou:

- Ei, gatinha, posso chamar sua mãe de sogra?

- Não - Edward respondeu em português -, eu já a chamo assim, desculpa.

E outro cara chegou depois.

- Gatinha, você não é chuveiro mas me deixa molhadinho!

- Que bom que você gostaria, mas ela já tem marido para deixá-lo assim

Edward respondeu, e isso de não saber português estava definitivamente me deixando de saco cheio.

Até que eu olhei para o lado e vi... aquilo, um grupo de mulheres secando o meu, eu disse meu, marido. Assim na maior cara de pau. Eu fiquei muito, muito, muito puta.

- Edward - rosnei bastante chateada -, que tal irmos almoçar fora? Já estou cansada desse clube!

- Concordo.

E ele nos levou até um restaurante onde, adivinhe? As mulheres ficavam secando o meu marido. 

- Bando de putas - murmurei.

- O que, Bella? - ele perguntou me olhando.

- Ah, nada, só pensei um pouco alto - dei de ombros.

- O que vocês desejam? - perguntou outra vaca.

- Quero macarrão ao molho branco e você, amor? - Edward perguntou. A moça se assustou ao perceber que ele falava em inglês comigo e eu não sabia português.

- Macarrão? Que você pediu? - perguntei e ele balançou a cabeça afirmativamente. Ri e comemorei - viu? Meu português não é tãão ruim!

- Bella, sua boba - ele também riu. Pois me viu apontar para o cardápio onde tinha "Macarrão" escrito e a figura.

- Eu quero macarrão... ao molho vermelho? De tomate, sei lá. Não importa.

Ele fez o pedido que não tardou a chegar. Comemos em silêncio.

Assim que comemos voltamos para o hotel por que estávamos muito cansados, na verdade eu estava cansada de ver essas putas dando em cima do meu maridinho.

Deitamos na cama e dormimos.

O Sol que entrava pelas cortinas antes de dormimos não estava mais aqui e acho que isso me despertou. Mesmo assim continuei de olhos fechados por algum tempo, só abrindo depois de totalmente desperta.

Acabei acordando um pouco antes do Ed, então resolvi pegar meu computador e dar uma olhada nas novidades. Mas não havia nada de muito interessante, então me levantei e fui tomar banho.

O banheiro era muito grande, bonito e, melhor, tinha uma banheira maravilhosa. No qual logo eu tomaria banho, quem sabe com meu marido? Nossa, eu ando tão puta esses dias. Ai, como tô bandida!

Demorei um pouco demais no banho e saí vestindo apenas um short jeans e uma camiseta vermelha.

Edward já estava sentado na cama e estava mexendo no computador, ele olhou para mim e sorriu.

- Bella, o que acha de ir para uma festa essa noite?

- Festa? Essas de gala e tudo mais, Ed? - fiz uma careta e ele riu.

- Não! Uma festa na praia, Bella.

- Praia? Mas você não me disse que aqui tinha praia, por que você me levou no clube então?

- Por que sim, Bella, por que assim a gente não passava todos os dias na praia.

- Tudo bem então, a que horas é a festa?

- Começa as sete, que tal se saírmos daqui às oito? - ele me perguntou. Olhei o relógio que marcava seis e treze. Merda, acho que dormimos demais.

- Tudo bem então.

Abri minha mala procurando um biquini bonitinho, acho que as meninas compraram a loja toda. Resolvi escolhei um biquini mais comportadinho mesmo sendo tomara-que-caia e colocar um vestido bem largo e bem praia com uma rasteirinha. Nada demais.

Depois de vestida, resolvi pentear meus cabelos e os prender em uma espécie de coque frouxo. Passei apenas um rímel e um lápis, ambos à prova d'água. E saí do banheiro.

- Estou pronta, Edward.

E então ele virou e olhou para mim. Ele estava perfeitamente lindo com uma bermuda azul clara e uma camisa branca que marcava seus músculos. Ri com esses pensamentos.

- Você está linda - segurou minha mão e nós descemos.

Pegamos um taxi e paramos em frente à uma praia bem iluminada e enfeitada da onde se escutava músicas como aquelas do Ano Novo Cullen.

Quando vi a primeira vadia segurei firme sua mão e ele pareceu pensar o mesmo - provavelmente não pelo mesmo motivo -, pois segurou minha mão com mais força agora. Sorri com isso, ele era totalmente meu. E eu estava apaixonada.