Jovem Coração escrita por brcris


Capítulo 49
Capítulo 49: Noiva?


Notas iniciais do capítulo

Gente, obg pelos reviews, demorei pois o capitulo ta bem grande.
Quero fazer uma dedicatória aqui, para uma das minhas leitoras lindas e fiéis: RaafsCullen. OBG por cada review
por cada bronca e sugestão, vlw por tudo, e obg por ler minha história, você é uma leitora maravilhosa e me apoia muito!



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Ele se levantou devagar, uma lagrima solitária caiu de seu olho, ele colocou o anel gentilmente em meu dedo, eu o abracei forte, e depois nos beijamos.

Todos, nossa família, nossos amigos, explodiram em palmas, mais eu continuava totalmente absorta, olhando em seus olhos, negros como a mais escura noite, eu tive a plena certeza, de que nós éramos perfeitos e pertencíamos um ao outro.

Nós nos olhávamos apaixonadamente sorrindo um para o outro como bobos, mais esse era nosso momento afinal de contas, tínhamos todo o direito de ficar bobos. Ele segurou minha mão e olhou para o pequeno anel em meu dedo, depois levantou a sua e me mostrou, sua aliança já no lugar certo.

— Como você...? — perguntei rindo.

— Eu não tinha certeza que você aceitaria, mais achei que daria sorte. — ele disse falou envergonhado.

— Você, sempre pensando que eu vou desistir não é? — perguntei bobamente.

— Talvez um dia você perceba o quanto eu não sou bom para você e desista, mais eu espero que isso não aconteça. — ele sorriu triste.

— Jake. — eu segurei seu rosto. — Pare de dizer isso, você é sim, bom o suficiente para mim, nós somos perfeitos um para o outro, e mesmo se não fossemos, eu te amo, bom ou não. — beijei seu nariz.

— Eu também te amo. — ele me abraçou forte.

— Casal feliz, vocês estão fazendo uma fila aqui. — Alice brincou me puxando para longe dele.

— Fila? — eu me virei, todos estavam parados esperando para nos parabenizar, suspirei e sorri de leve. — Ok.

— Minha neta, se casando, ual. — Charlie se meteu entre nós e colocou o braço em meus ombros. — Está animada? — perguntou.

— Claro que sim. — eu disse com um sorriso largo.

— Você definitivamente não se parece com sua mãe. — ouvi Jake rir ao meu lado. — Ela odiava todo e qualquer tipo de aglomeração de pessoas, principalmente festas e você é o contrario.

— Claro, é exatamente uma festa que eu preciso.

— Você não é mais minha garotinha. — a voz de Charlie saiu sufocada no final. — Acho que você nunca foi uma “garotinha” não é, parabéns.

Charlie riu de sua própria piada e abraçou meus ombros com força. Jake olhou as nuvens, a expressão pensativa.

— E você, tome conta da minha garotinha. — ele disse cutucando o braço de Jake.

Eu só consegui rir.

— Claro, Chefe Swan. — ele bateu continência. Depois Charlie deu um abraço forte nele, mais acabou ficando sem ar pelo aperto.

— Parabéns. — meu pai sussurrou em meu ouvido, os braços involvendo minha cintura.

— Hmmm, obrigada. — eu sorri largamente.

— Meu bebê. — minha mãe disse me tirando dos braços do meu pai.

— Mãe. — reclamei. Ela passou os braços em volta da minha cintura e me apertou forte contra seu corpo. — Mãe. — choraminguei.

— É, eu também não acredito, você vai se casar. E vai ser torturada por Alice, Rosalie, Esme, e eu. — ela riu.

— Nessie! — Emm gritou com alegria, abrindo caminho por entre as pessoas em seu caminho, ela me abraçou forte. — Parabéns, amiga! — ela disse ainda gritando.

— Obrigada. — murmurei.

E assim continuou até que eu tivesse sido beijada e abraçada por cada pessoa ali presente. Até mesmo Leah me deu os parabéns.

— Eu queria me desculpar. Eu tenho sido tão idiota. — concordei mentalmente. — Você e o Jake se merecem, vocês se amam, e eu não queria ter feito o que eu fiz, eu queria muito, que você me perdoasse. — ela pediu.

— Claro, sem magoas. — eu disse baixo e ela me abraçou.

— O certo seria fazer os filhos depois do casamento, mais você, como sempre, apressadinha. — Emmett me rodou no ar, me prendendo em seus braços.

Alice, Rosalie e Esme, prometeram que fariam do meu casamento um sonho, como se fosse possível, ainda maior do que o dos meus pais.

Ouvi Jake murmurando algo como: “Se estão achando que eu vou usar smoking de novo, estão redondamente enganadas”, mais depois de um rosnado baixo de Rosalie, se tornou: “Loira psicopata”.

Carlisle e Jasper me abraçaram e desejaram boa sorte com “as meninas”. Sue, Seth, Lyss, Embry, Rachel, Sam, Emily, Quil, Paul, Jared, e todos os outros nos cumprimentaram.

Billy disse que ficava muito orgulhoso da decisão de Jake, e que eu era a melhor nora que ele já imaginou, e me agradeceu por fazer ele tão feliz.

A festa continuou em um clima alegre, os meninos como sempre comendo como verdadeiros lobos, alguns até arriscavam alguns passos com a musica que tocava, outros desistiam depois de serem vaiados, Charlie e Sue dançaram, e depois nós todos nos unimos a eles.

Enquanto dançávamos não consegui tirar os olhos de Jake, que me olhava profundamente com seus olhos penetrantes. Coloquei a mão em seu pescoço e mostrei tudo o que nós havíamos passado juntos, todos os nossos momentos felizes, o momento em que ele me pediu em casamento, e o jorro de emoções que se seguiram.

Ele sorriu largamente quando eu mostrei o que eu imaginava de como seria nosso bebê, e depois me beijou com doçura, sussurrando um “Eu te amo” em meus lábios.

Depois de algum tempo dançando pararam a musica pois os noivos iriam cortar o bolo, depois brindaram e se despediram de todos, o avião deles sairia em uma hora.

— Minha mãe ficaria orgulhosa desse dia. — ele disse triste enquanto dançávamos mais uma vez.

— Você nunca falou sobre sua mãe. — eu disse baixo tocando o franzido de seu cenho.

— O nome dela era Sarah, ela morreu quando eu era criança, todos nós sofremos muito, por isso Rachel e Rebecca não moram conosco, eu acho que por terem passado mais tempo com ela, elas não conseguem mais ficar em um local que lembra tanto ela. — ele disse rápido.

— Me desculpe. — eu disse me apertando mais em seu peito.

— Tudo bem.

— Eu posso não ter conhecido ela, mais tenho certeza que ela seria a mãe mais orgulhosa do mundo, ela teria muito orgulho de todos vocês. — eu beijei seu pescoço.

— Obrigado. — ele disse e depois ficou em silencio.

Eu entendia o ponto dele, devia ser muito difícil perder a mãe tão novo, ele teve de amadurecer muito cedo, mesmo sendo um garoto teve de enfrentar uma vida difícil, cuidar das irmãs e depois do pai, ele merecia ser feliz.

— Nessie você já escolheu a data? — Esme perguntou enquanto íamos embora. Estávamos no carro, minha mãe estava ajudando Leah e Emily com a arrumação das coisas, voltaria mais tarde para casa.

— Não. Temos que decidir isso ainda, com calma, nós dois, juntos. — murmurei baixo.

— Que tal depois da sua formatura? — Jake perguntou olhando para mim.

— Ok, seria ótimo, mais quando? Eu não faço nem idéia dos requisitos para a escolha da data de um casamento. — eu sorri animada.

— Podia ser no mesmo dia do casamento dos seus pais. — Alice disse empolgada se virando para trás para me olhar. — 13 de Agosto? — perguntou.

— Acho uma boa idéia, uma boa data também. — Jake disse.

— Eu concordo. — disse.

— Eu tenho tanto a fazer, isso nos da dois messes antes do casamento, e ainda temos sua formatura, isso vai ser um caos... — Alice já começara a surtar.

Jake olhou para mim e sorriu de leve. Ele estava tão feliz quanto eu, eu ri baixo, por mim poderíamos nos casar em Las Vegas e nossa testemunha podia ser Embry.

— Alice arrancaria sua cabeça se você fizesse isso. Eu e sua mãe tentamos, não deu certo. — meu pai disse olhando a estrada.

— Droga. — eu disse baixo fazendo um biquinho.

— Ela não pode me ver, é só deixar a decisão comigo e ela nem vai saber o que acertou ela. — Jake riu baixo. Alice rosnou se virando para frente, cruzou os braços na frente do corpo.

— Continuo achando uma boa idéia. — eu disse para provocar um pouco mais, eu não faria isso com ela, e com todos os outros, e também pelo fato de que eu adoraria planejar uma festa de casamento.

— Eu sei que não, e sim, você adoraria. — meu pai brincou.

— Nessie, você realmente me ama? — ela perguntou triste.

— Claro que sim, e também amo as roupas que você compra para mim. — brinquei.

— Mais, o quanto você me ama? — perguntou.

— O que você quer dizer com isso? — indaguei.

— Alice, de novo? — meu pai perguntou. — Você já perdeu essa briga. — ele piscou para mim pelo retrovisor.

— Renesmee Carlie Cullen, você não ousaria fazer isso com suas tias, não é? — Alice se virou para trás, piscando os olhos delicadamente, impossível de resistir. — Você faria isso comigo?

— É impossível, a força de destruição de um furação, em “tudo” isso. — meu pai olhou para ela.

— Como você consegue dormir a noite depois de fazer isso comigo? — perguntou.

— Como uma coisa tão pequena consegue ser tão insuportável? — Jake disse rindo.

— Eu venho me fazendo essa pergunta todos os dias desde o dia em que eu cheguei em casa e essa coisinha estranha tinha colocado todos os moveis para fora do quarto, e tomado ele, e até hoje ainda não obtive uma resposta boa o suficiente. — meu pai disse.

Alice fez um som indistinto, eu ri baixo.

— Não tia, eu nunca faria isso com nenhuma de vocês. Eu prometo. — eu afaguei seu ombro.

— Eu sei que não. — ela sorriu. — Ninguém é capaz de resistir a isso. — ela gesticulou para si mesma.

— Claro. — bufei.

Quando chegamos em casa, Jake e eu subimos para meu quarto. Alice correu até o escritório de Esme, ela disse que iria procurar por algumas revistas para termos idéia do tema do casamento.

— O que aconteceu com Leah, eu não me lembro de quando ela foi tão gentil assim comigo, se é que ela já foi gentil comigo. — me joguei na cama rindo.

— Coisa de lobo. — ele se sentou ao meu lado.

— Como assim coisa de lobo? — indaguei curiosa.

— Ela teve um imprinting com o filho de Sam e Emily. — ele disse baixo.

— Devo saber o que isso significa, ou vou me arrepender profundamente de perguntar isso? — perguntei.

— Eu devia ter te contado antes. — ele disse triste.

— Jake? — me levantei.

— Um imprinting é como uma paixão de lobo, como se fosse um amor a primeira vista, mas é muito mais forte. Quando um lobisomem se apaixona perdidamente e eternamente por alguém. Essa porcaria mística, como se não fossemos capazes de nos apaixonar sozinhos. — ele disse com raiva.

— Então você se apaixona pela pessoa, tipo um amor muito forte. — eu tentei entender.

— Sim, quando você vê a pessoa, é como se o mundo todo ruísse e só ela importasse, nada mais, como se ela fosse sua vida.

“Sua respiração acelera só por estar perto dela, tudo faz sentido quando ela está perto, você pensa nela toda hora, todo minuto, e pensa cada vez mais intensamente, quando você está longe dela você fica vazio.

Quando cada palavra dela ilumina seu dia, cada insinuação de que ela também goste de você fazer seu mundo brilhar, quando você sente uma corrente elétrica passar por seu corpo e se arrepia completamente só porque ela está te tocando, quando você tem a plena certeza de que seu mundo não seria nada se ela não existisse.”

— Isso soa tão lindo. — eu disse baixo olhando para minhas mãos.

— E só os lobos sentem isso? É isso o que você sente por mim? — perguntei.

— Sim, mais não entenda isso mal, eu te amo, não só por isso, mais isso torna meu amor maior, eu não quero que você pense que eu só te amo por isso, eu te amo, muito, mais te amo, pois você é uma pessoa maravilhosa, inteligente, linda, e totalmente perfeita.

— Ah. — suspirei, era o modo mais fácil de não deixar minha voz falhar.

— Não entenda isso mal, mais eu nunca soube como te contar, mais eu tinha de te contar, e eu não sabia como, eu, eu. — sua voz falhou no final.

— Jake. — eu segurei seu rosto. — Tudo bem, eu entendo, eu sei, não fique assim. — beijei seus lábios.

— Eu pensei que você jogaria alguma coisa em mim, desistiria de se casar, me deixasse e nunca mais falaria comigo. — ele brincou.

— Sou tão dramática assim? — perguntei.

— Igual a seu pai. — ele beijou meus lábios fracamente. — Obrigada por entender.

— É o mínimo que eu posso fazer, eu sei que você me ama por isso, e também sei que você me ama, e isso só faz com que eu queira ser cada vez melhor, para que você me ame por tudo. — disse.

Jacob me pegou enquanto eu me levantava. Seus braços se envolveram ao redor de minha cintura e ele beijou meu pescoço. Eu me encostei em seu corpo e ele me apertou mais ainda.

— Eu sei que é difícil de entender mais, não quero que pense que eu só te amo por isso, essa coisa estúpida e sobrenatural, que eu nunca me apaixonaria por você. Eu te amaria de qualquer jeito. — ele me soltou e se sentou na cama de frente para mim, ele parecia me avaliar, tentar entender o que eu sentia.

Embora seus olhos não estivem nos meus, eu ainda podia ver a paixão e a profundidade neles. Eu sabia que cada vez que eu olhava para ele, era como se o mundo todo desaparecesse.

Meus olhos traçaram seu rosto, seu queixo forte, seu pescoço. Assisti suas veias flexionando em seus braços musculosos, sua pele avermelhada com cheiro de madeira.

Senti um olhar em mim e desviei os olhos para encontrar os olhos dele, levemente entretidos, tentei não corar e pude sentir o calor inundando minhas bochechas. Como ainda era possível corar tanto?

— Porque você não me contou antes? — eu perguntei olhando seu rosto sereno, sua expressão endureceu um pouco, mais logo mudou.

— Eu não queria que você soubesse, porque eu não queria que você achasse que tinha que me amar. Queria te dar liberdade de escolha, conhecer outras pessoas, não que isso fosse fácil, e isso nunca daria certo para mim, pois eu nunca conseguiria tirar você da minha mente.

Ele quase murmurava agora, eu abri a boca mais ele continuou falando.

— Eu não queria ter te deixado daquela vez, era demais para mim, eu fui um covarde por tentar escapar dos meus problemas ao invés de confrontá-los. Eu nunca quis que você se sentisse pressionada, eu só queria que você fosse feliz, comigo ou não, eu sacrificaria tudo o que eu sinto para te ver feliz, mesmo se fosse com outro. 

Ele sorriu amarelo, um sorriso forçado, eu apenas fiquei lá, olhando para ele.

— Me diga alguma coisa, ainda estou esperando que você surte e me bata, e você simplesmente não faz! — ele disse rápido.

— Eu não vou te bater. — sorri. — Não vou surtar, e eu entendo isso, e só muito para absorver.

— Tudo bem. — ele sorriu. — Você quer ficar algum tempo sozinha, eu posso ir embora. — eu o abracei forte.

— Não, eu quero que você fique aqui comigo, quero te ver quando acordar, e perceber que isso não é um sonho, que esse dia realmente aconteceu.

Sorri em resposta a visão do sorriso em seus lábios. Conforme o admirava, seus olhos pareceram ganhar profundidade, ficaram mais escuros com alguma emoção irreconhecível. Me inclinei e enterrei meu rosto em seu peito, ele me abraçou mais forte.

— Então. — ele disse suavemente, completamente despreocupado. — Você não tem um par para o baile, tem?

Olhei para ele, totalmente confusa. Baile? Que baile? Ele entendeu minha expressão confusa e sorriu.

— O baile, você se esqueceu, não é? — ele riu baixo. — É em algumas semanas, lembra, sua formatura Junior? (n/a: é como o 2° colegial aqui, mais lá tem formatura :D)

Concordei sorrindo.

— Eu pensei que talvez, meu namorado fosse comigo. — me apertei mais contra ele.

— Isso é um convite? — eu assenti com a cabeça. — Então eu vou. — ele beijou minha testa. Eu gemi em protesto, ele riu de novo e beijou meus lábios.

O sol estava brilhando do lado de fora de minha janela quando abri meus olhos. Fechei-os novamente, ouvindo meu pai rir no primeiro andar, era tão bom ouvi-lo feliz.

Meu estomago rosnou e eu decidi que já estava na hora de me levantar. Vasculhei por dentro do meu closet enorme, escolhi uma calca jeans escura e uma blusa com decote baixo. Joguei as roupas em minha cama e entrei no banheiro.

Tomei um banho rápido, tirei o elástico do cabelo e passei a escova por meus cachos, corri para meu quarto novamente para colocar a roupa que eu havia deixado lá.

Saltitei alegremente pela escada, pulando os últimos cinco degraus e aterrissei levemente em meus calcanhares.

— Jake? — eu chamei olhando pela grande casa a sua procura. Segui seu cheiro único e o som das batidas de seu coração, o encontrei esparramado no sofá, olhos fechados e sua boca aberta, aw, ele era tão adorável quando dormia.

Seu rosto totalmente relaxado, ele parecia mais jovem, eu hesitei, imaginando se devia ou não, “nós somos noivos agora” me justifiquei. Me arrastei levemente até seu peito, ele não se moveu um milímetro, me debrucei sobre sua forma, envolvendo meus braços por seu corpo nu e descansando minha cabeça em seu peito.

Assoprei gentilmente por sua pele, traçando uma linha do topo do seu peito até seu rosto, ele tremeu levemente com o ar gelado que eu soprei, um pequeno sorriso se formando em seu rosto enquanto ele abria os olhos vagarosamente.

— Ei — ele sussurrou. — Parece que eu cai no sono. — sua voz rouca.

— Hmmm. — eu murmurei. Ele envolveu meu corpo em seus braços. — Desculpe por acordá-lo. — eu fiz movimento de me levantar, mais ele apenas me apertou mais ainda em seu abraço.

Me afastei gentilmente, ele me olhou desapontado, meu estomago rosnou em resposta.

— O que? Eu estou com fome, e você também deve estar. — eu disse quando ouvi seu estomago. Nós rimos juntos.

— Hmmm, vamos. — ele sorriu se levantando. Totalmente consciente que eu estava em cima de seu corpo, ele se girou e eu quase cai no chão, mais antes disso ele me segurou firme. Rimos de novo quando eu bati em seu braço e me levantei cambaleando.

— Eu devia, er, por uma camisa. — talvez fosse um pouco mais saudável que ele se vestisse um pouco, minha sanidade já estava a ponto de acabar. Ele correu até o andar de cima e logo podia ouvir seus passos leves descendo as escadas, agora usando uma blusa preta e uma calça jeans.

Ok, essa camisa preta não fosse ajudar muito em minha causa, ela acentuava ainda mais os músculos abdominais definidos.

— O que? — perguntou.

Eu mordi o lábio chegando mais perto dele, passei a mão em seu pescoço, mostrei o que eu senti quando o vi assim, tão sexy. Ele riu alto com minhas emoções.

— Acho que devemos procurar algo para comer. — falou

— Crianças, o café da manhã está na mesa. — Esme disse da cozinha. Eu sorri quando ele pegou minha mão e me guiou até lá, puxou a cadeira para que eu me sentasse.

— Você tem planos para hoje? — perguntou.

— Acho que não, por quê?

— Eu vou te roubar um pouquinho. — ele sorriu.

— Para...? — perguntei.

— Surpresa. — ele disse em suspense.

Afinal, onde estavam todos? O que eles estavam tramando novamente?

Em algumas horas eu teria a resposta para minhas perguntas. Ele me beijou levemente e voltou-se para seu café da manhã.


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram? Mereço review???
Até a próxima então e 339 dias para Amanhecer parte 1
o/
Geeeeeeeeeeente, Muse vem p/ o Brasil fazer a abertura do show do U2, queria ir, mais n vai dar, comprei meu ingresso ontem pra Paramore em 20/2, parece que vão tocar Decode!!!!!!! Surtei aqui.

To indo agora, bjs OBS: Postarei segunda e e terça dois capitulos de +- 4mil palavras pois vou viajar, volto na quinta e posto outro, na outra senama terça e quinta, bjs.