Jovem Coração escrita por brcris


Capítulo 18
Capítulo 18: Histórias


Notas iniciais do capítulo

Eu disse que iria postar depois do almoço mais não deu.
Estou postando agra, e espero que voces gostem, eu tentei "explicar" para a nessie as historias do passado, foi o melhor que eu consegui, rs.
Bom, é isso.



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O tempo passou. Mesmo isso parecendo impossível. Mesmo quando cada segundo doía fundo em meu peito. Passou em um modo inconstante, se arrastando, mas passou.

- Renesmee? Você está me ouvindo? – minha mãe disse furiosa.

Desviei os olhos do meu café da manhã intocado, e encarei ela, chocada. Eu não estava acompanhando a conversa – e não sabia bem o que ela queria dizer.

- Sim, o que foi? – eu pisquei rápido, tentei entender do que eles falavam.

- Nessie – ela disse, ignorei o fato de como ouvir isso me fazia mal. – Nessie, eu não sei mais o que fazer com você. Eu não sei...

- O que você quer dizer com isso mãe? – eu indaguei.

- Eu quero dizer que você não é mais a Renesmee que eu conheço você não tem mais vida, você simplesmente respira por que é preciso. O que está acontecendo com você?

- Não está acontecendo nada mãe, eu estou bem.

- Não, você não está bem! – ela olhava exasperada enquanto eu entendia o significado das suas palavras.

- O que eu fiz mãe? – eu senti meu rosto franzir. Era tão injusto! Meu comportamento tinha sido irrepreensível no ultimo mês. Depois daquela primeira semana, na qual ninguém mencionava. 

Meu pai tinha me matriculado no colégio da cidade o Forks High School pensando que isso ajudaria em minha recuperação, não melhorou nada. Não perdi nenhum dia de aula, minhas notas eram perfeitas, todos deviam pensar que eu era uma maluca reprimida que certamente cortava os pulsos, e dormia em cemitérios mais e daí?

Eu era exatamente como um fantasma, vagava pelos corredores do colégio, sozinha de cabeça baixa, eu era sempre a primeira a chegar à sala e a primeira a sair, a primeira a terminar as provas, e meu carro ficava na ultima vaga do estacionamento, solitário.

Nunca desrespeitava meu toque de recolher – também, não fui a lugar algum para que pudesse desrespeitar o toque de recolher.

Minha mãe continuava com cara de poucos amigos. Ela estava sentada do outro lado da mesa de jantar, exatamente na minha frente, me olhava esperando alguma reação.

- Esse é o problema Renesmee, você não fez nada, você nunca faz nada. Eu estou ficando preocupada com você. Seu pai está se crucificando com isso. Esme está triste, muito preocupada assim como Carlisle, todos estão.

- Mais mãe o que você quer que eu faça, eu estou vivendo, um dia após o outro do meu jeito, isso não é o suficiente, o que você quer que eu faça? Que eu fique por ai dando pulinhos de alegria? – perguntei minhas sobrancelhas se unindo de perplexidade. Fiz um grande esforço para prestar atenção. Não foi fácil. Estava tão acostumada a me desligar de tudo.

- Não é isso filha, é que você esta tão deprimida. Você está simplesmente... sem vida, essa é a palavra certa.

A acusação me acertou em cheio. Suspirei e tentei colocar algum animo em minha resposta.

- Me desculpe mãe. – minhas palavras pareciam meio tediosas, até para mim. Pensei que estivesse os enganando. Fiz todo o esforço possível para evitar que eles sofressem. Parecia que tinha tudo sido em vão.

- Não quero que você se desculpe.

Suspirei.

- Então o que você quer que eu faça mãe? Me diga o que você quer.

- Renesmee. - ela hesitou. Avaliando minha reação as palavras. - eu sei o quanto isso é difícil, eu entendo o que você está passando. Eu sei exatamente o que você está pensando. Sei que você deve estar se indagando o porque de tudo isso. Eu já passei por tudo isso... - ela hesitou novamente.

- É? Isso foi antes ou depois de você gostar do jak... dele? - murmurei

- Como assim Renesmee? Do que você está falando? - sua expressão de repente mudou, e mudou novamente, algumas emoções eu podia reconhecer, uma delas foi o choque, e depois ela me fitou esperando uma resposta.

- Eu sei de tudo mãe. Eu sei que ele te amava, ou que ainda te ama, eu não sei ao certo. Mais eu sei que vocês tiveram algo no passado. E eu também... quer saber, acho melhor você ver por si mesma. - eu disse colocando as mãos de cada lado de seu rosto e mostrei a ela tudo o que havia visto na floresta aquela noite, ele e a sua nova amada.

Ela fechou os olhos, pensativa. Quando terminei ela abriu os olhos lentamente. Eu continuei fitando-a a espera de uma resposta.

- Então você sabe, eu sabia que um dia iria ter que te contar a verdade, e estou feliz que esse dia finalmente chegou. Não sei ao certo se conseguiria esconder isso de você mais tempo. - eu continuava olhando diretamente em seus olhos, ela parecia verdadeiramente aliviada. Eu coloquei meu prato de café da manhã para o lado e cruzei as mãos em cima da mesa.

- Bom, por onde posso começar? Er... vou te contar a historia toda. Eu e Jacob somos amigos desde pequenos, quando eu vinha para Forks nas férias de verão passar algum tempo com Charlie nos brincávamos juntos. – ela riu. 

“Quando voltei da Flórida, nós nos víamos pouco, mais quando eu fiz dezoito anos, eu e seu pai, nós... posso dizer que ele terminou comigo e foi embora, eu fiquei assim como você, mal comia, não tinha mais vida, eu trabalhava e estudava, só. E assim eu comecei a passar mais tempo com Jacob, nós nos tornamos melhores amigos, eu o via todos os dias, e graças a ele aquele buraco que existia em meu peito se curava por alguns momentos.

Um dia eu decidi fazer mergulho de penhasco com o Jake, mais eu fui sem ele, depois que eu pulei, eu não consegui mais voltar à superfície, e Jacob me salvou, mais como você sabe, sua tia não pode “ver” os lobos, logo ela não me viu sendo resgatada pelo Jake, mais ela tinha avisado a Rosálie que contou para o seu pai que eu tinha morrido. Quando ele pensou que eu estava morta ele foi para a Itália encontrar com os Volturi para se matar - ela estremeceu com a palavra. - eu fui lá para salvá-lo, e consegui, mais Alice teve que prometer que eu me tornaria vampira.

Quando voltamos Jacob não era mais meu amigo, nós nunca nos víamos, ele não falava mais comigo, essa coisa toda de vampiros e lobisomens. Bom mais quando um exército de vampiros liderados por Victória, se lembra quando eu contei a historia dos nômades, James, Laurent e Victória?”

- Sim.- eu disse tentando me recordar, James tentara matar minha mãe, ele fez ela se separar do meu pai, e a levou para um Studio de balé. Ele quebrou sua perna, alguns ossos e a mordeu, meu pai teve de sugar seu veneno para salva-la mesmo não sabendo de seria capaz. Laurent tinha tentado matar minha mãe, em uma “missão de reconhecimento” quando notou que meu pai havia deixado ela em Forks sozinha, desprotegida, mais os lobos mataram ele.

“ Sim, Victória montou um exército de vampiros recém criados para me destruírem, nós lutamos lado a lado com os lobos e derrotamos eles, mais no meio do caminho Jacob se declarou, disse que me amava. Mais nós nunca tivemos nada. Só... ele me beijou a força uma vez, eu deu um soco nele e acabei quebrando a mão.

Antes da grande batalha com os recém criados, ele ficou sabendo que eu e seu pai iríamos nos casar e disse que iria lutar mais que não faria esforço algum para voltar vivo. Eu tinha que convencer ele a voltar, então eu pedi para que ele me beijasse, e ele o fez. Eu o amava, mais eu amava mais o seu pai, por isso eu me casei com ele.

Eu ainda amo o Jacob, mais assim como eu amaria um irmão. Só.”

- Então, ele te ama não é? - eu tinha de perguntar isso.

- Não Renesmee ele não me ama, não como ele ama você, mais isso só ele poderá te explicar.

- Ok, mais e quanto ao que a Leah disse que eu tinha te matado?

Aquelas palavras a pegaram de surpresa, ela olhou para o lado e depois continuou...


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Notas finais do capítulo

Se eu fosse colocar tudo nesse capitulo ia ficar muito cheio, então eu decidi dividir, e amanhã eu vou postar o outro, mais só a noite dps do meu cursinho.
Quem sabe amanha rola JakexNess?

Beijos♥



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