Lovestory escrita por Liane


Capítulo 18
XVIII


Notas iniciais do capítulo

N/A NO FINAL!!!!!!!!!!!!!

LEIAM!!!!!!!!!



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Mirou aqueles espantosos olhos verdes como se fossem uma miragem e, sem pensar no que estava fazendo, se jogou em seus braços, as lágrimas escorrendo por suas faces.

O aroma familiar, o qual a garota tentava insistentemente recuperar no livro que recebera de presente há algum tempo, porém infrutiferamente, já que há muito se esvaíra, fez seu pranto aumentar e os soluços tomarem conta de seu corpo.

- Vamos, se controle. - A voz familiar tentou acalmá-la. Sentiu-se ser empurrada para o interior da casa por braços duros. Aquele abraço não era do jeito que se lembrava.

Edward Cullen a empurrou em direção à mesa da cozinha e a fez sentar, mas não havia carinho ou acolhimento naqueles atos. Era como se um estranho estivesse cuidando de Bella, com pena de seu sofrimento.

- Edward... - Bella sussurrou.

O rapaz não pôde deixar de fechar os olhos ao ouvir aquilo. Aquela voz, aquele sussurro... Esperara tanto tempo para ouvi-lo novamente. No entanto, ainda podia sentir a dor excruciante, que ameaçava rasgar seu coração, ao encontrar a mulher que amava grávida. Sim, havia visto o relance da pequena barriga pouco antes de ela se jogar em seus braços.

Ao chegar à América, Edward fugira da carruagem que seu pai mandara para buscá-lo no porto. Viera diretamente à residência dos Hale, sem, no entanto, se anunciar, e pedira informações sobre Bella Swan aos criados. O rapaz que cuida dos cavalos na mansão havia informado o endereço, sem deixar de completar a informação, dizendo que a "garota Swan agora morava com o Sargento Black".

Ninguém poderia se quer imaginar a dor que perpassou o corpo daquele homem ao ouvir aquelas palavras. Sentiu um pedaço de si morrer em seu peito, mas precisava vê-la, constatar que tudo não passava de um sonho. Tinha certeza de que era mentira, de que era uma outra Bella Swan.

Mas ali estava sua prova, a moça soluçante e visivelmente grávida à sua frente.

- Onde há água? - Ele perguntou secamente. Ela parecia muito abalada por vê-lo, e não deixaria que passasse mal no seu estado, embora sua vontade fosse de fugir daquele lugar sem nunca olhar para trás.

A garota apontou um canto, onde um jarro de barro coberto descansava. Edward pegou uma caneca sobre a pia e serviu um copo de água para a garota.

- Tome, vai sentir-se melhor. - Ele ofereceu. Bella pegou a caneca com suas mãos trêmulas. Edward observava todos os seus movimentos, o contorno dos seus lábios ao encostar a caneca para tomar dela a água, o balançar dos seus cabelos, o trejeito de seus olhos e o modo delicado como seu nariz se avermelhava enquanto ela chorava.

Tudo naquela pequena mulher lhe era fascinante e simplesmente não conseguia desviar seu olhar dela. Bella então o encarou por sobre a caneca, os olhos ainda marejados. Largou o objeto na mesa e se levantou, apoiando-se no móvel com a mão espalmada, ainda com as pernas inseguras.

Ela sentia que poderia desmaiar a qualquer momento, de emoção.

- Pensei que nunca mais o veria... Senti tanto a sua falta, Edward... - Ela sussurrou, imaginando que se por acaso ousasse falar muito alto, aquele sonho poderia se esvair. Inclinou-se, se aproximando do homem e estendendo os braços, tencionando abraçá-lo novamente.

Percebendo suas intenções, o rapaz deu um passo atrás. Não queria voltar a sentir os seus abraços e sair dali mais magoado do que já estava.

- Tem uma vida muito boa aqui. - Edward comentou apenas.

Bella piscou várias vezes, confusa. Sim, ele estava diferente.

Em um segundo, tudo por que tinha passado percorreu sua mente em alta velocidade. Juntou as impressões que tivera a essa atitude do rapaz. Ele a havia abandonado, e agora não queria seus abraços. Sentiu-se rejeitada e insignificante. Apertou os lábios e forçou-se a responder.

- Tenho sim, na medida do possível. Jacob trabalha muito para nos dar uma vida confortável. - Ela disse, tentando conter todas as emoções que perpassavam seu corpo naquele instante.

Era tudo tão intenso que Bella mal podia compreender como uma pessoa só poderia sentir tudo aquilo ao mesmo tempo.

- Jacob... Seu marido, não é? - Edward comentou. Só ele sabia o quanto aquela frase lhe custara. A palavra marido assemelhava-se a uma maldição aos seus ouvidos.

- Ele não... - Bella pensou em explicar, mas não sabia se aquilo era certo. Nem mesmo sabia o que Edward estava fazendo ali, se não viera para buscá-la. Afinal, ele podia ver que estava grávida e havia rejeitado seu filho. Logo, não havia motivos para que tivesse voltado. - Sim.

- Como ele é? - Edward quis saber. Nem mesmo ele poderia entender o porquê de querer saber aquelas coisas. Aquilo só o faria sofrer ainda mais, mas mesmo assim sentia que era seu direito saber.

- Ele... Jacob é gentil com todos, calmo e carinhoso. Tem sempre um sorriso para quem precisa e cuida de mim melhor do que ninguém. - Bella resolveu falar a verdade. Edward apertou os lábios, sentindo mais uma fisgada em seu coração.

- Isso é muito bom... Para você, quero dizer. - Ele falou. Olhou em volta.

A casa era bem arrumada e dava para perceber claramente a presença feminina prolongada. Já fazia certo tempo que bella morava ali.

- Bela casa você tem. - Ele comentou. Percebeu que era mais fácil olhar em volta do que encarar aqueles doces olhos cor de chocolate.

- Eu faço o possível. - Bella falou meio constrangida por tê-lo avaliando tudo ao seu redor. Que direito tinha ele, afinal? - Por sinal, o Sr. Hale esteve aqui ainda há pouco, almoçou com Jacob e eu, e também gostou da casa.

- Jasper esteve aqui? - Edward perguntou, sentindo-se duplamente traído. Seu amigo já era intimo do casal Black?

- Sim, pouco antes de o senhor chegar. Quando o senhor bateu à porta, cheguei a pensar que ele havia esquecido algo e estava de volta. - Bella contou. Era melhor falar banalidades do que entrar em algum assunto desconfortável.

- Sei. - Edward disse apenas.

Agora não havia mais o que olhar e parecia que os assuntos banais haviam finalmente findado. O ambiente começou a ficar constrangedor quando seus olhares se encontraram. Uma pergunta que martelava o cérebro e o coração de Bella acabou por lhe escapar, o tom sentido estampado em cada palavra.

- O que veio fazer aqui? - Ela perguntou.

- Eu... Desculpe-me, não queria incomodar. - Edward falou com mais uma pontada a percorrer seu peito. Ela não o queria ali.

- Não é isso... - Bella se apressou a corrigir. - Eu apenas... Por que se deu ao trabalho? Seu pai já me disse tudo o que havia para dizer, não há necessidade de maiores explicações. Jacob assumiu as consequências do que fizemos.

Quando lembrou do que fizeram, no entanto, Bella corou. A noite em que seu bebê fora concebido era um dos seus sonhos preferidos e mais dolorosos. Lembrava-se com uma perfeição sôfrega de cada segundo que passaram juntos.

Edward a encarou confuso. Não havia entendido uma palavra do que Bella dissera.

- Eu... Não compreendo... Você falou com o meu pai? - Edward quis saber, assustado. Sabia a opinião do pai sobre Bella e tinha medo do que ele poderia ter dito.

- Ele me escreveu uma carta, pensei que você a teria lido. Bom... - Bella foi rapidamente até seu quarto e pegou a dita carta. Levou até onde Edward a esperava, abobalhado, no meio da sala/cozinha. - Eu fui boba em tentar falar com sua família, me perdoe. O seu pai deixou claro o motivo da sua viagem e o meu lugar.

Ao estender a carta, pôde perceber a amargura de suas palavras. Amargura essa que mesmo durante tantos meses ela não sentira. Apenas com a presença e rejeição do rapaz esse lado aflorou no coração da garota, fazendo-a sentir que nunca poderia confiar em alguém novamente, além do seu amado Jacob.

Edward pegou o papel que a moça lhe estendia, estupefato. Nada naquelas palavras juntava fatos em sua mente. Estava simplesmente chocado. Desdobrou então o papel, tentando encontrar ali algum sentido para as coisas que Bella lhe falava.

(Para quem não se lembra direito da carta de Carlisle para Bella, ela se encontra no capítulo treze.)

Cada palavra, cada frase que se formou à sua frente despertou dentro de si tal ira, um sentimento intenso que nunca, jamais em sua vida sentira. Nem mesmo quando descobrira que Bella estava morando com outro homem.

Ainda não fazia muito sentido, mas podia entender alguns fatos, com base naquela carta. E os insultos do seu pai para a garota... Era imperdoável...

- Bella eu... Sinto muito... - Edward não sabia o que dizer. Precisou sentar-se, seu corpo inteiro tremia e não conseguia pensar direito. Aos poucos alguns fatos foram forçando entrada na periferia de sua mente, exigindo atenção. - Mas você não acreditou... Bella, eu viajei por que ele me obrigou... Eu expliquei tudo naquela primeira carta...

- Primeira... Edward, a única carta que recebi em todos esses quatro meses foi essa que está em suas mãos. - Bella falou duramente, meio confusa.

Os dois se encararam, cada um imaginando o que estaria acontecendo, de fato, ali. Nada daquilo fazia sentido.


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Notas finais do capítulo

TA, ESSE WORD JAH TA SACANEANDO COM A MINHA CARA... É UM TAL DE FICA BOM, FICA RUIM QUE JAH TAH ME ENCHENDO... ESCREVI O CAP NO WORDPAD, SEM CORRETOR DE TEXTO.

SE ENCONTRAREM ALGUM ERRO, POR FAVOR, ME DIGAM!!!!

E QUANTO AO CAP... HOHOHO

A CONFUSÃO SE FORMANDO, AS ÁGUAS FICANDO TURVAS... LÁ VEM TEMPESTADE, SALVE-SE QUEM PUDER... MUHAHAHAHAHAHA!

É ISSO GENTE.

AS COISAS VÃO COMEÇAR A SE EXPLICAR, OS VILÕES VÃO SER ACUSADOS E CASTIGADOS...

CARLISLE NEM TANTO, ELE NÃO É TÃO RUIM E MEIO QUE FOI ILUDIDO PELA ROSE, EMBORA ELE NÃO SEJA SANTO, ÓBVIO.

JAH ROSE... O QUE É DELA TAH GUARDADO.. MAL POSSO ESPERAR PARA VER O QUE VOCÊS VÃO DIZER DO CASTIGO DELA... HUAHUAHUAHUA

BOM, EU ACHO QUE A FIC AINDA TEM UM CINCO CAPS, TALVEZ MAIS, TALVEZ MENOS, MAS ALGO NESSA FAIXA...

É ISSO.

BJINHUS MOLHADOS PARA TODAS. *--*