Emmeline largou a mão de Remus E ficou olhando estática para ele.

Remus abriu os olhos, levantou a cabeça e a encarou, ele tentava decifrar o que ela sentia, mas seus olhos não demonstravam sentimento algum.

- Fui mordido quando criança, eu vou entender Emme se você e a Lene não quiserem mais falar comigo. – Ele se virou e se levantou para sair.

- Remus – Emmeline o chamou quando ele começou a andar.

Quando ele se virou viu Emmeline com lagrimas nos olhos, a vontade que teve ao vê-la chorar foi de abraçá-la e confortá-la, mas saber que ela chorava por sua causa isso o fazia querer se matar, se odiar.

- Senta aqui. – ela apontou para o lugar onde ele estava ao lado dela.

Ele sentou meio relutante ao lado dela e se virou para encará-la, quando ele se virou Emmeline se jogou em seus braços e desabou a chorar.

Remus a viu o abraçando e com a cabeça apoiada em seu ombro chorando e logo a abraçou a confortando.

- Você não teve culpa – ela se sentou no colo dele e o abraçou fortemente.

- Você... – ela chorava descontroladamente – não... teve... culpa... – ela deitou sua cabeça no ombro dele e continuou chorando.

Remus começou a acariciar seus cabelos para tentar fazê-la se acalmar. Ele a puxou para mais perto e a envolveu em um abraço mais apertado e continuou a acariciar seus cabelos.

- Calma Emme esta tudo bem – Ele falou baixinho em seu ouvido tentando acalmá-la.

- Você não teve culpa – ela murmurou ainda abraçada a ele.

- Eu sei – ele disse em um suspiro baixo.

Ela desencostou a cabeça do ombro dele, segurou o seu rosto e deu um beijo na bochecha dele.

- Eu jamais deixaria de falar com você por isso – ela deu outro beijo na bochecha – Remus, eu te amo – os olhos dela começaram a brilhar, ele abriu um grande sorriso ao ouvir ela falar que o amava.

Remus sentiu o coração palpitar mais forte ao ouvir ela falar que o amava. Ele a puxou para mais perto pela cintura, ela o enlaçou pelo pescoço e sorriu pra ele, ele selou seus lábios nos dela rapidamente e logo se afastou. – eu também te amo – ele disse olhando fixamente nos olhos dela.

Emmeline sentiu uma felicidade imensa lhe invadindo, seus olhos brilharam, ela não agüentou e o puxou pela blusa e o beijou.

Remus se assustou e arregalou os olhos com essa reação dela, mas logo sua feição mudou quando sentiu a língua dela invadir sua boca. Ele fechou os olhos e se deixou embalar pelas sensações que ela lhe fornecia.

- Hem Hem ( N/A: finge que é um pigarreio) – ambos pularam de susto – pois é né, a gente ainda esta aqui – Tiago disse e caiu na gargalhada pelo susto dos dois.

- Oiii, olha tem gente inocente aqui ainda – Marlene disse balançando os braços (N/A: Sabe quando você balança a mão na frente da pessoa parecendo que esta dando tchau, mas é oi? Entendeu? Ou só eu faço isso? EU NÃO SOU DOIDA!)

- Todo mundo beija menos eu, ninguém quer beijar o Sirius, ninguém gosta do Sirius, o Sirius é tão bonito e legal, mas todo mundo despreza o Sirius, o Sirius quer um beijo da Lene, mas a Lene é má e não quer beijar o menino Sirius, Sirius gosta da Lene, mas a Lene não gosta do Sirius, ela não quer o Sirius, ninguém quer o Sirius, ninguém gosta dele, o Sirius vai morrer sozinho, sem amor, sem a Lene, sem um beijo da Lene. Sirius só queria um beijo, o sonho dele é um beijo da Lene, Sirius que fazer a Lene feliz, mas ela despreza o Sirius, o Sirius...

- CHEGA SIRIUS! – Marlene gritou com ele.

- A Lene grita com Sirius, ela não é legal com o menininho Sirius – Sirius falava gesticulava dramaticamente e manhosamente.

- Aff, alguém ai gira a garrafa, por favor – Marlene pediu.

- E eu não ganho meu beijo? – Sirius perguntou.

- Não! – Marlene respondeu e Sirius bufou irritado.

- Não gira ainda não. – Remus disse.

- Por quê? – Tiago perguntou.

- Porque eu acho que devo explicações para a Lene e a Emme.

- Remus eu não vou parar de falar com você, nem deixar de olhar pra você, muito menos deixar de ser sua amiga, e se for um assunto desconfortável pra você eu vou respeitar Remus, sem problema algum. – Marlene disse e deu um sorriso sincero pra ele.

- Tudo bem Lene, eu prefiro esclarecer logo tudo.

Tiago acenou com a cabeça positivamente para Remus o incentivando.

- Fui mordido quando ainda era criança, meus pais depois disso começaram a se preocupar o triplo do que eles já se preocupavam e olha que já era muito, pois eu sou filho único, eu fui crescendo e chegou o ano de eu vir para Hogwarts, Dumbledore foi até minha casa e convenceu meus pais a me deixarem estudar em Hogwarts, nesse mesmo ano o salgueiro lutador foi plantado aqui em Hogwarts especialmente para eu ficar nas noites de lua cheia, e assim os anos foram passando. No terceiro ano os marotos descobriram que eu era um lobisomem e desde então eles vem me dando apoio e me ajudando muito, a Lily sempre foi minha melhor amiga então eu me senti seguro e contei pra ela logo no primeiro ano, ela também me ajuda muito quando eu estou nesse período. – Emmeline o abraçou pela cintura e apoiou a cabeça em seus ombros e abriu um grande sorriso, ele também abraçou e sorriu.

- Que confiança você tem na gente né Aluado, a ruiva fica sabendo no primeiro ano e a gente só no terceiro, isso porque a gente descobriu, poxa Aluado a gente que estuda com você, que dorme com você, que faz tudo com você e você não confia na gente, que tipo amor é esse, você sabia que a base de um relacionamento é a confiança?

- Almofadinhas isso pegou mal sabe, ficou meio estranho a parte do à gente que dorme com você, que faz tudo com você, você podia mudar sua fala sem da ambigüidade né? – Tiago riu da própria fala.

- Tudo bem Almofadinhas não precisa mudar não, eu entendi – Remus deu um meio sorriso – Eu na época não confiava em ninguém, sofri muito com o preconceito, a Lily me inspirou confiança, meus instintos diziam que eu poderia confiar nela, então eu contei e eu estava certo, ela me deu o maior apoio, me ajudou e ainda ajuda com os ferimentos depois das transformações, guardou meu segredo e continuou a mesma comigo, só que um pouco mais cuidadosa, depois da minha primeira transformação na qual ela já sabia o que era eu até ganhei café na cama, na verdade ela ainda faz isso, ela fez todos os meus deveres, contra minha vontade, claro, ela ainda faz meus deveres de vez em quando e eu não posso fazer nada senão ela briga comigo, ela ainda se preocupa muito comigo e vive perguntando se eu quero ou preciso de algo, mas eu já me acostumei com essa preocupação excessiva dela.

- Ela já tem dono Aluado pode ir tirando suas patinhas – Tiago disse meio irritado pela quantidade de elogios que ele fez a Lily e pelo ciúme do amigo por ele receber tanta atenção dela.

Lily parecia um pimentão de vergonha, não conseguia dizer nada para agradecer Remus, por isso lhe lançou um grande sorriso como forma de agradecimento, ele entendeu o sorriso e retribuiu com um sorriso também.

- Como eu dizia, eu realmente só escondi o segredo por receio do preconceito das pessoas. – Ele suspirou tristemente e abriu um meio sorriso triste.

- Eu entendo Remus, mas de uma coisa você pode ter certeza, com a gente você não vai sofrer preconceito nenhum e bem se você já recebia esse tratamento da Lily agora que a Emme sabe se prepare para nesses dias você ter vida de rei, porque é assim que ela vai te tratar. Não duvido nada que elas briguem pra ver quem é que vai fazer seu dever, quem vai levar café na cama, vai ter competição pra ver quem te paparica mais.

- Se eu falar que eu sou um vampiro você vai fazer meus dever Lene? – Sirius perguntou.

- Claro que não Sirius mal faço os meus, vou fazer os seus? Claro que não. Pede pra Lily ou pro Remus que são meio fanáticos por deveres. E você não é um vampiro.

- É claro que sou me prova que eu não sou um vampiro. – Sirius disse convencido.

- No último jogo de quadribol o Malfoy derrubou o Tiago da vassoura e ele foi levado pra enfermaria e você foi atrás dele lá na enfermaria, ai quando você chegou lá você o viu ele sangrando e desmaiou. Qual o vampiro que desmaiaria quando vê sangue? – Marlene perguntou como se fosse obvio.

- Um vampiro vegetariano?

- Aff Sirius, alguém gira essa garrafa logo, antes que ele fale mais alguma besteira.

- Hey, existe vegetariano sim!

- Onde Sirius?

- No...er...lá... Droga! Só o Aluado que ganha atenção, sortudo. – disse emburrado – e eu giro a garrafa você já é muito paparicado ao menos o direito de girar a garrafa eu tenho que ter. – Ele tomou a garrafa de Remus e girou.

Sirius x Emmeline

- Verdade ou conseqüência?

- Verdade.

- O que você vai fazer com o Aluado agora?

- Nada, eu não vou deixar de falar com ele jamais, eu não suportaria, não vou parar de olhar pra ele, por Merlin querem me matar? – Ela tinha um tom abismado na voz. - Eu só vou amá-lo cada vez mais, vou paparicá-lo como você diz, vou cuidar dele sim, eu não ligo por ele ser um lobisomem até porque o Remus certinho, monitor, estudioso, perfeito leva uma vida muito chata, todo mundo precisa viver uma aventura de vez em quando.

Remus sorriu pra ela e tomou a garrafa da mão de Tiago antes dele girar, Tiago somente o olhou com um semblante de dúvida.

- Ainda não Tiago.

- Alguém poderia me explicar o que esta acontecendo aqui? – Sirius perguntou.

- Eu quero perguntar algo pra Emme. – Remus respondeu.

- Ah! – Todos se viraram para Remus querendo saber o que ele perguntaria.

Emmeline gelou, seu coração disparou o que ele queria perguntar?

- Só espero que não seja nada ridículo.

- Tiago! – Lily o repreendeu.

- O que? Você mesmo viu ele disse que preferia que ela não falasse nem olhasse mais pra ele mesmo sendo meio obvio que eles se amam.

- Sim, mas ele estava com receio dela não aceitar o probleminha dele. – Lily retrucou.

- Eu jamais o culparia por algo que ele não tem culpa afinal eu o amo. – Emmeline disse.

- Tá bom Emme a gente já sabe e isso esta ficando meio meloso sabe. – Marlene reclamou.

- Eu concordo. Daqui a pouco eu vou sair correndo pro banheiro vomitar. – Sirius disse e Tiago fingia que vomitava.

- Oh Remus eu te amo tanto. – Sirius fingia ser Emmeline.

- Eu também minha loirinha linda. – Tiago também entrou na brincadeira.

- Meu lobinho nós nos casaremos e passearemos de mãos dadas com nossos dois filhos no parque. – Sirius fazia mais drama que o necessário.

- Oh meu pequeno girassol nós ensinaremos Runas Antigas e Historia da Magia para eles desde pequenos, eles serão os melhores alunos de Hogwarts, um deles virará o Ministro da Magia e o outro o maior pocionista e auror da Historia bruxa. Serão grandes gênios igual ao pai e a mãe. – Tiago também dramatizava muito mais que o necessário.

- Me comoveu meu tchutchuquinho. – Sirius enfatizou o tchutchuquinho o que fez Lily e Marlene rirem mais do que já riam.

- Ora Emme sua pele é tão macia quanto à seda e eu amo meu pijama dos ursinhos carinhosos de seda, seus cabelos loiros me lembram o sol e... eu gosto do sol. Seus lábios rosados me lembram maçãs e... não eu não gosto de maçãs, seus lábios rosados me lembram cerejas e... eu também não gosto de cereja, seus lábios rosados de lembram morangos e eu gosto de morangos.(N/A: Quer declaração mais ridícula?)

Lily e Marlene gargalhavam da situação, Emmeline e Remus estavam vermelhos de vergonha, mas também riam.

- Sirius, Tiago já chega né? Vamos ouvir o que Remus tem pra falar. – Lily pediu.

- Tá bom ruiva, fala aí Aluado. – Sirius disse.

- Hey agora eu sou Tiago é? – Tiago abriu um sorriso convencido.

- Digo Potter. – Lily tentou concertar.

- Nem adianta Lily você já disse Tiago, você me chamou de Tiago laralala.

- Menos criança feliz. – Disse lily.

- A Lily me ama, a Lily me quer, a Lily vai casar comigo, a Lily me ama. – Tiago cantarolava.

- Menos Potter, bem menos.

- Não adianta me chamar de Potter, Lily, o que 'tá' feito 'tá' feito.

- A Lily me ama laralala. – Ele voltou a cantarolar. – A Lily me ama, A Lily me ama, A LILY ME AMA! – Ele começou a gritar.

- Potter cala a boca! – Ela disse já irritada.

- Vem fazer. – Ele retrucou infantilmente.

- Se você parar você ganha um beijo. – Ela chantageou.

- Onde?

- Onde o que?

- Onde o beijo?

- Como?

- Eu não caio mais nessa Lily, eu quero saber aonde você vai me beijar.

- Er... eu não sei.

- Eu só paro se eu ganhar um beijo na boca, caso contrario, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama, a Lily me ama A LILY ME .

- Tudo bem Potter você venceu. – Ela disse vencida.

- Mas tem que ser um beijo igual ao do Remus e da Emme beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem longo. – Ele abriu os braços para mostrar o tamanho do bem longo e Lily riu com essa infantilidade dele. – Com pelo menos vinte minutos.

- Nem vem eu disse cinco minutos pro Remus e durou vinte e três minutos e dezessete segundos, se você fala pelo menos vinte minutos isso da... er...Remus? Faz a conta ai. – Sirius olhou para Remus pedindo a resposta.

- Dá uma hora trinta e três minutos e oito segundos. (N/A: santa regra de três, essa conta esta certa?) – Remus respondeu.

- Não, eu não tenho todo esse tempo não, a minha linda pessoa necessita de algo mais objetivo e mais rápido, eu só fico esse tempo todo aqui se enquanto vocês de beijam a Lene também me beijar.

- Sonha Sirius, sonha.

- Lene no meu sonho você estaria fazendo algumas outras coisinhas, na verdade você estaria na minha cama de...

- TIAGO! – Lily gritou desesperada cortando a fala de Sirius. – Eu não vou dar nenhum beijo de vinte minutos ou mais não. No Maximo um minuto.

- Nem vem, pelo menos quinze minutos.

- Dois.

- Dez.

- Quatro.

- Nove.

- Cinco e não se fala mais nisso, você já esta ganhando bem mais do que merece. – Lily disse emburrada.

- Ah é Lily? – O que é que eu mereço? – Ele perguntou interessado e com um sorriso safado no rosto.

- Um belo tapa na cara. – O sorriso dele se desfez imediatamente e ela abriu um sorriso vitorioso.

- Droga Lily – Disse frustrado – Me beija logo.

- Tiago não tem clima – Ela reclamou.

- E desde quando isso foi problema pra mim, meu anjo? – Perguntou carinhoso se sentando ao lado dela.

Ele segurou o rosto dela entre as mãos e começou a acariciar sua bochecha com o dedo. Ele a olhava com carinho, amor, mantinha um olhar doce pra ela.

Lily já estava derretida por ele, seu coração estava disparado, ele a fazia sentir sensações que nunca havia sentido.

Ela estava surpresa pela forma que ele conseguia ser carinhoso e atencioso, estava gostando de ficar ali com ele, de sentir as caricias dele, poderia facilmente se acostumar com toda essa atenção.

Tiago deu um beijo no canto da boca dela e as mãos que estavam em seu rosto passaram para a cintura dela. Lily envolveu seus braços em volta do pescoço dele e se aproximou mais.

Tiago selou seus lábios nos dela calmamente e começou a beijá-la, mas não aprofundou o beijo obrigando ela a tomar o controle da situação, Lily foi "obrigada" a aprofundar o beijo assim não poderia falar que foi ele quem a beijou.

- Oi tia Minnie. – Sirius disse.

Tiago e Lily se separaram imediatamente.

- Professora eu juro que... – Lily começou a se explicar, mas quando não viu ninguém olhou feio para Sirius.

- Sirius. – Lily reclamou.

- Eu vou te matar pulguento. – Tiago o ameaçou e o olhou mortiferamente.

- O que? – Perguntou inocentemente.

- Como o que Sirius? Por que fez isso? – Lily perguntou indignada.

- Ué, você disse um beijo de cinco minutos, mas acabou durando treze minutos e quarenta e sete segundo, achei que já era hora de interromper. E hey, não era o Tiago que devia estar reclamando Lil? Isso quer dizer que você gostou do beijo.

- Não gostei não. – Ela se defendeu.

- Eu não perguntei ruiva, eu afirmei. – Disse convencido

- Eu não gostei não! – Ela cruzou os braços e fez bico igual a uma criança mimada.

- Se você diz.

- Lily?

- Que é Potter?

- Tiago.

- Não é Lily mesmo.

- Não, me chama de Tiago e... espera aí, você disse Lily e não Evans?

- Vai adiantar eu falar pra você me chamar de Evans?

- Na verdade... não.

- Então não vou perder saliva com você, mas o que você quer?

- Você gostou do beijo?

- Já disse que não.

- Então por que você me deu um beijo de língua?

- Potter!

- E foi você que aprofundou o beijo.

- Potter cala a sua boca!

- A Lily me ama laralala

- Potter eu fui obrigada a te beijar pra fazer você parar com essa criancice.

- Parei Lily, mas você que me beijou de língua, que tirou minha inocência.

- Potter vai catar coquinho.

- O que você quer Pontas? – Remus perguntou.

- Irritar a Lily de novo.

- Pra que?

- Pra ganhar outro beijo é obvio.

- Potter! – Lily o repreendeu.

- A Lily me desonrou.

- Aff Potter.

- Tirou minha inocência desse menino que nunca havia tocado outra mulher antes, que nunca havia beijado outra garota antes...

- Pontas?

- Hum?

- E a Manu da Corvinal?

- Cala a boca Almofadinha eu já estou conseguindo convencer a Lily a me amar.

- Vai nessa Potter, como se eu não soubesse da sua vasta lista de garotas.

- Lily assim você me ofende, sou tão puro, tão inocente, tão lindo, pareço um anjo de tão puro e indefeso, meus belos olhos castanhos esverdeados transmitem para as pessoas uma paz que só um anjo é capaz, sou tão indefeso não seria capaz de matar ninguém, vovó dizia que eu sou um anjo dela por ser tão puro e querido, vovó também dizia que por eu ser tão puro eu não seria capaz de machucar ninguém, quando eu morrer eu vou direto pro céu porque eu sou um anjinho.

- Cara isso é estranho. – Sirius disse.

- Não é não! Vovó que dizia. – Tiago disse fazendo birra igual a uma criança.

- Ô criança feliz, não faz birra não. – Remus brincou.

- Bebezinho da mamãe não chora não. – Lily disse e o abraçou fazendo ele apoiar a cabeça em seu peito.

- Bebezinho ta manhoso é? – Ela perguntou com uma voz de criança e apertou a bochecha dele.

Tiago se aproveitou da situação e a abraçou pela cintura sorrindo safado.

- A mamãe que fazer o bebê feliz? – Tiago perguntou manhoso.

- Como bebê? – Lily o imitou manhosa.

- A mamãe podia sair com o bebê, não?

- Aff, você não muda o disco não?

- Disco?

- Esquece Potter.

- Mas então, a mamãe vai levar o bebê pra passear?

- Desculpe bebê não vai dar, pede pro papai. – Lily falava como se explicasse pra uma criança.

- Papai? – Ele perguntou confuso.

- É, o papai Lucius Malfoy – Lily disse e começou a rir com a cara de espanto que ele fez.

- O que você quis dizer com isso?

- Nada por quê?

- Por nada, eu acho. Vamos mudar a brincadeira, agora eu sou o papai e você a mamãe, o papai vai levar a mamãe sábado à noite para um jantar romântico.

- Vai nessa Potter.

- Qual é Lily aceita.

- Não, e não.

- Por favor?

- Não.

- Só uma vez, ai prometo nunca mais te chamar pra jantar.

- Promete?

- Prometo.

- Nunca mais vai pedir pra sai comigo?

- Quem disse em sair, eu falei jantar, da próxima vez eu te chamo pra almoçar ou um piquenique o que acha?

- POTTER! – Ela brigou com ele.

- O que?

- Como o que? Você...

- DA PRA VOCES CALAREM A BOCA? – Emmeline gritou. – EU ESTOU AQUI A UM ANO ESPERANDO VOCES TERMINAREM ESSA DISCUÇÃO RIDÍCULA, ENQUANTO O GAROTO QUE EU GOSTO QUE ME FALAR ALGUMA COISA, VOCÊS JÁ VÃO CASAR, NAMORAR, TER FILHOS E BLÁ BLÁ BLÁ, MAS EU NÃO, EU TENHO QUE RESOLVER MINHA VIDA COM O REMUS. ENTÃO CALEM A BOCA E DEIXEM O MEU LOBINHO FALAR. – Quando terminou ela estava vermelha e arfante.

- Er... Remus eu acho que você já pode falar. – Sirius disse cautelosamente quebrando o silencio constrangedor que havia se instalado no local.

- Ah, pois é... Emme – ele corou. – Eu queria...