- Então e agora? – Marlene perguntou.

- O jogo continua então? – Sirius perguntou.

- Lógico, uma certa ruivinha tem algumas verdades pra revelar.

- Para sua informação Potter eu não tenho nada a esconder.

- Verdade meu lírio? Então me conte como vai seu coração.

- Lene gira a garrafa. – Lily pediu.

- Nem foge do assunto né ruiva... - Siriua falou, irônico.

- Eu Si? Claro que não. – Lily fingiu um ar inocente.

- Vou fazer sua vontade senhorita Evans, mas se prepare para sofrer. – Marlene sorriu maliciosa.

Tiago x Sirius

- Verdade ou conseqüência Siriuzinho?

- Sai pra lá Pontas o feitiço já acabou.

- Para de brincar Tiago. – Marlene o repreendeu.

- 'Tá' bom Lene, verdade ou conseqüência? – Tiago voltou a perguntar para Sirius.

- A Lily ficou quieta né? – Sirius comentou.

- Acho que ela 'tá' com medo do Tiaguinho, o que você acha Si?

- Eu concordo minha morena.

- Não gostei desse Tiaguinho não, porque de Tiaguinho eu não tenho nada.

- Certeza Pontas, nenhum Tiaguinho mesmo? – Sirius perguntou malicioso.

- Não, o grande guerreiro Crow não tem nada de pequeno.

- Grande guerreiro Crow? – Marlene caiu na gargalhada e Lily ficou vermelha de vergonha.

- 'Tá' com vergonha de que agora ruiva? – Sirius perguntou.

- Nada não.

- Lily? – Marlene a chamou.

- Hum?

- Você ficou vermelha porque ficou imaginando ele? – Marlene perguntou com falso ar de inocência.

- O QUE? Claro que não. – ela corou ainda mais.

Marlene Tiago e Sirius começaram a rir dela que fechou a cara emburrando.

- Ruiva o meu é maior que o dele e bem mais gostoso você vai aproveitar bem mais.

- Merlin alguém responde verdade ou conseqüência aí. – Lily falou desesperada.

- Para de torturar minha ruiva Almofadinhas e responde logo.

- Não estou torturando Pontas, estou falando a verdade ela gostaria mais de mim.

- Você que tenta encostar nela pra ver se eu não quebro sua cara.

- E a Lene como fica? – Lily perguntou.

- Eu fico com o Tiago, Lily. – Marlene respondeu e logo em seguida a abraçou.

- Solta ele Lene. – Lily pediu começando a ficar zangada.

- Não obrigada Lily, estou confortável aqui, a propósito não sabia que você era tão gostoso Ti. – Marlene falou passando a mão no peito dele.

- Solta ele Marlene. – Lily disse autoritária.

- Por que deveria?

- Marlene McKinnon!

- Eu não vou soltar não Lil 'tô' bem aqui.

- Solta o MEU Tiago AGORA!

Sirius ficou boquiaberto com o ciúme excessivo dela e Marlene imediatamente soltou Tiago e foi para perto de Sirius.

- Sirius responde logo: verdade ou conseqüência? – Lily perguntou irritada.

Tiago sorriu com o ciúme dela e a puxou para se sentar em seu colo.

- Você sabe que eu te amo né? – Ele cochichou no ouvido dela enquanto dava leves beijos em seu pescoço.

- Você é única pra mim Lil, jamais eu faria algo que pudesse te machucar. – Ele deu uma leve mordida na orelha dela a fazendo estremecer.

- Acho bom mesmo. – Ela resmungou e voltou a se sentar no chão.

- Conseqüência Pontas. – Sirius disse em meio a risinhos pela cena que havia presenciado.

- Dá um beijo na Lene.

- Isso não é conseqüência não. – Lily disse. – Isso vai ser é prazeroso pra ele.

- Pontas eu te adoro. – Vem cá vem Lene. – ele a puxou para si.

- Então morena. – Ele a colocou sentada no seu colo de frente pra ele. – "Infelizmente" seremos obrigados a cumprir a conseqüência né Lene.

- Pois é né Si. – Ela disse já beijando o pescoço dele.

- Eu não vou gostar nenhum pouquinho dessa conseqüência. – Disse enquanto se concentrava em um ponto do pescoço dela deixando uma leve marca.

- Não? – Ela perguntou com um leve gemido.

- Não! Eu vou amar. – e logo se apossou dos lábios dela.

Não era um beijo urgente e sedento como os anteriores, era um beijo calmo e carinhoso.

Sirius segurou levemente a cintura dela, mas era forte o suficiente para demonstrar posse.

Suas línguas dançavam de forma calma e apaixonada, Sirius achava que jamais havia beijado de forma tão calma.

O mero selar de seus lábios era o suficiente para fazê-lo estremecer.

Terminaram o beijo com leves selinhos e encostaram suas testas.

- Lene, Lene. – ele murmurou carinhosamente.

Ela colou uma de suas mãos sobre o peito dele e percebeu as reações dele.

- Seu coração 'tá' disparado. – Ela exclamou surpresa.

Ele sorriu docemente e deu de ombros.

- Você faz isso comigo.

Ela abriu um grande sorriso e deu um leve beijo nele.

- Lene? – Ela a chamou em um cochicho.

- Sim? – ela respondeu no mesmo tom.

- Diz que vai ser só minha, diz que eu vou poder cuidar de ti, diz que eu vou ser único, que vai ficar só comigo. – Ele murmurava no ouvido dela enquanto mexia nos cabelos dela.

Ambos estavam de olhos fechados e somente curtiam o momento se esquecendo de Lily e Tiago.

Ele encostou a boca no ouvido dela e murmurou. – Diz que aceita ser minha namorada.

Ela entrelaçou suas mãos no cabelo dele e o puxou selando seus lábios.

- E se eu disser não? – ela murmurou enquanto mordiscava os lábios dele.

- Lene, por favor... – Ele implorou também buscando os lábios dela.

- Eu acho que vou aceitar. – Eles ainda brincavam um com os lábios do outro.

- Huhum . – ele murmurou antes de puxar ela para o primeiro beijo dele como namorados.

XXXXXXXX

Emmeline e Remus chegaram ao sétimo andar e logo ele pediu para que ela esperasse enquanto ele pensava em um lugar ideal e dava as três voltas na sala.

A porta logo apareceu e ele ficou ao lado dela para então murmurar um "eu te amo" e pegá-la no colo para então levá-la para dentro da sala.

Emmeline observava o quarto enquanto Remus a carregava.

Uma luz fraca iluminava o local, cortinas claros davam um charme ao local. Em um canto do enorme quarto estava uma grande banheira de hidromassagem e no centro do quarto encontrava-se uma gigante cama vermelha de casal em formato de coração que estava coberta por pétalas brancas e no centro estava uma garrafa com champanhe juntamente com duas taças de cristais.

Emmeline estava encantada com a beleza do quarto e só desviou sua atenção da decoração do quarto quando Remus a colocou na cama.

- É lindo Remy. – Ela disse com um brilho diferente no olhar.

- Não tão linda quanto você meu amor. – Ele se sentou de frente pra ela na cama e começou a acariciar a bochecha dela com o polegar.

Ela sorriu encantada pela forma que ele a tratava, pela forma que ele agia. Olhava em seus olhos e se perguntava como ele podia ser tão perfeito e como podia estar com ela agora.

- Princesa? – Ele a chamou de volta pra realidade.

- Princesa Remy? – Ela perguntou risonha.

- Sim, a minha princesa. – ele se inclinou e beijou levemente os lábios dela.

Ela o enlaçou pelo pescoço e retribuiu o beijo, um beijo calmo e carinhoso, como se fosse o primeiro beijo deles.

Ela começou a deitar na cama com Remus por cima dela que acariciava levemente sua cintura e a outra a se encontrava nas costas dela.

Quando o ar faltou ele descolou seus lábios e rolou para o lado dela logo a puxando para si fazendo Emmeline deitar em seu peito.

Ele a abraçou e começou a brincar com uma mexa de cabelo dela.

- Emme?

- Hum?

- Você tem certeza de que quer isso? Porque caso você não tenha certeza me fala que eu me controlo. Quero que você esteja segura com o que está fazendo.

Como resposta ela se deitou por cima dele e olhou no fundo dos olhos dele.

- Se eu não quisesse eu já teria falado ou em ultimo caso teria te lançado um feitiço, eu te amo Remy e sempre vou querer, acho que já te esperei demais, te amo desde o quinto ano Remy. – Ele terminou e se abaixou tomando os lábios dele.

Remus abriu um largo sorriso e logo correspondeu ao beijo apaixonadamente.

- Er... Remy? – Emmeline começou desconcertara quando eles apartaram o beijo.

- Sim meu amor.

- Eu tenho vergonha do meu corpo.

Remus deu uma risadinha e logo voltou a encará-la.

- Você é linda com ou sem roupa Emme, apesar de agora eu estar preferindo você sem roupa alguma. – Ele sorriu maroto e deu uma leve mordida no pescoço dela.

Ela riu e deu um leve tapa no braço dele.

- Remy isso é coisa que se diga? – Ela o repreendeu.

- Ainda sou um maroto amor. – Ele abriu um sorriso pra ela.

Ela riu em resposta e o puxou mordiscando sua orelha, seu pescoço, descendo para o peito...

Logo ele a puxou para mais um beijo e dessa vez o beijo foi ardente, apaixonado, excitante e sedutor, então suas mãos experientes já tocavam aquele corpo com precisão.

As pequeninas mãos dela logo deslizaram por seu peito e retiraram a camisa dele.

Ele logo voltou para cima dela e passou a sugar um ponto no pescoço dela deixando uma marca enquanto ela arranhava levemente o abdômen dele fazendo Remus estremecer para logo depois retirar o cinto e abrir o zíper da calça dele.

Ela logo puxou a calça dele para baixo e ele a ajudou a tirar o que no momento estava sendo um incomodo pra ele juntamente com os sapatos.

Ele logo voltou a beijá-la com ardor e tirou a capa do colégio que ela vestia.

- Isso é injustiça. – Ele reclamou voltando a encará-la.

- O que? – Ela perguntou acariciando o cabelo dele.

- Eu só de cueca e você totalmente vestida.

- Se você quiser a gente troca, você se veste e eu fico só de calcinha.

- Não obrigado amor, a calça ia ficar muito apertada eu sugiro nós dois sem nada. – Ele sorriu travesso e começou a desabotoar a blusa dela.

Ela soltou uma risadinha e logo o ajudou a tirar a blusa.

Remus se deparou com o sutiã azul bebê dela bem como seu conteúdo e ficou admirado. O tom azul bebê do sutiã contrastava com a pele branquíssima dela a deixando extremamente sedutora.

Ele não resistiu a tentação de ter uma parte tão sensível do corpo dela tão próximo e tocou os seios dela levemente, como numa leve caricia, mas mesmo a caricia sendo tão leve e ainda estar com o tecido do sutiã ela estremeceu.

Ele percebeu o tremor que passou por todo corpo dela e sorriu com isso logo a ajudando a retirar a saia.

Emmeline vestia somente o conjunto azul de roupas intimas uma meia três quartos e sapatos pretos de salto alto.

Ele logo retirou os sapatos dela e lentamente retirou meia por meia enquanto acariciava as pernas dela.

Logo após retirar os sapatos dela ele a sentou e a beijou enquanto suas mãos deslizavam pelas costas dela em busca do fecho do sutiã.

Quando suas mãos abriram o fecho ele desceu os beijos dos lábios para o pescoço dela.

Ela o ajudou a retirar a peça de roupa e logo ambos estavam vestindo somente a peça intima de baixo, igualmente nus, equiparados, um casal, cúmplices e amantes.

Ela a deitou na cama e ficou admirando ela.

Emmeline começou a sentir vergonha pelo olhar intenso dele sobre ela, mas logo derreteu quando ele numa voz anormalmente rouca e com os olhos queimando em paixão disse que ela era perfeita.

Ele deitou sobre ela e buscou os lábios dela com um desejo que chegava a ser absurdo.

Quando o ar faltou, ele beijou toda a extensão de seu rosto, desceu para o pescoço, ombros, colo, seios...

Emmeline arqueou de prazer quando sentiu a boca dele sugando uma parte tão sensível de seu corpo.

Ela logo mudou as posições ficando por cima dele e em um rápido movimento retirou a cueca dele junto com sua calcinha.

Remus arregalou os olhos se assustando com a brutalidade dela para retirar as peças de roupa, mas logo sorriu malicioso mudando de posições novamente.

Ele se deitou por cima dela e enlaçou a mão dela num ato de cumplicidade para logo se posicionar sobre ela e penetrá-la lentamente.

O ritmo que era calmo logo se intensificou ficando cada vez mais rápido e apaixonado.

Os sons produzidos por ambos ecoavam no quarto e deixavam o clima cada vez mais excitante.

Não demorou muito pra um alto gemido feminino ser ouvido avisando que Emmeline havia atingido o clímax.

Remus sentiu o corpo dela contraindo no seu e não agüentou logo se derramando dentro dela completando aquele ato de amor e prazer.

Ele tombou para o lado com um sorriso radiante e puxou Emmeline para deitar em seu peito.

Ele murmurou um "eu te amo" no ouvido dela que foi retribuído por ela um uma voz baixa e satisfeita.

Ele começou a mexer nos cabelos e não demorou muito para ele se virar pra ele num movimento rápido se sentou sobre ele e começou a beijá-lo de forma nada inocente.

Remus sorriu e logo retribuiu as caricias dela de forma apaixonada.

E mais uma vez aquela dança sensual começou unificando seus corpos e almas, unindo seus corações até a eternidade.

XXXXXXXX

- Pois é. – Tiago disse observando Sirius e Marlene abraçados.

- Pode girar a garrafa? – Lily perguntou.

- Continuem o jogo vocês, Lene e eu vamos lá para os jardins namorar um pouco. – Sirius disse.

- Mas e eu? Vai me abandonar Lene? – Lily perguntou com voz chorosa

- Não se preocupa Lil o Tiago vai cuidar direitinho de você.

- Mas Lene ele...

- Tchau Lily. – Marlene a interrompeu e saiu da sala abraçada a Sirius.

Lily ainda ficou um tempo olhando para a porta e só voltou a realidade quando Tiago a abraçou por trás apoiando o queixo no ombro dela.

- Hora de conversar não meu diamante?

- Diamante?

- Sim, diamante porque você é o que tenho de mais precioso, porque um diamante é capaz de cortar um vidro, mas se chegar a cair ele quebra.

- Tiago eu juro que não entendi.

- Você é forte Lily, sempre confiante, sempre certa do que quer, mas se alguém chegar a te machucar você quebra, fica com o coração machucado, ao mesmo tempo em que você consegue ser a mais forte você é também a mais frágil. Por isso eu 'tô' aqui pra cuidar do meu diamante, pra não deixar ele quebrar nem ser forte demais, eu estou aqui pra deixar que ele brilhe e mostre todo o seu valor cuidando dele.

- Tiago. – Lily se virou pra ele com os olhos brilhando.

- Shiu. – Ele colocou o dedo sobre os lábios dela calando-a. – Você é minha Lily, você não é só uma, eu não quero mostrar para os outros que você é um troféu, tudo que eu quero é mostrar que te amo, você não é só uma Lil, você nunca foi só uma você é o amor da minha vida.

- Tiago...

- Ainda não, você é minha Lil? Vais ser minha namorada? Minha esposa? Minha amante? Amiga? Companheira?

Mas Lily não respondeu somente puxou Tiago para um beijo arrebatador.

Logo as mãos dela estavam em volta do pescoço dele e as mãos dele desfilavam pelo corpo dela.

Tiago logo pegou Lily no colo e a levou até o sofá a deitando e logo ficando por cima dela.

Lily nunca havia sentido tanto calor em toda sua vida, seu cérebro parecia não obedecer e suas mãos pareciam ser aliadas pois também não obedeciam já que percorriam todo o peitoral dele logo retirando a camisa que ele usava.

- Lily...- Ele gemeu para logo em seguida morder o pescoço dela.

Ela continuava a desfilar as mãos pelo peito dele e a beijar seus pescoço de forma apaixonada.

- Lily diz que você me ama. – ele sussurrou no ouvido dela.

Lily pareceu despertar com isso e logo o empurrou e começou a arrumar a roupa.

- Já está tarde Tiago eu vou subir.

- Lily espera. – Ele tentou segurá-la, mas esta conseguiu se soltar.

- Até Tiago. – Ela começou a subir as escadas.

Tiago suspirou frustrado e ficou observando ela subir as escadas.

Quando ela estava nos últimos degraus ela se virou e o encarou.

- Tiago?

- Sim Lily.

- Eu te amo. – então saiu correndo para o dormitório.

Tiago abriu um grande sorriso satisfeito, enfim a ruiva era sua.