O Jogo da Verdade escrita por Lils


Capítulo 20
E agora?


Notas iniciais do capítulo

Gente, voltei! Com mais um capítulo noviinho! Só mais um e depois o epílogo, aí acaba a nossa históriia :D
Espero que gostem ...



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- QUEM? – Tiago Gritou

- O Regulus. – Lily se encolheu.

- Realmente eu espero que exista outro Regulus aqui nessa escola. – Sirius comentou.

- Eu também espero porque senão mais um Sonserino vai morrer. – Tiago disse nervoso.

- A Sonserina vai ficar meio desfalcada né? Tipo já são o que, três Sonserinos mortos? – Marlene disse risonha.

- Foi com o Regulus irmão do Sirius Lily? – Remus perguntou.

Lily olhou para Remus, depois para Sirius e por fim para Tiago que a olhava atentamente prestando atenção em cada silaba que ela pronunciava.

- Foi. – ela disse e abaixou a cabeça adquirindo um leve tom rosado nas bochechas.

- Mas como Lily? Quando? Ele é mais novo que você! – Sirius exclamou abismado.

- O Tiago também é e nem por isso eu deixo de gost... – Lily percebendo o que falaria interrompeu imediatamente sua fala e arregalou os olhos.

- Já faz um tempinho Sirius. – Ela desviou o assunto.

- Quantos anos você tinha Lily? – Remus perguntou.

- Eu tinha dezesseis e ele quinze. – Ela disse envergonhada.

- QUINZE? – Sirius gritou. – Ele com quinze e eu tenho dezessete e nunca fiz isso.

- Na verdade ele não era virgem, eu perguntei pra ele e ele disse que eu não havia sido a primeira dele. – Lily disse para Sirius.

- Nossa Lily você não sabe como isso foi reconfortante. – Sirius comentou irônico.

- Ué Sirius o que foi? – Marlene perguntou.

- Como o que foi Lene? Você ainda pergunta? ELE COM QUINZE E EU TENHO DEZESSETE TEM IDEIA DO QUANTO UM HOMEM VALORIZA A QUANTIDADE DE MULHERES EM SUA CAMA? SABE COMO EU ESTOU ME SENTINDO AGORA?

- Calma Si. – Marlene pediu carinhosa acariciando o rosto de Sirius.

- Não tem como ficar calmo Lene. Entenda isso! – Ele respondeu nervoso.

- Si relaxa até parece que você perdeu alguma coisa.

- Eu não perdi Lene, esse é o problema! Mas tenho que perder urgentemente, vamos pro meu dormitório. – Ele a puxou pela mão.

- Sirius Black me larga e a gente vai ficar aqui pra ouvir a historia da Lily e eu não estou a fim de conhecer seu dormitório. – Ela disse brava. - ... pelo menos não agora. – Ela comentou baixinho e somente Tiago que estava do lado dela ouviu e soltou uma forte gargalhada.

- Se o Tiago esta de tão bom humor assim então eu vou contar a historia que aconteceu entre o Regulus e eu. – Lily disse e o sorriso de Tiago sumiu imediatamente transformando-se em raiva.

- Você realmente nem imagina como esta o meu humor hoje Lily, daqui a pouco os Black não vão ter herdeiro nenhum já que eu pretendo matá-lo. – Tiago começava a ficar vermelho de raiva.

- E o Sirius? – Emmeline perguntou.

- Fui deserdado. – Ele respondeu com um sorriso satisfeito no rosto.

- 'Bora' parar de enrolação e deixar a Lily contar a historia dela. – Remus disse e Tiago resmungou algo que ninguém entendeu.

- Ok então. O Regulus é lindo assim como o Sirius. – Ela começou a contar a historia e Sirius abriu um grande sorriso ao ser elogiado já Tiago fechou a cara e torceu os lábios em uma careta.

- Se não for até mais bonito que ele. – Remus gargalhou com a cara emburrada de Sirius e até Tiago curvou os lábios em um pequeno sorriso.

- Mas não foi a beleza dele que me levou a dormir com ele, foi a confiança que ele me passou, a segurança por estar com ele.

- ELE É SONSERINO EVANS O QUE VOCÊ TINHA NA CABEÇA QUANDO FEZ ISSO, ELE TE PASSOU CONFIANÇA? PORRA EVANS EU CORRO ATRAS DE VOCÊ DURANTE ANOS, EU TE AMO, EU VEJO MEU FUTURO AO SEU LADO, EU ME VEJO CASADO E COM FILHOS COM VOCÊ E VOCÊ FAZ ISSO COMIGO? – Tiago estava vermelho de raiva, os punhos fechados com força e a veia em seu pescoço pulsava tamanha a raiva que sentia.

- Desculpa Tiago. – Lily abaixou a cabeça constrangida. – ele me ajudou na época que mais precisei, na época que estava mais fragilizada ele passou segurança o suficiente, ele me confortou o suficiente e não me machucou, não contou pra ninguém, isso ficou entre nós e ninguém mais.

- ELE É SONSERINO LILY! – Tiago gritou nervoso.

- E o que isso tem demais Potter? – Ela perguntou anormalmente séria. – Por ele ser Sonserino ele é inferior? Por ele ser Sonserino ele é menos humano que você? Você sabe o que é ser Sonserino Potter?

- Servir a um idiota e odiar nascidos trouxas?

- Então é isso que você acha? Em outras palavras ser Sonserino é ser um completo idiota?

- Também Lily, mas eles também são...

- Quer dizer que agora ser Sonserino é ser idiota? Potter por favor se for falar besteira é melhor ficar calado.

- Então o que é ser Sonserino pra você Evans? – Ele perguntou ríspido.

- Pra mim ser Sonserino é ser astuto, é sabe a hora certa de agir, é querer ser o melhor custe o que custar,é buscar o poder.

- É isso que o Tio Voldie 'tá' fazendo, buscando o poder.

- Voldemort é um idiota e os que o seguem só estão com ele porque tem medo que ele porque tem medo que ele os mate, ele só esta se vingando por sua infância, por ter sido criado com trouxas em um orfanato, por não ter sido totalmente aceito.

- Sim Lily, mas ele esta matando inocentes.

- Eu sei Tiago, eu só estou falando que ele age assim porque tem trauma na infância.

- Tá Lily, mas isso não justifica o que ele esta fazendo.

- Você não sabe o tamanho do trauma dele.

- Não importa Lily, ele...

- Vocês têm que achar motivos pra brigarem até com vida pessoal do Tio Voldie? – Marlene interrompeu os dois.

- Concordo com a morena branca (?) mais linda de Hogwarts, Lily conta essa historia ai. – Sirius roubou um selinho de Marlene assim que terminou de falar.

Marlene corou levemente e escondeu seu rosto no braço dele.

- É Lily conta a historia. - Ela tentou esconder seu constrangimento.

- Hum... tá? – Ela olhou para Tiago na duvida se devia contar ou não.

Ele fez uma careta, mas por fim acabou concordando.

- Eu amo ficar na torre de astronomia pensando na vida, ou simplesmente ficar olhando para as estrelas, em uma dessas noites o Regulus apareceu por lá também, a principio ele quis sair para não ficar no mesmo ambiente que uma grifinoria, mas eu disse que poderíamos sim ficar no mesmo ambiente já que a torre era grande o suficiente para nós.

- Nós ficamos calados por um tempo até eu começar a puxar assunto com ele e assim começou uma amizade, ele sentava de um lado da torre e eu do outro, mas aos poucos íamos nos aproximando até que ele já sentava do meu lado tranquilamente.

- Aos poucos ganhávamos liberdade um com o outro, então teve uma noite que eu dormi no peito dele com ele mexendo nos meus cabelos e a partir desse dia passou a ser comum eu ficar deitada com a cabeça no colo dele enquanto conversávamos.

- Ouve uma noite em que eu estava deitada no ombro dele e quando eu me virei para olhá-lo era no mesmo momento em que ele abaixava a cabeça e então nossos lábios se roçaram, logo nos afastamos e ficamos em um silencio constrangedor, ele vermelho de vergonha e eu sem saber o que dizer.

- Que fofo, ele ficou morrendo de vergonha. – Emmeline comentou.

- Não vi nada de fofo. – Tiago disse emburrado.

- No outro dia. – Lily prosseguiu com a historia como se ninguém tivesse interrompido. – a nossa relação voltou ao normal, eu voltei a deitar no colo dele e ele a mexer nos meus cabelos, as coisas começaram a mudar quando um dia ele chegou na torre e me viu chorando e perguntou o porque, eu respondi que era porque minha mãe havia sofrido um acidente quando voltava pra casa depois de sair do mercado, contei que havia sido um homem bêbado que tinha atropelado ela e que ela estava em estado grave na CTI.

- Ele me abraçou, ficou me consolando e disse que faria o impossível para salvar minha mãe.

Emmeline e Marlene suspiraram e soltaram um " Oun que fofo" coletivo enquanto Remus revirava os olhos, Tiago bufava irritado e Sirius tinha uma expressão surpresa pela atitude do irmão.

- E ele cumpriu o prometido, ele pediu uma autorização para os pais pra sair de Hogwarts falando que precisava resolver alguns assuntos pessoais e sérios e falou para os pais que precisava usar feitiços então os pais o protegeram enquanto ele executava o feitiço que salvou minha mãe no hospital. Os pais dele acham até hoje que ele foi resolver algum assunto das trevas e não salvar uma sangue-ruim.

- Por que você não pediu minha ajuda Lily? – Tiago perguntou entristecido.

- Porque quando isso aconteceu você estava desfilando pra cima e pra baixo com uma corvinal qualquer aí, estava exibindo seu atual troféu. – Lily deixou uma lagrima escorrer de seus olhos e Tiago abaixou a cabeça constrangido.

- Quando eu soube que minha mãe havia se recuperado como se fosse mágica eu fui atrás do Rég e ele confessou ter feito aquilo e foi nessa mesma noite que ocorreu nosso primeiro beijo, eu estava deitada no colo dele agradecendo pelo que ele havia feito, mas ele dizia que não era nada até que teve uma hora que eu sentei e fiquei de frente pra ele, então ele começou a olhar fixamente nos meus olhos e disse que tinha uma coisa que ele queria fazer desde o dia em que nossos lábios roçaram naquela mesma torre.

Tiago apertou a almofada que tinha pegado com força descontando toda sua raiva.

- Então ele se aproximou lentamente de mim e selou seus lábios nos meus em um beijo calmo e carinhoso, quando nos separamos ele me olhava assustado esperando que eu lhe desse um tapa.

- Era o que ele merecia. – Tiago resmungou.

Lily revirou os olhos e continuou a historia não ligando para o ciúme de Tiago.

- Mas eu não dei o tapa somente, somente sorri pra ele e o abracei. Ele retribuiu o abraço nós nos despedimos e eu voltei pro dormitório.

- A partir daí as coisas começaram a se desenvolver naturalmente, no outro dia nós ficamos e no outro e no outro...

- Depois de cerca de quatro meses os beijos que antes já eram quentes começaram a pegar fogo e foi em uma dessas noites que nós fomos parar na sala precisa e então aconteceu, ele não me machucou e tentou ser o mais carinhoso e calmo que conseguia. – Quando Lily terminou de contar a historia todos olhavam fixamente pra ela. - Tá gente vocês já podem voltar a falar eu já terminei a historia – Ela disse já incomodada com o silencio.

- Eu achei o Regulus fofo. – Emmeline comentou com os demais.

- Pra mim esse é um clone do Regulus, não meu irmão. – Sirius ainda mantinha uma expressão surpresa no rosto.

- Ele só é o que é hoje por influencia dos seus parentes e da Bellatrix, ela é a que mais incentiva ele. – Lily disse pesarosa.

- Como se eu já não soubesse. – Sirius comentou entristecido.

Marlene sentiu uma pontada no coração ao ver a tristeza estampada no rosto de Sirius e resolveu confortá-lo.

Sirius sentiu um perfume adocicado invadir suas entranhas e os braços daquela que fazia seu coração disparar e seu corpo arrepiar, o envolver em um forte abraço.

Ele retribuiu o abraço e sentiu se coração aquecer de alguma forma enquanto estava nos braços dela.

Marlene se soltou lentamente e quando seus olhos encontraram os dele ela sentiu suas bochechas corarem.

Ele riu com a reação dela e deu um leve beijo em seus lábios demonstrando todo carinho que sentia por ela, Marlene soltou uma risadinha e deitou no peito de Sirius.

- Vai mesmo me ignorar Remus? – Emmeline perguntou chateada pelo desprezo do namorado.

- Eu não estou te ignorando Emme. – Ele disse mal humorado.

- Isso que você está fazendo é o que então?

- Eu não estou te ignorando Emme, estou chateado com você pelo que você fez.

- Quer saber Remus eu tenho mais o que fazer do que ficar te ouvindo com esse seu machismo. – Ela levantou irritada e saiu da sala comunal.

Remus logo se levantou e foi atrás de Emmeline para se explicar.

- Espero que fique tudo bem. – Lily comentou assim que viu o retrato da mulher gorda fechar.

- EMME! – Remus gritou para ele que se encontrava mais a frente em um dos corredores.

Ela parou e se virou vendo Remus correr até ela.

Ela a alcançou, mas ela se manteve calada enquanto ele se recuperava do cansaço de correr atrás dela.

- Emme... desculpa...por...favor... – Ele falou enquanto arfava.

- Emmeline observou o namorado com as mãos apoiadas nos joelhos, a respiração acelerada e tudo isso só pra falar com ela. Esses foram seus pensamento na hora, então ela resolveu deixar ele falar.

- Diga Remus.

- Eu não devia ter dito isso Emme, desculpa eu fiquei com ciúmes dele.

- Pra mim isso foi machismo Remus.

- Desculpa Emme, prometo não fazer mais isso, prometo me controlar.

- Remus se você continuar a ser machista desse jeito não vai dar pra gente continuar juntos e...

- Emmeline. – Ele a interrompeu extremamente serio. – Me perdoe se eu fui um machista, me perdoe por ter ciúmes, caso você não queira me deixar eu entenderei, mas eu vou pedir perdão por cada vez que eu fechar os olhos e eu te ver, me perdoe por querer mexer em seus cabelos macios sempre que te ver, me perdoe por querer te abraçar e sentir o calor do seu corpo, me perdoe por sempre sentir seu perfume já que seu cheiro esta na minha memória, me perdoe por quando estar entre a multidão ver seu rosto pois você já não sai da minha cabeça, me perdoe por querer ter sua pele quente sobre a minha me amando, me perdoe por querer te beijar cada vez que olho pra ti, me perdoe por desejar tocar sua pele pra saber se você realmente é real e não um sonho, me perdoe por sonhar contigo todas as noites, me perdoe por te desejar a cada dia mais.

Remus começou a se aproximar de Emmeline que estava encantada por cada palavra dele.

- Me perdoe por querer que você seja a mãe dos meus filhos, me perdoe por desejar que você se torne a futura senhora Lupin, me perdoe por te achar a mais linda de todas as mulheres. – Emmeline já estava encostada em uma parede e Remus com as mãos em sua cintura. – Me perdoe por renunciar a todas as riquezas por ti, me perdoe por querer dar minha vida para que você possa viver, me perdoe por querer te proteger e principalmente me perdoe por te amar. – Remus já estava com a boca praticamente colada a dela, suas respirações já se misturavam e Emmeline já estava toda arrepiada por ter aquelas mãos quentes em sua cintura, aquele peitoral forte a prendendo contra a parede, por ter as pernas dele entrelaçadas as pernas dela, por ele exalar um perfume inebriante, estava arrepiada por ver ele tão próximo dela com os cabelos desalinhados caindo de forma displicente sobre aqueles olhos em mel claro que a olhavam de forma tão profundo que ela achava que seria capaz de ler sua alma, a camisa dele estava com os três primeiros botões abertos permitindo uma visão magnífica do peitoral dele pra ela e isso tudo estava deixando ele com um charme sobrenatural.

- Me perdoe também por te beijar agora. – Ele disse com os lábios já grudados nos dela.

Ela afundou as mãos nos cabelos dele enquanto ele pedia pra aprofundar o beijo.

O que começou com um beijo calmo e carinhoso aos poucos se tornou um beijo quente e sedento, as línguas dançavam em um ritmo louco e desejoso, os dentes constantemente se batiam, os lábios já estavam vermelhos, o ar faltava, mas eles não se desgrudavam.

Quando realmente foi necessário já que seus pulmões começavam a queimar. Remus desceu da boca para o queixo indo em direção ao seu pescoço.

Ele começou a mordiscar o pescoço, a orelha e todo pedaço de pele que ele achava no caminho.

Emmeline já não tinha mais as mãos em seus cabelos, agora elas faziam algo mais interessante. Abriam os botões da camisa dele enquanto a mão dele uma permanecia nas costas dela a outra já se encontrava em baixo da sai sobre sua coxa.

Emmeline terminou o árduo trabalho de abrir a camisa de Remus e suas mãos começaram a desfilar sobre o peito dele, logo depois ela desceu os beijos para o pescoço e do pescoço para o peito dele.

Remus soltou um gemido baixo, mas suficientemente alto para Emmeline ouvir.

A temperatura do local havia subido níveis impressionantes para tão pouco tempo, nenhum dos dois sabia quanto tempo ainda agüentariam ali.

As mãos de Remus ganharam uma nova função, a de abrir os botões da blusa dela. Quando os quatro primeiros botões estavam abertos e o sutiã parcialmente a mostra, ele não agüentou e sussurrou em uma voz rouca uma pergunta pra ela.

- Sala precisa?

- Com certeza. – essa foi a única resposta dela e logo os dois saíram o mais rápido que conseguiam de lá para um lugar mais reservado.


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Notas finais do capítulo

Woaw, a coisa ficou quente né? Bom o próximo capítulo é uma NC, quem não gosta pare por aqui!
Dicas pro próximo capítulo:
1- central de ar ligada, com temperatura -3
2- um ventilador ligado no máximo
3- um copo de água ou suco com bastante gelo
4- um pote grande de sorvete
5- roupas bem leves..
Bom, já deu pra perceber que as coisas vão esquentar e muiito!

XOXO;
LilyPotter;