Eu já 'tô cansado de esperar o Pontas.

- Eu também Remuxo.

- Emme. – Remus corou.

- Deixa Remus é bonitinho o apelido. – Lily disse.

- Eu ainda não me acostumei com isso Lily.

- Por que Remuxo? – Sirius comentou debochado.

- Sirius vai plantar mandagoras no ar. – Remus se irritou.

- Sirius eu acho que só a Emme pode chamar o Remus assim. – Marlene cochichou no ouvido de Sirius.

- Assim e de qualquer outro apelido, pensa nela o chamando ele de meu lobinho, meu remutchuquinho, meu bebezinho, cara eu vou rir muito do Aluado eu vou zoar muito ele. – Sirius cochichou pra ela e os dois começaram a rir descontroladamente.

- O que os pombinhos estão cochichando ai? – Emmeline perguntou.

- Nada, não é nada não. – Sirius fez cara de inocente.

- Sei.

- Então né gente e ai beleza? – Marlene desviou o assunto.

- Eu acho que o Sirius estava se declarando pra ela. – Emmeline comentou com Lily.

- Eu ouvi tá Emme.

- O que? Jura? – Ela ironizou.

- No dia que o Sirius se declarar pra alguém o professo Dumbie casa com a tia Minnie.

- Leninha eu faço uma declaração aqui e agora se você quiser.

- Duvido.

- Pois nunca duvide de Sirius Black.

- Pode começar.

Sirius se levantou e ficou diante de todos.

- Pontas!... (N/A: ele voltou tá)

- Cara eu crente que ele ia se declarar pra Lene, mas ele vai se declarar pro Tiago. – Remus disse desacreditado.

- Ei eu posso estar desiludido amorosamente, mas continuo gostando de mulher.

- TIAGO! – os olhos de Lily brilharam. – Você é um veado!

- Até tú Brutos? – Ela se levantou e foi correndo até ele e se jogou nos braços dele.

- Oi. – ela levantou o rosto e se afastou um pouco.

- Er... oi – ele respondeu assustado.

- Eu nunca tive uma búfala roxa. (N/A: Nem eu, olha que injustiça.)

- Nem eu. – ele respondeu receoso por medo das reações dela.

- Você me dá uma búfala roxa?

- Eu não sei Lily, onde eu acho uma búfala roxa?

- O nome dela vai ser Xyfronillda, com "Y" e dois "L" porque é mais chique.

- Merlin! Não quero nem pensar nos apelidos desse ser. – Sirius riu do próprio comentário.

- Ela pode fazer balé Tiago?

- Por que ela está perguntando isso pra mim? – Tiago perguntou pro Remus e ele somente balançou os ombros e a cabeça em sinal de negação avisando que não sabia.

- Ué Tiago, você me dá a búfala e automaticamente você vira pai dela.

- De um búfalo?

- Búfala.

- Desculpa, eu vou ser pai de uma búfala?

- É por quê? Tem algum problema pra você ser pai da Xyfronillda?

- Não nenhum, imagina, vou amar ter ma filha búfala, só não sei se vão deixar ela brincar no parquinho.

- Ela pode fazer balé?

- Eu acho que sim.

- Você vai poder ensinar quadribol pra ela e talvez um dia ela entre pro time profissional.

- Pensa em uma búfala roxa voando na vassoura?

- Ah Sirius assim a gente renova o time, você já percebeu que só tem humano jogando?

- Por que será né Lily?

- Lily querida – Tiago começou a falar. – Tem certeza que você não se esqueceu de tomar nenhum remédio hoje?

- Não. – ela parou para pensar. – Só o gardenal, mas ele acabou.

- Meu MERLIN fujam para as montanhas, Sirius Black, crianças e mulheres... de preferência bonitas primeiro. Lily você fica ai. SOCOROOOOOOOOOOOOOO, TEM UMA LOUCA NO COLÉGIO.

- Sirius.

- Rápido Pontas não da tempo de conversar, salve os chocolates e as revistas de quadribol e vamos fugir. – Sirius disse desesperadamente e saiu correndo para o dormitório masculino.

- Quem é mesmo o louco? – Remus perguntou.

Sirius voltou pouco tempo depois com uma mala meio aberta e meio fechada cheia de revistas e chocolates.

- Pronto a gente já pode fugir.

- Almofadinhas. – Tiago tentou falar novamente.

- Ah Meu Merlin esqueci o mais importante. – ele saiu correndo de novo para os dormitórios.

Sirius voltou com os braços cheios de...

- Gibi? – Marlene pasmou. – isso é o mais importante?

- Meus gibis? – Lily perguntou para Sirius.

- Você seqüestrou meus gibis? Todos os meus gibis da Turma da Monica?

- Que gibi? Não tem gibi aqui. – Sirius escondeu todos os gibis na mala.

- Eu exijo um julgamento, uma sessão extraordinária para o caso do "seqüestro" dos gibis, o Tiago é meu advogado.

- Eu?

- Tudo bem, então a Lene é minha advogada.

- Sobrou pra mim.

- O Remus é o juiz. – eles exclamaram juntos.

- Hein?

- E eu? – Emmeline perguntou.

- Você é a promotora. (N/A: Pessoas eu sei que essas posições ai estão erradas, tipo ter promotora e advogado de acusação, mas finge que esta certo, eu sei que tem gente ai que não devia mais eu tinha que incluir todo mundo né.)

- É iniciado o julgamento a respeito do seqüestro dos gibis, temos o réu Sirius Black e sua advogada Marlene MacKinnon e como advogado de acusação o Senhor Tiago Potter e como testemunha de acusação a Senhorita Lily Pot... digo Evans.

- Protesto.

- Protesto concedido senhor Potter.

- Eu protesto a advocacia da Senhorita Mckinnon, já foi confirmado o envolvimento amoroso dela com o Senhor Black.

- Protesto.

- Protesto concedido Senhorita Mckinnon.

- Não há envolvimento amoroso nenhum entre mim e o Senhor Black...

- Não?

- Senhor Black, como sua advogada peço para que se mantenha calado. Como eu dizia senhor juiz não há envolvimento amoroso entre mim e o Senhor Black ao contrario do Senhor Potter e da Senhorita Evans que já foi provado que, desculpe o termo vulgar que usarei meritíssimo, já deram uns amassos por ai, enquanto eu o Senhor Black nunca nem trocamos beijos.

- Ao menos pra isso essa tortura serviu.

- Senhor Black, por favor, mantenha-se calado.

- Protesto.

- Senhorita Evans a senhorita é testemunha de acusação, não pode protestar. Por favor, peço para que se sente.

- Não!

- Senhorita Evans, por favor, se acalme, eu peço para que sente ou serei obrigado a te prender por desacato a autoridade.

- Olha seu juiz, não 'tô' afim não, na verdade eu já cansei de ficar sentada no chão, minha bunda esta doendo.

- Senhorita Evans, por favor, controle seu vocabulário.

- Protesto.

- Senhorita Evans mais uma vez, a senhorita não pode protestar.

- POSSO SIM! Eu quero protestar, eu faço o que eu quero e não vai ser um juiz de quinta que vai me falar o que fazer. Juiz que por sinal esta aqui pra julgar um seqüestro não a mim e minha bunda que esta doendo, você está aqui, tio, pra julgar um seqüestro entendeu? Um SEQUESTRO! – Lily gritou irritada e do nada começou a chorar.

- Ai meu Merlin o que aconteceu? – Emmeline perguntou preocupada.

- Lily o que foi? – Tiago demonstrou preocupação imediatamente.

- SAI DAQUI! – Ela gritou e empurrou-o quando ele tentou abraçá-la.

- Lily? – Remus também se preocupou.

- Meus filhos foram seqüestrados e ninguém faz nada. – ela sentou e abraçou os joelhos. – ninguém liga para os meus filhos, eu estou aqui cansada, com minha bunda doendo querendo meus filhos de volta, mas ninguém liga pro que eles estão pensando, o que eles estão sentindo, alguém liga alem de mim? NÃO! – Ela voltou a chorar mais ainda.

- Hey Lil relaxa, a gente vai recuperar seu "filhos". – Tiago se sentou ao lado dela e a abraçou tentando acalmá-la.

- Você promete?

- Prometo princesa. – ele a apertou mais em seu abraço e deu um beijo na testa dela.

- O que foi com ela? – Remus perguntou cochichando para Emmeline, Sirius e Marlene.

- TPM – Marlene respondeu tão baixo quanto Remus.

- Está explicado. – Remus disse com um ar de que finalmente entendeu.

- Lene você não fica assim não né?

- Não Sirius não se preocupe.

- Ela é pior Sirius. – Emmeline o alertou.

- Merlin!

- Ei, o que vocês estão cochichando ai?

- Nada não Lily. – Remus respondeu cínico.

- Sei.

- Então vamos voltar pro julgamento? – Emmeline mudou o assunto.

- Então Senhor Black o que levou o senhor a seqüestrar os "filhos" da Senhorita Evans?

- Então seu juiz eu vou precisar de um Flashback.

- Nos conte a sua historia Senhor Black.

FLASHBACK.

Tudo começou em um belo domingo de sol enquanto o pequeno príncipe Sirius Black dormia, ele sonhava que a Princesa Marlene Mckinnon havia finalmente cedido aos encantos do inocente Príncipe Sirius Black que sentia por ela o mais puro amor. E quando o belo príncipe Sirius iria dar um beijo demonstrando todo o seu amor para a Princesa Mckinnon ele é brutalmente acordado por um grito maquiavélico.

- Ahhhhhhhhh. – Ele imediatamente se levanta e corre para o banheiro para se arrumar e trocar de roupa, afinal um príncipe tem que estar sempre bem apresentável.

O príncipe se pergunta quem teria coragem de acordar de forma tão brutal esta inocente criança as 11:30 da madrugada.

Ele imediatamente e revolta e começa a andar em direção as escadas para brigar com a pessoa que teve a capacidade de acordar ele, mas de repente ele para e pensa "E se for uma bela donzela em perigo que esta sendo atacada cruelmente por um maníaco que quer torturá-la e depois matá-la por sentir prazer em ver donzelas sofrer e implorar piedade".

Ele começa a descer as escadas mais rapidamente para salvar a bela donzela em perigo e virar um grande herói. "Se eu virar um grande herói a princesa Mckinnon me notara e eu ganharei meu tão sonhado beijo, então virarei o homem mais feliz do mundo".

Estes pensamentos só motivaram mais a coragem do príncipe, mas quando o príncipe chegou até o local não havia donzela nenhuma em perigo, o que ele viu o chocou fortemente, tanto que o inocente príncipe não conseguiu dormir por uma semana, aquelas cenas o torturavam, o deprimiam, não saiam de sua mente tamanha crueldade, ele passou a ter pesadelos todas as noites, já nãos conseguia mais dormir, seu estado era deplorável.

Claro que ele teria dormido como um anjo se a princesa Mckinnon estivesse ao seu lado o ajudando a superar tamanho trauma, mas ela não se encontrava lá, o imenso amor que ele sentia pela bela Mckinnon não era correspondido, então teria que aprender a viver com aquelas imagens em sua cabeça, já que a única pessoa que tinha seu remédio o rejeitava.

- Senhor Black, por favor, diga o que o senhor viu de tão cruel.

- Quem você pensa que é pra interromper o MEU FLASHBACK? – Sirius aos poucos ia elevando sua voz conforme sua irritação.

- O juiz!

- Ah...é...né...pois é... – ele estava desconcertado.

- Senhor Black a cena.

- Claro vossa excelência seu juiz Remus Lupin que esta tendo um caso com a promotora Senhorita Emmeline Vance, contarei a cena.

Remus corou com o comentário olhou mortiferamente para Sirius. Sirius não se abalou pelo olhar dele e continuou narrando a historia.

- O príncipe desceu as escadas e viu a maior crueldade existente na face da terra.

Ele viu a condessa Lily e seu marido o Conde Tiago brigando e quem acabava sofrendo com essa brutalidade eram seus filhos.

A condessa atirava seus filhos na cabeça do Conde enquanto gritava com ele.

Como o príncipe é uma pessoa muito boa e que ama crianças, ele delicadamente pegou as crianças e jurou pela sua vida que cuidaria delas como suas filhas.

Ele então as adotou e as levou para sua casa enquanto os pais do mal brigavam.

E assim ele começou a cuidar dela como todo amor e carinho que seus verdadeiros pais irresponsáveis não davam.

Fim do Flashback

- E assim tio juiz o inocente príncipe conseguiu finalmente chamar a atenção da princesa Mckinnon. Eles se casaram, o príncipe conseguiu seu tão sonhado beijo e eles foram todos morar no castelo. Eles viraram rei e rainha e as crianças nunca mais foram maltratadas, pois agora elas tinham pais que realmente as amavam e davam carinho pra elas e eles viveram felizes para sempre.

- Então Senhor Black, o senhor diz que salvou as crianças?

- Sim excelência.

- O senhor também afirma que essas crianças sofriam maus tratos pelos pais?

- Sim majestade.

- E o motivo do senhor seqüestrar essas crianças foi para que elas parassem de sofrer maus tratos? Ou seja, o senhor as salvou?

- Sim vossa condescendência.

- Mas o senhor esta consciente de que isto continua sendo um seqüestro.

- Sim vossa santidade. Mas foi para o bem dessas pobres crianças.

- Senhor juiz, meu cliente fez isso somente para bem das crianças, ele não sabia que estava cometendo um crime, meu cliente não tem grandes conhecimentos a respeito da lei, ele não é uma pessoa que estudou muito.

- Você esta me chamando de burro Lene?

- Não senhor Black, isso jamais, eu só estou falando que o senhor não tem grandes conhecimentos sobre as leis.

- Em outras palavras... Burro.

- Senhores, por favor, eu peço para que se sentem. – O "juiz" pediu. – Senhorita Evans eu peço para que conte sua versão.