- Meu Deus!! Que Noite!

Catherine havia acabado de chegar em sua casa, a noite havia sido longa, e parecia impossível descansar com tanta confusão acontecendo.

- 3 mortes. E não temos absolutamente nenhuma evidência que leve a algum caminho.

Gil ainda estava investigando junto com Sara a tatuagem no pulso da terceira vitima. Pelos que eles haviam descobrindo havia somente 2 igrejas com esse nome em Vegas, e com certeza algo estaria acontecendo naquele lugar para chamar a atenção do assassino.

 - Chega de pensar nisso, senão vou acabar enlouquecendo.

Lentamente Cath começou a se despir, primeiro as botas, depois a calça, a blusa...

E calmamente foi andando descalça em direção do banheiro.

Ela abriu a torneira da banheira e ficou esperando  encher enquanto brincava com a água que ia subindo.

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Monstro estava se arriscando muito, mais ele já sabia o que fazer.

Há tempos que ele andava observando cada um dos Csi’s e depois de pensar muito no assunto ele decidiu seguir em frente no seu plano.

Ele calçou as luvas de couro bem devagar e cuidadosamente já que infelizmente um momento de fraqueza ele cortará a própria mão.

-Tenho que tomar cuidado senão ela pode suspeitar.

Depois de ter calçado as luvas ele desceu do carro antigo do seu pai, um Dodge Dart preto, e foi andando em direção da casa da mulher.

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 - Preciso dar um jeito nessa minha vida agitada. – pensou Catherine em alta voz.

Ela estava sozinha em casa.Sua filha que já era uma adolescente de 15 anos, estava na escola e assim os poucos momentos que ela estava em casa, acabava ficando sozinha.

- Como o tempo passa rápido. – disse ela enquanto se olhava no espelho.

Catherine se perdeu em seus pensamentos por alguns minutos, o tempo necessário para a banheira encher e derramar a água pelo chão.

- Merda! – cath fechou a torneira e devagar foi entrando na banheira com a água morna que ia relando em seu corpo frio.

Ali ela ficou tranquilamente se ensaboando e aproveitando aquele momento calmo.

Não ouviu absolutamente nada de estranho.

Sorte a dela.

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Devagar.

Monstro havia conseguido entrar na casa da investigadora loira.

Agora ali parado na cozinha daquela mulher, ele ficou pensando no próximo passo.

Sabia que ela estava em casa.

Ela estava no banheiro, relaxando e nem percebeu que ele havia entrado,

Sorte dela.

Ele foi andando e mexendo em tudo o que podia, queria que ela percebesse que ele havia estado ali.

Era a segunda vez que ele visitava aquela casa.

A primeira foi numa noite quente do verão, ela e a filha estavam dormindo sem desconfiar de nada.

Foi tão difícil para ele suportar a vontade de matar...

Um arrepio de prazer brotou na pele do assassino enquanto ele lembrava os pensamentos e as vontades que tivera naquela noite.

Voltando a realidade, Monstro pegou a carta que estava dentro do seu terno barato, e deixou em cima da mesa da cozinha e lentamente foi retirando, envolvida em um lenço, a faca que havia matado a primeira vítima.

Era um modo bem claro de avisar  o que ele pretendia fazer.

O Assassino ficou olhando o cômodo da casa por mais alguns segundos, e quando ouviu o barulho da água se mexendo, ele saiu pela mesma porta que havia entrado, mais agora em vez da tensão que havia nele, havia um belo sorriso e um orgulho por ter conseguido completado uma parte do seu plano.

Agora, era a hora de visitar a Cathedral Santa Maria.