Accidentally In Love 1 escrita por Juh__Felton


Capítulo 9
Mentiras


Notas iniciais do capítulo

Melhoras a caminho!



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~>MENTIRAS

-E não era só isso. Ele tinha um cargo muito alto e não teria motivos pra largá-lo. Tonks perguntou ao cara que atendeu a gente o porquê da saída de Molinster, e ele nos deu isso. – Rony estendeu um pedaço do Profeta Diário, datado de 18 anos atrás.

JULGADO FUNCIONÁRIO DO MINISTÉRIO DA MAGIA.
(Por Rita Skeeter, jornalista do Profeta Diário).

Hugo Molinster, 28, funcionário do Ministério da Magia foi julgado no dia de ontem por passar informações Àquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado sobre o trabalho do Departamento de Mistérios e um caso envolvendo a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Ambas as acusações tiveram referência vaga ao Profeta Diário, porém uma fonte informou-nos que havia uma relação direta com o diretor da Escola, Alvo P. W. B. Dumbledore. “Nada a declarar...” respondia o diretor, aparentemente calmo. Durante o julgamento, Molinster negava qualquer relação com o ocorrido, e acusou o Comensal Severo Snape do que havia feito. O tal estava presente, e o professor Dumbledore o defendeu, contando que no ano seguinte Snape seria professor de Poções na já mencionada escola. Mas, por não haver prova alguma dos crimes (se é que houve mesmo tais crimes) Hugo Molinster fora inocentado, e o julgamento encerrado e arquivado.

-Então... Molinster foi quem...

-Quem disse ao Voldemort o início da profecia, esse sim Jorge.

-Ah, Harry, mas se o V-Voldemort está ainda pra fazer a última Horcruxe, o que ele deve usar?

-Isso eu não sei... Mas pelo que o Molinster disse deve ser alguma coisa que eu estimo muito né? Isso é fácil de adivinhar.

-Bom o que Você-Sabe-Quem vai usar é Não-Sei-Sabe-O-Que. Mas Eu-Sei-O-Que vou fazer agora... Eu vou dar uma dançada por aí, ta bem animada essa distecota! Tchau – disse Fred, saindo em direção a Angelina Johnson. “Vaca” pensou Hermione. Ela se assustou muito quando ouviu Jorge dizer:

-Aff, não sei o que o Fred viu naquela ali... Ela é uma vaca! – Hermione riu compulsivamente, queria comentar a briga que tivera com Johnson no dia em que ficou com Jorge, mas não queria falar ali, na frente de Harry e Rony... Mas de novo se assustou quando:

-Mione, o Malfoy tava perguntando de você... Ele disse que vocês estavam juntos não foi? E eu o ouvi comentando algo sobre a Johnson...

“Argh, né, fazer o que...” – Foi, Ron, eu tava com o Malfoy sim, mas a gente terminou há um bom tempo... – Hermione olhou nos olhos de Jorge, lembrava de cada cena passando nos olhos do ruivo, Draco deitado naquela cama, a garota-de-corpo-de-comercial-de-sabonete penteando o cabelo... Irritada com o mundo puxou Jorge e disse: - Vem, vamos dançar.
Draco ouvia muitos risos, e estava realmente curioso pra saber qual era a festa. Decidiu descer, estava com uma blusa de manga curta preta e uma regata cinza por baixo, uma calça cinza e um tênis. No caminho encontrou uma atrasada, era Jandy Scherpes.

-Ai, oi Draco, vai pra festa?

-Han Jandy, oi tava descendo pra dar uma olhada... E você? – “pergunta idiota”, pensou, pois a garota estava com um tubinho vermelho e sandálias vermelhas com detalhes brancos.

-Ah, eu tava lá em cima sem fome, mas a Kate Norton da minha turma me chamou, disse que estava rolando uma farra lá embaixo... Não tinha nada pra fazer então tava descendo... – Jandy parou, olhou abismada e disse: - Não, aqui a gente ta na rua trouxa que eu moro, no clube Omega, não em Hogwarts! Que legal, uma discoteca! Vem, Draco! – Draco se perguntava o que era uma discoteca enquanto corria entre pessoas que dançavam e... Bem... Aproveitavam a noite até chegar ao meio da pista, onde Jandy parou e começou a dançar animadamente uma música estilo anos 80. Draco não entendia direito, quando sentiu as mãos da garota pegando as suas e as sacudindo.

-Ah, Draco, não me diga! Você nunca foi a uma discoteca?

-É pra ser sincero? Nunquinha! – Draco sorriu, e começou a dançar. Não dançava mal, mas ainda não tinha o ritmo perfeito. Com o tempo acabou se acostumando, e logo estava com o rosto vermelho e ofegante. Dançaram até mais ou menos três da madrugada, quando Jandy pediu a Draco pra buscar algo para beberem.


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Eram três da manhã, e Hermione dançava como se tivesse acabado de chegar. Não suava nem estava cansada, diferente de Jorge. Enfim ele conseguiu convence-la a sentar um pouco.

-Putz garota! Você não tem botão de “desliga” não?!

Risonha, a garota respondeu: - Ah, eu tinha, mas ele emperrou... E aí, vamos voltar pra pista?

-EU?! Mione, você ta vendo meu estado?! Eu vou é pegar alguma coisa pra beber...

-Ah, não deixa eu vou... Agora eu percebi que você só é forte aqui – e apontou pro braço do garoto. “Aaaaargh, Hermione, que coisa mais brega!”, pensou ao se levantar. Chegando ao bar, viu cabelos loiros que conhecia bem. “Essa não, era só o que me faltava... Droga, droga! Ele ta vindo pra cá! Anda Hermione faz cara de garota bem-realizada!” pensava Hermione, que torcia as mãos nervosamente.

-Oi Mione, a gente...

-A gente não tem nada pra conversar, Malfoy, você sabe muito bem disso... Ou, psiu, o que tem pra beber? Ta, me vê dois. – Hermione tentava a todo custo sair dali, mas tantas pessoas pediam bebidas que o atendente iria demorar.

-Mione, eu realmente não queria... Mione olha, eu tava bêbado, a Jandy se esfregava em mim o tempo todo...

-Então ta, você foi parar na cama de uma garota-com-corpo-de-comercial-de-sabonete no lugar onde você tinha marcado de se encontrar comigo – a voz de Hermione falhou, ela estava com a garganta seca devido ao tempo que estava sem beber nada até se transformar num sussurro quase inaudível – e ainda acha que eu vou ficar ouvindo explicações sobre bebidas e vadias... – o tom de voz da garota aumentou, e algumas pessoas olharam para o casal – Ah, Malfoy, daqui a pouco você vai dizer que fez aquilo só porque é homem! Não sei o que foi que me deu pra acreditar em você... – Hermione por um momento sentiu-se cansada. – Olha não to a fim de brigar contigo agora, por favor, me deixa em paz...

-Mi, esse tempo todo eu não consigo pensar em outra coisa a não ser naquele dia... Deixa eu me explicar! – As palavras se perdiam por entre as conversas animadas

Longas palavras perdidas sussurram vagarosamente pra mim
Ainda não posso achar o que me mantem aqui
Quando todo esse tempo estive tão vazio por dentro
Eu sei que você ainda está aqui

-Aaaah e tem explicação? E você, sempre dizendo que gostava de mim, que eu era única na tua vida... Sinceramente, o modo como você agia, Malfoy, fazia parecer que era de verdade todo aquele sentimento...

Me olhando, me desejando
Posso sentir você me assombrando
Te temendo e te amando
Não vou deixar você me assombrar

Draco olhava incrédulo para a garota, não imaginava que ela estivesse duvidando dele. Percebeu que algumas pessoas ainda estavam olhando para os dois; puxou a garota mais para o canto e disse:
-Hermione, escuta, você nunca prestou atenção no que eu te dizia não? Nunca eu iria brincar contigo, foi um impulso...

-O que mais me irrita, Draco, – e se arrependeu de ter dito o primeiro nome do garoto – é que esse tempo todo eu te ouvi... Até demais! E quando eu te procuro, você... Ah, você sabe!

Te procurando, posso te sentir, vivo
Seu coração esmagado na minha cabeça

-Mione, - Draco respirou fundo, preparando-se. – eu te amo... O que eu tive com a Jandy foi uma noite e só! E não adianta reclamar, eu sei que errei, mas eu to arrependido! Isso não conta não?! E outra coisa conta também – disse ele, dando uma olhada na roupa da garota – você é a maior gata do colégio! Acha mesmo que eu, Draco Malfoy vou sair com qualquer uma pra perder você?

-Ah, se cada vez que você me pedisse desculpas eu ganhasse um nuque, já tava rica há muito tempo... E não adianta ficar olhando não, saiba que eu não vou deixar você ter esse corpinho nunca mais... Afinal tem coisa melhor por aí... – e deu uma olhada para trás, onde Jorge, Fred, Harry e Rony conversavam sentados, conseguindo irritar Draco.

Me olhando, me desejando
Posso sentir você me assombrando
Me salvando me raptando
Me olhando

-Hum... Vamos ver... Um Cicatriz e três pobretões... Quant... – e foi calado por um tapa realmente forte da garota.

-Caraca! Que foi isso, você é maluca?! Ah não, nem doeu, tapa de amor não dói... – gritou ele, ao ver Hermione saindo em direção aos meninos, sentada ao lado de Jorge e abraçada ao garoto.Draco estava realmente raivoso, já que Hermione tocou no ponto fraco dele: os outros meninos. Ele tinha um ciúme doentio principalmente por Jorge, aquele garoto passava dos limites a cada dia e não se tocava... E ele se irritava muito mais por ter percebido a mão do ruivo na cintura de Hermione, exatamente como ele fazia enquanto namoravam.

Me olhando, me desejando
Posso sentir você me assombrando
Te temendo e te amando
Não vou deixar você me assombrar

Decidiu subir; deixou um recado com uma amiga de Jandy e foi para o dormitório. Como sempre estava vazio. Tomou um banho rápido e nem se enxugou, vestiu apenas uma bermuda e deitou-se.

Corria desesperado por corredores escuros... Sabia que tinha que encontrar, não imaginava o que mas teria de encontrar. Por cada janela que passava via o seu reflexo: os cabelos loiros molhados de suor, a camiseta totalmente colada ao corpo devido ao esforço que fazia... Algum tipo de força de gravidade o puxava para trás, e um corpo arrastava-se pelo chão em sua direção. Nagini rastejava calmamente, ele nunca conseguiria chegar à saída, se é que havia um... A “gravidade” ficou mais forte e ele foi jogado. “Ainda não, Nagini... Relaxe, seu lanche chegará em breve... Não de corpo e alma, só de corpo...” e ouviu uma risada maléfica, não podia se virar o medo o impedia mas sabia que tinha de fugir para se salvar... Surgiram duas portas à sua frente: não sabia como, mas sabia que uma era a Morte e a outra Vida. Rezando, estendeu a mão para uma das portas, e quando a abriu...

-Ei... Galera, ajuda aqui! Draco! Draco! Acorda, cara... Qual foi o grilo?

-Han... Não! Nada demais, só to cansado... Não tem nada... Não tem nada... – e ficou repetindo, numa espécie de mantra, para conseguir sonhos tranquilos. Porém, ficou tanto tempo deitado olhando para o teto que seu pequeno relógio bruxo o chamou, era hora de acordar e se arrumar para a aula de Feitiços.

-Hoje nós temos uma convidada assistindo à nossa aula. – disse Flitwick, sentado em uma pilha de livros como sempre. – Seu nome é Sophie Ballin, ela estuda para ser professora de Feitiços no Centro de Educação Bruxo Raphindonn, no País de Gales e veio conhecer o método de ensino de Hogwarts. Seja bem-vinda! Bom, agora vamos começar a aula. Hoje vocês aprenderão um feitiço que exigirá muita força de vocês. Nem de longe eu espero que qualquer um de vocês acerte de primeira. A aula será no pátio da escola, juntamente com as outras turmas de 7º ano.- A turma desceu e encontrou-se com outros professores que haviam acompanhado grifinórios, corvinos e lufos.

-O feitiço que estudaremos hoje, apenas teoricamente é a azaração Shantaralla, alguém sabe o que ela causa? Sim, senhorita Granger? – Draco rapidamente virou o rosto e a viu, ela parecia apreensiva quanto ao que diria, e estava sentada entre Harry e Rony.

-O feitiço... Azaração Shantaralla faz parte do grupo de feitiços que o Ministério usa para... – a garota hesitou. – para conservar partes de corpo humano atingidas por feitiço, juntamente com a Poção do Certo-Errado, segundo o próprio Ministério.

-Ainda precisa dizer? Dez pontos para a Grifinória! Senhora Ballin, conheça a aluna número um de Hogwarts: Hermione Granger! – a jovem mulher soltou um sorriso, Draco se perguntava de onde a conhecia. Hermione retribuiu o sorriso com um aceno. – Agora vamos parar de bajular alunos e voltar; pelo que é dito fora da cabine telefônica a senhorita Granger está certíssima. Porém, ela também acertou o que encerrou a sua explicação: segundo o próprio Ministério. O Ministério tem explicações vagas sobre o uso dessa azaração, o que dá a perceber – e respirou fundo – que há alguma coisa em torno disso omitida. – Essa explicação trouxe surpresa a muitos alunos cujos pais trabalhavam no Ministério. Draco ergueu a mão:

-Sim, senhor Malfoy?

-Professor, se o Ministério tem algo omitido então por que o senhor ta falando sobre esse feitiço pra gente?

-Pelo seguinte motivo: estudos feitos pelos professores de Hogwarts, Durmstrang, Raphindonn, Beauxbatons e da Escola Bruxa Keremott, nos EUA sobre a Azaração Shantaralla e a Poção do Certo-Errado descobriram neles um forte poder de cura quase que total e o mais interessante, o motivo pelo qual o Ministério não o divulga. É um feitiço de defesa absoluta. Sim senhorita Patil? – disse, dirigindo-se a Padma Patil, da Corvinal.

-Mas professor, e por que o Ministério não divulga o uso dessa Azaração?

-O senhor me permite, professor? – perguntou Sophie Ballin, que continuou após obter uma confirmação de Flitwick – A Azaração Shantaralla, assim como a Poção do Certo-Errado trazem enormes complicações se manuseadas de forma incorreta. – Draco teve um tremor involuntário – Se administrada de modo errado, implica em invalidação e até morte. Também, senhorita...

-Patil, por favor.

-Senhorita Patil, tanto essa poção quanto a azaração possuem extremo poder de cura e defesa. Estamos vivendo uma guerra, e seria muito trabalhoso se os Comensais da Morte ou até mesmo o Lorde Voldemort – vários alunos se assustaram com a menção do nome – conseguissem essa informação.

-Exatamente, então...

-Professor, - dessa vez foi Simas Finnigan – se o Ministério tem essa poção e a azaração, por que ele não usa pra proteger principalmente trouxas e as pessoas que são mais certas de serem procuradas pelos Comensais e por Você-Sabe-Quem?

-Posso responder, professor? – disse Draco, se levantando.

-Claro!

-O Ministério não quer proteger essas pessoas porque assim seria muito óbvia a utilização desses recursos de proteção. Estou certo, professor?

-Exatamente, Draco! Dez pontos para a Sonserina!

-Professor, - levantou a mão Taylor da Corvinal – e se, por um acaso Você-Sabe-Quem descobrir o uso desses, como disse o Malfoy, recursos?

-Então, meus caros, – disse, pronunciando-se pela primeira vez Slughorn – estaríamos realmente perdidos. Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado provavelmente usaria o feitiço nele e nos Comensais, e ele com certeza não teria tantas baixas.

-Mas a gente já conhece tantas histórias de espiões no Ministério... – disse uma garota da Lufa-Lufa – Como se sabe que Você-Sabe-Quem já não conhece esses recursos?

-Espiões – disse McGonagall – no Ministério, mas apenas um do Departamento de Mistérios. Augusto Rookwood, que foi capturado com êxito e passou cerca de 22 anos em Azkaban. Nesse meio-tempo ele recebeu um Obliviate muito forte, e agora está em um hospital bruxo desconhecido por todos até então. – Olhou no relógio – Bom, por hoje já deu pra vocês se informarem. Estejam aqui sábado às dez da manhã para continuarmos. Senhor Malfoy, senhor Potter, senhor Weasley e senhorita Granger, por favor venham comigo. A senhorita Weasley, assim como os dois gêmeos Weasley encontrarão conosco no meu gabinete.

Draco se assustou ao ouvir seu nome. Mas foi em direção a McGonagall junto com Harry, Rony e uma assustada Hermione.Chegando no gabinete encontraram Gina, Fred, Jorge, Slughorn, Lupin, Sprout, Flitwick e Hagrid.

-Bom, senhor Malfoy, o fato é que...

-Deixe que eu falo com ele, Minerva. – disse Lupin. – Olha, Draco, nós conversamos muito sobre o fato de você estar morando sozinho na mansão Malfoy, achamos que é perigoso à sua integridade física, já que ano passado...

-Desculpe, Lupin, mas eu não estou entendendo... – disse Draco.

-O caso é que desejamos que venha morar conosco na nossa casa. – disse a professora Sprout. Hermione lançou um olhar incrédulo que Lupin percebeu.

-A não ser – disse – que os garotos ou alguém da casa tenha objeção, eu sei que vocês nunca...

-Por mim tudo bem, - disse Rony – é alguém pra ajudar na faxina... Não que eu faça muita questão... Você, Harry?

-Ah, se o Ron aceita... Não tenho nada contra mas também não muita coisa a favor.

-E você, Mione? – perguntou Jorge.

-Ah, meu voto não faria muita diferença mesmo... Então ta. Gina?

-Bom, acho que seria interessante... – disse a ruiva, atraindo olhares dos irmãos e dos amigos.

-Bom, então teremos que avisar à Molly que ocorrerão três mudanças.

-Três?! – deixou escapar Hermione.

-Ah, Hermione... Eu e o Jorge vamos morar lá também... No apartamento em cima da loja vamos fazer outro pavimento... Então ficaríamos sem ter onde morar até que a Mcgonagall ofereceu.

-Sim, estão liberados, garotos, mas o senhor Malfoy fica, ainda queremos falar com ele.

Hermione estava desnorteada. Tomou um banho frio para esfriar a cabeça mas só conseguiu pensar no fato de que ela iria morar com Draco e Jorge. Sua cabeça rodava e ela sentou-se na cama. Ouviu uma batida na porta, e era Gina.

-Ah, oi Gi, como você ta?

-Isso não vem ao caso... E você, como está?

-Ah, to bem sim...

-Não, eu realmente acho que você não está bem... Você deve estar se sentindo mal por saber que seus dois amores vão morar contigo...

-Ah, Gi, eu to tão azoada... Essa briga com o Malfoy, esse convite pra ele e o Jorge morarem lá na sede...

-Eu te entendo, garota! Então é por isso mesmo que eu te dou um conselho de amiga: deixa a correnteza levar, você e o Jorge, você e o Draco, deixa que o tempo decide...

-É isso... Gi, me diz sinceramente, você acha que o Draco gosta de mim?

-Hermione, o que você acha?

-Se eu achasse alguma coisa não teria te perguntado! – disse, irritada saindo do quarto. De repente, sentiu-se mal. Uma tontura forte seguida de um calafrio. Jorge, que estava na escola resolvendo assuntos da loja adentrou e a viu suando frio. Rapidamente a segurou:

-Mione, você ta bem? Quer que eu te leve pra ala hospitalar?

-Não, não precisa...

-Deixa, Hermione, eu te levo, anda, você não ta bem...

-Escuta aqui, Jorge, eu não sou uma donzela em perigo que só sofre e muito menos uma coitadinha qualquer... Eu to bem, ME DEIXA! – correndo quadro afora, Hermione foi ao único refúgio que lhe restava: a Sala Precisa.

Por Merlin, me ajude a encontrar um lugar pra ficar... Sozinha...” – Quando abriu os olhos, uma porta discreta, quase imperceptível. Respirou fundo e entrou. A sala era escura, com uma lâmpada de luz vermelha. Nela encontravam-se dois objetos: um Espelho-de-Inimigos e um espelho, que ela reconheceu como sendo de duas faces. Esse segundo estava jogado ao chão; a garota pegou-o e percebeu algo de diferente na parte de trás. Ali havia algumas palavras, que a garota não distingüiu. Aproximando-o da luz, percebeu que eram nomes:

Garotas
Bann, Roselyn
Shoat, Thais
Astray, Hanna
Turner, Leanne

Amigos em geral
Potter, Tiago
Evans, Lílian
Lupin, Remo
Pettigrew, Pedro

Atenção: Essa face do espelho pertence, e só poderá ser usada por Sirius Black.


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