Accidentally In Love 1 escrita por Juh__Felton


Capítulo 10
Sempre juntos


Notas iniciais do capítulo

Curtindo? COMENTEM!!!



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~>9-SEMPRE JUNTOS...

Havia um amontoado de garotas grifinórias no saguão de entrada na hora do café. Muitas gritavam, não acreditavam que suas amigas haviam voltado. A filha do ministro, Mina Scrimgeour e sua amiga Vianne Beltanny estavam felizes por rever suas amigas, seus pais não haviam encontrado outro colégio que lhes agradasse, por isso voltaram a Hogwarts. Conseguiram sair da aglomeração, e foram ao dormitório. Mina estava cansada, e não queria descer para comer. Devido à viagem, ela e Vianne estavam livres das aulas do dia, e teriam tempo para copiar as matérias perdidas.

-Ah, vamos, Mi, vai ser legal! As meninas tão esperando a gente lá no Salão Principal, vai ser super chato se você não for...

-Sinceramente? Eu to muito cansada pra ouvir as fofocas fúteis de quem ficou com quem... Acho muito melhor ficar aqui sozinha!

-Então ta... Depois eu te conto as tais fofocas fúteis... Tchau!

Vianne estava descendo sorridente, mas tinha muito medo... Medo de encontrar com Harry, ela havia agido de modo ridículo, fugindo como uma patricinha! Aaaaargh! Uma patty não! Eu não agi como patty, eu só...

-Oi, Vi...

-Han?! Oi... Harry... Como, como você ta?

-Tava indo, né...

-Vianne! – gritou Rony, ao pé da escada. – Nossa, achei que você ia ficar por lá mesmo... Vem cá... - Indiscreto, aposto que quer saber da Mina... - A Mina veio também?

-Ah, ela veio sim... - E aposto que ela vai querer me matar quando souber que eu disse isso... - Mas ela vai dormir, já, ela ta muito cansada...

-Então ta... Harry, você vai descer agora ou... – Rony corou ao ver o olhar do amigo. – Tudo bem, eu te espero lá embaixo.

O ruivo, distraído, desceu as escadas. Putz! A Mina! E agora? Bom, eu acho que vou fa...

-Rony! Rony, você ta surdo?! RONY!

-Hã? Hermione, mas... O que... Como...

-Aff! Relaxa e vem comigo... Tenho uma coisa pra te mostrar; uma coisa muito importante.

-Uma coisa, é? Muito importante? – disse Rony, cujas orelhas estavam escarlate.
-Argh! Pára de pensar besteira! – gritou Hermione, puxando Rony pelo braço até a porta discreta da Sala Precisa. Bom, ta tudo do jeito que eu deixei... Ninguém entrou aqui... - Bom, Rony, o que eu tenho pra te mostrar é uma coisa totalmente... Digamos assim: inesperada. – E foi levantando a blusa que estava usando, onde por baixo estava o espelho.

-Hermione, você ta me assus... Mas o que, o que é isso?

-Simples... Algo que você quase não vai acreditar... Um espelho de duas faces!

-Era isso? Ah, Hermione, você sabe que espelhos que nem esses a gente acha em qual... Mas o que é isso atrás dele? Espera... Si... Sirius Black?! Caraca!

-Tudo bem, depois de você ter feito essa descoberta sozinho estragando minha entrada triunfal eu continuo a história. – e pensou, olhando para uma das estantes antigas. Ai, eu quero um registro de todas as pessoas que entraram aqui, com nomes, datas e.

-Mione, vem cá! Tem um livro de visitas, tem que escrever o que te fez exatamente entrar aqui e o que você fez aqui dentro... Espera tem uma inscrição aqui:

Só com a verdade verdadeira
Com falsidade preso estará


-Então, a gente tem que... Escrever a verdade?

-Bom, é o que parece... A inteligente aqui é você!

-Então ta! Olha aí, e me diz qual foi a última visita...

-Vem cá, a folha ta em branco, só tem dois espaços pra escrever...

-Dããã é o meu e o seu, né... Anda...

-A ta, então lá vai... Nossa três pessoas mentiram ao escrever aqui... Patrick Starhelly, Ryanna Cameron e Robert Munir. Pelo visto, eles estavam... Por Merlin! Como eles conseguiram os três... Nossa! Sinceramente, mas eles eram brutais né?

-Anda Rony, agora eu to curiosa, que coisa realmente pervertida eles fizeram aqui a ponto de esconderem?

-Pervertida? Que mente hein? [[Flora Potter, essa eh pra vc!]] Eles ameaçaram tocar fogo nas gárgulas que protegem o escritório do diretor, elas começaram a gritar e eles se esconderam aqui...

-Sim, mas e o Sirius?

-NOME: Sirius Black. SÉRIE: 6º ano. DIA: 28/06. ENTRADA: Fuga do zelador. SAÍDA: Visão do corredor vazio; possibilidade de fuga com pressa. ANOTAÇÕES ESPECIAIS: Objeto esquecido, sem retorno.

-Que estranho – disse Hermione. – a letra das anotações especiais é diferente...

-Será que seria porque ele não teria vindo aqui escrever sozinho? É óbvio que isso surgiu aí quando ele saiu.

-OK; mas ainda tem algo estranho... E a gente tem que falar com o Harry! Anda, escreve aí logo tudo o que você fez.

Rony rapidamente escreveu exatamente o que o fizera chegar e o que o fizera sair. Respirou fundo e foi para o lado da porta, que se abriu e deixou-o passar. Hermione, sem perceber deixou cair uma pulseira, foi atrás de Rony e eles seguiram para a sala comunal, com um espelho em mãos.
-Ai, que droga, eu esqueci a pulseira!

-Que pulseira?!

-Ah, não tenho tempo pra explicar, vai lá falar com o Harry, encontro vocês no dormitório masculino em 20 minutos! – gritou Hermione, já correndo. Ai, se eu perder essa pulseira minha mãe vai virar uma fera... Era pra eu ter tirado logo depois do baile! pensava a garota enquanto corria pelo corredor do sétimo andar.


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Draco estava na aula de Poções, e não via Hermione, Harry ou Rony. Até seu amigo Taylor não estava na sala, e ele não tinha nada a fazer, a não ser prestar atenção ao que Slughorn dizia.

-Com a Poção Tiranossaurus, damos força a quem perdeu; ou seja, é uma poção revigorante. Ela não tem poder de cura nem de gerar força do nada: pensem bem nisso antes de tomar como se fosse uma “bomba”, como dizem os garotos trouxas. A Poção Tiranossaurus apenas traz a energia perdida, por exemplo, em uma luta ou por causa de uma doença ou esforço físico. – De repente, o professor foi interrompido por um memorando da diretoria. – Senhor Malfoy, a diretora quer vê-lo imediatamente... Pode levar seu material. Bem, como eu dizia... – Draco não ouviu o resto, pego suas coisas e foi para a diretoria.

-Senhor Malfoy, o senhor tem conhecimento da doença de sua tia Ranieri Ballin, não tem?

-Sim, senhora... Eu sei que ela tem uma doença no coração... Não me diga que...

-Não, senhor Malfoy, não aconteceu o pior. Ela simplesmente está sozinha, devido a uma viagem da sua filha Sophie Ballin. Por isso, como ela tem uma idade avançada e já não pode se cuidar sozinha, a srta. Ballin pediu licença para o senhor cuidar de sua tia. Está de acordo?

-Totalmente. Nunca mais visitei a outra parte da minha família, por isso aceito ir, sim. Quando será a viagem?

-Será amanhã. O senhor receberá uma coruja avisando que horas deve ir; sua prima estará te esperando.

-Então ta. Precisa de mim para mais alguma coisa?

-Não. Ah, senhor Malfoy! – disse McGonagall, se virando. – Não comente com ninguém sobre a sua mudança.

-Sim senhora.

-Para sua proteção, o auror Kingsley Shachebolt fará a proteção da casa. Boa viagem.

O garoto suspirou enquanto descia as escadas circulares do escritório. Bom, pelo menos um tempo pra pensar...


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Quem será ali? Um espelho... Qual será? Hermione se aproximava de sua própria imagem, como se fosse uma cena em câmera lenta, uma imagem aparecia ao seu lado, um garoto... Seus traços eram um pouco diferentes, ele parecia mais velho alguns anos... Mas sem dúvida era Draco Malfoy. De repente o reflexo da garota foi se deformando, ela adquiriu um ar mais amadurecido, mas com certeza eles tinham algo mais do que qualquer coisa imaginável. Mas o que é isso? pensou Hermione, olhando para trás e constatando que estava realmente sozinha. Olhando diretamente para o espelho, viu que havia algumas inscrições em Runas. Decifrando-as viu algo como Ojesed escrito... Impossível! Ojesed, Desejo ao contrário! Não, não pode ser... Eu não desejo ele, esse espelho ta errado... Foi andando pela sala, havia esquecido totalmente o que a havia levado até aquele momento. Tocou levemente a superfície fria do espelho e então percebeu: não havia mais nada a fazer ali. Surpreendeu-se: segunda vez que eu tenho motivo pra chorar, mas não choro... Por que será? Assinou pela segunda vez o livro antigo e saiu. Antes de fechar a porta, porém, percebeu gritos e ficou com a porta entreaberta, apenas observando.

-Eu NÃO quero ser taxado de corno por um dos meus amigos, ta ok?

-Você não vai ser taxado de corno, Taylor, pelo simples fato de que você não é corno! – dizia Gina em um tom baixo, como sempre nunca se rebaixando por homens... Essa é a minha amiga pensou Hermione.

-Como não? Você passa horas e horas conversando com o Draco, em lugares suspeitos... Graças a Merlin ele vai viajar!

-RACIOCINE! O Malfoy tem tanto nojo da minha família quanto de um rato... Tem dó!

-É ele tinha nojo de nascidos trouxas e ta aí, apaixonadinho pela garotinha Sangue Ruim da Gran... – foi calado por um murro de Gina. A garota empunhou a varinha, e disse:

-Fale qualquer coisa, Taylor, você pode ter crises de cornidão que eu não to nem aí... Eu tenho conversado com o Draco, sim. E eu sei que ele não é flor que se cheire. Mas nunca mais - disse Gina em um tom ameaçador - , repito, nunca mais fale mal de algum amigo ou familiar meu, ta ouvindo? EU PERGUNTEI SE VOCÊ ME OUVIU!

-Cara, você é maluca! – disse o garoto ensangüentado, com o nariz quebrado. – Você é LOUCA!

-Sou louca, é? – sussurrou Gina, apenas Hermione pôde ouvir. – louca, é? Sannious! - disse, apontando a varinha para Taylor. De repente, um tinteiro saiu em disparada atrás do garoto, e Hermione viu um monte de tinta caindo. Perguntou:

-Até quando ele continua a derramar?

-Ah, oi Mione... Eu queria ter falado com você antes, mas a discussão tava muito boa pra parar no meio.

-Gi, vem cá que história é essa de você e o Draco?

-Ah, Mione nada demais... Ele tava triste, veio falar comigo... E a gente tem conversado... – Gina hesitou – Sobre você.

-Sobre mim?

-É, Mione... Poxa, Mi, o garoto ta arrependido, você não poderia...

-Não, Gina. Quer dizer... – disse Hermione, se lembrando da visão no espelho de Ojesed.

-Hermione eu te conheço... Você ainda gosta dele, não é?

-Ai, Gi, o pior de tudo é que eu gosto... Só que eu preciso de tempo pra parar com isso. Eu tenho perdido muito a atenção nas aulas... O que eu queria era um tempinho longe dele só pra... Esquecer.

-Bom, garota, suas preces foram atendidas... O Draco vai viajar...

-É, eu ouvi o modo discreto do Taylor... Pra onde ele vai? – disse Hermione, e em voz mais baixa sussurrou: - É alguma missão da Ordem?

-Não. A tia dele ta doente, e ele vai ter que ficar por lá mesmo... As aulas serão mandadas pra ele por lembranças.

-Ah, é? E ele vai quando?

-Amanhã... Só não sei a hora... Mas vamos parar de falar de mim... E você? Tava fazendo o que na Sala Precisa?

-Eu? Ah eu tava... - Como ela sabe, ela não me viu sair! - Gina, como você adivinhou que eu tava lá? E como você sabia que eu tava ouvindo a discussão entre você e o Taylor? E como...

-CALMA! Hehehe, bem que a professora Sibila disse que eu tenho talento... Eu estava estudando Adivinhação, o NOM está chegando!

-OK... Agora e o Jorge, como vai?

-Vai bem... Trabalhando muito como sempre... A Angelina não dá um desconto ao Fred, e isso tem irritado muito o Jorge. Mas não enrole o que você fazia na Sala Precisa sozinha?

-Sim... Eu estava... – Hermione foi interrompida pela voz da professora McGonagall:

-HERMIONE GRANGER, RONALD WEASLEY, DRACO MALFOY, GINEVRA WEASLEY E HARRY POTTER, FAVOR COMPAREÇAM À DIRETORIA IMEDIATAMENTE!

-Ah, Gi, corre que lá eu te conto!

-Argh, eu não acredito que a McGonagall disse meu nome! ODEIO ser chamada de Ginevra! – disse Gina, enquanto corria desabalada pelos corredores.


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-Convoquei vocês aqui, garotos... - disse Minerva McGonagall, sendo interrompida pela entrada de Fred e Jorge pela lareira. De repente ela parecia mais severa do que nunca. – Para que fiquem a par dos acontecimentos recentes.

-Exatamente. – disse Lupin, saindo de um canto escuro. Sua aparência estava horrível, e Hermione olhou pela janela, vendo a lua crescente, os traços da lua cheia já estavam visíveis. – Descobrimos que Voldemort não fez as sete Horcruxes. – Hermione percebeu que Draco estava nervoso, pensou que tudo estava sendo tão rápido para ela, quanto mais para o garoto. Olhando mais para o lado, ao lado da lareira o professor Slughorn estava assistindo silencioso. Do lado dele, um relógio antigo fazia tic tac tic tac – O Lorde das Trevas só possui seis, das quais duas já foram destruídas, uma tem paradeiro certo e as outras são um mistério...

-Por isso – disse Slughorn, indo para perto do grupo. – eu pretendo que vocês ajudem a pesquisar. Qualquer coisa serve...

-Até mesmo um espelho de duas faces, professor? – disse Hermione, tirando o espelho do bolso interno das vestes da escola. Lupin pareceu chocado, mas Harry se manifestou primeiro.

-O espelho do Sirius... Mas como...?

-Como, o senhor reconhece esse espelho senhor Potter?

-Sim, professora... O Sirius me deu um desses, está na minha mochila... Ele disse que usava antes de...

-O Sirius tinha um espelho de duas faces, Minerva. – disse Lupin, extremamente chocado com o surgimento repentino da lembrança do amigo. – Ele tinha dois, e quando ele e o Tiago faziam detenções separadas usavam-no para se comunicar.

-Mas eu não entendo! Se o Sirius tinha esquecido o espelho lá na Sala Precisa, por que te deu o outro?

-Mione, você não lembra? “Objeto esquecido, sem retorno”... Claro que ele não sabia que tinha perdido.

-Justamente. – disse o quadro de Armando Dippet, antigo diretor de Hogwarts. - O senhor Tiago Potter estava ocupado agradando a namorada, Lílian Evans, então não era muito detido pelos professores no sexto e no sétimo anos. O senhor Sirius Black não tinha motivos para usar, provavelmente não percebeu quando o espelho caiu.

-Obrigada, Armando. – disse Minerva. – Bom o que nós podemos fazer... Ah! – McGonagall pegou um punhado de pó de Flu, arremessou na lareira e disse: - Alastor Moody! Venha aqui!

Moody estava em uma situação diferente da qual toda a ordem estava acostumada a vê-lo. Ele estava vestido como um cientista trouxa, e tinha um tubo de ensaio em mãos.

-Ora, ora Minerva... A que devo tão delicado convite?

-Agora não é hora para gracinhas, Alastor. Diga-me, o Departamento de Mistérios ainda guarda registros dos espelhos de duas faces?

-Dos atuais não... Só existe um par, que não é usado há muitos... Mas o que é isso? – Alastor Moody apontou para o espelho, que ainda estava nas mãos de Hermione.

-Não conhece professor? Um espelho de duas faces! – disse Hermione, irônica. Moody olhou para ela visivelmente irritado. Definitivamente aqueles trajes não traziam respeito.

-Não só conheço srta. Granger, como sei que esse espelho faz parte do único par ainda existente. E também que os registros ainda estão no Departamento de Mistérios, sim. E que, se vocês forem lá precisarão de um guia. E sei também quem pode ser esse guia. O senhor Malfoy.

-O Draco? – Gina se pronunciou pela primeira vez. Estava entre Hermione e Draco, e percebia a surpresa do garoto.

-É, Gina, sou eu. O meu pai me levava aos lugares quando eu era menor, e me levou muitas vezes a esta sala. Daqui a alguns meses eu pretendo já ter voltado, mas vou ter que passar na mansão antes de ir para a... A Sede.

-Obviamente. Senhor Malfoy, o senhor terá de passar quanto tempo em média na mansão?

-Ah, professora eu não sei realmente... Acho que uma semana mais ou menos... Eu devo ir quando estiver de férias, então posso acompanhar o pessoal.

-Mas, Malfoy, a tua família não iria atrapalhar a ida de metade da Ordem pra mansão Malfoy? – perguntou Fred, em tom irônico.

-Não. Aquela casa é minha por direito. O meu pai não apareceria por lá nunca, muito menos minha mãe.

-Tudo certo, então. Alguma dúvida? Não? Então estão liberados. Vão almoçar bom apetite.

-Draco, espera! Quero falar contigo! – gritou Hermione. A garota viu um sorriso sarcástico nos lábios de Gina e uma expressão um tanto incrédula em Harry, Rony, Jorge e Draco. Hermione aproximou-se dele, seu corpo tremia. Há muito tempo não se aproximavam assim, e involuntariamente as mãos se encontraram. A morena disse: - A gente tem que conversar. – e viu o movimento nos lábios de Gina, um claro “depois você me conta!”.

-Han... Então ta... Vamos descer.

-Por mim, tudo... Tudo bem. - Aaaaargh que ódio, eu tenho que gaguejar justo agora? – desceram as escadas em silêncio, as pernas de Hermione os guiaram para o lago. Draco sugeriu a palmeira ao lado e sentaram. O tempo estava um pouco frio, as gotas de orvalho molharam a grama, e Draco estendeu o casaco, e Hermione sentou-se no emblema da Sonserina. Ouvia-se apenas o borbulhar da água, quando a lula gigante se remexia em seu sono profundo [[em todos os sentidos =D]]. O loiro esperou, já que a garota o havia chamado, ela que quebrasse o silêncio. Ela percebeu, e apenas disse:

-Olha a escola ta tão calma...

-É... Eu percebi... Mas Hermione, você não me chamou aqui pra isso, não é? – perguntou apreensivo.

-Não, Malfoy... É o seguinte... A Gina me falou que você anda mal... E que você vai viajar. Por favor, eu fiquei com receio, eu realmente não queria você não deve se sentir mal, eu...

-Ssssh! Calma! – interrompeu Draco, sorrindo. Lembrete mental: comprar um presente para a Weasley, garota de ouro. - Eu vou viajar, sim, minha tia Ranieri Ballin ta doente, e a filha dela não pode ficar em casa... Como eu to indo bem nas matérias, os professores me liberaram.

-Ah ta... Então, se é isso... – disse a garota se levantando.

-Mione! Espera! É que... Esses dias que eu tenho passado sem você têm sido muito difíceis, você não sabe como...

-O pior, Draco, é que eu sei... O pior, Draco, é que eles também têm sido difíceis pra mim também... O pior, Draco, é que eu ainda... - Isso é um absurdo! Eu não vou chorar! Não vou me derreter por ele!

-Mione, - disse Draco, se aproximando lentamente. Hermione percebeu que ele estava arrepiado devido ao frio, o casaco estava no chão ainda e os pêlos dos braços nus do garoto se eriçaram. A garota ficou agradecida, estava arrepiada e não era por causa do frio. A visão de Draco aproximando-se lentamente fez seus joelhos tremerem. Resista, Hermione, resista! gritava uma vozinha na sua cabeça. – Mione, eu te amo... Cara, eu nunca me senti assim por ninguém... – sussurrava o loiro de modo sedutor ao pé do ouvido de Hermione. – Me perdoa garota, sem você eu não vivo. – dizendo isso, Draco puxou-a pela cintura e a abraçou, ficaram de olhos fechados em silêncio. O vento era trapaceiro, estava esfriando e Draco tremia, tanto por causa do frio quanto pela emoção. Hermione disse:

-Draco, eu to muito confusa... A gente não era pra ficar junto...

-Por que, Mi? Eu te amo você – eu acho – me ama...

-Você é um Malfoy, eu sou apenas uma trouxa...

-Chega de sentimentalismos, ta srta. Granger? Aqui não é Romeu e Julieta não.

-Romeu e Julieta? – perguntou Hermione, afastando-se e entregando o casaco de Draco, que estava no chão. – E desde quando Draco Malfoy, aluno da Sonserina, filho de família sangue puro conhece literatura trouxa?

-Há muitas coisas sobre mim que você não sabe gata!

-Ah, é? E o que o senhor Malfoy poderia me contar, ou é algo estritamente masculino? – disse Hermione, afastando-se devagar aos sorrisos.

-Bom, seria... Mas se você quiser saber... – disse Draco, a pegando pela cintura. – Eu fui eleito, pelas garotas sonserinas o menino com o beijo mais quente...

-É? E eu poderia testar, pra ver se existem melhores?

-Não... De minha parte tudo bem, mas pelos outros... Vai ter que ficar só na suposição. – terminando de dizer isso, o garoto deu-lhe um beijo que valia a pena pra ganhar qualquer concurso. Ficaram durante algum tempo, mas nenhum dos dois percebeu um olhar radiante vindo da janela da sala comunal da Grifinória.


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Gina chegou da reunião correndo. Tomou um banho rápido, vestiu um short e uma blusa curtos, pegou um objeto no malão e desceu para a sala comunal. O objeto que pegou era trouxa; tinha feito algumas modificações e tornou-se extremamente potente. Um binóculo. Olhou para o lado Sul, era o timing perfeito; Draco estava colocando o casaco no chão, e eles sentaram. De repente ouviu as vozes dos dois; o novo dispositivo parecia com as Orelhas Extensíveis, mas podia ultrapassar qualquer coisa. Ouviu Hermione dizendo que ia embora, viu os dois abraçados e pensou Vai, menino, é isso aí!. Assustou-se ao ouvir Draco dizendo que foi eleito ter o beijo mais quente entre os sonserinos e deu risada com a resposta de Hermione. Nossa, essa é a minha amiga!. Depois de um tempo ouviu o quadro se abrindo e viu Jorge entrar.

-Oi, Jorge! – disse Gina, tentando esconder o binóculo.

-Oi Gi! Vem cá... O que você ta fazendo aqui embaixo e – olhou para o mini short e a mini blusa que a garota vestia – com essa roupa?

-Jorge, vem cá meu maninho querido... – disse Gina, com a intenção de desviar o rumo da conversa. – E desde quando você dá palpite em minha roupa? – Nesse momento um garoto do terceiro ano entrou distraído. Não viu Jorge, mas viu Gina e, principalmente a roupa da garota. Mas ele também não percebeu a pilastra que havia no meio da sala e bateu-se. Totalmente envergonhado, saiu para o dormitório. Gina divertiu-se com a cena. Já Jorge usou-a como argumento.

-Gi, escuta seu irmão. Não usa essa roupa assim, na frente de todo mundo... Fica meio... Liberal.

-Jorge, escuta sua irmã. Eu sei me cuidar, esqueceu? Eu não tenho mais 11 anos, tenho 16!

-É por isso!

-Não acredito! Jorge, você ta com ciúmes da irmã caçula? – disse a ruiva, provocativa.

-Aff... Não dá mesmo pra conversar contigo! Boa noite! – e saiu batendo o pé. Gina rapidamente voltou-se para a janela, o que Jorge não sabia é que ela gostava de provocar os garotos. Quando olhou, havia algo estranho que sua mente não associou de primeira. Uma grande nuvem negra aproximava-se de Hogwarts. Gina de repente sentiu um calafrio. Dementadores! Correndo, vestiu uma capa, pegou sua varinha e foi para o escritório da diretora.

-Professora! Ataque... Demen... – a garota ofegava, correra como nunca. McGonagall entendeu o aviso e correu a avisar os aurores e professores. Gina saiu da sala e novamente correu. Foi para o pátio, onde Hermione e Draco se beijavam.

-Gente, eu realmente sinto muito por atrapalhar, mas... Tem um grupo bem grande de dementadores prestes a invadir a escola exatamente por cima de suas cabeças. E... – Gina parou de falar. Viu vários raios verdes em direção à escola, vindo do grupo de dementadores, e esses eram rebatidos com rapidez por patronos e feitiços estuporantes. Viu Pontas caindo de uma das janelas da Torre da Grifinória e disse: - É, gente, ta na hora. – e empunhou a varinha. Olhava fixamente para a nuvem negra, e pensou firmemente em como seria bom se essa guerra acabasse. De repente seu patrono ganhou forma: era um coelho. Viu-o correndo ao lado da lontra de Hermione e ao lado de uma cobra, supunha que fosse de Draco. Muitos outros alunos que foram da AD, como Luna, Nelville e até Cho Chang apareceram ao longo do tempo. Os dementadores ficaram presos pelas barreiras postas por Dumbledore, mas de repente um homem, cujos cabelos sebosos agora lhe batiam quase na cintura os fez parar de atacar e esperar. Olhando para trás, a garota percebeu Harry correndo em direção ao trio no pátio.


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-Harry, você acha mesmo que vai dar certo?

-Claro, Vi... É só encaixar assim, ta vendo?

-Nossa! Quando eu era criança nunca conseguia chegar até esse ponto... Ai, ai, vai explodir! – gritou Vianne, quando o baralho de Snap Explosivo com que ela e Harry tentavam fazer um castelo explodiu [[aff q mente maldosa hein?!]]. Deram muita risada e Harry conjurou um lenço para limpar o rosto da garota. De repente, só ouviram os gritos de umas garotas do primeiro ano. Harry olhou pela janela e viu o ataque. Uma nuvem de dementadores aproximava-se lentamente do castelo. Pálido, disse apenas:

-Um ataque. Fique aqui. – e saiu correndo. Chegando ao dormitório, viu que alguns bruxos estavam na “nuvem” e soltavam maldições mortais em direção aos lutadores. Viu Gina, Draco e Hermione conversando, o garoto não tinha tempo pra avisar. Pensou em Vianne, e viu Pontas saindo da varinha com uma velocidade impressionante. É isso aí, papai, vamos lá! pensava enquanto ordenava mentalmente que o patrono saísse da barreira. De repente, viu todos os feitiços pararem, uma visão nunca antes imaginada. Severo Snape estava soltando os contra feitiços! Ele iria abrir o caminho! Não deixaria isso de lado. Desceu, e soltando um beijo para uma Vianne ainda aturdida, correu para o pátio. Parou ao lado de Draco, Hermione e Gina cochichavam alguma coisa, e saíram correndo, sem antes Hermione dar um selinho em Draco. O garoto, encabulado olhou para Harry e disse:

-É minha culpa?

-Não, mas eu realmente acho que agora não seja o momento pra reuniões femininas...

-Harry! Harry! – gritava Rony, o rosto vermelho por causa do esforço. Estava sendo acompanhado por Luna e Nelville. – Cara, o Snape! Ele ta quase conseguindo... A McGonagall mandou chamar vocês, o Fred, o Jorge e todos os aurores estão a caminho! Na Torre de Astronomia! – Rony bateu em retirada seguido por todos. Quando chegaram à Torre de Astronomia, Harry percebeu que Mina e Vianne estavam com as varinhas empunhadas em direção à nuvem. Percebia-se perfeitamente a fina linha tênue que sobrara, enquanto Snape tentava acabar com a última barreira.

-Os senhores têm noção do que está por vir? O... – e disse o nome com um tom de desprezo totalmente perceptível na voz – Severo... Tinha o jeito de extrair as nove barreiras... Mas da última ele não tinha conhecimento. Enquanto ele tenta retira-la, ela suga suas forças. Claro que não o mataria muito menos a essa nuvem de criaturas diabólicas; porém nos dará tempo de organizar alguma defesa. Lupin, Tonks, Shackebolt entre outros estão a caminho. Reúnam os outros membros da Armada de Dumbledore, que, aliás, já estão lutando... Quero que vocês vão para a Sala Precisa, a professora Sprout está lá, juntamente com o professor Slughorn, eles estão preparando as poções de emergência. Depois de pegarem seus frascos, subam para o corujal. Até lá, a batalha deve ter eclodido. Vocês ficarão seguros, o corujal tem proteção extra, e poderão soltar as azarações. – McGonagall pareceu emocionada ao dizer: - Garotos... A escola precisa de vocês. – Os garotos concordaram e saíram da sala, seguidos por Mina e Vianne. No caminho para a Sala Precisa, encontravam vários alunos apavorados, muitos traziam as varinhas nas mãos. Hermione deixou-se ficar para trás e gritou:

-Vão logo! Eu vou por ordem aqui e encontro vocês lá... – A garota estava decidida. Correu rapidamente tentando acalmar alguns alunos do primeiro ano. Gina não pôde ficar olhando, logo foi puxada por Draco e juntos correram atrás de Harry e Rony. Encontraram corredores vazios, e assim puderam chegar rapidamente à Sala. A garota ficou à espera de Hermione na porta, e viu a garota chegando ofegante.


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-Ah, gente, calma... – dizia Hermione aos calouros, irritada. Estava perdendo tempo, e aquela gurizada não deixava, eles estavam atrapalhando o caminho... Quando Lupin e os outros chegassem, ia ser uma dificuldade para passar. Teve uma idéia e gritou:

-Gente! Olha o Barney naquela sala! – rapidamente todos os garotos olharam e correram para uma sala vazia. - Silencio! Petrificus totalis! - Viu os garotos silenciando os gritos por socorro e todos sendo paralisados. - Colloportus! - e a porta foi trancada. Eles só voltariam a falar e se mexer se ela quisesse. Mandou um rápido memorando para McGonagall avisando e correu. Sorriu quando viu Gina a esperando e perguntou:

-Então, essa poção sai ou não?

-A poção ta quase pronta... Mas como você conseguiu calar a boca daqueles pirralhos?

-Ah, depois eu te conto. O que eu quero agora é sentar. – disse a garota, e foi sentar-se ao lado de Malfoy. O garoto dirigiu-se a Gina:

-Weasley, me diz... Por que o Taylor tava tentando me azarar?

-Ah, nada demais... Ele acha que a gente tem alguma relação extraconjugal...

-Aff... Aquele cara ta precisando de um corretivo! Eu e você, nada a ver... – o garoto deu uma piscadela marota para Hermione.

-É bom mesmo, viu Ginevra? – disse Hermione, sorrindo. – Senão... Você vai ver o que é duelar com a garota mais inteligente da escola!

-Ginevra? – Draco caiu na gargalhada. – Isso é nome de gente ou de supositório? [[Mateus total =D]]

-De gente, ta? Mione bate nele, ele ta me abusando! – quando Hermione ia começar a dar tapinhas em Draco, o professor Slughorn interrompeu.

-Bem, garotos, eu estou vendo que estão se divertindo muito, mas as poções estão prontas, vocês devem ir para o corujal.


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-Por que você veio? – disse Harry, indignado à Vianne.

-Simplesmente porque eu não quero ficar longe da ação... Harry, querido, entenda. Eu sou ativa demais pra ficar superprotegida por você.

-Sim, mas o Voldemort está procurando vários meios de me atingir... E o Snape era o cachorrinho dele aqui em Hogwarts! Ele sabia que eu gostava, e ainda gosto muito de você, Vi.

Vianne tentou disfarçar, mas havia corado, e isso não podia negar. Harry sorriu quando a garota baixou os olhos, envergonhada, mas ela levantou a cabeça e disse: - Harry, por mais que o Severo saiba que a gente teve alguma coisa, eu não sou tão fácil de ser levada... Ele e aqueles mil dementadores que tem lá fora vão precisar de mais do que feitiços bestas e azarações mortais pra me pegar!

Harry percebeu uma coisa, e disse:

-Vianne... Como você sabe que o nome do Snape é Severo?

-Eu sei? Han... É que você disse!

-Não mesmo... Eu não falo dele com o primeiro nome, nem acho que ele mereça.

-Ah, Harry, sei lá... Deve...

-Vi... – disse Harry num tom sério. – Você tem alguma coisa que não me contou?

-Não, Harry, imagina... – e desviou do olhar do moreno. – É sério! – Foi salva pelo surgimento da professora Sprout, que disse:

-Garotos, as poções estão prontas. Vão pegar seus frascos e sigam para o corujal.


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-Mina... Você não devia ter vindo... Você é filha do Ministro!

-É Ron, e isso me torna mais importante do que você? Meu pai nunca deu a mínima pra minha família, desde que mamãe morreu... Daquele dia em diante, ele só pensava em se tornar o Ministro... Hoje eu vejo que ele é um estranho pra mim.

-Mina, - disse Rony, segurando uma das mãos da garota – eu sinto muito... Mas não é motivo pra você sabe... Tentar provar qualquer coisa.

-Ron, eu não quero tentar provar nada... Eu sempre fui protegida, mas agora quero proteger aqueles de quem eu gosto, sabe, e isso inclui você.

-Eu sei, mas é por isso... Eu não quero que você proteja ninguém... Pelo contrário. Por isso, Mi, eu te peço: fique aqui na Sala Precisa. A gente dá conta do recado e...

-Rony, me diz uma coisa: se o Malfoy pedisse pra Granger ficar ela ficaria? Se o Taylor, da Sonserina pedisse pra Gi ficar, ela ficaria? Se o Harry pedisse pra Vi ficar, ela ficaria?

-Não, mas...

-E por que você acha que eu agiria diferente? A gente ficou tanto tempo longe um do outro... – disse Mina, quando viu a professora Sprout chegar. – É bom se apressar, ruivinho, a chapa ta quente!


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Hermione havia guardado seu frasco no bolso interno das vestes, assim como seus companheiros. Após ouvir o desejo choroso da professora Sprout, saíram em direção ao corujal. Chegando lá, encontraram Fred, Jorge e a prima de Draco, Sophie Ballin. Hermione cumprimentou-os com um olhar distante, mas não tão disperso quanto o de Fred. Hermione perguntou discretamente a Jorge o que havia, e ele respondeu:

-O Fred terminou com a va... Angelina. Pelo que eu soube, ela queria que ele dedicasse total tempo a ela, e isso me deixou sobrecarregado na loja. Ele ta meio estranho há uns dois dias... – disse Jorge, aparentando uma calma considerada extrema naquela hora. Sophie conversava com Draco, e Jorge percebeu uma pontinha de ciúmes em Hermione. Deixou os três conversando perto da janela, e foi falar com Fred.

-Vem cá, mano, a gente vai ter que ficar aqui até quando esperando o Snape se irritar mais um pouquinho?

-Hã? O Snape? Cadê? – disse Fred, atordoado, voltando o olhar da janela para o irmão. Após ouvir um pequeno resumo de Jorge sobre a situação, disse: - Cara, eu realmente não sei... Mas por que você me pergunta? O crânio entre nós dois sempre foi você! – Fred deu uma olhada de esguelha para a janela, então Jorge percebeu, replicando:

-Mas o cara mais galinha aqui sempre foi você... Qual foi? A tal da Ballin?

-Cara, ela é linda! Aqueles olhos verdes, o cabelo loiro, o rosto angelical...

-Nossa... Você pelo visto ta bem a fim dela, né? Se você quiser... – foi interrompido por Lupin, que tinha um aspecto cansado, e Tonks, cujos cabelos mais rosa-choque do que nunca atraíam a atenção de pessoas a muitos metros de distância. Logo atrás dos dois, vinha o professor Flitwick que trazia uma pequena profecia e a professora Trelawney. Ela parecia em estado sonolento, e Jorge percebeu que ela era apoiada por um feitiço saído da varinha do professor. Flitwick disse:

-Ela acabou de fazer uma profecia... Consegui capta-la, mas não será por muito tempo. Ouçam vocês mesmos. – deitou a professora em um canto, e quebrou o vidrinho. Jorge viu que dentro havia uma pequena nuvem prateada, e dela saiu o rosto de Trelawney, dizendo em uma voz rouca e etérea:

Dentre todas as noites, a que segue tem mais sangue. Dentre todas as noites, a que segue tem mais lágrimas. Lágrimas e sangue fertilizam a terra sagrada. Lágrimas de sangue salvam almas perdidas. Dentre todas as noites, a que segue será a mais feliz para uns e mais triste para outros. O casamento entre morte e amor está consumado. Apenas um estará salvo, a não ser que os dois não queiram. Dentre todas as noites, a que segue trará novos ares para a escola. Túmulo vazio é a resposta... Túmulo vazio é a resposta... Túmulo vazio... e dissipou-se. Todos olhavam aturdidos, quando ouviram um estrondo. Flitwick gritou:

-A proteção está se desfazendo! Eles vão entrar! – rapidamente os garotos pegaram suas varinhas e todos ouviram a nuvem de dementadores soltar um urro de vitória. Jorge preparou-se para a batalha, e foi o único que percebeu que Draco saía em direção ao pátio. Algo realmente fantasmagórico se aproximava. Estavam prontos para a luta. Será que estavam mesmo?


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