Detenção de Scorpius Malfoy.

– Olá Papoula. - falou o loiro entrando na enfermaria.

– Olá Scorpius, como está? - o loiro sentou-se em uma das macas que tinham lá.

– Estou ótimo, e você? - Papoula sorriu para o loiro.

– Estou ótima querido. Então, por que ficou em detenção?

– Ah, eu chamei a avó de Louis Zabini de viúva negra. - o garoto falou rindo.

– Oh, querido, você não faz idéia do quanto eu ouvia isso das garotas de Hogwarts. - a velha enfermeira riu.

– Como assim? - perguntou o garoto confuso.

– Ah, o Blaise sempre foi muito bonito e muitas garotas queriam ficar com ele, de todas as salas. Mas tinha medo de ter algo com ele e acabarem morrendo, como a mãe dele fazia, chegavam pra mim, diziam isso e perguntavam se tinham um jeito de isso não acontecer, e sempre a mesma resposta. NÃO! - Papoula apesar da idade avançada era simpática, sempre fora, principalmente com o jovem a sua frente, ela quem havia feito o parto de Astoria, pois viraram amigas quando a mãe do loiro estudara lá, a garotinha de lufa-lufa vivia doente, sim, a mãe dele era de lufa-lufa (N/A: não diz em nenhum lugar de onde ela era, mas eu gosto dos lufos, por isso ela era da lufa-lufa) sempre a alegre Astoria entrava naquela sala, engraçada e feminina, o que fez as duas terem grandes laços, era como se Astoria fosse sua filha.

– Então, como anda a enfermaria? - perguntou o loiro.

– Ah, o de sempre. Ossos quebrados, garotos estuporados, narizes quebrados, garotas e garotos azarados... Nada demais.

– Scorpius riu, quando ouviu a porta ser aberta.

– Madame Pomfrey. Malfoy! - falou Zabini entrando na sala.

– Bem-Vindo querido. - ela fez uma cara séria.

– Vocês poderiam começar pelas poções curadoras, certo? - eles assentiram. - Aquelas ali, que estão em cima da mesa - falou apontando para uma mesa cheia de poções misturadas. - Vocês colocaram as poções pela ordem que está no livro. Quando terminaram me chamem. - falou saindo até a ala dos pacientes.

– Gostou da Ala Hospitalar, Malfoy? - falou Louis com sarcasmo. - É bom que tenha, por que você vai vir muitas vezes aqui. - ele riu.

– Eu? Tem certeza? Esse lugar combina mais com você, não? Olha - ele apontou para a teia que se formava no canto da parede. - Vai brincar com suas amiguinhas Zabini. - o garoto deu uma sonora gargalhada e começou a separar as poções, quando foi puxado pela gola da camisa e encostado na parede com força.

– Olha o que você fala, MALFOY. - ele riu com escárnio. - Ou eu posso transfigurar a sua carinha, e não preciso de uma varinha. - soltou o garoto o empurrando.

– Morrendo de medo, filhote de aranha. - ele falou rindo. - Eu nunca teria medo de você. Você se acha o bonzão, mas você não é nada, quantas namoradas você já teve? - o moreno ficou calado. - Bom, eu já tive duas, sabe, essas que você namora quando é criança, que fica andando de mão dada e nada mais, pronto, mas pelo menos eu tive. - ele voltou a organizar as poções. Olhou pro garoto e sorriu. - Não quero inimigo, filhote de aranha, brigue com sua mãe na aula, que você vira um Herói. - voltou seus olhos para o que estava fazendo e viu Zabini fazer o mesmo.

X

– Muito bem, já está tarde, podem ir. - falou Papoula.

– Tchau. - falaram os dois indo em direção as masmorras, quando estavam na metade do caminho Zabini se pronunciou.

– Malfoy, da próxima vez que você me chamar de filhote de aranha, você ta ferrado. - e começou a andar rápido. Scorpius só riu.

Detenção de Rose Weasley.

– Desculpe o atraso Madame Prince. - falou a ruiva entrando rapidamente.

– Não repita. - a ruiva engoliu em seco, Prince ainda tinha um pouco de remoço por culpa de seu pai e o amor dele pelos livros. - Vocês iram organizar todos aqueles livros ali. - falou apontando para uma pilha com mais de dois mil livros. - Vocês tem até a meia-noite, organizaram sem magia. Dêem-me as varinhas. - falou estendendo a mão, as garotas colocaram as varinhas na mão da velha senhora a contra gosto. - Boa sorte. - falou saindo.

– Weasley. - falou a morena estridentes.

– Zabini. - rosnou a ruiva, cerrando os olhos e virando e direção ao livros com a garota logo atrás.

30 Minutes Later:

– Assim a gente não vai acabar nunca! - falou a morena pegando o livro rapidamente da mão da ruiva, o fechando com força.

– Não se tratar os livros assim. - rosnou a ruiva.

– Eles não tem sentimentos sua CPF.

– É CDF, nem isso você sabe, - falou a ruiva revirando os olhos.

– PELO MENOS NÃO SOU EU QUE PASSO UMA HORA FOLHEANDO UM LIVRO PARA COLOCAR NA ESTANTE. - berrou a morena.

– Biblioteca não é lugar para brigar. - falou a ruiva pegando o livro rapidamente das mãos da morena e colocando em uma estante.

– Biblioteca é lugar para amadores de silêncio. - falou a morena com o nariz empinado.

– Adoradores!– corrigiu a ruiva. - Tenha santa paciência. - sussurrou.

– Tanto faz. - revirou os olhos. - Vamos terminar logo com isso. - falou pegando outro livro e colocando em uma estante.

– Não é nessa. - disse a ruiva se aproximando para ajeitar o livro.

– O que disse?

– Nada demais. - pegou o livro e colocou na estante certa, elas continuaram o trabalho até que Scarlett Zabini tropeçou no próprio pé e caiu derrubando vários livros de uma estante a cena a seguir foi:

– EU VOU MATAR VOCÊ SCARLETT ZABINI! COMO VOCÊ PÔDE FAZER UMA COISA DESSAS COM ESSE LIVROS? - ela berrou, e logo depois soltou um grito estrondeante.

– DEIXA DE SER RIDICULA, ELES NÃO TEM SENTIMENTOS. - gritou a morena.

– PELO MENOS SÃO MAIS INTELIGENTES QUE VOCÊ, RIDICULA. - a morena atirou um livro na ruiva, que desviou - FICOU MALUCA? - a garota se irritou.

– QUEM É VOCÊ PARA ME CHAMAR DE BURRA? - berrou a morena jogando outro livro, esse bateu na cara de Rose.

– AGORA JÁ CHEGA. - a ruiva pegou um livro. - desculpe-me livros. - sussurrou antes de jogar em Scarlett, que jogou outro nela, e começou uma guerra de livro.

40 Minutes Later:

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? - gritou Madame Prince.

– A culpa é da Rose que me chamou de burra. - falou Zabini apontando para Rose.

– Ela que jogou o livro na minha cara. - falou Rose revoltada.

– QUER SABER DE UMA COISA? PEGUEM AS VARINHAS . - falou tirando as varinhas dos bolsos. - DETENÇÃO, SEPARADA! - bufou. - Conversem com o Goyle. - virou e antes de sair. - Arrumes a sala com as varinhas e se você brigarem, serão expulsas. - engoliram em seco e arrumaram a biblioteca.

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– Tudo bem, terá um nova detenção sábado pela manhã, ajudará a Madame Pomfrey com os pacientes, pode ser?

– Claro Diretor. - falou a ruiva saindo, quando desceu até as masmorras bateu em alguém.

– Desculpa. - falou sem olhar quem era.

– Tudo bem. - quando olhou para cima viu Louis sorrir. - Desculpa por ontem a tarde, não gosto que falem da minha avô. - ela sorriu.

– Eu entendo, me sinto do mesmo jeito em relação a minha mãe. - ela deu uma risada meiga, ele apenas acompanhou a risada.

– Te vejo mais tarde. - ele falou andando.

– I see you later.– falou a ruiva indo para o salão comunal.

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– Scorpius. - ela sorriu sentando ao lado do garoto. - O que está fazendo?

– Nada. Como foi a detenção? - ele riu.

– Foi, digamos, ahn. Eu e Zabini fizemos uma guerra de livros. - revirou os olhos. - e a sua?

– Eu e o Louis não nos demos muito bem. - ele riu também. - Quer jogar xadrez?

– Claro, eu vou ganhar de você. - ele pegou o tabuleiro e começou a organizar.

– Sábado eu tenho outra detenção. - ela disse rindo. - Com a Pomfrey. - ele revirou os olhos.

*