Meu Coração é eternamente Seu! escrita por Danyny


Capítulo 8
A caçada.


Notas iniciais do capítulo

Aaaaaaaaahhhhhhhh estou muito feliz com os reviews!

Muito o brigado a: Natyfofy, Nahila, larissa_meson, Josy_Pattz, Lyra1018, GEGEd3, sami, tlgdmhb e a Natyy-Cullen!

E sejam muuuuito bem vindas: Larii_Cullen, Sarah_Volturi e a Carol_Midori!

Obrigada! Adoreeeeeei todas!

Eu vou dedicar esse capitulo a Sarah_Volturi que deixou a segunda recomendação da fic! *.* ( Obrigada, eu adorei!)

Boa leitura e leiam as notas finais!



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No capitulo anterior...

E para não entrar em uma depressão profunda eu precisava ocupar o meu tempo. E eu achava isso uma ótima opção de distração.

Jane me olhava com as sobrancelhas levantadas. Ela estava surpresa com o meu pedido.

- E então Jane? Você vai me ajudar a treinar? – eu insisti.

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Capitulo: 8  A caçada.

- Você tem certeza que é isso que é isso que quer? – ela perguntou me analisando.

- Sim. – eu respondi convicta.

- Bem... se é isso que você que... então tudo bem. – ela sorriu – É claro que eu te ajudo!

- Obrigada Jane. – eu disse sorrindo e levantando para lavar o meu prato, onde eu havia comido o meu sanduíche natural que não estava muito bom.

Logo que terminei, eu me virei para Jane e perguntei:

- Quando podemos começar?

- Quando você quer começar? – ela devolveu a pergunta.

- Pode ser hoje mesmo? – eu perguntei.

- Sim, mas você não vai conseguir treinar, se estiver tão fraca como você está. – ela me disse.

- E o que você sugere para que eu fique um pouco mais forte? – eu perguntei.

- Sangue. – ela respondeu simplesmente.

Eu fiquei rígida. Eu não queria tomar sangue. Não agora.

Mas em algum momento eu teria que fazer isso. Eu não poderia adiar isso para sempre.

- Será que você poderia me ajudar nisso também? – eu perguntei hesitante.

Ela me lançou um sorriso compreensivo e disse:

- É claro, Bella. Vamos. Eu conheço um lugar ótimo. É bem perto e...

- Onde? – eu perguntei.

- Em um bar. Mas fique tranqüila. Como já esta tarde, tem bastante gente e eu posso te ajudar a...

- Não, Jane. – eu murmurei balançando a cabeça negativamente.

- O que? – ela perguntou confusa.  

- Eu quero caçar na floresta.

- Não há muitos caçadores por aqui e também...

- Não, Jane. – eu a interrompi novamente. – Você não entendeu. Eu não quero caçar humanos.

Ela me olhou por um segundo tentado entender e então arregalou os olhos para mim.

- Você quer caçar animais? – ela perguntou chocada.

- Sim. – eu murmurei.

- Você não vai gostar....

- Não importa Jane. Eu quero tentar. - Eu a cortei.

- Tá. Tudo bem! Mas eu já estou avisando que...

- Jane! – eu a repreendi. – Você não está me ajudando!

Ela respirou fundo e disse.

- Me desculpe. Vamos. Eu vou te ajudar.

Eu somente assenti.

Caminhamos até a porta dos fundos que ficava ali mesmo na cozinha.

- Está bem escuro então eu acho que podemos correr. – Ela disse. Olhando em volta.

O céu de Volterra estava escuro, não tinha nenhuma estrela.

Estava tudo breu a não ser por alguns postes de luz a alguns metros dali.

Mas isso não fazia mais diferença para mim, eu consegui ver tudo em seus mínimos detalhes.

Eu estava fascinada por ter essa capacidade. Eu virava o meu rosto constantemente tentando observar cada detalhe daquela linda paisagem sombria.

- Quer apostar uma corria? – ela perguntou com os olhos brilhando.

- Eu não sei... eu acho que não tenho a mínima chance de ganhar. Então seria uma aposta já perdida para mim.

- Isso não é verdade. Você pode ser tão rápida quanto qualquer vampiro. – ela me disse.

Eu pensei: por que não? Eu estava curiosa. E eu não tinha nada a perder.

- Tudo bem. Eu vou tentar. – eu disse a ela.

Ela me olhou sorrindo e depois não estava mais ali.

E logo depois eu comecei a correr também.

Mas eu não sei se essa era a melhor palavra para definir o que eu estava fazendo. Eu estava praticamente voando.

O vento era forte contra a minha pele por causa da velocidade em que eu estava. Mas isso não me atrapalhava em nada. Só deixava a sensação de liberdade melhor ainda.

Rapidamente eu alcancei Jane e estávamos correndo lado a lado.

Até que ela parou bruscamente. E logo eu parei também e voltei para onde ela estava já que tinha passado alguns metros a sua frente.

- Nossa. Para alguém que está fraca até que você é bem rápida. – ela disse sorrindo para mim.

- Jane eu não me sinto fraca. – eu disse a ela. – Na verdade eu me sinto bem forte.

- Isso por que você era só uma humana, e como hibrida você ainda não esta forte por que ainda não tomou nem um gota de sangue.

Eu fiz uma pequena careta me lembrando de o que eu iria fazer agora.

- Tudo bem. O que eu tenho que fazer agora? – eu perguntei.

- Respire fundo e sinta os cheiros da floresta. – ela disse e eu o fiz. – Talvez ajude se você fechar os olhos. – ela sussurrou e eu os fechei também.

Eu conseguia sentir todos os cheiros que havia naquele local, e ouvir todos os sons.

Além do doce cheiro de Jane; algo que lembrava maças e campos,

havia também  o cheiro de terra úmida, das arvores e de alguns animais... não era exatamente apetitoso, mas para minha surpresa era... bom. Era algo quente, que parecia me atrair minimamente. De repente eu senti a minha garganta queimar, e eu senti a necessidade de acabar com aquela queimação imediatamente.

- E agora? – eu perguntei para Jane com a voz um pouco rouca por causa da minha garganta seca.

- Faça o que você tem vontade de fazer. Se você sentir vontade de tomar o sangue desta coisa. – ela completou com desdém.

Eu a ignorei e fui em direção a aquele cheiro.

Depois de correr por alguns segundos eu vejo o dono do cheiro que eu senti; era um grande puma.

Meus instintos falaram mais alto e antes mesmo que eu pudesse pensar em alguma coisa eu já esta em cima do enorme puma e já tinha cravado os meu dentes em seu pescoço. Eu tomava o seu sangue rapidamente com uma sede que não havia percebido que tinha. Eu mal percebia as garras do puma rasgando as mangas de minha blusa. Só percebi quando o seu sangue havia acabado e eu estava satisfeita.

- Então, é bom? – Jane perguntou fazendo uma careta pra mim.

- Sim. – eu respondi depois de limpar a minha boca que estava suja de sangue.

Jane riu. Com certeza ela não acreditou no que eu disse.

- Tudo bem. Já podemos ir ou você ainda está com sede? – ela me perguntou.

- Não. Já podemos ir. Eu disse.

- Então vamos.

Corremos de volta para o castelo, mas dessa vez eu passei por Jane facilmente. Então eu entendi o que ela quis dizer sobre eu estar fraca. E era verdade. Comparado a toda a força que eu sentia agora realmente antes eu estava bem fraca.

Logo que chegamos eu e Jane fomos direto para o meu quarto para eu tomar um banho, pois eu estava toda suja de sangue.

Ela me esperou sentada na minha cama assim como antes enquanto eu tomava banho e escovava os dentes.

Terminei de me vestir peguei uma toalha e estava passando-a pelo meu cabelo que estava molhado, pois eu o havia lavado.

- Será que nós poderíamos treinar hoje? – eu perguntei hesitante. Já estava tarde o suficiente para eu ir dormir, mas eu ainda não sentia sono.

- Está meio tarde... Mas você pode secar o seu cabelo. – ela disse para mim com a voz divertida.

- Eu já estou fazendo isso Jane. – eu disse para ela revirando os olhos.

- Com o ar sua boba! – ela disse sorrindo pra mim.

- É claro! – eu disse assim que entendi o que ela quis dizer. - Vamos tentar! – eu completei curiosa para saber se eu era capaz de controlar o ar.

- Bem... você tem que se concentrar. – ela disse e eu fechei os olhos tentando me concentrar. – Sinta o ar... sinta ele passando levemente por você. – ela disse e eu o fiz. – Agora tente controlar-lo. É muito fácil. Concentre-se nisso. – Ela disse suavemente e eu tentei fazer isso.

Era incrível! Eu sentia o ar em volta de mim, como nunca havia sentido antes. Era mais forte. Eu tinha mais percepção dele do que nunca tive.

Então eu tentei de uma forma incerta move-lo.

Eu não mexia nem uma parte do meu corpo. Eu estava concentrada.

Então de repente eu senti um vento mais forte em volta de mim.

Sem conseguir resistir abri os meus olhos e olhei para Jane que estava sentada de frente para mim na cama, com um sorriso enorme.

O vento brincava loucamente com os nossos cabelos e o mais incrível era que a janela do quarto estava fechada.

Eu havia conseguido mover o ar que estava no quarto. Não era só um vento que havia passado por ali por acaso.

- Jane! – eu disse quase gritando.

- Você conseguiu! – ela completou o que eu ia dizer ainda sorrindo para mim.

Eu retribui o seu sorriso e alguns segundos depois o vento parou.

Eu havia parado de me concentrar.

- Nossa! – eu disse ainda sem acreditar no que eu havia feito.

Antes que eu pudesse piscar, Jane estava abraçando o meu pescoço.

- Parabéns você conseguiu muito rápido. – ela sussurrou para mim.

Eu sorri mais ainda e retribui o abraço.

- Obrigada Jane. Por tudo. – E novamente algumas lagrimas escaparam de meus olhos.

Mas dessa vez eu não chorava de tristeza ou de realização por conseguir mover o ar.

Eu chorava de felicidade, por em meio a tanta tristeza eu ter uma amiga como a Jane para me ajudar a passar por tudo isso.

Ela me soltou e olhou para mim.

- Agora eu vou te deixar dormir. – ela disse e caminhou a te a porta. Quando chegou lá ela sussurrou: - Boa noite.

- Boa noite - eu disse. E ela saiu do quarto.

E alguns minutos depois eu cai na inconsciência.

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Acordei lentamente, rezando para que tudo o que aconteceu tivesse sido só um pesadelo.

Mas então eu virei na cama e percebi que não estava mais na casa de Charlie.

Eu respirei fundo.

Não. Eu não iria voltar a chorar. Eu havia prometido.

Agora esse seria a frase que eu iria repetir mentalmente todas as manhãs.

Eu me levantei e fui ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.

Depois de terminar a minha higiene matinal, eu fui até o closet e pequei uma calça jeans escura e uma blusa preta.

Eu não estava usando preto por causa dos Volturi.

Eu estava de luto pelos meus pais.

Olhei para a janela pela primeira vez naquele dia.

Ainda estava um pouco escuro. O sol estava começando a nascer.

Me virei e olhei para o relógio que ficava em cima da mesinha ao lado da minha cama.

Eram 5h e 30mn da manhã. Mas eu não estava com sono. Eu deveria ter dormido só umas 3h e 30mn.

Bem... de agora em diante isso seria normal.

Respirei fundo mais uma vez e sai do quarto.

Não havia ninguém nos corredores. Então continuei andando.

Quando cheguei ao topo da escada eu olhei para baixo.

Na sala arredondada estava meu avô, Alec e mais dois vampiros que eu acho que se chamavam Caios e Marcos.

Eu em lembrava de seus nomes por que quando fui a casa dos Cullen pela primeira vez, Edward havia me mostrado um quadro deles e me falado seus nomes.

Era surpreendente que agora essas pessoas – ou melhor, vampiros - eram a minha família.

Desci a escada normalmente sempre olhando para os meus pés.

Quando terminei de descer Aro veio até mim.

- Como está hoje Bella? – ele perguntou para mim.

- Bem, obrigado. – eu murmurei.

- Querida esses são Caios e Marcos. – Ele disse apontando com a mão para um loiro com os cabelos até os ombros e um moreno com o cabelo do mesmo comprimento. Ambos tinham a pele braça como papel de seda.

- Oi. – eu sussurrei quase incompreensivelmente.

- Ola Bella. – disse Caios – Mas não precisa nos chamar assim. Pode nos chamar de tios. Assim como a sua mãe nos chamava.

Eu lhe dei um sorriso fraco e disse.

- Claro.

Marcos somente assentiu uma vez. Ele parecia... entediado?

- Onde está Jane? – eu perguntei me virando para Aro.

- Eu pedi para que ela fosse com Felix dar um recado para alguns amigos na França. – Aro disse.

- Ah tudo bem. – eu disse. Hesitei um pouco e completei: – Se me derem licença...

- Claro querida – Aro disse. E eu subi para o meu quarto novamente.

O que eu iria fazer agora? Se Jane não estava aqui para me ajudar a treinar...

Eu não podia ficar sem nada para fazer ou eu iria começar a pensar novamente em meus pais e iria acabar quebrando a promessa que havia feito.

Não que eu quisesse esquecê-los....

Fui tirada de meus pensamentos quando ouço duas leves batidas na porta.

Eu não sabia quem era, mas mesmo assim...

- Entre – eu disse.

A porta se abriu me permitindo ver o Alec na soleira da porta olhando para mim.

- O que foi? - eu perguntei a ele.

- Jane me pediu para que eu te ajudasse enquanto ela estivesse fora. E eu como um bom irmão que sou, aceitei. - ele disse e sorriu.

Estreitei os meus olhos para ele e disse.

- É claro que aceitou.

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É. Esse capitulo não ficou muito bom. Mas o próximo está muito melhor! Juro! Meninas eu respondi todos os reviews! Mas eu queria deixar claro algumas coisas: •O Aro está sendo verdadeiro. Ele realmente ama a Bella como neta! •O Edward está chegando! No capitulo 10 já tem o Pov dele! •Vai ter Pov do Aro também, mas não pode ser por agora se não... ah eu não posso falar o por que! Sorry. •Eu já ia falar isso no capitulo passado mas eu acabei esquecendo. Esse don dos cinco elementos que a Bella tem eu me inspirei em uma serie de livros que se chama house of the night!  Não é igual aos livros, é diferente! Eu só peguei a essência! A fic é inteiramente baseada em twiight! Como eu disse nas notas da historia; eu posso me inspirar em nomes e dons de outros livros mas é só isso! Ok?

Se tiver bastantes reviews, eu posto bem rapidinho. Sexta-feira. Mandem reviews! Please! Quero saber o que vcs acharam! Kisses.


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