Meu Coração é eternamente Seu! escrita por Danyny


Capítulo 26
Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado a: naanring, NANASS, Thais-Masen, juhpatty, sakura25111213, Clara_Cullen, livinhacsa, JaqueMartins, mandi_cullen, laasouza, Nessie Swan, RosangelaPaiter, Jessi Palhuca, GEGEd3, Natyy-Cullen, nathyfaith, Carol_Cullen e Desribeiro!

Boa leitura!



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No capitulo anterior…

 

— Esta tudo bem? – perguntei preocupado interrompendo o beijo.

 

— Estamos ótimos. Felizes. – Ela disse tirando minha mão de seu rosto e a levando até sua barriga, onde senti outro leve chute. – Ele esta feliz em ouvir a voz do pai. – ela disse suavemente fazendo um enorme sorriso nascer em meu rosto.

 

— Eu também estou muito feliz. – eu disse acariciando o leve volume que não havia percebido em sua barriga e recebendo outro pequeno movimento como resposta.

 

Depositei um beijo em sua testa e não pude deixar de me perguntar se dessa vez tudo ira ficar bem.

 

 

Epílogo.

 

~~>[ Na terceira pessoa ]< ~~

 

 

Dois anos depois...

 

Uma leve brisa passou pela janela, fazendo com que a delicada cortina de renda branca ondulasse e um tímido feixe de luz entrasse no quarto, despertando Bella de um sono leve.

 

Essa palavra soava perfeita para ela. Leve. Era tudo que ela sentia.

 

Estava deitada de lado na enorme cama de casal apreciando o calor que os braços fortes que lhe rodeavam a proporcionavam.

 

Ela estava em casa. Estava segura, mas acima de tudo, Isabella Marie Cullen estava feliz.

 

Já se fazia aproximadamente um ano e meio que estava casada com Edward. O casamento havia sido deslumbrante. Alice havia preparado tudo, e a impedido de ver até mesmo a decoração de seu casamento, dizendo que Bella deveria ter todo o impacto no dia. E foi exatamente o que aconteceu. Ao descer as grandes escadas dos Volturi ao lado de seu pai, impressionou-se com o talento de sua melhor amiga, e agora cunhada. Estava tudo maravilhoso, com tiras de tecido, flores e luzes por toda parte.

 

A pequena florista andava saltitando na frente da noiva ao lado do garoto de terno que a olhava com estranheza, fazendo com que Bella tivesse que se esforçar para não rir. Aquilo era tão típico dele.

 

Charlie havia pressionado levemente o braço da filha no seu, avisando-a que havia enfim chegado à hora, ao mesmo tempo em que a típica macha nupcial soava pelo jardim fazendo Bella perceber que estava de frente para o grande tapete vermelho.

 

Sua família estava toda reunida, olhando-a com expectativa, mas ela só tinha olhos para uma pessoa nesse momento. Seu noivo, e dentro de alguns minutos marido.

 

Edward estava impaciente debaixo daquele arco de tecido branco em que Alice o tinha colocado, não agüentava mais a expectativa de ver Bella. Já estava um pouco mais de doze horas longe dela, e isso com toda certeza era tempo de mais.

Percebeu que Alice cochichou algo no ouvido de Rosalie fazendo com que a loira acenasse positivamente com a cabeça e fosse em direção do piano colocado deliberadamente á uns cinco metros do arco onde ele se encontrava.

Suas mãos suavam de antecipação, e assim que Rosalie tocou a primeira nota no grande piano de cauda, os olhos de Edward correram pelo jardim até encontrar os tão familiares olhos cor de chocolate que agora estavam marejados por lagrimas. Seu coração falhou duas vezes antes de começar a acelerar brutalmente, arrancando risadas de Jasper e Emmett que tentaram inutilmente se conter depois de receber um olhar fulminante de Alice.

 

Depois de dizerem as tão antigas e lindas promessas diante ao padre e o mesmo ter se ido embora, o resto do casamento se seguiu tranqüilo com muitos sorrisos e algumas lagrimas de felicidades vindas dos noivos, Renee e Esme.

 

Sim, Esme haviam chorado de emoção.

 

Assim que Renee, Charlie, Jane, Bella e Edward chegaram a Volterra, foram abordados de perguntas, em sua maioria por Carlisle que assim como os outros estava impressionado com a nova descoberta, mas no momento em que Edward contou como havia se transformado em hibrido, Rosalie que ate o momento estava um pouco mais distante de todo o grupo, arregalou os olhos se aproximando o mais rápido possível que sua velocidade vampiresca permitia de Bella, perguntado-a objetivamente em o que exatamente Edward havia se transformado, Bella lhe explicou que apesar de Edward ainda ser em maior parte vampiro ainda assim tinha uma boa parte bruxo que permitia que ele adotasse vários hábitos humanos, inclusive se alimentar de comida humana dormir... Bella mal havia terminado de lhe explicar quando Rosalie a interrompeu pedindo que ela fizesse o mesmo que fez a Edward com ela. Todos os presentes a olharam com surpresa em um silencio cortante até que Edward se manifestou.

 

— Isso esta fora de cogitação Rosalie. É perigoso para Bella, ela pode se machucar ou até mesmo...

 

— Sim. – Bella disse para a futura cunhada interrompendo o que Edward dizia assim que percebeu o que Rosalie realmente queria. E então se virou para Edward. – Não há perigo algum. O sangue de bruxa não é apelativo para os vampiros, não corre o menor risco de Rosalie não conseguir parar. – disse a ele e voltou seu olhar para a loira que ainda a olhava com expectativa. – Podemos fazer isso quando você quiser. – Completou sua resposta sorrindo compreensivamente a ela, que retribuiu o sorriso abertamente e jogando os braços ao redor de Bella em um abraço carregado de felicidade e esperança pela possibilidade de ter um filho.

 

Edward tentou argumentar mais algumas vezes preocupado com o que isso poderia causar a Bella e ao bebe, e depois de muita discussão com o medico da família e Aro que já havia visto muita coisa, decidiram que realmente não haveria riscos. Na manhã seguinte há aquele dia, foi feito o procedimento. A transformação de Rosalie havia sido muito mais rápida do que a de Edward e ao contrario da dele, Rosalie permaneceu o tempo todo consciente, tranqüilizando Emmett dizendo que não sentia nada alem de um leve formigamento que era agradável.

Depois desse dia Bella assim como os Cullen e os Volturi não viram mais Rosalie e Emmett, eles estavam ocupados demais no quarto do casal.

 

As famílias se juntaram para conduzir uma pequena reforma que Esme estava comandando. Fariam um chalé para Bella e Edward perto do castelo dos Volturi e da grande casa onde os Cullen estavam habitando.

 

De inicio Bella havia ficado frustrada por não a deixarem ajudá-los e nem mesmo dar uma espiada em sua futura casa, mas não se importou muito depois, estava mais ocupada tomando o sangue que Carlisle havia conseguido e alisando a enorme barriga em que se encontrava.

 

Depois de mais uma semana Bella gabou-se com Edward que ela estava certa. Afinal era mesmo um menino, mas Edward sempre argumentava dizendo que também havia acertado. Quem algum dia ia pensar que não viria apenas um, mas sim dois. Renesmee e Antony – como o próprio preferiu ser chamado.

 

Bella foi retirada de suas lembranças assim que sentiu o braço de Edward a puxando mais de encontro a si inconscientemente, fazendo com que suas costas nuas se colassem ainda mais ao peito dele.

 

Ela sorriu enquanto revirava os olhos, Edward depois da transformação havia virado um verdadeiro grude. E ela fez questão de dizer isso a ele na noite passada enquanto ele a jogava na cama logo após checar que Renesmee e Antony estavam dormindo.

 

— Mas a culpa disso é inteiramente sua Sra. Cullen. – Ele acusou distribuindo pequenos beijos por seu pescoço.

 

— E por que seria minha culpa? – ela perguntou fingindo ultraje.

 

— Você é que me transformou em hibrido, fazendo com que um pouco dos meus hormônios voltasse à tona. – ele disse fazendo Bella rir alto.

 

— Pare de culpar seus hormônios Sr. Cullen. Isso nada tem haver com eles. – Ela disse se referindo a ele pelo sobrenome assim como ele havia feito com ela. Mesmo Bella tendo estranhado a principio um pouco usar o sobrenome Cullen logo se acostumou, pois Edward parecia fazer questão de lembrá-la sempre que era sua esposa. 

 

— Tudo bem eu admito. – Ele disse parando de beijar seu pescoço e fitando seus olhos que pareciam um mar de chocolate derretido. – Isso tem apenas haver com você. Só você. – as palavras soaram intensas fazendo com que o coração de Bella tropeçasse só para depois voltar a bater violentamente assim que os lábios dele tocaram o seus.

 

Bella percebeu que havia voltado a se perder em suas próprias memórias, quando ouviu o som de pequenos passos no quarto que ficavam de frente para o seu. Desvencilhou-se cuidadosamente do braço de Edward que ainda a envolvia e foi silenciosamente até o enorme closet que Alice tinha montado, pegando um vestido branco simples de malha que havia ali. As roupas que usará ontem estavam completamente destruídas graças a Edward.

 

Ainda descalça, foi até a porta do quarto abrindo-a, mas antes de sair lançou uma ultima vez um olhar para Edward que estava esparramado pela cama, deitado de barriga para cima e com o braço ainda estendido onde há segundos atrás Bella se encontrava. O lençol de seda cobria parcialmente sua nudez, deixando o peito e a barriga bem definida despidos fazendo com que Bella soltasse um suspiro. Ainda não acreditava em como um ser tão maravilhoso pudesse dizer pertencer a ela.  

 

Fechou a porta suavemente sem fazer nenhum barulho e caminhou calmamente para cozinha, encontrando lá uma criaturinha de cachos cor de bronze se equilibrando em cima de uma cadeira.

 

— Posso saber o que a senhorita esta procurando em cima dessa cadeira? – perguntou Bella se esforçando para manter a expressão neutra. Era praticamente impossível não sorrir sempre que Renesmee olhava pra ela, com os tão familiares olhos achocolatados.

 

— Eu quero a caixa de cereais. – Ela disse sorrindo de modo sapeca.

 

— Eu pego pra você meu bem. – Bella disse amorosamente pegando-a da cadeira e sentando a filha em cima da bancada. – Qual você quer?

 

— A de morango do Ursinho Pooh. – apontou com as mãozinhas.

 

Renesmee tinha a aparecia de uma criança de aproximadamente quatro anos, mas com mentalidade bem mais avançada.

 

— Eu quero a de chocolate. – Antony chegou à cozinha ainda esfregando os olhos. Foi até Bella e estendeu as pequenas mãos para ela, fazendo-a abaixar para ficar em sua altura. – Bom dia mãe. – disse e depositou um pequeno beijo na bochecha dela.

 

Antony era irmão gêmeo de Renesmee, mas não se pareciam em nada. Ele apesar de ter o mesmo tamanho da irmã, tinha cabelos tão desordenados quanto o do pai, mas a cor de mogno puxará da mãe, e os olhos eram de um verde intenso e expressivo que sempre fazia Bella se lembrar de Edward.

 

— Bom dia meu amor. Dormiu bem? – Perguntou a Antony enquanto o mesmo se sentava à mesa.  

 

— Humrum. E propósito Nessie, Ursinho Pooh é para bebês. – implicou.

 

— Antony. – Bella advertiu e colocou as duas caixas de cereais na bancada ao lado de Renesmee e virou a cabeça de lado para olhar para Antony. – Isso não é verdade. Eu adoro o Pooh. – Ela disse de um jeito teimoso fazendo as duas crianças caírem na gargalhada por ver a mãe fazendo um beicinho.

Bella faria qualquer coisa para ver um sorriso no rosto de seus filhos.

 

— E eu posso saber quem é Pooh? – A voz rouca de Edward soou na soleira da porta da cozinha.

 

— A nova paixão da mamãe. – Antony confidenciou para Edward colocando uma das mãos ao lado da boca como se contasse um segredo.

 

— A é? – Edward olhou para a esposa arqueando uma sobrancelha, fazendo com que Bella risse.

 

— Claro. – Bella lhe respondeu. Nessie, vendo a confusão no rosto do pai, pegou a caixa de cereal e a sacudiu, mostrando ao pai do que se tratava o assunto, ele sorriu da inocência da filha, afinal já tinha percebido de quem eles falavam há algum tempo e apenas queria participar da pequena brincadeira que Bella e as crianças compartilhavam.

 

Sorrindo Edward caminhou até onde as duas estavam, depositando um beijo no topo da cabeça da filha e um selinho um tanto quanto demorado em sua esposa.

 

— Pai. – Antony o chamou revirando os olhos fazendo com que Edward soltasse Bella e fosse se sentar ao lado da filho á mesa.

 

— Bom dia. – Edward o cumprimento fazendo o mesmo que havia feito com Renesmee, enquanto sorria do ciúme que seu filho tinha pela mãe. Por incrível que pareça, Antony cuidava de Bella assim como da irmã.

Bella colocou a tigela de cereal com uma colher em frente a Antony enquanto Renesmee já comia o seu.

 

— E você? – Bella perguntou divertida a Edward.

 

— Chocolate. – lhe respondeu olhando em seus olhos com um sorriso torto.

 

— Não acredito. – ela soltou um muxoxo enquanto pegava outra tigela no armário.

 

— Papai onde está Jacob? – Renesmee perguntou transformando o sorriso do pai em uma careta sutil.

 

— Deve estar dormindo Nessie. – lhe respondeu. – Você sabe que ele precisa dormir mais que você. – e ela voltou a se concentrar em seu lanche.  

 

— Não faça essa cara. – Bella negou com a cabeça.

 

A principio Bella não havia gostado nem um pouco da idéia de Jacob ter um imprinting com sua filha, mas depois de um tempo passou a ver que ele só queria o seu bem e que talvez ele fosse à pessoa mais ideal para sua Renesmee.

 

Charlie havia voltado cinco meses atrás até Forks juntamente com Renee, dizendo que tinham coisas importantes na casa que não queriam perder, como algumas fotos e ate mesmo fitas antigas com alguns momentos em família, que nunca poderiam ser substituídos. Na época Bella pediu para seus pais para que procurassem por Jacob e dissesse a ele que ao contrario do que ele acreditava, ela não estava morta, e sim, muito bem e feliz, e que sentia falta dele. Bella nunca seria capaz de guardar qualquer rancor de Jacob mesmo depois do mesmo ter “terminado” com ela de forma tão dura, em uma época tão difícil para ela.

 

E para sua grande surpresa, junto a Charlie e Renee não havia vindo apenas Jacob, mas uma grande parte da alcatéia, sendo eles Leah, Seth e Embry.

 

Leah, ainda estava – mesmo que não aceitasse admitir – magoada por Sam, e não conseguia esconder o rancor que a consumia, por isso aceitaria qualquer coisa que a afastasse da alcatéia, até mesmo que para isso tivesse que ficar perto de vários vampiros.

 

Para a profunda tristeza dos irmãos Clearlwater, Sue havia falecido, fazendo com Seth optasse por continuar com a única família que lhe restava. Leah.

Mesmo Embry não admitindo nutrir algum tipo de sentimento por Leah, isso era evidente em seus olhos e até mesmo em seus atos, em que todos podiam ver o real motivo para ele ter vindo juntamente com os outros a Volterra.

 

Era obvio que nenhum deles se quer se aproximou dos volturi por motivos óbvios, mas estavam sempre presentes.  

 

Edward apenas bufou revirando os olhos com o pedido de Bella. Como se fosse possível aceitar ver aquele cachorro babando por Nessie. Pensou ele.

 

Bella sorriu levemente com a implicância do marido e mudou de assunto.

 

— Isso ai é bom? – fez a mesma pergunta que Edward havia feito há anos atrás enquanto ela ainda se considerava humana e comia cereais na cozinha no dia seguinte à primeira vez que ele a levou a campina. – Francamente, não me parece muito apetitoso. – Ela fingiu uma cara de nojo.

 

Ele pareceu se lembrar também, pois seus lábios se curvaram em um sorriso travesso.

 

—Bom, não é dos piores... – ele á respondeu entrando no jogo, colocando a colher com uma pequena porção de cereal na boca e arrancando uma pequena risada musical de sua esposa.

 

— Mamãe. – Renesmee chamou-a, fazendo Bella fita-la. – Podemos ir pra casa do vovô Carlisle?

 

— Claro meu bem. Venha vou te ajudar a se arrumar. – disse fazendo Nessie se levantar e sair correndo em direção ao seu quarto. Bella acariciou levemente os cabelos cor de mogno de Antony e saiu atrás da filha para ajudar-la a se vestir.

 

Edward a acompanhou com o olhar até ela sair de seu campo de visão e então se virou para seu filho.

 

— Espero que Emmett não fique sabendo disso. – Edward lhe disse, sorrindo divertidamente para Antony.

 

— Saber o que? – o garoto o fitou com uma sobrancelha arqueada. Era impressionante como às vezes ele podia se parecer tanto com o pai.

 

Edward levou mais uma colher de cereal a boca e fez uma expressão de “Tem certeza que você não sabe?”.

 

— Pai! – o garoto resmungou entendendo sobre o que Edward estava falando. Às vezes se esquecia que seu pai podia ler sua mente.

 

Edward riu levemente.

 

Antony se encontrava ansioso para poder ver Anne. Desde que ela nasceu os dois se tornaram muito próximos. Não havia malicia nos seus pensamentos, apenas um afeto crescente pela filha de Emmett e Rosalie, e Edward percebia isso.

 

— Vamos? – Perguntou Bella ao chegar à cozinha segurando Renesmee pela mão.

 

Edward e Antony, já estavam vestidos casualmente desde que saíram do quarto. Então após deixarem as tigelas de cereais na pia, foram diretamente para a casa dos Cullen.

 

Ao chegarem á sala de estar puderam avistar Emmett vendo algum jogo de basquete no sofá e Rosalie logo a sua frente sentada no carpete juntamente com Anne com alguns livros ao redor das duas.

 

Renesmee foi correndo em direção de sua tia amorosa, dando lhe um abraço e sentando ao seu lado assim como Antony.

 

— Me senti excluído agora. – Emmett brincou fazendo cara de mal. Renesmee arregalou os pequenos olhinhos, ela sabia que ele estava brincando, mas ainda preocupada que ele pudesse realmente se chatear, foi até ele subindo no sofá e abraçando lhe o pescoço.

 

— Bom dia tio Emmett. Como você esta hoje? – perguntou a ele.

 

— Bom dia Nessie. – ele disse fazendo Bella fechar a cara. Ela odiava aquele apelido ridículo que Jacob tinha colocado em sua filha. – Estou bem, obrigado. – se esforçou para não rir, mas quando Nessie assentiu levemente, em uma demonstração clara de sua satisfação pelo bem estar do tio, Emmett não se conteve e gargalhou alto.

 

Bella se aproximou deles, e Edward logo a seguiu. Ela lançou um sorriso gentil a Rose e uma leve careta a Emmett, ele sabia exatamente o porquê daquilo, então só revirou os olhos para ela sem perder nem por um segundo o enorme sorriso que tinha no rosto.

 

— Tia Bella! – Anne pulo em sua direção e Bella habilmente a segurou.

 

— Oi Anne. – Ela disse para a menina sorridente que estava em seus braços.

 

Era incrível como Anne se parecia com a mãe. Seus cabelos eram de um loiro claríssimo com alguns sutis cachos se formando nas pontas. Os olhos eram azuis e o sorriso de covinhas exatamente como o de Emmett.

 

— Onde esta a vovó? – Bella perguntou docemente a ela.

 

— Na cozinha. – Ela apontou para o corredor que levaria ao lugar onde Esme estava.

 

— Obrigado. – Bella agradeceu e deu um beijo em sua testa a colocando no chão.

 

— Eu te levo. – lhe respondeu Anne segurando a mão da tia.

 

— A vovó Renee também esta aqui? – Nessie perguntou se levantando do colo de Rosalie.

 

— Vamos ver. – Bella a respondeu indo a cozinha e sendo logo seguida pelos outros.

 

Ao chegar la se deparam com uma cena que poderia até parecer estranha há alguns meses atrás, mas que agora se tornará quase uma rotina.

 

Alice estava sentada à mesa comendo alguns cookies que Esme havia acabado de tirar do forno, ao seu lado Jasper a olhava com as sobrancelhas franzidas.

 

Depois de Rosalie ter sido transformada, achando uma saída para finalmente ter um filho, Esme decidiu-se que queria passar pela mesma experiência. Já haviam se passado três semanas em que a transformação de Esme havia ocorrido, e agora ela se encontrava com uma enorme barriga de grávida.

 

— Bella... Edward. – Esme os cumprimentou com um sorriso maternal nos lábios.

 

— Como vocês estão? – Bella aproximou-se.

 

— Estamos ótimos, e um tanto quanto agitados hoje. – ela acariciou o ventre. – E você Antony? – ele abriu a boca para responder a avó, mas foi impedido pelo grito de sua irmã.

 

— Jake!

 

— Hey. – Jacob a segurou em seus braços com um enorme sorriso, fazendo Edward bufar. – Já tomou café? – Perguntou a Nessie.

 

— Já, mas a vovó Esme fez cookies. – ela sorriu mostrando suas covinhas e descendo de seu colo em seguida indo se sentar ao lado de Alice á mesa.

 

— Não tem nada melhor do que fedor de cachorro logo pela manhã. – Rosalie ironizou de onde estava sentada ao lado de Anne.

 

— Rosalie, sabe como se mata uma loira? – ele perguntou divertidamente, fazendo Alice rir, provavelmente ela havia visto a resposta de Jacob ou a reação de Rose.

 

Alice estava radiante após ter feito a mesma transformação que Rose há cinco dias atrás. Agora ela conseguia “ver” qualquer pessoa, independentemente se fosse lobisomens, humanos, transfiguradores, bruxas e vampiros. Renee havia explicado que isso deveria ter acontecido graças as sua pequena parte bruxa, uma vez que bruxas tinham muita sensibilidade quando se tratava do futuro, e isso deve ter fortalecido o don que Alice já tinha, da mesma forma que aconteceu com Edward, que agora podia ouvir pensamentos em uma distancia muito maior.

 

— Jacob. – Bella o censurou e ele sorriu pra ela.

 

— Relaxa Bells, não era nada de mais.

 

— Claro que não. – ela revirou os olhos, mas sem conseguir conter um sorriso.

 

O resto do dia se passou tranqüilo e mais tarde Bella, Edward, Nessie e Antony foram até o castelo dos Volturi para ver Aro, que fazia questão de ver a neta e os bisnetos todos os dias.

 

Bella perguntou se eles haviam obtido alguma noticia de Alec, nos últimos dias isso havia se tornado um habito, que deixava Edward enciumado e Bella fazia questão de ignorar. Os dois tinham consciência que o que Bella e Alec tinham não ia alem de uma grande amizade e alem do mais, o coração de Alec já tinha dona. 

 

 

— Ah sim. – Aro disse levantando o olhar que até segundos atrás estavam em uma Nessie adormecida em seus braços. – Ele ligou hoje, queria saber como você, Jane e as crianças estavam. 

 

— E como eles estão?  - Bella perguntou interessada se referindo a Alec e sua parceira.

 

— Chegaram hoje pela manhã ao Alaska. Contou que Bree ficou muito entusiasmada quando foram caçar alguns ursos polares. – Aro sorriu fraco ao ver um o sorriso satisfeito no rosto da neta.

 

Bella ficou sabendo no mesmo dia que voltou a Volterra o que tinha acontecido na batalha contra os recém criados.

Bree havia se escondido e estava prestes a fugir quando Alec a encontrou pronto para atacá-la. Ela estava extremamente amedrontada e implorou de forma desesperada que ele não a matasse. E por algum motivo ele percebeu que não conseguiria feri-la. Já havia matado tantos vampiros e humanos que não poderia mais contar precisamente quantos foram, mas naquele momento a única coisa que conseguia – e queria – fazer era tirá-la dali, aquele lugar que foi o cenário de uma chacina não combinava nenhum pouco com aquela figura aparentemente frágil. E foi o que ele fez, ajudou a garota a se levantar e a tirou daquele lugar horrendo.

Assim que chegaram e a situação foi exposta aos Volturi, não houve mais duvidas; ela seria um ótimo incremento a guarda, conforme os dias se passaram Alec se deu conta que sua estranha incapacidade de machucar aquela garota se transformava aos poucos em um sentimento mais forte que ele decidiu classificá-lo como... Amor. E para sua felicidade o sentimento era recíproco.

Mas entristecia-o ver a tristeza nos olhos de Bree assim que terminava de se alimentar do sangue humano, ela odiava ser uma assassina. Tomando uma decisão inesperada aos olhos de todos, Alec disse que faria uma pequena viajem com sua noiva, e iria a ajudar a mudar sua dieta assim como ele faria também.

 

Bella suspirou lembrando-se do que Alec havia dito á ela um pouco antes de partir com Bree.  “Desde o primeiro instante que te vi consciente, chorando diante da lapide de seus pais, lembrei-me de mim e Jane. Você estava sozinha no mundo, tinha perdido tudo, e... acho que isso me sensibilizou. No começo só queria que se sentisse bem, que soubesse que eu estava em segurança e que se você precisasse... eu estaria lá, eu já havia experimentado a dor de perder tudo... Então como o tempo eu fui percebendo o quão doce e inteligente você era, a cada dia que se passava eu tinha mais afeto por você, era como se você tivesse uma luz própria... e isso me fascinou, achei que a amava. E hoje sei que não estava errado, eu te amo Bella, mas não é da forma que imaginei... eu confundi as coisas...”.

 

— Bella? – Edward chamou trazendo a garota com o olhar distante novamente ao presente.

 

— Sim. – ela o respondeu percebendo que seu marido a olhava preocupado.

 

— Antony dormiu. – Bella olhou para o filho que estava nos braços de Edward com a cabeça apoiada no seu ombro. – Assim como Renesmee. Temos que levá-los. – Edward falou ansiando ir para o chalé.

 

Bella somente assentiu dando um beijo na bochecha de seu avô e tirando Renesmee do colo do mesmo. Desejou a ele boa noite assim como Edward e correram de volta para casa.

 

Bella seguiu diretamente para o quarto da filha, desejando que ela pudesse ter um conforto melhor em seu sono, colocou-a na pequena cama e a cobriu depositando um beijo na testa e sussurrou um: “Boa noite amor”.

Saiu do quarto da maneira mais silenciosa possível fechando a porta logo sem seguida.

 

Virou-se encontrando Edward de braços cruzados encostado na parede com um sorriso malicioso, olhou em seus olhos e pode ver que ao estavam de um verde liquido, transbordando o que ela pode perceber ser amor.  Seu coração perdeu uma batida fazendo com que o sorriso de Edward ficasse mais evidente.

 

— Sabe... – ele começou – Eu concordo com Alice.

 

— Em que? – Bella quis saber dando alguns passos em sua direção e Edward logo capturou sua cintura a trazendo pra junto de seu peito e fazendo com que o coração de sua esposa acelerasse brutalmente.

 

— Esse vestido não é apropriado. – ele lembrou-a das palavras que Alice havia usado de manhã, enquanto ela comia os cookies deliciosos que Esme havia feito.

 

— É mesmo? – Perguntou sorrindo e ele assentiu seriamente - O que você sugere então? - ela entrou no jogo do marido.

 

— Que o tiremos imediatamente. – ele disse levantando Bella alguns centímetros do chão para beijá-la. Ela aproveitou a deixa para enlaçar suas pernas em torno da cintura de Edward, percebendo o quanto excitado ele estava.

 

Eles continuaram se beijando intensamente durante todo o pequeno percurso ate o quarto do casal.

Edward depositou Bella na cama se colocando logo por cima dela, não havia nada que pudesse os impedir, não havia mais medos nem restrições, estavam seguros no pequeno chalé, apaixonados e realizados. Tinham uma família grande e dois filhos maravilhosos e era nisso que uma parte muito pequena de Bella pensava enquanto sentia todas as sensações que Edward a proporcionava.

 

Separaram se minimamente quando o ar se tornou escasso, agora os dois precisavam respirar.

Os intensos olhos verde musgo se encontraram com os castanhos achocolatados e naquele momento Bella sentiu a necessidade de expor o que sentia mesmo sabendo que aquelas três palavras nunca poderiam abrager tudo o que se passava por seu coração naquele momento.

 

— Eu te amo. – disse encarando intensamente os olhos do marido.

 

— Eu também... tanto. – ele a respondeu com a mesma intensidade, mas logo desviou o olhar para depositar uma serie de beijos famintos em seu pescoço. – Preciso de você... ficaremos juntos para sempre. – ele disse com veemência, fazendo Bella sentir uma corrente elétrica passar por todo o seu corpo.

 

— Eu não aceitaria menos do que isso. – o respondeu, puxando seu rosto para que seus lábios se encontrassem mais uma vez.  

 

 

FIM!

 

 


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Notas finais do capítulo

Nossa! Nem acredito que terminou! Não sei se choro ou se fico feliz! Rs.
Acho que estou impressionada, nunca achei que conseguiria terminar essa fic. Serio. No começo era só uma brincadeira, um pensamento que saiu do controle e virou fanfic.
Mas é claro que eu nunca chegaria ate aqui se não fosse pelo apoio de vocês, OBRIGADO MESMO, DO FUNDO DO CORAÇÃO. Nunca pensei que teria mais de um leitor por capitulo.

Obrigado a todas as 12 recomendações que me fizeram sair dando pulinhos pela casa. (Eu sei ridículo, mas não consigo evitar.) A todos os comentários que colocaram um sorriso enorme no rosto dessa autora boba. (Inclusive as ameaças de morte que me fizeram rir demais. Não dá pra acreditar na criatividade que algumas de vocês têm em métodos de tortura para autores. Kkk)

A minha eterna gratidão a Sakura que fez não só uma, mas VARIAS capas para essa fic, alem de uma sinopse maravilhosa que eu amei. Serio, nem tenho mais palavras para lhe agradecer! *--*
E é claro que não poderia esquecer da louquinha da Nahila (Thais-Masen.) Flor sem suas broncas, encorajamentos e principalmente sem a sua amizade, tenho certeza que não teria terminado a fic até hoje! Obrigado mesmo!

Desculpem-me não ter respondidos os coments e demorado um pouquinho, mas agora eu estou mudando de casa, e estou sem net, nesse momento estou no pc de uma amiga.
Mas prometo responder assim que der os comentários desse capitulo e se der tempo do anterior também!

Por favor, deixem reviews dizendo o que acharam da fic, e se a historia merecer que tal uma recomendação? Afinal é a ultima vez mesmo. T.T

Sentirei falta de cada uma de vocês, mas quem sabe agente se vê por ai...em mais uma historia maluca como essa...rs.

Kisses
Dany.