Meu Coração é eternamente Seu! escrita por Danyny


Capítulo 24
O confronto.


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigado: Ana Paula Souza, Carol_Midori, naanring, annabelyscullem, liliancullen, juhpatty, Desribeiro, JaqueMartins, dadabarros, Anna e Edward, Sarah_Volturi, Jessi Palhuca, Vypra, laasouza, Clara_Cullen, sakura25111213, Thamy-Cullen, Carol_Cullen, Nessie Swan, mandi_cullen, nathyfaith, RosangelaPaiter, GEGEd3, JPessanhaCullen, Thais-Masen, Bella__Volturi e Natyy-Cullen!
E sejam bem vindas:AlinePattinson, livinhacsa e Jjack!
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***Meninas só pra deixar claro: A Bella não sabe sobre a transformação do Jacob, a fic começou cinco meses depois da parte do cinema com Jacob, Mike e Bella. Depois que o Jacob não atendeu mais os telefonemas dela e depois de meio que “terminar” com a Bella, ela não entrou mais em contato com ele, e dias depois a Renee voltou, ou seja, até agora a Bella não tem a mínima noção que lobisomens (Transfiguradores) existem, ok?

***IMPORTANTE***: Por favor, deixem à imaginação solta nesse capitulo, se lembrem que isso é uma historia de FICÇÃO, então tudo pode acontecer. E também eu acho que vocês vão até mesmo querer parar de ler bem no meio do capitulo e desistir da fic, MAS POR FAVOR, LEIAM ATÉ O FINAL! (Nem tudo é o que parece!)
Depois agente conversa lá em baixo. Boa leitura!



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No capitulo anterior...

Ele não respondeu, e com um leve suspiro me virei em direção à voz esperando encontrar apenas o nada. Mas não foi isso que aconteceu. Ele estava ali, na minha frente, e percebi que seus olhos brilharam sutilmente assim que encontraram os meus.

- Edward! – murmurei acabando com a pequena distancia que havia entre nós e abraçando seu pescoço.

Capitulo 24: O confronto.

{Pov Bella}

Ele me apertou levemente em seus braços, ao mesmo tempo em que inspirava com a cabeça enterrada em meus cabelos.

- Senti sua falta. – ele murmurou com sua típica voz rouca aveludada que eu havia ficado sem ouvir por tanto tempo.

- Eu também. – murmurei de volta inspirando o doce aroma que me lembrava mel e sol que vinha de seu pescoço. Apertei-o ainda mais junto a mim, como se assim pudesse o prender para sempre, como se pudesse protegê-lo de todos os riscos que eu impunha a todos ao meu redor.

- Aro lhe disse o que aconteceu? – ele se afastou minimamente, somente o suficiente para olhar em meus olhos.

- Sim. Você deveria ter me esperado eu podia ajudar. – murmurei inconformada.

- Foi melhor assim, não suportaria correr o risco de perdê-la novamente. – sussurrou e roçando seu nariz em meu pescoço.

- Você não vai me perder... –sussurrei tentando manter a linha de raciocínio. - Como me achou? – perguntei e senti um sorriso se formar em seus lábios.

- Consegui fazer com que Demetri me “dissesse” onde estava. – É claro. Pensei. Demetri poderia até não conseguir me achar por causa de meu escudo, mas com certeza poderia achar Jane.

- E Aro sabe disso? – perguntei sem conseguir imaginar Demetri traindo a confiança dos Volturi.

- Provavelmente agora sim, mas é difícil não pensar na resposta quando lhe perguntamos algo.

- Demetri não lhe falou nada não é mesmo? – perguntei. Imaginando a situação complicada em que ele havia ficado. Não era muito fácil controlar os pensamentos quando fazemos uma pergunta tão direta.

- Claro que não. – Ele voltou a enterrar seu rosto em meus cabelos.

Ficamos por alguns momentos assim até que me lembrei...

- Edward... O que aconteceu? Todos estão bem? – não consegui impedir que minha voz tremesse.

- Estão todos bem. Acabou. E só isso que importa. – ele respondeu me apertando ainda mais de encontro ao seu peito e eu me aconcheguei ali.

Senti outro pequeno chute em minha barriga que fez um sorriso brotar em meu rosto em expectativa. E percebi que não poderia ter melhor momento para dizer tudo a ele.

- Edward eu... - Ele me fitou. Não sei o que ele viu em meu rosto, mas de repente ele ficou tenso, a expressão ansiosa. – Eu estou...

- Mas o amor não é lindo, Raymond? – soou uma voz fina.

Virei-me imediatamente assim como Edward.

Seus cabelos eram pretos e encaracolados, olhos azuis e feições compridas e simétricas. 

- Claro Cloe. – respondeu um homem, que até o momento não tinha percebido. Ele era tão alto quanto Edward, seus cabelos eram de um castanho escuro e os olhos eram pretos assim como as roupas que ele usava.

Assim que os olhos de Raymond focalizaram em mim senti Edward tenso ao meu lado e logo depois se colocou um passo a frente, me escondendo parcialmente do olhar curioso do casal.

- Acho que você está assustando-a Cloe, não seja indelicada. – uma voz soou da floresta que rodeava o pequeno campo.

Aos poucos a figura foi saindo das sombras das arvores me permitindo ter uma visão melhor dela. A pequena mulher tinha cabelos loiros extremamente claros bem curtos que batiam em seu queixo, os olhos de um verde claro e a pele branca levemente rosada.

- Você deve ser Isabella, não é mesmo? – Ela perguntou se dirigindo somente a mim, ignorando totalmente Edward que continuava tenso a minha frente.

A mulher continuava me avaliando, e me lembrei que deveria respondê-la.

- S...sim. – gaguejei.

- Não precisa ficar nervosa Isabella, nós somos praticamente da família, conhecemos a sua avó e a até mesmo a sua mãe. Meu nome é Edrea e esses são Raymond e Cloe. E imagino que o seu... amigo seja da guarda dos Volturi também, mas ainda não tive a oportunidade de conhecê-lo.

- É claro que não. Ninguém em seu juízo perfeito gostaria de conhecer alguém de sua família. – Edward se pronunciou pela primeira vez, me deixando completamente atônica, com seu tom ríspido.

- Ora, Volturi, assim você nos ofende. – Edrea disse sorrindo. - O que Isabella ira pensar de nós? – falou com inocência fingida.

- Ela ira ver o quantos os Licosk são baixos. – rosnou.

- Essa é a sua opinião querido Volturi. – lhe respondeu e voltou-se para mim. – Mas a única que nos importa é a sua. Não gostaria de conhecer sua família Isabella? Pelo que eu sei você só conheceu a parte vampira, a de seu avô. Nós ficaríamos muito felizes em lhe receber em nosso lar.

Então era esse o motivo da ira repentina de Edward, ela era uma bruxa, assim como Raymond e Cloe.

Renee havia dito que elas estavam em Volterra vigiando os Volturi, esperando só o momento certo para matar a mim e a Renee. Provavelmente eles deveriam ter conseguido seguir Edward pelo cheiro a uma distancia que ele não pudesse ler os seus pensamentos. Mas se realmente eles queriam me matar por que tanta cordialidade?

- Já conheci toda a minha família Edrea. Não pude conhecer minha avó, pois ela faleceu, assim como os pais dela. Sendo assim creio que já conheci toda a minha família. – dispensei seu convite.

- Não quis dizer família de sangue Isabella, nós também somos uma grande família, os bruxos eu quero dizer. Não somos tantos quantos os vampiros, na verdade é muito raro achar outro igual a nós. E mesmo sendo um pouco vampira sempre será muito bem vinda ao lar dos Licosk, mesmo que seja apenas para uma visita.

- Ela não vai a lugar algum Edrea. Agora vá embora daqui. – Edward disse.

- Na verdade Volturi, o pedido foi apenas uma gentileza. Não á opções. Adam quer vê-la.

- Pois diga a Adam que ele nunca vai conseguir colocar seus olhos nela. – ele replicou ameaçadoramente.

- Veremos. – Edrea respondeu-lhe com um sorriso de pura diversão. - Quero lhe apresentar mais dois amigos que vieram conosco, Caro Volturi.

- Não acredito... – Edward murmurou encarando algo logo atrás de Edrea, na floresta. Voltei-me para a mesma direção que ele, procurando o motivo de seu leve choque.

No começo eram apenas duas sombras, mas logo foram se tornando mais visíveis, e assim que pude ver mais claramente perguntei-me se Edrea estava usando o poder do espírito em nós, não era possível!

- Deixe-me apresentá-los, esse é Will – Ela apontou para o imenso lobo negro que estava a sua direita. – E esse é Dylan. – pousou a mão branca no ombro do lobo cinza. Os mais novos integrantes dos Licosk. Eles não são adoráveis Volturi? – Perguntou retoricamente a Edward.

- Lo... Lobos? – as palavra saiu tremida pelo choque.

- Sim. Para ser mais precisa, são lobisomens – Edrea respondeu-me. – Agora vamos que já estou cansada disso tudo. Saia da frente Volturi, você sabe que irá morrer se não deixar que Isabella venha conosco.

- Não irei permitir que toque nela. – ele rosnou, e percebi que se preparava para o ataque, fazendo com que Edrea arqueasse suas sobrancelhas.

A tensão estava palpável e o perigo evidente. Segurei o pulso de Edward tentando impedir que ele avançasse contra qualquer um ali. Eles eram cinco, não tínhamos a menor chance. O silencio ameaçador foi quebrado com uma risada estridente, fazendo que a atenção de todas fosse voltada para a morena de olhos azuis.

- Não pode perceber ainda Edrea? Até um cego pode ver! Ele a ama, não vai deixar - lá ir. Eles são o ponto fraco um do outro. – Cloe disse dando ênfase na ultima frase, o que fez brotar um sorriso sombrio nos lábios de Edrea.

- Isabella? – Edrea chamou-me. – Você sabe o motivo dos lobisomens serem os inimigos mortais dos vampiros. Sabe o porquê de Caius Volturi os odiar tanto? – perguntou. Os olhos verdes penetrantes sobre mim.

Eu neguei com a cabeça sem saber onde ela queria chegar.

- É por que os lobisomens têm uma facilidade imensa de matar um vampiro. Até mais que os próprios vampiros. Com apenas uma...

- CHEGA! – Edward quase gritou, fazendo com que Edrea jogasse a cabeça para trás em meio a uma gargalhada.

- Qual é o problema Volturi? Não á mal algum dela saber. – Ela disse com humor e olhou novamente para mim. – A verdade Isabella é que...

Senti que Edward deu um passo a frente mais o segurei seu braço com mais força sussurrando um “Não”

- O veneno de um lobisomem, pode paralisar para sempre um vampiro. É realmente uma pena que eles estejam tão extintos, - Ela murmurou com falso pesar, alisando o ombro de Dylan. – São tão úteis quanto uma bruxa de fogo em uma batalha.

Ofeguei encarando o lobo cinza, de certa forma fazia sentido... a não ser por um detalhe...

- Vampiros não têm sangue nas veias. Nenhuma espécie de veneno pode infectá-los. – disse convicta.

- Não precisamos de uma veia e muito menos de sangue, Isabella. Nunca ouviu dizer que até mesmo o maior predador tem uma presa? Não que os lobos vão se alimentar deles é claro. – ela disse revirando os olhos. – Não sabemos exatamente como o veneno consegue se espalhar, assim como também não sabemos como mesmo depois de despedaçados os vampiros podem ficar inteiros novamente. – Ela disse com desdém olhando de esguelha para Edward. – O fato Isabella é que em segundos o seu namorado Volturi não poderá mover mais um músculo, mas você pode impedir isso é claro. Adam só quer conhece - lá, nada de mais. – sorriu de leve.

Avaliei minhas opções. Se não aceitasse provavelmente os lobos atacariam Edward rapidamente enquanto Edrea ou qualquer outro me impediria. Eu poderia revidar é claro, não era mais uma humana frágil, mas ainda assim seriam três contra mim, impedindo-me de ajudar Edward.

Se eu escolhesse ir com eles correria o risco de morrer depois de encontrar com o tal de Adam, não que eu preocupasse com minha própria vida, mas meu bebê dependia de mim para sobreviver, e provavelmente Edward tentaria se matar logo em seguida, não que os Volturi fossem concordar com isso e os Cullen também poderiam impedir, mas ainda assim, não duvidava nada que ele pudesse colocar fogo em si mesmo em um momento de desespero.

Eu tinha duas opções, dois caminhos diferentes, mas o final era o mesmo: A morte.

- Tudo bem. – respirei fundo. – Eu vou com vocês. – Respondi fazendo os olhos de Edrea brilharem.

- NÃO! – rosnou Edward apertando meu pulso. – Você não vai a lugar algum.

- CHEGA! – Edrea gritou. – Já estou cansada de você seu Volturizinho de merda! Dylan! Will!

Os lobisomens começaram a caminhar lentamente em nossa direção, mantendo uma distancia considerável entre si, nos cercando.

- NÃO! Eu disse que iria com vocês! Não precisa fazer isso! – gritei, implorando mentalmente para que Edrea os fizessem parar.

- Como eu já disse Isabella vir ou não vir conosco não é uma opção. E seu namoradinho acabou de perder o direito de viver também. – Edrea retrucou, sendo seguida por o rosnar dos dois lobos, como se eles confirmassem o que ela havia dito.

Havia chegado ao fim então. Sem mais escolhas ou arrependimentos, só nos restava caminhar para morte.

Entristecia-me saber que não pudesse realizar o desejo que Edward tinha de se casar, de que não pudesse nem ao menos dizer a ele que esperava um bebê... Meu bebê... Eu não poderia nem ao menos ver seu rosto segura-lo em meus braços e dizer o quanto eu o amava, não poderia ver seus primeiros passos, e nem poderia saber qual foi a sua primeira palavra.

Gostaria de gritar o mais alto que pudesse, como se só assim a intensa dor em meu peito se esvaísse. Charlie, Renee, Alice, Emmett, Carlisle, Esme... minha família, tanto que fizeram por mim... não poderia mais vê-los.

Afinal de contas Edward estava certo. Eu era um imã para o perigo.

Nem mesmo um exército poderia me proteger do que me foi designado, talvez seja para ser assim afinal.

Mas não iria ceder, não podia desistir sem lutar, não apenas por mim, mas por Edward, por meu bebê e por todos que sofreriam com a nossa morte.

Os lobisomens já estavam próximos o bastante pra com um salto conseguirem nos atacar, não havia tempo. Eu tinha que agir.

Inspirei fundo, sentido o cheiro da grama, da terra molhada pelo orvalho, lembrei-me da textura do solo, da sensação de pés descalços em contado com a grama macia e úmida...

Era fácil. Simples como o mover de um membro do corpo Já fazia parte de mim.

- Vocês não precisam fazer isso, podem ir embora. – Eu tentei fazer com que minha voz saísse calma, tranqüila, apesar de saber que não estava me saindo muito bem. – Sabem que vão se machucar ou até pior, se ela pediu para que vocês viessem era por que sabiam que não seria tão fácil assim. – Eu dei um passo em direção aos lobos, mas logo Edward estendeu o braço a minha frente formando uma espécie de bloqueio para que eu não avançasse mais e fazendo um sinal com a cabeça para que eu parasse. Eu não deveria estar convencendo nenhum deles.

Com um rosnado o lobo preto saltou em direção a Edward.

Depois disso tudo aconteceu muito rápido, como uma alta defesa semi-consciente senti a terra tremer levemente e logo depois o som de um baque. O lobo negro havia caído a quatro metros de distancia e ao lado dele pude ver o que parecia ser um grande pedaço de rocha.

O enorme lobo cinza pareceu hesitar por um momento, e imaginei se estava em duvida entre fugir dali ou segui em frente com o plano.

Antes que eu pudesse tentar convencê-lo a parar Edrea gritou:

- Cloe!

Antes que eu pudesse sequer entender o que estava acontecendo senti meu corpo sendo jogado para trás e logo depois impacto contra o chão frio.

- AH. – exclamei mais pela surpresa do que por dor. Eu havia caído a uns quinze metros de distancia de onde eu estava.

- BELLA! – Edward gritou correndo até mim, deixando suas costas completamente desprotegidas e Dylan percebeu isso ao mesmo tempo em que eu.

- EDWARD NÃO! – Vociferei levantando-me rapidamente, mas já era tarde demais...

Os dentes afiados de Dylan havia se fechado em seu pescoço. O baque dos corpos caindo ao chão ecoou no ambiente depois de tamanha agitação. Senti meu peito sendo destroçado enquanto via a dor nos olhos de Edward que apenas me fitavam com um ar de desespero.

- não... não... NÃO! – Gritei assim que a consciência voltou a me fazendo agir.

O silencio que pairava no local rapidamente foi quebrado pelos ganidos dolorosos e estridentes de Dylan, que caiu ao lado de Edward se contorcendo em agonia.

Ele queimava, o que teria impressionado a mim mesma por fazer isso contra outro se vivo, mas no momento não sentia remorso algum minha visão estava tomada de vermelho. O ódio e a dor tomavam conta do meu peito, guerreando entre si, mas sem sair nenhum vencedor.

Ajoelhei-me lentamente ao lado de Edward, seus olhos ainda estavam abertos e me fitavam com a mesma expressão de desespero de antes. Sentindo os meus olhos encherem d água, segurei seu rosto, virando-o delicadamente só para constar o obvio. A marca dos dentes de Dylan estava lá, na lateral de seu pescoço.

- Edward... não. – choraminguei odiando as lagrimas estúpidas que me impediam de vê-lo direito. – Não... não me deixe. Não me deixe, por favor.... Por favor... Por favor. – Eu repetia incontrolavelmente.

Pisquei furiosamente para me livrar das lagrimas assim que percebi que ele havia aberto a boca para dizer algo. Mas ele não disse, somente voltou a fechá-la, transmitindo apenas com os olhos todas as palavras e sentimentos não ditos.

Ele não podia prometer algo que seria impossível.

Senti o chute do bebê em minha barriga, e me perguntei se ele poderia de alguma forma saber o quanto eu estava sofrendo por ver a vida de seu pai se esvair por meus dedos.

- Não... não... Edward... – o chamei aos sussurros segurando seu rosto, assim que vi que seus olhos se fechavam. – Por favor... – implorei escondendo meu rosto banhado por lagrimas em seu peito.

Era como se o buraco em meu peito voltasse a se abrir, mais dolorosamente do que nunca. Apertei com força a camisa de Edward enquanto deixava, os soluços fazerem todo o meu corpo tremer.

Você não podia. Não podia me deixar, prometeu ficar. Prometeu!

Sabia que não podia culpá-lo, se havia alguém que tinha culpa em toda essa historia era somente eu. Por ser fraca. Por não conseguir manter em segurança as pessoas que eu amo nem de mim mesma. Por só machucar as pessoas.

Ainda com o rosto interrado em seu peito esperei a inconsciência que não viria, por que eu não era mais a droga de uma humana, mas continua igualmente fraca por dentro.

- Vamos Isabella. – Levantei o rosto e percebi que Edrea ainda estava ali, assim como Cloe e Raymond. – Acabou.

Acabou... Senti meu corpo tremer furiosamente seguido por um soluço sonoro. Essa mesma palavra sairá da boca de Edward minutos atrás enquanto ele me tranqüilizava da luta dos recém criados.

- Não... Não acabou. Por que nunca acaba, nunca! – murmurei mais para mim mesma do que para Edrea que me fitava com impaciência.

- Chega Isabella, vamos embora, já estou cansada de todo esse teatro.

Eu queria manda ela se calar, ansiava pra que fossem embora, mas eu não tinha forças para nada, a minha vida tinha se esvaído junto com a de Edward.

Senti meu cabelo sendo puxado brutalmente e constatei que nem aquilo podia desviar a dor excruciante em meu peito.

- Eu disse: Vamos embora – Edrea sibilou virando bruscamente meu rosto ainda banhado por lagrimas para ela.

Abri a boca para pedir para que ela me matasse que desse fim a toda aquela dor, mas um pequeno chute em minha barriga impediu que as palavras saíssem, puxando-me de meu estado de inércia, lembrando-me que outra vida dependia de mim, de quem precisava de mim.

- Eu não vou a lugar algum com você. – rosnei entre dentes me levantando e empurrado sua mão de meu cabelo e a segurando pelo pescoço rapidamente.

- Pare! Não seja tola, você esta em minoria, vai acabar morta assim como o seu namoradinho. – ela cuspiu e eu apertei mais um pouco seu pescoço, enquanto ela tentava tirar minha mão de sua garganta.

O ódio parecia ter tomado cada célula do meu corpo. Edrea era a mandante do grupo, responsável pela morte Edward e a mulher que queria possivelmente tirar a minha vida e consequentemente a de meu bebê.

- Então eu acho que você irá ser morta por uma tola, Edrea. – murmurei friamente. – Vocês podem estar em maioria, mas que eu saiba no seu grupo não há nenhuma hibrida de bruxa e vampiro. Vocês incrivelmente conseguem ser mais fracos que eu. – Apertei mais seu pescoço e ela começou a tossir copiosamente.

- Cloe. – Ela conseguiu chamar com o pouca ar que lhe restava.

A morena correu em nossa direção, seu olhos que agora estavam dourados, me encaravam intensamente, só então percebi o que ela fazia.

Ela deveria ser uma bruxa do ar, Cloe é que tinha me afastado de Edward, e que agora tentava novamente me afastar de Edrea para livrá-la da morte.

Soltei a mulher loira que eu mantinha presa pelo pescoço bruscamente, fazendo com que ela caísse sentada no chão ofegando.

- Foi você. – sussurrei quase inatingivelmente para a morena que havia parado á alguns metros a minha frente.

Ela tremia consideravelmente, me fitando e desviando o olhar rapidamente para o céu, que parecia refletir o meu estado sombrio, as nuvens negras cobriram qualquer vestígio de sol ou do céu azul, enquanto os ventos pareciam chicotear as arvores ao redor, tornando o que antes poderia ser chamado de paisagem em um cenário macabro.

Um trovão forte soou anunciando a morte que estava por vir e fazendo Cloe estremecer novamente.

- O que... você esta fazen... – a morena mal terminou de falar quanto foi interrompida por outro trovão seguido pelo cair de gotas de uma chuva forte. – Seus... olhos...estão ... – engoliu em seco enquanto dava um passo para trás. – negros.

Teria sorrido para ela se ainda possuísse essa capacidade.

- Essa cor é nova então... – murmurei enquanto ela ainda se afastava lentamente, o pavor que ela sentia era palpável, com certeza ela estava com medo de mim.

Vi pela visão periférica que Raymond - até então esquecido – vinha correndo para nós, provavelmente para me atacar. Com um olhar rápido mandei uma rajada de vento forte em sua direção que fez com que o mesmo fosse jogado para trás e batesse contra uma arvore, caindo inconsciente logo em seguida.

- NÃO! – Cloe gritou quando viu Raymond caído à grama próxima á arvore. – Você não podia ter feito isso com ele!

Eu não tinha direito de fazer isso com ele? Ela de certa forma tinha colaborado com a morte de Edward. Ele estava morto! E eu não podia nem ao menos defender o meu bebê?

- Não posso? – Repeti a pergunta que me atormentava com amargura.

Percebi que sua expressão tinha passado do pavor para a ira, e me perguntei se ela e Raymond tinham algum laço conjugal.

Sem nem um aviso, Cloe acabou rapidamente com a distancia entre nós com um pulo, levando nós duas ao chão.

Suas mãos passaram ao meu pescoço, tentando inutilmente me sufocar, pois a pele de vampiro era muito mais resistente que a dela.

Empurrei-a bruscamente tirando-a de cima de mim e me levantado em seguida. Ela também já estava em pé novamente retesando-se para o próximo golpe.

Os raios assim como os trovoes eram constantes, a chuva caia cada vez mais forte e tenho certeza que se fosse humana estaria com uma imensa dificuldade para enxergar qualquer coisa através dela.

Em um átimo Cloe estava a menos de meio metro de mim fechando sua pequena mão em meu pescoço novamente.

- Você vai pagar caro por tudo o que fez. Iríamos apenas a levar para Adam, ele iria decidir o que fazer a você, mas agora você exatamente como o seu amigo ali, perdeu o direito a vida. – sibilou entre dentes, provavelmente tentando me intimidar.

Tentativa essa falha, pois me sentia tão morta quanto um zumbi, e zumbis não eram intimidados. Todo o ódio que senti por aquela bruxa e por Edrea se foi em um segundo, como se uma lâmpada se apagasse.

Todos eles, todos que tentaram me matar, eram apenas pequenas peças de um jogo que se chama vida. Onde uma das peças mais importantes havia sido eliminada graças à jogadora principal. Eu não poderia culpar ninguém alem de mim, mas isso não significava que eu tinha o direito de desistir.

- Sim, vocês arrancaram de mim a minha vida, graças a você e aquele lobo cinza, eu perdi a minha vida. Mais isso não significa que eu não possa sobreviver. – disse como se estivesse comentado sobre o tempo, minha voz estava vazia, assim como o buraco que tinha se aberto no peito. – Chega. – eu murmurei sobre a respiração que eu nem percebi que tinha prendido. E tirei calmamente sua mão de meu pescoço que provavelmente graças à pele de mármore impedia que eu sentisse ao menos o mais breve desconforto do seu fraco aperto.

Eu queria poder mandá-la embora e pedir que nunca mais voltasse, mais sabia que uma vez que seu parceiro foi ferido ela não deixaria isso passar em branco, e voltaria para se vingar, assim como Victoria fez. E eu não estava disposta a correr o risco de perder meu bebê ou qualquer outro membro de minha família.

- Sinto muito. – murmurei com a voz desprovida de qualquer tipo de emoção.

Seus olhos dourados logo foram substituídos por olhos azuis amedrontados novamente, enquanto voltava a fitar os meus. E me perguntei se a cor de meus olhos estava tão apavorante assim.

Cloe deu novamente um passo para trás por puro instinto.

- Tudo bem... Você não ira sentir absolutamente nada. – disse colocando esse pensamento dentro de sua mente, através do espírito. Renee havia conseguido me ensinar muito bem como manipular a mente de outro ser.

Em menos de dois segundos, depois ela assentia com a cabeça completamente fora de si mesma. E logo depois ela esta queimando também... assim como havia acontecido com o lobisomem cinza a minutos atrás.

Virei-me rapidamente ao ouvir um ofego atrás de mim.

Edrea deveria estar ali há muito tempo, e simplesmente havia permitido que sua – o que eu julgava ser amiga – queimada diante de seus olhos.

Abri a boca para pedir para que fosse embora, não agüentaria matar mais ninguém hoje.

- Bella? – a voz musical de uma Renee assustada ecoou no enorme campo.

E no instante seguinte ela estava na minha frente, entre mim e Edrea.

- Como nos achou? – Renee sibilou.

- Seguir aquele Volturi foi fácil. – Edrea bufou revirando os olhos.

- Não acredito... – ela soltou um muxoxo. - Quem mais sabe sobre Bella? – Renee voltou a perguntar áspera.

- Isso não lhe interessa. – ela respondeu dando as costas e começando a caminhar em direção a floresta.

- Eu lhe fiz uma pergunta Edrea. Exijo uma resposta. – sua voz estava calma, mas letal. Ela parou imediatamente, olhei para Renee e vi que seus olhos estavam em um tom de roxo. Ela estava controlando-a.

Edrea hesitou por alguns instantes, mas logo disse:

- Adam. Somente ele sabe sobre sua filha. E Will é claro. Mas esse já fugiu há tempos. – ela falou com desdém.

Só então olhei ao redor e percebi que o enorme lobo negro havia sumido.

- Tudo bem. – Renee suspirou. – Depois eu resolvo com Adam, mas com você agente pode resolver agora.

- Ora... Renee. E a nossa amizade onde fica? Vamos esquecer tudo isso e recomeçar. – ela disse com um sorriso claramente forçado.

- Esquecer? – Renee se alterou dando um passo a frente. – Que parte você quer que eu esqueça? A que você se juntou a Adam para matar minha mãe ou a parte em que você tentou matar minha filha e minha neta?

Edrea bufou e virou o rosto, mas pude perceber que ela tremia levemente de Renee. Afinal, ela não era feita de pedra.

- Acho melhor você esquecer. – Renee sibilou.

Virei o meu rosto o mais rápido possível assim que ouvi o primeiro grito estridente de Edrea, não agüentaria ver mais isso. Sentia que a qualquer momento pudesse vomitar.

- Bella? – Renee chamou-me calmamente assim que os gritos cessaram. – Querida você esta bem? – preocupou-se me virando para ela pelos ombros.

- Não. – conseguir dizer mais baixo que um sussurro.

- O que aconteceu? Machucaram-te? – apavorou-se descendo os olhos por meu pescoço, braços até chegar em minha barriga.

Sim. Eu podia responder. Com toda certeza me machucaram, haviam arrancado o meu coração do meu peito, mais eu sabia que não era nesse sentido que Renee queria saber.

- Não. – repeti me desvencilhando de suas mãos e me dirigindo até o corpo de Edward.

- Oh meu Deus! – ouvi o murmuro de choque de Renee quando ela seguiu meu olhar.

Sentei-me novamente ao seu lado deixando as lagrimas voltarem a descerem copiosamente pelo meu rosto, assim que vi novamente seu rosto pálido e inconsciente.

Minhas mãos tremulas alisavam lenta e incansavelmente seus cabelos cor de bronze.

O que irei fazer agora Edward? O que vou fazer sem você?

Renee havia me avisado sobre os pressentimentos, mas eu os ignorei. Ignorei meus pesadelos, eu poderia ter te salvado, poderia ter feito isso, mas eu... não consegui, quantas vezes você me salvou e se arriscou por mim, e a única vez que você precisou eu simplesmente congelei, e não agi rápido o suficiente. Sou uma fraca.

Um pensamento serpenteou por minha cabeça em meio ao oceano de dor em que eu me afogava...

Talvez... se eu esperasse duas semanas ou até mesmo três, eu pudesse encontrá-lo. Poderia me encontrar com Edward.

O bebê ficaria bem, Renee e Charlie poderiam cuidar dele, talvez até mesmo Esme. Eu só precisava saber que ele ficaria bem... Talvez... eu pudesse... O que eu estou pensando?

- Bella... – Renee choramingou tentando me puxar suavemente para um abraço, esse que eu neguei veementemente, não iria sair de perto de Edward um segundo se quer. Não, não agora.

Enterrei meu rosto no peito dele tentando esconder as lagrimas que continuavam a jorrar de meus olhos.

- Bella... – Renee voltou a me chamar amorosamente. – Meu amor talvez aja... uma chance. – ela disse baixinho, mas eu pude ouvir claramente.

- Como? – Virei meu rosto imediatamente para ela. Ela havia dito que ainda havia uma chance para Edward?

- Eu não tenho certeza se vai dar certo... – hesitou.

- O que eu tenho que fazer? – a interrompi. Se havia a mínima possibilidade de trazer Edward de volta, não importaria como eu iria fazer!

- Ele não esta morto, meu bem... Quer dizer, de certa forma todos os vampiros estão mortos... – ela dizia lentamente fazendo com que eu ficasse cada vez mais apreensiva. Onde ela queria chegar? – Na verdade ele meio que só esta paralisado, o veneno o impede de se mexer, mas acredito que ele deve estar consciente de tudo que estamos falando nesse momento.

- Mas como eu posso retirar esse veneno? Eu não posso simplesmente morde-lo e tentar sugar o veneno do lobisomem. Não esta em suas veias nem nada disso. – Argumentei. Eu não estava entendendo o que Renee queria dizer.

- Quando as bruxas se machucam elas se curam rapidamente, não é uma questão de veneno, esta no sangue... não há como explicar especificamente...você pode chamar de uma espécie de “vírus” que é responsável pela cura delas, se uma bruxa se machucar gravemente e acontecer dela perder muito sangue, é como se o vírus multiplicasse para cobrir a quantidade de sangue perdido ou algo assim...

- Então você quer dizer que se o Edward de alguma forma conseguir adquirir esse “vírus”, ele pode tirar o veneno de seu corpo, ou curá-lo? - perguntei confusa, mas ao mesmo tempo vendo um fundo de lógica no que eu havia dito.

- É uma possibilidade... Mas eu não sei se vai dar certo... O que esta fazendo? – perguntou interropendo a própria frase ao ver que eu puxava a manga da comprida e molhada blusa que eu usava para libertar meus braços.

- Se ele precisa desse “vírus”, ou seja, lá o que for para melhorar, eu posso dar isso a ele. – conclui o obvio.

- Bella espera! – ela me impediu quando comecei a levantar meu pulso. – Como vai fazer isso?

- Não posso simplesmente espetar uma agulha em seu braço, sabe muito bem que nenhuma agulha perfuraria sua pele. Tem que ser pela boca, oral.

- Mas ele não tem movimento algum e...

- É a única coisa que posso tentar mãe. Tem que funcionar de alguma maneira! Você diz que esse “vírus” se multiplica, é a única chance que eu tenho... – sussurrei com o ultimo fio de esperança que me restava. Eu tinha que conseguir.

Levei o pulso a minha boca e mordi com força para que a pele de vampiro cedesse, e logo em seguida a coloquei na boca de Edward, abrindo-a.

- Vamos, vamos. Por favor, Edward. – pedi, enquanto pressionava com mais força meu pulso contra seus lábios, eu precisava que pelo menos algumas gotas descessem por sua garganta, pelo menos o suficiente para ele recobrasse os movimentos da mandíbula e boca para que pudesse tomar o sangue.

O ferimento que eu havia feito em meu pulso já estava cicatrizando, então voltei o pulso aos meus lábios, mordendo-o novamente, ignorando a leve dor latejante em meu pulso, mas que não era nada comparada ao buraco em meu peito.

- Bella. – Renee chamou-me tentando aparentar calma. – Acho que não funcionou, Bella. Pare com isso, meu bem.

- NÃO. – quase gritei. Não iria desistir, não sem antes ter certeza que não haveria a mínima chance.

Voltei a colocar meu pulso em sua boca mais dessa vez cerrando o punho para que o sangue fluísse mais facilmente.

Por favor, Edward. Por favor. Você não pode me deixar. Eu pensava freneticamente, até que senti uma leve sucção em meu pulso. Olhei para Renee. Ela parecia ter visto o mesmo que eu, pois seus olhos eram o reflexo dos meus; arregalados e em choque.

- Esta se espalhando. – Renee expressou em palavras meus pensamentos.

Os segundo começavam a se passar e a cada sucção eram um pouco mais longa e forte que a outra até que depois de aproximadamente cinco minutos parou, e ele voltou a ficar imóvel.

Olhei para Renee com o olhar repleto de perguntas, mas ela apenas deu de ombros fracamente dizendo que não sabia.

O que estava acontecendo? Não tinha funcionado?  Ele não iria voltar? Apavorei-me.

Voltei a levar minha mão aos seus cabelos, o ferimento em meu pulso já havia se fechado novamente, seja lá o que tinha no meu sangue, agia muito rápido.

- Edward? – O chamei em um fio de voz. E como resposta pude ouvir um som que nunca havia ouvido antes, completamente novo e extremamente reconfortante.

O som dos batimentos fracos do coração de Edward.

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Notas finais do capítulo

*Se ajeitem na cadeira que hoje eu tenho muita coisa pra falar, e ao contrario dos outros capítulos não vou tentar reduzir as notas finais como sempre faço. Rsrs

Esse foi com toda a certeza o ponto de maior indecisão pra mim. A minha maior duvida era: Deixo o Edward vampiro ou transformo ele em um hibrido como a Bella?
Desde o começo da fic, eu queria que sim, que ele acabasse se transformando em hibrido, não por causa da parte bruxa nem nada disso. Simplesmente por que na *minha opinião* sempre ouve muitas diferenças entre eles durante toda a saga, então eu quis que eles fossem o mesmo ser(seja hibrido, vampiro ou humano). Sem diferenças.
Mas nesse momento entrou a Razão X Emoção. Como já disse a minha preferência é que o Edward se transformasse em hibrido também, MAS ai vem à questão da razão. Como ele pode ser um hibrido se vampiros não tem sangue nas veias e nem nada disso? Foi nessa parte que entrou a historia dos lobisomens. (Lembrando que esses são lobisomens de verdade e não transfiguradores como o Jacob) Enfim, em minha opinião, não ficou de todo lógico e nem absurdo demais.

Sempre dou preferência a fics que trabalhem com a lógica, onde mesmo tendo seres sobrenaturais aja um motivo para isso, e não apenas eu decidir que quero a fic de uma maneira e simplesmente *PLIN* acontece. Mas dessa vez resolvi arriscar um pouco, afinal nem mesmo na saga TUDO teve uma explicação. Algumas coisas simplesmente têm que acontecer e acontecem. E é esse um dos melhores motivos para escrever ficção.
Tá explicado a transformação do Edward então???

***Outra coisa: muitas pessoas me pediram para fazer uma segunda temporada da fic.
Meninas, não vai dar. Por mais que eu queria e tenha varias idéias para essa fic...
Enfim, por que não vai ter segunda temporada: Por que eu estou totalmente sem tempo! E não quero fazer vocês esperarem meses por um capitulo, até por que eu também sou leitora, e muito ansiosa diga-se de passagem.
Por isso acho melhor dar fim na fic agora do que continuar com ela e depois e acabar tendo que apagar a fic por falta de post. Entendem? É melhor assim né?

Agradeço imensamente a todos os comentários, não deu para responde-los por que só voltei a ter o meu notebook hoje. Ele tinha morrido e tava no técnico. Mas li todos os coments. Vocês não fazem idéia de o quanto vocês deixam essa louca aqui feliz. :D

Falando em felicidade... Feliz natal pra vocês suuuper atrasado e um feliz ano novo adiantado.

PS : Comentem por favor? Eu sei que alguns devem ate ter ficado chateados comigo pela demora, mas a culpa não foi minha e alem do mais esse é o maior capitulo que já escrevi deu 18 paginas. O.o
*O Epilogo vou tentar postar o mais breve possivel, mas não vou marcar uma data especifica, ok?
Tá agora eu vou calar a minha boca. kkk
Kisses.
Dany.