Primavera Negra escrita por Brigith


Capítulo 8
Cap. 7 - Nico diz que Edward está morto.


Notas iniciais do capítulo

Oooi! E aí? Tudo bem?
Beijos especiais para:
La Black
Angel McFellou
Carol Cullen
Natyfofy e
Jaquinhah.
Leiam a nota lá embaixo :*



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O resto do final de semana foi (para não dizer outra coisa) patético.
Você pode pensar que eu fiquei meio tensa com toda aquela história de Edward ser um vampiro, tudo bem, talvez eu tenha pensado nisso um pouco. Mas só um pouco.
A segunda feira amanheceu ensolarada, para meu espanto.
Tomei um banho rápido, coloquei uma blusa de manga curta e uma jaqueta por cima ( para meu punhal não aparecer).
Mal cheguei no primeiro andar e Charlie bateu a porta da frente, ele se orgulhava de sua pontualidade.
Tomei rapidamente meu café da manhã e depois fui para a escola; as borboletas no meu estômago cada vez mais agitadas.
Chegando no estacionamente, a primeira coisa que eu percebi era que o carro dele não estava lá, meu animo caiu assustadoramente... bom, pelo menos eu tinha com o que me distrair:
Jéssica e Angela estavam  borbulhando de felicidade, pois as duas iriam a Port Angeles á noite, para fazer compras (mais específicamente para comprar os vestidos para o baile de primavera). Eu tinha mesmo que renovar meu guarda roupa - vocês não fazem ideia de como lutar com monstros DESTROI nossas roupas - então nem hesitei quando Angela perguntou se eu gostaria de ir junto com elas:
- Claro! - respondi eu, com entusiasmo - Meu guarda-roupa está um caco. Eu não vou atrapalhar, não é?
Angela pareceu ficar muitíssimo alegre e disse que de maneira nenhuma eu iria incomodar. Combinamos de nos encontrar em frente a casa de Angela meia hora após a escola (para mim ter tempo de me trocar e falar com Charlie).
O resto da aula foi simplismente horrível, afinal, Edward não estava lá. Me perguntei seguidamente como eu aguentara todos os meus outros anos na escola e fiquei sem resposta.
Quando a aula acabou eu fui rapidamente para casa, troquei de roupa e mandei uma mensagem de Íris para Charlie, -ele era um dos humanos que conseguia enchergar através da névoa- dizendo que eu iria passear com as garotas. No inicio ele se preocupou um pouco, já que eu era bem propícia a 'acidentes' letais, mas no fim, acabou dando de ombros e finalizando a ligação.
Fui apé até a casa de Angela, lá, as garotas já me esperavam.
- Isso aí, Bella - disse Jéssica animada - vamos nos divertir!
Sorri em resposta e entrei no carro, junto com elas.
Jéssica foi dirigindo, e tenho que dizer que ela dirige feito um ás do volante. Angela colocou um cd e nós fomos a Port Angeles ouvindo música e ouvindo-basicamente- Jéssica falar sobre meninos. Estou dizendo: Jéssica falava mais que os filhos de Afrodite!
Então, quando chegamos fomos direto as lojas. Eu sabia que não iria encontrar nada na loja onde minhas amigas estavam, mas estava esperando o tempo passar um pouco antes de sair a procura de outra loja qualquer, quando  Jéssica perguntou:
- Então... você nunca teve nenhum namorado nem nada do tipo?
- Não, - respondi com sinceridade - nada do tipo.
- E por que não? - pediu Jess, desconfiada.
Suspirei.
- Antigamente eu mal tinha tempo de respirar... quem dirá para ter um namorado, Jess.
Então Jéssica começou a falar descontroladamente sobre Tyler que havia dito a ela que eu, EUZINHA, tinha dito que iria acompanha-lo no baile dos estudantes. Fala sério.
Fiquei lá por mais um tempo, e enquanto Jéssica estava no provador, falei para Angela:
- Hey, eu vou dar uma olhada em outras lojas para ver se eu consigo encontrar algo que eu gosto. Nos vemos...
- Pode ser no restaurante. - respondeu ela sorrindo, e então me explicou como encontrar o dito restaurante.
Então peguei minha bolsa e fui fazer compras. Vou dizer que foi muito bom, ficar longe da tagarelice de Jéssica, quero dizer.
Comprei bastante coisas, bem tanto quanto meu dinheiro aguentou, mas fiquei contente com minhas aquizições.
Já era noite quando saí da loja e comecei a andar até o restaurante, é claro que era o que eu achava que estava fazendo, já que eu acabei entrando em um beco escuro e ficando encurralada contra uma parede de tijolos.
Quando fiz menção de dar meia volta e ir procurar o restaurante novamente, dei de cara com 4 homens corpulentos e mal encarandos... me olhando maldosamente. Meu sangue gelou.
- Ora, ora, ora. - disse um deles rindo, cheguei a conclusão que ele ele estava bêbado - Você é linda, sabia?
Os homens estavam começando a se aproximar. Grasnei.
- Fiquem longe de mim, estou avisando. - falei enquanto pegava do bolso minha 'caneta'.
Os homens riram, mas no mesmo momento duas coisas aconteceram:
Coisa número 1: Eu fiz minha caneta virar uma espada (não faço ideia do que foi que eles enchergaram) só para assusta-los, já que bronze celestial não funcionava com humanos;
Coisa número 2: Um volvo prata apareceu no fim do beco, cantando pneus.
Edward saiu de lá de dentro, furioso, e disse:
- Entra.
Não esperei ele falar duas vezes e sai correndo até o carro, entrando no lado do carona e rapidamente guardando minha espada agora caneta.
Edward ficou um pouco parado ao lado do carro e depois voltou a entrar e ordenou:
- Coloque o cinto de segurança.
Ele começou a correr; Jéssica perto dele parecia... uma velinha ao volante.
- Você... está bem? - perguntei olhando-o atentamente.
- Não. - ele parecia furioso - Bella, você está bem?
Concordei com a cabeça, sabendo que ele iria enchergar.
- Me distraia, por favor. - pediu ele
Suspirei e disse que iria atropelar Tyler de manhã.Depois disso, conversamos um pouco, e eu perguntei:
- Melhor?
- Não exatamente.
Fiz uma careta.
- Qual é o problema? - perguntei firmemente.
- As vezes eu tenho problemas com o meu gênio, Bella. - respondeu ele com um suspiro.
- Hum... - murmurei, sem saber o que dizer - Edward... Angela e Jéssica vão ficar preocupadas. Eu devia me encontrar com elas.
Ele assentiu e deu meia volta, em menos de cinco minutos, estávamos  no restaurante onde eu devia me encontrar com elas.
- Como você...? - comecei a perguntar, mas parei assim que notei que ele tinha saido do carro e estava abrindo a minha porta.
- Vou levar você para jantar. - falou ele casualmente, então acrescentou, sem esperar resposta - Detenha Jéssica e Angela antes que eu tenha que segui-las também.
Fiz isso sem nem piscar.
- Jéssica! Angela! - gritei para elas, que estavam saindo do restaurante.
- Onde você foi? - perguntou Jess
- Eu me perdi, e então encontrei Edward.
Gesticulei para ele que estava se aproximando.
- Vocês se importariam que eu ficasse com vocês? - perguntou
- Er... na verdade, nós já jantamos. - falou Angela, timidamente. Então colocou um enorme sorriso na cara e acrescentou - Mas acho que Bella teria que comer algo, então...
- Eu levo Bella para jantar. - falou ele baixinho, como se a "Bella" não estivesse presente - Vocês podem ir para casa se quiserem.
Angela concordou no ato, enquanto Jéssica parecia estar em dúvida. Para resumir, eu me despedi delas e  então Edward me levou para dentro do restaurante, pedindo uma mesa "um pouco mais reservada" para a hosttess.
Nos sentamos e logo depois uma garçonete apareceu, e perguntou o que queríamos para beber.
- Vou querer uma coca. - respondi
- Duas. - falou ele
Então, uma garçonete meio abobada saiu dizendo que logo traria as cocas. Edward não parava de me encarar.
- Que foi? - perguntei meio sem geito.
- Não está meio... tonta, enjoada, ou algo assim? - perguntou
Pisquei.
- E eu deveria?
- Estou esperando você entrar em choque. - respondeu ele, o rosto magnífico enrrugando-se por causa de seu lindo sorriso torto.
- Pode ir tirando o cavalinho da chuva, isso não vai acontecer.
Ele deu uma risadinha e murmurou algo como 'é claro que não' . Bem na hora a garçonete apareceu com as cocas e um cesto de pães, pedindo o que gostaríamos de comer. Pedi a primeira coisa que vi no cardápio, mas Edward disse que não queria nada. O que me fez dar um sorrisinho involuntário.
Beberiquei meu refrigerante, ele estava gelado e eu tremi.
- Está com frio? - perguntou ele, parecendo preocupado.
- Um pouco, mas é só o refrigerante. - respondi, ele não pareceu se convencer e começou a tirar seu próprio casaco, estendendo-o para mim.
- Obrigada. - falei enquanto colocava a jaqueta dele por cima de meu casaco.
- Foi fazer compras? - perguntou ele gentilmente. Concordei. - Comprou alguma coisa azul?
Eu ri.
- Sim, umas blusas azuis. Por que?
Ele sorriu torto.
- O azul fica ótimo em sua pele.
Sorri em resposta e disse casualmente:
- Em geral, seu humor está melhor quando seus olhos estão dessa cor.
- Como? - perguntou ele, atônito.
- Você fica mais azedo quando seus olhos estão escuros. Tenho uma teoria para isso.
Ele semicerrou os olhos, mas não falou nada, pois a garçonete chegara, trazendo minha comida e, devo acrescentar, jogando charme para ele, que nem pareceu notar. Quando ela se foi, ele falou:
-Então... pode me falar sobre sua teoria.
Neguei com a cabeça.
- Antes disso, eu quero que prometa não ficar com raiva.
Ele prometeu.
Eu comi um pouco do que estava no meu prato e depois murmurei:
- Essa comida é boa.
Ele riu.
- E você sabe muito bem como se esquivar de um assunto.
O encarei por um instante. Preocupada.
- Eu... er... o que era pra mim dizer mesmo? - perguntei, depois de me perder em seus olhos cor-de-mel.
- Sua teoria...? - disse ele em tom de pergunta, ainda me encarando.
- Droga. - falei - Você vai querer me decepar... mas vamos lá. Você, é...
Engoli em seco, tentando falar. Ele esperou.
- Você é um vampiro. - sussurrei
- Por que você acha isso? - perguntou ele, calmamente.
- No final de semana, eu fui até La Push e um amigo... contou umas histórias sobre vampiros e... ele mencionou sua família. - Respirei fundo, e olhei para o lado, desviando o olhar de seu rosto - Acredito que se não fossem meus sonhos, eu não teria acreditado.
- Sonhos? - perguntou ele, a face ainda estava serena.
- Sim. Em geral, os sonhos dos semi-deuses não são apenas sonhos e... eu sonhei com você e seu irmão. - despegei tudo rapidamente - Digo, acho que vocês estavam caçando.
Ele estava totalmente paralizado.
- E por que você permitiu ficar sozinha comigo, partindo do pressuposto que eu sou um vampiro? - perguntou ele, devagar.
Sorri, seus olhos endureceram.
- Eu decidi que não me importo com o que você é.
Ele bufou, furioso.
- Você não se importa que eu seja um monstro? - sussurrou
- Não, pois para mim você é apenas Edward. - respondi, tranquilamente.
- Você está louca. - acusou-me
Tombei a cabeça para o lado.
- Então minha teoria está errada? - perguntei, provocando.
- Não estou me referindo a isso. Francamente,Bella. "Não importa". - retrucou ele
Sorri docemente.
- Então... como você sai na luz do sol?
Ele sorriu um pouco.
- Mito.
Franzi o cenho.
- E você não dorme em caixões... né?
Dessa vez ele riu.
- Mito... eu não posso dormir.
Pisquei.
- Jamais?
Ele concordou e seu rosto voltou a ficar sério, mas antes que pudesse perguntar qualquer coisa, a garçonete apareceu e ele disse que estávamos prontos para ir. Pagou a conta e me levou para fora do restaurante.
- Você ainda não me perguntou sobre... minha dieta. - murmurou
- Ah. Você é vegetariano, certo? Não se alimente de pessoas. - falei casualmente - É claro que você ainda é um pouco perigoso mas... eu confio em você.
Ele suspirou, parecendo derrotado.
- Não deveria. - falou enquanto se inclinava para mim, tirava meu cabelo do caminho e roçava os lábios frios por meu pescoço.
Eu sorri comigo mesma e então falei:
- Você não me dá medo.
Antes que Edward pudesse fazer ou falar qualquer coisa, uma voz muito familiar disse, parecendo irritada:
- Isso por que você não tem idéia do perigo, francamente, Bella.
Edward levantou a cabeça e encarou o vazio. Eu sacudi a cabeça.
- Olha só quem fala. Mas o que você está fazendo aqui? E pode, por favor, aparecer? - perguntei.
Logo em seguida, o ar tremulou e Nico materializou-se na nossa frente assim como Annabeth.
- Oi, galera. - murmurei - Esse é Edward, Edward, esses são Annabeth Chase e Nico DiÂngelo.
- É um prazer. - disse Edward, educadamente.
Meus amigos deram de ombros.
- A educação está em falta no mercado. - falei e depois perguntei - O que vocês estão fazendo aqui? E onde está Percy?
Annabeth deu de ombros.
- Alice, quanto a primeira pergunta. E Percy está comprando alguma coisa para a gente comer. - respondeu Nico e então olhou para Edward - Você está morto.
Dei um soco em sua barriga, na de Nico, quero dizer. Mas ele mal se curvou.
- Olha a educação, filhote de caveira. - falei baixo.
Ele riu um pouco e Annabeth revirou os olhos, lançando um olhar do tipo "parecem cão e gato"para Edward, que riu.
- Estou apenas declarando um fato. - disse Nico e depois farejou o ar - Concerteza.
Fiz a minha melhor cara de braba que consegui, mas no fim acabei gargalhando. Isso sempre acontecia.
- Então encontraram algo sobre a dita cuja? - perguntei depois de me recuperar
Nico se encostou na parede.
- Sim, descobrimos seu nome completo. - respondeu Annabeth - Que na verdade é Mary Alice Brandon. O pai desse aí está tão desesperado sem conceguir se comunicar com quase ninguém que deu algumas dicas, sem falar do chapéu da invizibilidade que ele deu para Nico.
- Hum, mas o que ela é? Digo... vocês disseram que ela não é humana. - perguntei
Percy estava chegando perto de nós e respondeu, enquanto distribuia xisburgueres:
- Ela é uma espécie de empousa evoluida.
Arfei, tossi e por fim dei uns pulinhos.
- Essa ai pirou - ouvi Nico dizer para Percy.
- Com licença, do que vocês estão falando? - perguntou Edward, confuso.
O encarei por um momento.
- Sabe, galera, acho que eu sei quem ela é. - falei
- Sabe? - todos perguntaram, exeto Edward que tinha um rosto sem mais nem um pingo de confusão.
- Sim, - respondeu Edward por mim, para minha surpresa - Mary Alice Brandon era o nome de minha irmã antes de ela ser transformada.
Meus amigos o encararam.
- Você. É. Um. Vampiro. - falou Annabeth pausadamente, como se não entendesse algo.
- Não, Annabeth. - falou Nico - Ele é uma fada. Agora, Edward, nos leve até sua irmã.
- Por... - entoei olhando para o filho de Hades.
- Favor. -completou meu amigo, chateado. - Ah, anda logo.
Edward estava sério.
- Não será necessário. - disse ele - Ela está vindo prá cá.

 

 

N/A: Como vocês puderam perceber, a partir de agora as coisas vão tomar um rumo um pouco mais diferente, mas tudo bem. O que eu queria dizer não é isso.

Eu só queria mandar um ENOOOOORME beijo para a La Black que indicou a fic. Garota, você não faz ideia de como eu fiquei feliz quando vi.

Era de noite e eu acabei acordando a casa toda, de tanto barulho que fiz! Kkk'

Bom, muuuuitíssimo obrigada eu adorei mesmo, fiquei eufórica por saber que você está mesmo gostando da fanfic.

Não sei mais o que falar, então espero ter deixado bem claro que eu adorei a recomendaçao.

Beijos:*


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