Primavera Negra escrita por Brigith


Capítulo 2
Capítulo 1 - Os Cullens.


Notas iniciais do capítulo

Entãao está ai o primeiro cap. Espero que gostem.
Beijos especiais para:
Fribt e
Carol.
Beijos e obrigada por comentarem.



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Lar doce lar.
Certo, não é assim que eu definiria a casa de Charlie em Forks, mas estou tentando ser otimista desde que entrei definitivamente nessa cidade fria e nublada.
Faz mais ou menos meia hora que eu cheguei em Forks, mas já me sinto mais pálida do que já sou.
- Hum... Bella? - Charlie me chamou do vão da porta.
Me virei para ele, com um sorriso em meus lábios.
- Sim, pai?
Meu pai não era bom com palavras,assim como eu.
- Eu... tenho um presente para você. - disse ele enquanto fazia sinal para mim descer.
Quando Charlie virou as costas, descendo as escadas, deixei o sorriso sair de meu rosto. Não conseguiria o segurar ali por muito tempo mesmo.
Charlie foi até a garagem, e quando chegou lá disse um desajeitado "tam tam", fazendo sinal para uma picape.
- Isso é pra mim? - perguntei, minha voz tingida em descrença.
É claro que eu não iria aparecer na escola com a viatura - Charlie é o chefe de polícia local - mas estava achando que eu iria pagar pelo meu carro, o presente de Charlie me pegou desprevinida.
- Bem, achei que você não gostaria que eu levasse você de viatura para a escola então...
- Oh! Puxa, pai! - falei enquanto abria a porta da picape e entrava nela - É perfeita, mesmo. Muito obrigada.
Charlie sorriu fraquinho.
- É forte. - disse ele - Você sabe.
Concordei e para encurtar o constrangimento falei:
- Eu vou fazer a janta.
Charlie deu de ombros e foi para a sala, assistir um jogo qualquer. Olhei para a picape, e fui preparar o jantar.
Fiz uma coisa simples, massa com almôndegas. Não estava no clima para preparar um banquete, embora o presente de Charlie tenha melhorado significativamente meus ânimos.
Não me entendam mal, mas é que desde que cheguei aqui a chuva não parou e eu simplismente odeio chuva.
O jantar foi um evento silencioso e um tanto constrangedor, então depois de jantar ( com um pequeno comentário de Charlie de que eu como feito um passarinho) lavei a louça e fui me arrumar para dormir.
A casa tinha apenas um banheiro, estava tentando não pensar muito nisso, mas agora era incevitável. Peguei a necessaire que estava encima da cama e fui até o banheiro. Tomei um banho demorado, deixando meus músculos cançados relaxarem com a água quente.
Depois que saí do chuveiro, escovei os dentes e analisei minha imagem no espelho.
Eu não tinha de geito nenhum um porte atlético como o de Annabeth ou de Thalia. Eu era magra, e tinha alguma beleza, mas pálida demais. Se bem que agora meu tom de pele não chamaria atenção, já que Forks quase nunca é abençoada com a presença de Apolo.
Fui para meu quarto pensando em como gostaria de poder voltar no tempo. Eu já morei em inúmeras cidades, mas uma das quais eu mais gostara foi de Phoenix, lá era quente, era bom.
Entretanto o lugar do qual eu mais gostava ainda era o acampamento no qual eu passava todos os verões, apesar de ter que dormir na cabana de Hermes (por que até alguns meses a cabana de minha mãe não existia) eu amava aquele lugar. Não era para menos, afinal, foi lá que eu conhecera os amigos mais... doidos, divertidos e leais  que uma pessoa poderia ter.
Entrei no meu quarto, acendi a luz e fechei a porta, olhando ao redor. Até os meus nove anos eu morara nessa casa, nada mudara muito desde então. Salvo a escrivaninha e o notebook novos no canto do quarto que Charlie comprara (com uma pequena ajuda de minha mãe, por incrível que pareça) para mim poder falar com meus amigos no acampamento, tendo em vista que usar um celular para um meio sangue é como mandar uma mensagem em neon brilhante para monstros:
EI! ESTOU AQUI!
Deitei. O barulho da chuva me incomodava, então, pela primeira vez naquele dia, deixei as lágrimas cairem. Depois de um tempo acabei pegando no sono, como sempre acontecia.
Por sorte, não sonhei com nada.
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Acordei cedo demais. Coloquei uma roupa aceitável, e ageitei meu punhal no braço (um dispositivo que Annabeth fizera com a ajuda de Tyson para mim).
Tomei café com Charlie que logo saiu para a delegacia me desejando boa sorte. Depois, peguei a picape e dirigi até Forks High School. Chegando lá fui até a secretaria, peguei meu horário e o mapa da escola. Devo assinalar que não deixei de notar o vívido interesse da secretária e da diretora.
É claro que eu esperava por isso. Forks sendo o ovo que é, era óbvio qu eu ia ser assunto de fofoca. A filha do chefe de polícia Swan voltara para casa após anos viajando com a tia pelo mundo.
Outra coisa que eu odiava? Chamar atenção. Minha mãe conseguira danação eterna chamando atenção. Não queria seguir o mesmo caminho.
Estudei meu horário e o mapa até decorar e esperei o sinal bater para o primeiro tempo.
As aulas foram patéticas. Nada contra os professores, nem nada do gênero, é só minha dislexia e meu défciti de atenção.
Alguns alunos mais corajosos me cumprimentaram, e eu consegui companhia para o almoço com uma garota chamada Jéssica que parecia incapaz de parar de falar.
Pegamos comida na cantina e depois nos sentamos junto com alguns outros alunos. Enquanto bebericava minha coca cola olhei ao redor, e então os vi.
Eram as pessoas mais lindas que eu ja vira em toda  a minha vida. Até mais bonitos que os filhos de Afrodite! Eles eram pálidos, tinham as feições angulosas e os movimentos graciosos. Eram praticamente perfeitos.
- Pelos Deuses. - sussurrei baixo demais para qualquer um ouvir, depois perguntei para Jéssica, em um tom mais alto - Quem são eles?
Jéssica levantou os olhos de sua bandeja e os fitou, nesse exato momento  o garoto que parecia ser o mais jovem, com seu cabelo cor de bronze e olhos negros ( tão negros quanto os de Nico)a fitou e depois olhou para mim, mas para meu alívio, logo desviou o olhar.
Jéssica deu um risinho.
- São os Cullens, é claro.
- Edward é o do cabelo cor de bronze - disse uma garota que até o momento não falara uma palavra sequer - Emmett é o fortão. Depois vem Rosalie a loira bonita e Jasper o garoto estranho, eles são os gêmeos Hale. A que saiu é Alice Cullen. Eles foram adotados pelo Dr. Cullen e a esposa.
Os analisei por um momento.
- Interessante. - respondi
E foi só. Durante o resto do almoço me limitei a concordar com Jéssica sobre coisas banais, e depois, finalmente, o sinal tocou.
Me despedi de todos e fui o mais rápido possível para minha aula, biologia.
Mas não foi rápido o suficiente, já que etive que parar uma vez para ter certeza que minha aula era realmente biologia e não Educação Cívica ou algo assim. Então quando finalmente cheguei na sala todos os lugares já estava ocupados. Exeto um.
O professor me mandou sentar e foi o que fiz, com certa relutância. Apesar de sua beleza estonteante, devo admitir que Edward me assustava. Coisa boba, eu sei, já que eu lutei com coisas horríveis e assustadoras por várias vezes, mas o que eu posso fazer? As vezes eu não me entendo.
Sentei ao lado do Cullen e o cumprimentei com um "oi" que ele não respondeu.
O garoto me olhava de uma forma estranha. Os olhos negros, mais assustadores que nunca, me perfuravam com ferocidade. Ele estava rígido na cadeira e não relaxou em nenhum momento. Em um momento ouvi uma voz em minha cabeça dizendo algo como "matar você".
Tremi.
Por sorte, o sinal bateu e eu conjecturei seriamente a idéia de que estava desenvolvento paranóia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?