(Capítulo 11- Conheço os parentes irritantes da minha namorada. Pov Thalia Grace)

Sim, Thalia viu o sonho se cumprir. E percebeu que aquela que beijava Luke, era sua prima, Megan Tingrey (Ler capítulo 3- o que está acontecendo? Para entender.).

Megan sempre gostou de Luke, embora ninguém soubesse, mas o fato de sua amiga (Annabeth) gostar dele, isso impedia dela se manifestar. Ou pelo menos, ela achava que Annabeth era apaixonada por ele, que cai entre nós e é bom o Percy não escutar, tem um pouco de verdade nisso. Hehe.

Mas quando Thalia viu a cena, apenas sentiu seus olhos lacrimejarem, conforme ocorreu no sonho. O vento soprou e tanto Luke, tanto Megan viram Thalia com as lágrimas descendo dos olhos. Então Megan entendeu o que estava acontecendo. Fato que quando chegou ao acampamento junto a Thalia, Nico e Mary ela o viu e o reconheceu. Naquele dia em que estavam no acampamento ela ficou o dia todo se escondendo de Luke. Ela sempre o amou. Mas ela não sabia que de fato quem gostava de Luke mesmo era Thalia. E não Annabeth. Megan sentiu um arrependimento terrível. Sabia algumas coisas da guerra contra Cronos. Porem não sabia de tudo. Não sabia que Thalia se juntou as caçadoras para esquecer Luke. E muito menos que ela ainda o amava. Megan ao ver Thalia sair correndo e entender tudo, foi atrás da prima para se explicar. Luke ficou parado, ao perceber que Thalia ainda o amava. Assim como ele também ama ela. Luke saiu de lá, pois a cara de confuso e ao mesmo tempo de bobo para um deus… Não é muito legal. Campistas separam Annabeth e Selliny. Annabeth foi para o seu chalé e Selliny para a enfermaria. Lógico que levaram a maior bronca de Quíron. Mas já no seu chalé Annabeth recebe uma visita bastante estranha.

POV PERCY JACKSON

Quando cheguei ao acampamento tudo parecia uma loucura. Só deu tempo pra mim guarda minhas coisas no chalé e ir até Quiron. Nico já estava lá. Quiron já havia falado com Annabeth e Selliny. Fiquei espantado com o que a Annabeth fez, mas nem se quer falei com ela. Isso só machucaria nós dois.

-Então já está decidido – Quíron dizia para Nico. – Você e Percy vão procurar Mary. Mas aonde?

-A profecia dizia que ela está em um acampamento. Aqui não está. Então imaginei que as caçadoras tivessem levantado acampamento. Mas elas estão aqui. Não faço idéia de onde ela esteja. – Nico respondeu, sem nem me dirigir á palavra a mim quando cheguei.

-Talvez – Senhor D. que estava sentado na cadeira jogando pôquer com Quíron começou a dizer. – Ela esteja no acampamento romano.

-Acampamento romano? – Eu, o Nico e a Rachel (que eu até então não havia percebido que estava lá) perguntamos juntos.

-Um acampamento igual esse. Só que eu não dirijo e são digamos assim, filhos dos deuses romanos. Que são os mesmo que os olimpianos. Só que com nome diferente.

-O que? – Nós três perguntamos perplexos. Como nunca ouvi falar desse acampamento?

-Tem razão senhor D. – Quíron falou. – Talvez esteja lá mesmo. Não custa nada procurar lá.

-Então vão os quatro.

-Quatro? – Nós três perguntamos.

-Senhor D. Sou apenas eu e o Nico.

-A menina Annabeli e a outra que estava brigando com ela também vão. – Ele disse. Já ia começar a falar quando decidi me calar. Dionísio está louco? -Não. Sou o deus da loucura. Mas não estou louco. – Droga! Esqueci que os deuses leem mentes. – Está decidido. Vão os quatro. Partiram quando?

-Agora! – Nico disse.

-Tudo bem. Arrumem suas coisas e falem com as duas.

-Okey. – Fui para o meu chalé e apenas troquei de roupa e peguei minha mochila. Quando fui abrir a porta do meu chalé…

POV NICO DI ÂNGELO

Quando Selliny me beijou e eu vi a Mary correndo, eu sabia que tudo aquilo era um plano pra separar a gente. Mas eu tinha que provar isso pra Mary. Precisava encontrá-la. Infelizmente o Percy, a Annabeth e a Selliny também vão nessa missão. Eu preferiria muito mais ir na minha moto. Eu precisava contar a verdade pra Mary. O Percy chegou mais a Annabeth perto da colina. Selliny também já estava lá. Eu achei foi pouco a surra que ela levou. Subimos a colina e depois fomos no carro do Percy até o acampamento. Não me pergunte onde fica. Não prestei atenção no caminho. Apenas pensei na Mary e o que ia dizer. Mas não consegui pensar em nada convincente. Chegamos ao acampamento. Como o dos olimpianos, também havia uma enorme colina, mas não havia um pinheiro, um velocinio ou um dragão na entrada. Subimos a colina e lá em baixo havia um vale diferente do nosso. Mas com chalés, casa grande e tudo mais. Só era diferente a forma como foi construída, a decoração e etc.

Fomos até a casa grande. Não observei muito como era. Estava preocupado de mais em ficar prestando atenção em coisas que não seriam muito uteis. Vários campistas nos olhavam. Eu ia na frente. Cheguei até casa grande e havia um homem lá. Era moreno de olhos azuis elétricos. Recebeu-nos com um sorriso.

-Olá. Sejam bem-vindos. Sou Jacob. Filho de Juno. Como sou mais experiente ajudo a tomar conta do acampamento. Como chegaram aqui?

-Eu sou Nico. Filho de Hades. Somos filhos dos deuses olimpianos e procuramos uma amiga nossa. Recebemos uma profecia dizendo que ela estaria em um acampamento. E achamos que ela esteja aqui. – Ele me olhou com nojo quando disse que sou filho de Hades.

-Hum. E vocês são…

-Sou Percy filho de Poseidon. Essas são minhas amigas, Annabeth e Selliny, filhas de Atena.

-O Nico é filho de Plutão, o Percy de Netuno e eu e a Selliny de Minerva. Estamos procurando Marianny Mc’Tingrey. Também filha de Netuno.

-Hum. Encontramos uma meio-sangue filha de Netuno que perdeu a memória. Venham vê-la. – Ele nos levou a arena de batalha de lá. E lá estava ela…

Ela lutava com a espada dela. Aquarius. Sempre me lembrei do nome. O cabelo voava enquanto passava a espada a centímetros da cabeça do menino que lutava com ela. Ele a pegou pelo pulso e tomou a espada dela, colocando as duas perto do pescoço dela.

-Mar. – O tal do Jacob a chamou. Ela se virou para nós. Era ela mesma. Os olhos verde mar e o cabelo preto e liso. Mas ao mesmo tempo ela estava diferente. Não parecia a Mary.

-É ela mesma. – Selliny assentiu.

-MAR, VENHA ATÉ AQUI. – O tal de Jacob a chamou. Ela veio até nós.

-Sim. – Fiquei paralisado. Não conseguia dizer nada. Apenas fita-la.

-Estas pessoas – Ele disse com nojo – disseram que te conhecem. Lembra-se deles? – Ela nos olhou. Seguiu o olhar. Primeiro Selliny, depois Annabeth, depois o Percy e parou o olhar em mim. Meu coração acelerou.

-Não. – Meu coração parou. – Nunca vi na vida. – Eu a fitei.

-Mary, - O Percy disse tentando controlar a voz. – não se lembra de mim? Percy? Seu irmão?

-Não. Nunca te vi na vida.  – Eu não podia acreditar que estava ouvindo aquilo. Não podia ser verdade podia? Não queria acreditar nisso.

-Bom, ela não os reconhecem. Então o que ainda fazem aqui? – Tradução: Saiam daqui agora.

-Você tem certeza Mary?

-Eu não tenho memória. E não me lembro de vocês. Como posso confiar em vocês? – As palavras delas saíram dilacerando meu coração. Pior seria se fosse uma espada me cortando em pedaços.

-Então tchau meus amigos. – Jacob disse.

-Espera. Deixe a gente falar com ela direito e a sós. Assim talvez ela se lembre de nós. – Eu disse.

-Tudo bem. Só não demorem.

-Podemos ir até a praia pelo menos?

-Só um poderá falar com ela.

-Eu vou. – Eu disse.

-Você causou a confusão. Eu vou. – O Percy disse.

-Você também contribuiu bastante Percy. Eu vou. – Annabeth disse.

-Me deixem falar com ela. – Selliny disse.

-Agora ouvi merda mesmo. Eu vou.

-Não. Sou eu.

-Parem. Quem irá vai ser você. – Ele apontou pra Selliny.

-O que?  - Nós três perguntamos.

-Ou ela ou ninguém.

-Okey. – Assentimos.

-Se falar alguma coisa… - Ameacei.

-Pode deixar. – Ela foi em direção a praia com a Mary.

POV SELLINY COVIN

Estava decidida a concerta o meu erro. Não era justo ver pessoas que se amam longe apenas para eu ter o amor da minha mãe e o orgulho dela. Aquela mulher da praia disse que só assim teria o orgulho de Atena, mas… Apesar das minhas constantes brigas com a Mary eu gosto dela. Tá certo que eu vivia dando em cima do Percy na frente da Annabeth, mas é porque eu achava que ia perder os meus amigos. Que eles deixariam de ligar pra mim. Eu não tenho culpa de ser ciumenta. Agora eu tinha a missão de trazer a Mary para o acampamento, mas aqui entre nós, é muito estranho alguém ter perdido a memória sem ter batido a cabeça ou algo assim né? Eu caminhava até a praia pensando no que ia falar. A sorte é que meu cérebro trabalha a mil por hora – característica de filho de Atena - e acho que isso ajuda. Sei que o Nico se culpa pelo beijo, mas não foi culpa dele. Eu não o beijei de propósito para ela ver. A mulher havia me dito para me aproximar dele. Eu havia ido à praia naquele dia para pensar se isto era justo. Não era pra Mary ter visto aquilo. Não era nem pra eu ter beijado ele.

*FLASH BACK ONN*

Eu estava com a cabeça cheia de dúvidas. Certo que sou filha de Atena, mas para conseguir o amor e o orgulho da minha mãe tenho que fazer pessoas sofrerem? Fui para a praia e encontrei quem não queria encontrar. Sentei-me do lado dele.

-Oi. – Disse com a voz bem fraca.

-Oi. – Ele se virou pra mim e depois voltou a fitar o mar.

-Estou confusa. – Me sentei ao lado dele na areia.

-Uma filha de Atena confusa. Isso é novidade pra mim. – Ele disse com sarcasmo.

-Pelo jeito não sou como meus irmãos. Annabeth é bem mais inteligente do que eu. – Admiti suspirando.

-É normal está confusa. Acabou de descobrir que é uma meio-sangue.

-Isso foi há três semanas. E não é com isso.

-O que é então? – Ele olhou pra mim e eu fitei os olhos negros dele. Nunca havia reparado o jeito que ele é. Não era um adolescente normal. Quer dizer… era normal para um semi-deus. Mas não estou muito acostumada com isso. O cheiro dele era diferente. Algo que me fez respirar fundo.

-É porque uma pessoa me disse que para mim conquistar o orgulho e o amor de outra pessoa eu tenho que ferir outras pessoas. – Ele riu. Um riso de sarcasmo. Mas era lindo. Meus olhos pararam olhando para os lábios deles. Lábios vermelhos como morangos.

-Seria mais fácil se usasse nomes.

-Não posso falar quem são. – Fiz uma careta.

-Então não posso ajudar. – Ele disse e voltou a fitar o mar. Encostei a cabeça no ombro dele. Ele meio que me empurrou. – Eu tenho namorada. E sou fiel a ela. – Romântico e fiel. Por que não encontro alguém assim para gostar de mim?

-Desculpe. –Me aprecei em dizer. – Não era minha intenção. – Me levantei. – Desculpa. – Ele se levantou e me olhou nos olhos.

-Acho que exagerei. É que eu só não quero brigar com a Mary. Eu amo ela. – Ele disse isso e senti meu coração acelerar. Encarar aqueles olhos não é nada fácil. Principalmente quando as mãos firmes dele seguravam meus braços. O olhar dele me hipnotizou. Não comandava mais meu corpo. Só me restava fazer uma coisa. E foi o que fiz. Mas como me arrependo. Eu beije-o. As mãos dele caíram e eu abracei seu pescoço. Lutava contra isso. Mas não conseguia. Era mais forte do que eu. Ele não retribuiu o beijo. Então só foi o prazo deu colocar meus lábios no dele. Mas já era tarde de mais. A Mary havia visto tudo. Tudo não. Apenas eu beijando ele. Eu olhei para ela assustada. Ela saiu correndo.

-Mary. – O Nico gritou. – Você armou isso né? – Ele me olhou com raiva.

-Não. Eu não sabia… - Gaguejava. Mas é claro que ele não ia me escutar. Mesmo que as lágrimas estivessem caindo dos meus olhos.

-Eu não acredito em você. Você faz de tudo para machucar a Mary. Por que não consegue ver as pessoas felizes? – Ele saiu correndo atrás dela e eu me sentei na areia chorando. Por que eu erro sempre? Eu nunca quis fazer mal a Mary. Eu apenas queria tentar pelo menos ser amiga dela. Tá certo que quando eu contava o que ela fazia, era por que ela merecia né? Mas eu estava tão arrependida disso tudo. Eu não queria fazer aquilo. Tinha que concertar.

*FLASH BACK OFF*

Chegamos à praia. Eu me sentei na areia e ela se sentou na minha frente.

-Olha, eu só queria te dizer que o Nico não te traiu. Que ele nem retribuiu o beijo.

-Me desculpa, mas eu não lembro nem quem você é.

-As pessoas não perdem a memória de uma hora para a outra. Como você chegou aqui?

-Eu não me lembro. Simplesmente acordei aqui.

-Aqui onde?

-Na enfermaria. Já que é filha de Atena deveria saber disso.

-Como sabe que sou filha de Atena?

-Eu… - Ela pensou um pouco. – Eu vi você falando com o Jake.

-Como se você estava longe?

-Eu escuto bem.

-Olha, você pode enganar o Percy, a Annabeth e o Nico. Mas a mim você não engana. Eu te conheço Marianny. Sei que você não perdeu a memória porcaria nenhuma. Sei que só está fingindo. Olha, o que você está fazendo é uma burrada. Eu vi você falando com aquela mulher na praia. Ela me disse que quer te separar do Nico. Assim como separou o Percy da Annabeth. Você está sendo tonta em acreditar nela. Ela me falou que o único jeito deu conseguir o orgulho da minha mãe era eu separando você e o Nico. Eu NÃO ACEITEI. Eu fui à praia pensar um pouco e encontrei o Nico. Quando eu coloquei a cabeça no ombro dele, ele já me falou para não ficar perto dele, porque ele te ama Mary. Como eu queria que alguém me amasse. E ainda por cima que fosse alguém como o Nico. Você está perdendo o amor. Não finja que não nos conhece. Não foi culpa dele o que aconteceu. Eu não queria beijá-lo e ele não queria me beijar. Foi por impulso. Ele nem retribuiu o beijo. Simplesmente travou os dentes e abaixou as mãos para eu perceber que ele não queria me beijar. Mary, eu não te peço nem que me perdoe. Só te peço que fique com o Nico. – A essa altura eu já chorava e ela olhava atenta tudo o que eu dizia. Ela olhou para trás das minhas costas. Levantou-se, respirou fundo, mas não foi forte o suficiente para impedir as lágrimas e continuar com a farsa. Eu não sabia o que ela ia fazer. Olhei para trás e todos estavam atrás de mim – Percy, Annabeth, Nico e o tal do Jacob- todos me olhando com ódio. Mas não posso julgá-los. A Mary passou a mão secando as lágrimas, respirou fundo e falou tentando ficar calma:

-Okey. Eu não perdi minha memória porcaria nenhuma e vou voltar para aquele maldito acampamento – A voz dela era puro ódio. – só não quero que nenhum de vocês me dirija à palavra. E eu também não vou ficar lá. Eu vou nem que seja pra uma colônia de férias lá na China. Mas lá eu não fico. – Ela saiu andando. – Vou pegar minhas coisas. Esperem-me na colina. –Sequei minhas lágrimas e me levantei. Nenhum deles me dirigiu a palavra. Apenas o Nico e a Annabeth foram para a colina e o Percy falou com o tal do Jacob obrigada e bláblá. Eu fui em direção a colina e fiquei olhando para o chão segurando minhas mãos esperando a Mary. Ela chegou e sem dirigir uma palavra pra qualquer um de nós, entro no carro e entramos logo em seguida. A Annabeth ficou no meio de nós duas. Passamos a viajem inteira calados. Eu olhava para a janela e tentava não chorar. Mas sabia claramente que todos naquele carro me odiavam mais do que tudo. Não posso julgá-los. Também me odeio. Mas não foi por querer. Pelo menos aprendi uma coisa... Perdão não existe. Chegamos ao acampamento e subimos todos em silencio a colina. O Nico foi direto para o chalé de Hades e eu fui pro meu. O Percy, a Annabeth e a Mary foram falar com Dionísio e Quíron. Quando cheguei ao meu chalé deitei no meu beliche e comecei a chorar. Até que acabei dormindo. Quando acordei era de madrugada. Sabia que havia as harpias e tudo mais. Mas me levantei e fui pra praia. Sei que é estranho uma filha de Atena gostar de praia, mas... Me ajuda tanto ir para lá. Quando cheguei lá escutei o Percy e a Annabeth conversando. Me sentei em um lugar onde eles não poderiam me ver.

-E então? – A Annabeth disse. – O que vai acontecer com a Mary? – O Percy suspirou.

-Ela foi embora hoje. Vai ficar com o Dary. Ela não quis falar comigo. Apenas deixou uma carta no chalé dizendo que é para a Selliny. Sabe, eu entendo a Selliny. Ela é como todos nós semi-deuses. Por mais que não queremos confessar sempre queremos agradar nossos pais e ter o orgulho deles. Só queremos que eles se importem com nós.

-Entendo. E sei também como é. E não é fácil agradar Atena. Mas sabe o que não entendi? É quem é aquela mulher que a Selliny falou. Por que ela iria querer separar o Nico da Mary. E como a Mary foi parar naquele acampamento? O Jacob disse que ela foi reclamada. Da mesma forma que você foi.

-Ou seja, Poseidon sabia onde ela estava e a mandou pra lá.

-Não é isso Percy. Tem alguma peça que não se enquadra. Acho que tudo isso está armado. Há algo ainda por trás disso.

-Annabeth. Não defenda Poseidon.

-Não é defendendo. Mas tem algo ali. – Eles ficaram um tempo calados. – O que procuram no acampamento vão achar... – Ela começou a citar a profecia.

-Achamos a Mary. É o que procurávamos.

-Acho que essa parte não se refere à Mary. Há algo errado.

- Mas o perdão só um conquistará. Mas ela não perdoo ninguém.

-Será? Às vezes ela perdoo alguém e não sabemos.

-Hoje o Nico falou com ela. Talvez ela perdoo ele.

-Não sei. A verdade com o arrependimento de um virá.

-A Selliny se arrependeu e a Mary falou que não perdeu a memória.

-Há algo errado nisso também. Tem algo a mais… E a punição dos culpados não haverá.

-Poseidon é o culpado e não podemos fazer nada.

-Percy…

-Annabeth.

-Percy está no plural. Isso significa que a mais de um culpado. Pelo jeito não adianta eu falar. Um juramento será feito.

-Que juramento? Eu não sei de juramento nenhum.

-E – Ela suspirou e falou baixinho. - E aqueles que no passado escolheram a razão,

-Pelo amor sofrerão. – Os dois completaram.

-Estou com medo. – Annabeth admitiu. -Quando você falou com a minha mãe e ela disse que Poseidon queria me matar… Você escolheu a razão e se afastou de mim. Isso me dá medo Percy.

-Eu sei. Mas não vamos pensar nisso. O importante é que estamos juntos de novo. Vamos esquecer tudo okey? – Eles se beijaram.

-Oi . – O Nico chegou lá. – Preciso falar com vocês. Acho que descobrir quem está por trás disso tudo.

-Jura? – Annabeth falou se levantando.

-Aposto que é Poseidon. – O Percy disse se levantando também. Mais um estralo no céu. Já estava até mesmo acostumada. Só em menos de dez minutos contei doze.

-Não. Poseidon também foi vitima. O culpado...