Scorpius Malfoy - Dentes de Sangue escrita por AcsaSwegel
Notas iniciais do capítulo
Ai está um capítulo que até eu li três vezes...
espero que gostem!
Scorpius suspirou. Puxou a poltrona e a virou para a escada.Sentou-se.
— O que vocês querem saber?
Como eles já tivessem combinado, um olhou para o outro e Rose começou.
— Por quê você estava chorando? Por quê você foi chamado pelos professores?
Scorpius olhou com pesar para eles, e falou calmamente, tentando deixar de lado o nervosismo.
— Desculpe, mas as duas primeiras perguntas não poderei responder. Ainda não!Tem outras?- Ele olhou suplicante - Tem alguma outra em que eu possa falar normalmente?
Alvo se levantou e começou a andar de um lado para o outro.
— Você vai ainda na sala da professora Morgana?
— Vou. Ela pediu que eu fosse mesmo que alguém morresse.
Gabryl entrelaçou os dedos nervosamente.
— Scorpius...
Scorpius virou-se para ele.
— O quê?
— Aconteceu alguma coisa com meu pai? Com nossos pais?
Scorpius tentou parecer calmo.
— Por quê você está perguntando?
Rose bufou e deu um tapa no braço de Scorpius.
— Você acha que somos idiotas Scorpius?
Alvo que até então estava quieto pegou um jornal, que estava na mesa em frente a lareira.
— Você destruiu um jornal, mas temos outros - Ele apontou para a primeira página, onde Scorpius estava com a família - Aqui diz isto, veja:
" Hoje nós choramos com a tragédia que ocorreu aqui no Ministério" - disse Dino Thomas, o Minístro. Um dia que pareceu que findaria calmo, deu uma guinada de 360º graus. Houve ataques, e ninguém sabe como ocorreu. Apenas que vinte e sete agentes morreram, e que outro dois agentes, ocupantes de cargos importantes no Ministério desapareceram. "Damos os pêsames para as famílias dos desaparecidos, pois ainda não temos idéia de quem foi" - disse Rony Weasley preocupado e pesaroso. O chefe dos aurores, Draco Malfoy, falou que nós deveriamos ter cuidado, pois um mal muito grande estava a espreita. Então, leitores, verifiquem mais vezes se a porta da frente está trancada. E dobrem os feitiços. Além de agentes do Ministério, houve mais duas mortes.
Ficaremos com um pé atrás e outro na frente apartir de hoje.
Rita Skeeter
Ficaram em silêncio por um tempo. Scorpius ficou mais confuso. "Não disseram que meu pai havia desaparecido?"
— Então Scorpius, qual é sua explicação? Houve algo com nossos pais?
Scorpius levantou e andou até a lareira e voltou.
— Eu decidi. Vou contar a vocês! Já que esta merda de jornal está falando mais da metade do que sei... E que se dane a Morgana!
Todos sentaram em redor de Scorpius, e este começou a contar. Depois de contado tudo, menos o acaso da Floresta, os amigos estavam de boca aberta.
Gabryl foi o que falou primeiro.
— Como meu pai morreu? E por quê só você foi chamado pelos professores?
Scorpius levantou os ombros.
— Agora eu não sei mais de nada! Disseram que meu pai havia desaparecido. E no jornal disseram que ele até falou! Eu não sei de nada mais!
Rose pegou o jornal e rasgou-o em tiras. Todos olharam para ela estupefatos.
— O que você fez?
— Minha mãe sempre odiou esta Rita Skeeter! Ela sempre a chamava de vaca. E eu, lendo esta reportagem de merda, percebi varios erros! Varias lacunas! Não é possivel meu pai ter falado algo assim. E olhe que ele nem no Ministério está! Ele e minha mãe estão visitando o tio Carlinhos!Mamãe me mandou uma mensagem!
Alvo falou irritado.
— Papai compartilha este mesmo ódio com tia Hermione! E eu acho que se quisermos descobrir algo, deveriamos é ir atrás! Sozinhos!
Gabryl olhou desconfiado para os dois.
— Nós neste caso iremos desrespeitar ordens, certo?
Rose olhou pesarosa para ele.
— Sim! Eu não estou tão afim de pular por cima delas. Mas eu estou na sonserina! E a unica coisa que eu acreditava em mim foi por agua abaixo!Então, eu pensei: Que se dane tudo!Nós vamos!
Scorpius sorriu.
— Escolhi certo os meus amigos! Estou dentro!
Neste momento ele olhou pela janela e viu tudo escuro. E se lembrou da reunião.
— Meu Deus! Estou atrasado!
Rose o olhou surpresa.
— Atrasado para onde?
— Eu vou até a sala de Morgana! E esqueci onde é!
Alvo deu risada, e falou como se tivesse escondido algo muito precioso.
— Eu tenho a chave para seus problemas!
Correu para o dormitório e voltou com um pergaminho dobrado em dois.
— Apresento-lhes o mapa do maroto!
Tocou a varinha no pergaminho e falou com orgulho.
— Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom.
Imediatamente no pergaminho começou a aparecer estas palavras:
Os Srs. Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas,
Fornecedores de recursos para feiticeiros malfeitores,
tem a honra de apresentar
O MAPA DO MAROTO
Rose deu risada e falou alto:
— Isto, se não me engano era do Sirius, do seu avô, do Remo e do Pedro. Certo?
Alvo colocou a mão nos lábios.
—Shii!- e falou baixo - Era! Os meus herois!
Então se tornaram visíveis todos os detalhes dos terrenos e do castelo, além dos pontinhos minúsculos que se moviam, sendo as pessoas que se encontravam dentro e fora de Hogwarts.
Scorpius olhava admirado para o mapa. E então acordou do topor.
— Onde é a sala de Morgana?
Alvo foi procurando até que parou na sala onde ela estava. Scorpius sorriu e agradeceu rapidamente. Estava ansioso para pegar o mapa na mão.
— Obrigado! Vamos que eu preciso ir! Já é 7:30!
Rose fez sinal com a mão.
— Venham cá!
Gabryl que até agora estava quieto deu um grito.
Todos o olharam surpresos.
— O que?
— Desculpe - e deu um sorriso de torto - Eu vi algo se mexer na lareira.
Rose olhou pensativa para a lareira e deu de ombros.
— Quem poderia ser? Meus pais não são!
Gabryl falou distraido.
— Meu pai não deve ser! Ele está morto!
Alvo olhou para eles desconfiado.
— Acho que não é ninguém da família - e apontou para a lareira - VEJAM!
Scorpius ficou surpreso ao perceber que quem estava atrás na lareira era o elfo doméstico da família dele.
— Ronan! O que faz aqui?
O elfo gaguejou e falou timidamente.
— Desculpe meu senhor! É que seu pai e meu amo pediu para falar para você que ele estava bem! E que sua mãe está bem também!
Scorpius levou um choque.
— Como assim Ronan? Eu recebi um recado falando que eles estavam mortos, ou melhor, meu pai desaparecido e minha mãe morta!
Ronan fez uma reverência.
— Isto é verdade meu senhor! Seu pai estava desaparecido e sua mãe morta! Mas do nada eles apareceram! E eles estão bem!
— E o pai de Gabryl?
Ronan olhou com um sorriso.
— O pai dele está ótimo meu senhor! Agora eu preciso ir! Tome cuidado!
E com um estalo a lareira escureceu.
Todos ficaram quietos.
Rose falou estranhando.
— Agora a história ficou bem esquisita!
Scorpius se levantou correndo.
— Meu Santo Merlin! Estou atrasado! Atrasado! Me dê o mapa Alvo!
Alvo correu para a poltrona e pegou o mapa.
— Scorpius, depois de ter usado, toque com a varinha no mapa e diga: "Malfeito feito"!
Scorpius sorriu e pegou-o.
— Estou gostando cada vez mais do mapa!
Correu até a porta e desapareceu por ela.
Já no corredor, procurou pela sala da Morgana, e viu que ela não estava sozinha. O único problema era que os outros pontinhos não estavam com nomes. havia dois. Correu e quase caiu no degrau apodrecido de uma escada do quarto andar. Subiu todas as escadas e no corredor do quinto andar escutou uma risada metálica.
Apontou com a varinha para o mapa e murmurou.
— Malfeito Feito!
O pergaminho ficou em branco de repente, e Scorpius guardou no bolso das vestes.chegou perto de uma armadura, e percebeu que ela que emitia aquela risada pitoresca. Lembrou-se que a porta da sala dela era do lado da armadura e então foi em direção a ela.
Nem bem chegou a porta se abriu, a Morgana olhou para os corredores e falou para Scorpius:
— Entre! - e depois para a armadura - Cala a boca!
A armadura cessou o riso como por encanto.
Scorpius adentrou na sala dela e ficou admirado com a quantidade de coisas interessantes que havia nela.
Em uma parede havia uma prateleira com todos os vidros que existia na face da terra. Dentro, poções. Expelir, morto-vivo, do amor, foram umas das quais ele conseguiu ler o nome.
Na outra parede outra prateleira. Agora com livros. Grossos, bem cuidados. Havia um armário, e as portas estavam abertas. Dentro uma roupa toda preta, uma vassoura, uma mascara.
Olhou para os outros da sala e então reconheceu a voz do primeiro homem como uma das duas vozes da Floresta.
Um homem velho. Roupa azul. Chapéu roxo berrante. O rosto enrugado com a idade. O nariz torto, como se tivesse levado um soco. Óculos meia lua. Olhos azuis que pareciam penetrar na alma. Levantou a mão e falou.
— Estive por tanto tempo esperando! Então você é o Scorpius Malfoy? Não estou decepcionado! Prazer! Eu sou Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore! Mas pode me chamar de Dumbledore! - Ele apertou a mão de um Scorpius ainda estupefato e apontou para os outros na sala - Este é Sirius Black - Um homem de cabelo grande, emaranhado, sorriso simpático acenou - E esta - Ele apontou para a Morgana - é Severus Prince Snape.
Onde estava a professora, tudo foi se torcendo. De repente as mãos frageis da professora começaram a crescer e surgiram mãos de homem. O cabelo de Morgana foi ficando menor e ficou batendo no pescoço. No rosto, as feições delicadas deram lugares para um nariz adunco. Olhos negros. E como sempre, sua boca estava curvada em um sorriso. Mas não cínico. Sincero. As roupas, antes um vestido verde, deu lugar a vestes negras.
E a voz, sinistramente calma, ríspida, baixa, e um pouco fria.
— Prazer Scorpius!
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então?? Reviews?
xD