Nessie POV

Bem, os anos passam, coisas acontecem, coisas boas e ruins, mas a vida continua...

E aqui estamos nós, o tempo até que nos fez bem, eu e a Bells com 17 anos, a Niny com 20 ((é, o tempo passou rápido, bem pra gente não mas... ))

Vejamos, tenho algumas coisas pra contar:

1º: Estamos órfãs de novo – triste eu sei...

2º: Nós treinamos feito loucas por anos, praticas de luta, tiro, montagem de armamento, magia, idiomas mortos e antigos, treinamento dos poderes, é, meio sinistro – eu sei...

3º: Nós finalmente sabemos para que nossos pais nos treinavam, desde crianças, para um trabalho tão antigo quanto essencial, após a morte deles, num acontecimento horrível, assumimos o dever. Ele não tem bem um nome, podemos ser chamadas de protetoras, vigias, mestres, mas, acho que um nome que melhor se encaixa, é CAÇADORAS.

Nosso dever é reconhecer e eliminar toda e qualquer criatura que esteja prejudicando o estilo de vida humano: monstros, demônios, seres místicos das sombras, e até mesmo pessoas, se forem realmente prejudiciais aos outros. Eu particularmente, ADORO isso, a Niny também, só a Bells que não se sente totalmente a vontade com isso, mas aceita numa boa...

Depois da nossa casa com os nossos pais, nunca mais tivemos residência fixa, não da, temos que perseguir monstros, não que eu esteja reclamando, não é isso, mas, sinto falta de alguma coisa MINHA entendeu?

Mas ta, voltando as explicações, todas nós somos boas em todas aquelas matérias, mas é lógico que temos nossas especialidades, por exemplo, por incrível que pareça, a Bells em magia é a melhor, sem dúvida nenhuma, pra mim ou pra Niny realizar alguma mágica, temos que pronunciar o feitiço, mover as mãos, a Bella só pensa, não precisa fazer mais nada!! Vê se eu mereço isso... Bem, a Niny na parte do armamento, não tem pra ninguém, ela entende de tudo que tem a ver com armas, desde as medievais até as atuais, e até as futuras se manera... Ja eu? Bem, eu fico na parte da porrada, qualquer tipo, lutas marciais, boxe, TUDO, até briga de rua. Já contei que descobrimos o porque de temos a capacidade cerebral maior do que a dos outros? Não? Então vou contar agora.

Vocês sabem que os seres humanos normais usam nem 5% da capacidade cerebral néh? Pois bem, nós três usamos 80%, sinistro – eu sei. Foi por isso também que nos recuperamos tão rápido de ferimentos ou doenças, lembram da transfusão? Então, ta aí a resposta.

Tambem estamos muito melhor na parte de controlar os poderes, já fazemos isso quase naturalmente, QUASE. UOUOUOUO, lembrei de mais uma coisa, quando usamos eles, é como se nos transformássemos, a pele fica mais resistente, a força aumenta, reagimos mais rápido as coisas ao nosso redor, bem, vocês já entenderam... E claro, além dos nossos olhos ficarem azuis berrantes, e, quanto mais, hããnn, fúria, medo, nervosismo, mais brilhante ficam, eu sei, tosquinhu, mas idai! Eu gosto.

E pra completar o circo, eu diria que é uma das partes mais importantes. Nós três temos uma marca de nascença na nuca, quando éramos crianças, parecia mais uma mancha, mas, ao fazermos 15 anos, ela ganhou forma, é um septograma, uma estrela de sete pontas, nos textos antigos, dizem que ela significa poder místico, o que descobrimos ser verdade, porque todas as vezes que nos aproximamos de algum ser místico (demônios, monstros, e assim vai) ela nos avisa, é como se um arrepio surgisse do nada direto pra nuca. A Bells teve uma idéia que até é boa, o septograma parecia ser uma tatuagem, então, a disfarçamos, usamos um feitiço e a deixamos, como posso dizer... Colorida. A da Niny é preta, a minha é de um roxo escuro, e a da Bella é, é... [i]bleeerg[/i] rosa, tipo, Pink mesmo “sério, nunca vou conseguir entende ela 100%, eu enn...

Então tá, explicações feitas, vamos para os acontecimentos.

Rolou um boato que o Drácula tinha voltado la na Transilvânia, (gente louca), mas ta volta, e, a gente acabou ouvindo esse boato e fomos ver o que era.

Digamos que realmente havia algo de errado lá, muitas, mas MUITAS mortes, em geral bizarras, mas, não achamos que tivesse sido Drácula (digamos que alguém no nosso campo de trabalho já deu um jeito nele, é já estamos salvando a pele das pessoas a muuuuuiitttooo tempo...). Mas que tinha algo de estranho lá tinha, e iríamos resolver.

Ao chegarmos lá, não fomos bem recebidas, mas, já estávamos acostumadas. Fomos direto ao antigo castelo do Drácula, onde disseram terem visto aparições.

Chegamos lá e estava cheio de vampiros, minha nuca só faltou arder em chamas! E, digamos, que eles não eram bem treinados, demorou 2 ou 3 horas, e já tínhamos dado um jeitinho em todos, mas faltava e chefinho, ele se auto denominava Alucard, o discípulo de Drácula, quando chegamos onde ele se escondia, tinha desaparecido.

- Aff, que meigo, agora vamo ter que procurar – tava resmungando a Bella – to cansada, com sono, dolorid...

- E DOLORIDA, JÁ SABEMOS!! – completamos, quer dizer, berramos eu e a Niny – você sempre fala isso!

- Claro - respondeu a Bells, já saindo da sala com nós atrás – parece que esses vampiros me perseguem, só vem atrás de mim, nunca vi isso! E o pior, é que não consigo ler a mente deles direito, da interferência!

Foi só a gente chegar no jardim, que senti alguma coisa passar por mim, é, passar mesmo, me atravessou! Ainda bem que tava com os poderes ’ligados’, sorte a minha.

- Então, são vocês o motivo da minha infelicidade – disse o ser a nossa frente, com uma voz rouca e sinistra – as damas desejam escolher qual meio da morte preferem?

- Claro –respondeu a Selinne – de velhice – disse ela já com a arma levantada, e atirando bem no meio da testa do monstro, mas ele foi rápido, conseguiu desviar, o que é quase um milagre, a Selinne NUNCA erra um tiro. Ela ficou furiosa, e seus olhos ficaram tão lívidos que chegavam a brilhar, literalmente.

Voamos em cima dele, as três juntas, cada uma por um lado, o cercando, mas o bicho era muito rápido, até de mais, e antes de chegarmos perto dele, ele já estava a uns 10 metros de nós.

Das três, eu sou a mais rápida, corri pra ele e dessa vez não conseguiu fugir, o prendi a minha frente e a Selinne já estava vindo quando ele me deu um chute, mas passou pela minha perna (com o treinamento rigoroso, aprendi a isolar o poder para qualquer parte do corpo, inteiro ou isolado, como só as pernas por exemplo), nisso, a Selinne já havia chegado e acertou o tiro na testa dele, seu corpo ficou mole e caiu.

Mas não deu 2 segundos, ele se levantou e correu em direção à floresta. A pior parte de tentar matar um vampiro, é que existe várias raças deles, e cada uma delas só se pode matar de um jeito : arrancando o coração, ou com um tiro de prata na testa (sim, essa história de prata só em lobisomem é mentira, funciona na maioria dos seres místicos), ou expondo ele ao sol, ou o desmembrando e tacando fogo na carcaça, até a gente conseguir descobrir de qual raça seria o ser e qual método pra matar-lo funciona mesmo, demora um pouco... A qual é da um desconto néh, devem se mais de 20 raças diferentes, pelo amor...

A Bells chegou do meu lado, e se concentrou e puxou o Alucard de volta, mas no meio do caminho, ele começou a correr de novo.

- O que aconteceu??? – perguntou pasma a Selinne já correndo atrás do vampiro com a gente atrás dela.

- Eu não sei! – admitiu a Bella – tava dando tudo certo, mas daí senti uma pontada muito forte da cabeça e ele se soltou...

- Mas, o que você acha que causou isso? – eu perguntei já preocupada.

- Não tenho a mínima idéia – a Bells me respondeu – só sei que to muito nervosa agora!!! – é dava pra perceber, os olhos dela estavam parecendo neon liquido.

- ESPERA! – gritou a Selinne parando na nossa frente, dei uma brecada tão ríspida que arranquei um pedaço do chão da floresta, e a Bella como sempre, parou delicadamente, parecendo até uma fadinha... Somos gêmeas, mas completamente diferentes.

Foi só agente parar, que começou a ventar violentamente, um vento forte que chegava a machucar a pele.

- Nossa! O que ta acontecendo?? – perguntei - será que o vampiro sabe magia? – é que existe um tipo de magia que serve para influenciar o clima, mas é muito avançada, difícil e complicada, de nós, só a Bells a realiza com perfeição, bem, as vezes néh...

- Eu não sei – respondeu Bells pensativa – Esse tipo de magia é muito avançado..., e pra falar a verdade, não sei se um vampiro consegue usar magia, quanto mais dessa magnitude!

- Ta, mais agora não temos tempo de ficar discutindo isso – a Selinne disse – temos que ir atrás dele, e da próxima vez – seus olhos começaram a brilhar tanto quanto da Bells – vou sugar tudo o que tem naquele monstro.

- Calma Niny – eu comecei – você se lembra muito bem o que aconteceu da ultima vez que sugou geral um vampiro...

- Ta, eu sei – ela me respondeu – mas vou sofrer o risco de ficar inconsciente por um mês de novo, do que deixar esse, esse... ser nojento e asqueroso a solta por aí...

- Olha – disse a Bells – já que você se recusa a deixar o bicho a solta por aí, por que não estamos indo atrás dele?

Nós nos entreolhamos e corremos atrás do vampiro assassino pela floresta adentro...

- Sério meu, juro, eu simplesmente ODEIO vampiros – assumiu a Bella – nossa, o próximo deixa que eu mesma acabo...

Eu e a Niny nos olhamos e acho que pensamos a mesma coisa: o que é que deu nela???

- É que eu não gosto deles – respondeu a Bella, “lógico, ela nos ouviu” pensei – eles são seres demoníacos, vivem da morte dos outros, não suporto isso...

- Mas Bells – disse a Niny – da mesma forma que existem pessoas boas e más, podem haver vampiros bons também...

- Ah, ta bom – respondeu a Bella da forma mais irônica possível.

UM TEMPO DEPOIS

- AFF, não acredito que perdemos ele!!! – eu esbravejei, socando uma árvore, que quebrou ao meio por sinal.

- Hei, tenta não estragar a luva néh – a Niny me deu a bronca.

Vocês devem estar perdidos, é que assim, como eu já disse, usamos 80% da nossa capacidade cerebral, então não é de se estranhar que sejamos ótimas em um laboratório, a melhor cientista da família é a Niny. Então, ela inventou algumas coisas pra nos ajudar nas nossas caçadas:

. Lentes de contato com nano computador;

. Armas a laser ou de luz ultra-violeta (vampiro não é o único que não gosta do sol);

. Micro rastreadores (no caso de alguém ser raptado, seqüestrado..);

. Luvas de combate (que eu estou usando, bem, essa luva vai desde os dedos a te o ombro, é transparente - como uma segunda pele – e feita de placas de fibra de carbono e uns elementos químicos que ela não fala pra ninguém, e falou que se a Bells algum dia tentar descobrir, morre; mas voltando, eu praticamente nunca tiro ela, ajuda muito, aumenta a força, resistência, e pra mim usar numa luta é perfeita - especialmente quando uso junto dos meus poderes – a Bells não gosta muito de usar, ela diz que da interferência na telepatia, e a Niny diz que não precisa, então, basicamente ela foi feita pra mim mesmo);

- Você sabe melhor do que eu – respondi pra Niny – que pra quebrar isso é necessário basicamente, que caia um prédio intero em cima dela...

- Eu sei – ela disse – mas trate-a melhor ta!

- Ta bom...

- Olha – começou a Bells – pelo menos sabemos pra onde ele ta indo...

- É, e pelo o que você disse Bells – eu disse – ele vai ficar por lá não é? Por um bom tempo?

- É sim, ele pensou em fazer de la tipo, uma nova casa, um novo território sei lá!

- Que ótimo! – disse a Niny em um tom irônico – Bem, vejam pelo lado bom, sabemos pra onde ele ta indo, e podemos finalmente te uma casa fixa!

- Ta néh, pelo menos isso – eu disse – Forks, lá vamos nós...