Se Ele Acreditasse escrita por Anazinha_Cullen


Capítulo 2
Cap. 02 - Fuga


Notas iniciais do capítulo

ok, tô cheia de coisas para falar:
1- mto mto mto obrigada para quem deixou review!!! isso me deixa super super feliz!!
2- eu ganhei uma capa!!! vlw lany!! mto mto mto lindaa!!!
3- a bruniiinhaab tá como minha beta agora! eeee!!!
4- a bellafurtado me deu a dica de ler "A Breve Segunda Vida de Bree Tanner". aí tem algumas referências ao livro durante o cap. mas quando tiver tem um * na frente e as explicações no final do capítulo.
5- (aleluia!!) enjoy it!



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    Estávamos correndo há 1 hora e não havíamos trocado nenhuma palavra. Tudo bem. Eu não a culpava. Mas se ela achava que eu não estava com vontade de me jogar numa fogueira agora mesmo ela estava bem enganada.

    Eu olhava para o lado a cada 5 segundos para ver se ela ia me atacar. Era bem provável, recém-criados eram tão... estúpidos. Apesar de ela ser mais calma não duvido nada que ela exploda de raiva a qualquer momento. O.k. Com razão, admito, mas se ela fizer um movimento em falso posso matá-la. Não por Victória dessa vez, por mim. Eu não acredito que acreditei nela! Depois de tudo que ela falou...

    - Temos que ir para Vancouver. –disse Bree, tirando-me de meus devaneios. – Agora.*

    - Não. Temos que disfarçar nosso rastro e nos escondermos dos Volturi. –falei. Não podíamos ser pegos por eles. A garotinha loira simplesmente nos mataria.

    - O que são esses Volturi?

    - Vampiros que impõe a lei.

    - Não quebramos nenhuma regra, seja ela qual for, Riley! – exclamou Bree.

    - Você não quebrou! –comecei a me irritar – Ela (Victória)quebrou, e consequentemente eu! Você, eu, e nenhum de nós deveríamos existir! É proibido criar um exército de recém-criados, garota! Pense na carnificina que vocês fizeram em Seattle e me responda se os humanos não notaram algo estranho?! SAIU NOS JORNAIS DE TODO O PAÍS!! –respirei fundo para me acalmar e continuei:

    - A lei é ninguém desconfiar da nossa existência, e os Volturi sabem quem está envolvido na confusão que criamos.

   - Que você criou! – ela retrucou. Havíamos parado de correr.

   - Isso não vem ao caso! – a cortei ríspido. – De qualquer forma, os Volturi ameaçaram nos matar caso não acabássemos com aquele clã. Eles estão lá agora, sabem que eles estão bem, e devem estar atrás de nós agora! Não só de mim Bree. Se eles te acharem vão saber que era do bando e vão te destruir também! Não que isso seja meu problema, se quiser ir embora e arriscar ser pega tudo bem. – falei, voltando a postura fria que adquiri na noite em que matei Diego. Ela percebeu isso também, por que estremeceu.** Eu estava voltando às mentiras, na verdade, meias-mentiras. Os outros não reconheceriam seu cheiro e não a capturariam, mas ela não sabe se virar no mundo e acabaria morrendo.

    - Tanto faz. Mas não poderíamos disfarçar o nosso, ou melhor, o seu rastro enquanto vamos para Vancouver? –a garota não perde a esperança não é?

    - Pra que você quer ir para lá?

    - Fred está esperando lá por 24 horas. – falou relutante. Legal, agora eu não ia ficar sabendo nada por que ela não gosta de me contar.

    - Por mais que Fred seja um cara legal, eu realmente gosto dele, não vai dar certo, Bree. Só você consegue enxergá-lo.***

    - É só tentar.

    - Como se fosse tão simples! Ele não deixa, você não percebeu isso até agora? Eu não o vejo por que ele não deixa, que droga! Aposto que nem você consegue olhar diretamente para ele sem sentir náusea. – desafiei.

    - Pois bem. Eu não sinto! – ela disse, mas sua cara lhe traiu.

    - Pois bem. – repeti – E sou um mentiroso e reconheço outros quando os vejo ok? Você queria uma confissão, queria me enganar, não sei. Mas você é bem espertinha e sabe que eu mentia. Não sabe por que, então o melhor que tem a fazer é ficar quieta e não me questionar quando eu digo que você está, sim, mentindo! – que raiva! Ela não ideia do por que de eu mentir, não conhece Victória, ela não sabe nada da vida e tenta falar que sabe. Garota burra!

    - Então o que vamos fazer? – perguntou ela a contra gosto. Fiquei feliz com o plural.

    - Vamos sumir. Você quer viver como os de olhos amarelos certo?

    - Aham.

    - Então vamos achar alguém... não. Não alguém. Algo para você beber.

    - Começou a chamar os humanos de coisas agora?

    - Começou a acreditar na mentira que o olho amarelo é de velhice?**** –retruquei. – O olho amarelo é de sangue. Sangue animal.

    - Então eles bebem sangue. Não só suportam a queimação?

    - Ninguém é capaz de desistir da necessidade assim. Não com uma humana apetitosa ao lado. – falei sério. O cheiro da garota Bella fazia minha garganta queimar mesmo eu já tendo um pouco mais de um ano. Acho que viver com jovens te torna um deles.

    Voltamos a correr, até que Bree peguntou:

    - Como vamos disfarçar nosso cheiro?

    - Não tenho ideia. –falei e era verdade. Victória me ensinou tudo que eu sei, mas ela não me ensinou com disfarçar um rastro.

    - Então não sabe tudo. –ela falou bem baixo, e eu fingi não escutar. A verdade é que ela estava certa, eu não sabia. Eu sabia só um pouco mais que ela em questão do mundo vampiresco.

    - Eu sei que você vai odiar a ideia- comecei- mas se corrermos bem perto um do outro os nossos cheiros podem se misturar e não vão saber onde estamos

    - Você está certo. Por mais que eu realmente odeie a ideia ela não é ruim.

    Chegamos perto um do outro (a contra gosto dos dois) e começamos a correr para o norte. Em 15 minutos, Bree me parou.

    - Podemos caçar? Minha garganta está queimando.

    - A minha também. Vamos procurar algum animal por aqui.

    - Isso deve ser nojento.

    - Deve ter o mesmo gosto da escória de Seattle. –comentei. Respirei fundo para ver se sentia algum cheiro. Vindo do leste havia algo, que não parecia muito bom por sinal. Fedia. Vamos ver como me saio caçando bichinhos da floresta.

    Disparei para a direção do fed... do cheiro e pulei para cima de um cervo. Ele foi abatido rapidamente e eu drenei todo seu sangue em um minuto. Era nojento. Ao meu lado, Bree pegara outro cervo.

    - Isso é... diferente.  –ela disse.

    - Isso é horrível. –falei- Acho que eu prefiro o gosto de álcool que nós achávamos no sangue das pessoas em Seattle.  Ninguém ligava para elas mesmo. Elas não faziam diferença no mundo.

    - Então vai continuar matando humanos?

    - Vou tentar beber esse sangue de animal, mas não sou tão aberto a novas possibilidades garota.

    Depois disso, continuamos nosso caminho, para sabe-se lá onde, fazer sabe-se lá o que. Primeiro teríamos que arranjar algumas roupas, as nossas ficaram um pouco sujas de cinzas e sangue.

*No livro “A Breve Segunda Vida de Bree Tanner” tem um amigo da Bree que não lutou e falou que a esperaria em Vancouver por um dia

**Diego era o melhor amigo do Riley e “namorado” da Bree

***O Fred meio que repele as pessoas e ninguém consegue olhar para ele, só a Bree

**** o riley mentiu para os recém-criados, falando que os Cullens tem olhos dourados por causa que eles são velhos(e os BURROS dos recém-criaddos acreditaram)


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Notas finais do capítulo

gostaram? estou com "sede" de reviews (piada infame, ignorem. meu talento para comédia é de -10000 em uma escala de o a 10)beijoss