Destinys Play escrita por Bella P


Capítulo 13
Capítulo 12




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/83235/chapter/13

Capítulo 12

 

- Parece que Winifred Whitaker previu o que iria acontecer, pois deixou tudo preparado de antemão. A loja de produtos exotéricos possui uma sócia minoritária que irá assumir os negócios até a maioridade de Kaylee e aí quando isto acontecer a menina pode decidir o que fazer ou não com a parte que herdou da tia, sem contar que todos os bens estão no nome dela. Esta casa já foi entregue a uma imobiliária para ser alugada, com a renda adquirida indo direto para uma conta de banco que será acessada somente por Jacob Black. Fora a herança financeira que ela adquiriu por parte dos pais que a tia administrava. - Carlisle explicou a todos assim que Jacob pôs os pés no primeiro andar da casa.

- Por curiosidade: quanto a pirralha herdou? - Leah falou com desprezo enquanto corria os olhos pela casa que apesar de ser de dois andares com um sótão e porão, ainda sim era estreita e extremamente apertada.

- Quinze milhões e meio de dólares. Sendo que metade desse dinheiro está aplicado em um fundo de investimento não manejável até os dezoito anos da Kaylee e que rende ao menos cinco e meio por cento ao ano, um terço da outra metade está em ações da bolsa e os outros dois terços são para uso pessoal.

- Putz... A pirralha é milionária. Jacob você acertou na loteria.

- Leah... Cale a boca. - foi a única resposta de Jacob.

- Mas o mais curioso é que desse fundo pessoal uma parte foi reservada para um fundo de faculdade. - Carlisle continuou e os outros não compreenderam onde estava a estranheza nisto. Pais, normais, sempre guardavam dinheiro para a faculdade dos filhos. - Um fundo que curiosamente tem o nome de Fundo J. Hopkins de Estudo.

- John Hopkins? - Edward franziu o cenho. - A melhor faculdade de medicina do país? - e virou-se para Jacob a procura de respostas.

- Kaylee nunca mencionou querer seguir a carreira médica. Certo que ela gosta de ciências, mas nunca disse nada sobre...

- O fundo exite há quase dezesseis anos. - Carlisle interrompeu o rapaz.

- O que leva a crer que foi criado exatamente quando ela nasceu. - Edward entrou na conversa. - Com certeza começado pelos pais e continuado pela tia. Era como se eles soubessem, tivessem a certeza de que este era o único caminho que ela iria seguir. Os pais dela eram médicos?

- Não. - mais uma vez Jacob respondeu. - A mãe era arqueóloga e o pai historiador. Nenhuma relação com a medicina. E até onde sei Winifred só tinha o segundo grau e alguns cursos de contabilidade e administração de pequenas empresas. Não havia médicos na família dela.

- Se houvesse ou se os pais fossem médicos daria para entender, a eterna pressão de querer que os filhos sigam a mesma profissão que os progenitores. Mas isto realmente é curioso. - Carlisle ponderou.

- O que é curioso? - todos os olhares foram para a escada onde Kaylee terminava de descer os últimos degraus.

- Não é nada... - Jacob começou mas Dr. Cullen o interrompeu.

- Kaylee, posso lhe perguntar algo?

- Sim.

- Que carreira pretende seguir?

- Medicina. - respondeu sem hesitar.

- Alguma área de especialização em particular?

- Clínica Geral ou Intensivista. Por quê?

- Bem, creio então que vai gostar da escola de Forks. - Carlisle contornou, ignorando os olhares surpresos diante da resposta direta dela. - Eles têm um bom programa de ciências lá. Meus filhos podem atestar isto.

- E a minha tia?

- O corpo dela será liberado às dez horas e cremado às onze. Pela tarde, se quiser, podemos passar na casa funerária para recolher as cinzas e depois seguir para Forks.

- E quanto a casa, minha escola...

- Parece que a sua tia previu o que ia acontecer e a casa está com um anúncio de aluguel. Quanto a sua escola, Alice e Jasper estão cuidando disto, assim como toda a documentação necessária para você vir conosco, não se preocupe.

- Não. - soltou a jovem, o que fez todos na sala ficarem estáticos.

- Como assim? - Jacob virou-se para a garota. - Kaylee, você sabe que não é mais seguro aqui, precisa ir embora.

- Não vou com você Jacob. - retrucou teimosa.

- Por quê? Não é por causa de toda a coisa de lobos e vampiros, é? Pensei que já tinha assimilado, superado.

- Isto é algo difícil de superar. - riu com escárnio. - E não é por causa disto.

- Então? - perguntou à garota que permaneceu muda, o que o fez mirar Edward a procura de respostas. O vampiro arqueou as sobrancelhas e soltou um suspiro, depois as franziu intensamente e quando se passou um minuto ele recuou um passo, soltando um ofego semelhante a um gemido de dor.

- Edward, o que foi? O que viu? - Bella o indagou.

- Nada. - foi a resposta dele.

- O que ele estava fazendo? - Kaylee perguntou irritada.

- Tentando violar a sua mente. O vampirinho tem o poder de ler os pensamentos alheios e faz isto sem permissão. Um saco. Se for bater nele avisa que eu até ajudo. - Leah sorriu de canto de boca.

- Leah! - Bella a repreendeu com um grito.

- E o que você viu? - Kaylee franziu as sobrancelhas para Edward que esfregava a têmpora com as pontas dos dedos como se sentisse dor.

- Nada. A mente dela é muito confusa.

- Conte algo do qual eu não saiba? - Black murmurou e recebeu um olhar atravessado da garota.

­- Como assim? - Carlisle perguntou em um tom levemente fascinado. A humana era peculiar em todos os sentidos: fisicamente e agora mentalmente.

- Com a Bella eu não conseguia ler nada, batia em uma barreira invisível e encontrava a escuridão. Com ela eu simplesmente leio tudo. Não há um pensamento conexo na mente dela. É como um grande computador processando vários dados ao mesmo tempo e você não consegue saber qual escolher primeiro para avaliar. E então quando achei que tinha conseguido isolar um pensamento outro veio atropelando por cima e o ciclo começou todo de novo.

- Fascinante. - murmurou Carlisle.

- Eu não acho fascinante. Na verdade eu acho um completo ultraje as atitudes dele! Até onde me recordo o que ele fez é considerado crime em todos os estados da federação. É invasão de privacidade, pois ele está violando o meu direito de guardar informações inerentes a minha vida. - a menina protestou após ouvir a explicação do vampiro.

- Realmente ela não é normal. - Embry assoviou baixinho. - Que tipo de adolescente fala ultraje, inerente e menciona leis federais de invasão de privacidade?

- Não deem ouvidos a ela... É muito CSI e Law & Order na cabeça. - Jacob rolou os olhos. - Ainda sim não entendo a sua recusa de vir conosco...

- Que tal começando pelo fato de que estão decidindo a minha vida por mim?

- Kaylee... Se fosse uma situação normal, deixaríamos tudo ser resolvido da maneira normal. A entregaríamos para o Serviço Social e eles encontrariam um novo lar para você ou procurariam parentes próximos. Mas isto é algo que o Estado não é capaz de resolver. Eles não vão te proteger dos sangue-sugas italianos. - o nativo suspirou exasperado, já ficando irritado com a recusa dela de aceitar o fato de que iria embora com eles, gostando ou não da ideia.

- Kaylee... - Edward deu um passo à frente, aproximando-se da menina, tirando algo do bolso de sua calça e estendendo para ela. A jovem esticou a mão com a palma virada para cima a deixou que o vampiro depositasse o pingente sobre a mesma. - Sua tia pediu que lhe entregasse isto antes de morrer.

- Oh... - murmurou a garota. - É o símbolo do nosso clã. Pertenceu a minha avó, que foi dada a ela pela minha bisavó e por aí vai. Sempre é entregue as mulheres da família Whitaker.

- Também falou que você tem que ficar com o Jacob, estará segura com ele, precisarão um do outro. - continuou e ambos, Jacob e Kaylee, trocaram olhares. - E disse para levar o livro. - Kaylee tragou o ar ruidosamente e arregalou os olhos.

O Livro era algo passado de geração para geração de sua família e que por algum motivo Winifred o guardava a sete-chaves. Nunca permitiu que Kaylee o tocasse ou o lesse, dizendo que ainda não era o momento e que ela não estava pronta para conhecer os segredos naquelas velhas páginas. E, mesmo curiosa, a garota respeitava a vontade da tia, até porque por garantia a mulher conseguia esconder o Livro em buracos da casa que Kaylee nem sabia que existiam.

- Viu? As últimas palavras da Winnie, o último pedido dela. Por que está tão contra? - Jacob resmungou.

- Por causa do que aquele vampiro disse. - Kaylee rebateu. - Ele vai simplesmente soltar o alerta pelo mundo Jake, vai contar a todos sobre a minha existência e a minha capacidade quando eu mesma não sei do que sou capaz. E se eu for com você o que acha que vai acontecer? La Push viverá em vigilância constante e a sua tribo em perigo eterno. - Embry, Quil e Leah soltaram uma risadinha de escárnio.

- Querida... Esqueceu que somos lobos gigantes com a única função de matar os vampiros maus? - gracejou a nativa.

- E é isso o que vocês querem? Viver por anos e anos em guerra constante contra vampiros, não sabendo quando será o próximo ataque, o que poderá acontecer, quando eles virão, tudo por causa de uma pessoa? Quanto tempo acha que vai levar para a compaixão e a mão generosa que estenderam a mim tornar-se rancor? Hoje vocês me abrigam porque estão ajudando Jacob nesta missão, amanhã irão me odiar porque não conseguirão ter um sono tranquilo por estarem sempre alerta, sempre pensando em quando vai ser o próximo ataque. Não... Se for por isso prefiro enfrentar o Serviço Social. Eles podem me mandar para longe e quando eu completar dezoito anos eu sumo. Simples assim.

- E quanto aos humanos que servirão como sua família temporária? Irá arriscá-los desta maneira? - Carlisle contrapôs. - Ao menos os lobos têm chance de defesa, simples humanos não.

- Então eu sumo agora.

- Não! - Jacob protestou, cruzando a sala em largas passadas e a segurando com força pelo braço. - Não terá sorte uma segunda vez Kaylee. Se for atacada de novo pode até expurgar o veneno, mas eu não estarei lá para socorrê-la e impedir que sangre até a morte. E a sua tia mesma disse: temos que ficar juntos.

- Por quê? - ela o mirou intensamente com os olhos amêndoas ganhando tons mais escuros. - Eu te adoro Jacob, você é o meu melhor amigo e tudo mais, mas não sei o que estava passando na cabeça da Winnie antes de morrer para pedir tal coisa. Por que diabos temos que ficar juntos?

- Ela pareceu bem enfática neste ponto. - Edward comentou. - Parecia crucial que vocês dois não se separassem. - os olhares de Jacob e Kaylee recaíram sobre o vampiro.

- Você viu alguma coisa na mente dela antes de morrer? - Carlisle indagou.

- Só que as respostas estariam no livro.

- E você ao menos viu onde está o Livro na mente dela? Porque Winnie tinha a mania de escondê-lo em lugares impossíveis para eu não achá-lo. - Edward sacudiu a cabeça em uma negativa e Kaylee soltou um resmungo.

- Kaylee... Sei que se preocupa com a segurança da tribo Quileute, mas creio que Jacob não ficará tranquilo sabendo que você vai estar solta por aí, sozinha. E mesmo que ele vá com você, não acredito que um lobo só seja o suficiente caso vocês sofram um ataque em massa. Por enquanto quero crer que ainda vai levar um tempo para o alerta de Aro se espalhar, enquanto isto arrume as suas coisas e nós iremos procurar este livro, apenas nos diga como ele é. - pediu Carlisle.

- Ele é grande, mais ou menos do comprimento do meu tórax e da largura de uns seis dedos. Tem uma capa grossa de couro em um tom verde musgo e está escrito em letras grandes na capa: Varnas Parno. - os que ouviram assentiram com a cabeça e debandaram pela casa a procura do tal livro enquanto Kaylee retornava ao seu quarto para arrumar as suas malas. Parecia que a discussão estava encerrada e gostando ou não da ideia ela iria se mudar definitivamente para Forks.

 

oOo

 

- Dr. Cullen? - Jacob aproximou-se do médico que lia um dos livros trazidos por Kaylee naquela viagem e fazia a primeira vigília da noite no acampamento improvisado que eles haviam montado.

Logo após o retorno de Alice e Jasper com toda a papelada resolvida, incluída uma de guarda provisória de Kaylee para Billy Black até que esta completasse dezoito anos, da entrega da casa para a imobiliária, da entrega da loja para a sócia minoritária e então papéis de transferência de escola e outros pequenos detalhes, o grupo peculiar começou a agitar a mudança da garota. O Livro havia sido encontrado sob uma tábua solta no piso do porão, embaixo da máquina de lavar, e Kaylee o tinha enfiado prontamente em uma mochila e o entregado a Jacob sem dizer uma palavra.

Então roupas e os poucos pertences que ela decidiu levar na partida foram divididos em duas malas grandes e uma bolsa e com isto eles deixaram a casa e com uma passada rápida na funerária recolheram a urna com os restos mortais de Winifred que Kaylee resolveu dispor quando chegasse a Forks. Disse que a natureza do local e o verde seriam um bom lugar para a tia que sempre teve espírito aventureiro mas nunca seguiu o chamado do seu sangue cigano pois prendeu-se a responsabilidade de criar uma sobrinha órfão aos quatro anos.

- Sim Jacob? - Carlisle fechou o livro e desviou a atenção para o rapaz que sentou-se ao seu lado no tronco caído onde se acomodava.

- Há algo... Me incomodando. - o vampiro arqueou as sobrancelhas mas nada comentou. Para o jovem tê-lo procurado com alguma dúvida deveria ser algo bem grave, pois tinha certeza que ele jamais recorreria a um inimigo jurado de livre e espontânea vontade para uma conversa social. - Kaylee disse que depois do nosso encontro algumas mudanças ocorreram com ela, algo que, eu acho, explica o motivo dela ter conseguido bater em Stefan. - Carlisle apenas assentiu com a cabeça em um pedido mudo para ele prosseguir. - Ela disse que ficou mais forte e os seus sentidos mais aguçados que o de um ser humano normal.

O médico absorveu a informação em silêncio, ainda mirando os seus olhos dourados em Jacob.

- Fora a mordida do vampiro, algo mais aconteceu no dia em que você a salvou?

- Ela estava perdendo muito sangue e precisava de transfusão. Temos o mesmo tipo sanguíneo então na hora eu me ofereci como doador aos médicos.

- O que você suspeita Jacob?

- Stefan disse no dia que a atacou que só fez isso porque achou que ela era um dos lobos do bando de Sam invadindo o território de vocês, pois sentiu o cheiro de lobo nela.

- Vocês viveram juntos por meses...

- Mas Stefan também disse que não sentiu o meu cheiro nela. Sentiu um cheiro de lobo nela. Um cheiro próprio. Dias depois dela sair do hospital eu também senti o mesmo cheiro, mas assimilei com o fato de meu sangue estar correndo nas veias dela e depois de um tempo acabei ignorando, pois estávamos sempre juntos então os cheiros se misturavam...

- Stefan tinha razão Jacob, ela possui um cheiro característico de lobo. Não é tão forte quanto o restante da alcateia, mas está lá, misturado com outro cheiro que eu presumo seja o cheiro natural dela e que não se assemelha a um ser humano comum. Mas nós dois sabemos que ela não é comum.

- Você acha que ela... Na transfusão...

- Possa ter assimilado algum gene lobo ao sistema dela? Tudo é possível. O sistema dela reagiu de maneira adversa ao veneno de um vampiro, por que não absorver os genes lupinos?

- Mas não deveria expelir? Afinal, não é natural.

- Talvez não. No momento de fraqueza o sistema considerou o seu sangue uma fonte de sobrevivência e o estocou e computou como algo a ser utilizado no futuro para proteção e evitar que incidentes como o ataque do vampiro ocorressem de novo.

- Doutor seja mais claro. Linguagem para burros, por favor.

- O que eu estou dizendo é que toda espécie evolui naturalmente, inclusive a espécie humana. Estudos dizem que se o ser humano conseguisse usar toda a capacidade de seu cérebro conseguiria fazer coisas fantásticas, como ter super velocidade, super força, sentidos aguçados e coisas similares. Entretanto isto levaria milhares de anos de evolução para acontecer. Parece que Kaylee deu um pequeno salto genético ao usar o seu DNA e associar com o dela. O que é bom, ao menos ela terá uma vantagem contra os vampiros, pois poderá ouvi-los e cheirá-los, até mesmo brigar com eles.

- Não se eles conseguirem mordê-la de novo.

- Não creio que seja uma boa ideia. - Carlisle ponderou.

- O que quer dizer?

- A preocupação toda de Aro sobre Kaylee ser uma ameaça não é infundada, mas sabe por que ele se preocupa? - Jacob deu uma negativa com a cabeça. - Porque ela é uma cura.

- Como?

- Todo o antídoto para o veneno de um animal peçonhento provém do próprio animal. Óbvio que não há como manejar o veneno de um vampiro para criar um antídoto, ele é extremamente ácido e impossível de se controlar fora de seu ambiente natural por longos períodos de tempo. Entretanto, agora há alguém que possui o antídoto correndo nas veias. - Jacob desviou o olhar para Kaylee que ria enquanto jogava uma partida de cartas com Emmett, Embry, Quil e Edward, parecendo mais a vontade entre as criaturas sobrenaturais agora do que quando soube da existência delas.

- Ela pode tornar vampiros humanos de novo? - era praticamente surreal o que uma menina como ela que até ontem tinha como única preocupação o seu próximo adversário no campeonato estadual de vôlei, agora ser capaz de causar uma reviravolta no mundo dos mortos-vivos.

- Vampiros já existentes não. Precisa-se de um sistema circulatório funcionando para um remédio de qualquer porte fazer efeito. Mas um humano recém mordido em processo de transformação é capaz de ser salvo, acredito eu, com o antídoto que pode ser produzido com o sangue dela.

- E se um vampiro resolver mordê-la? Você disse que não era uma boa ideia.

- Veja bem Jacob, tudo o que eu estou fazendo é teorizar. Não poderei confirmar nada sem os exames adequados, se a Kaylee permitir claro, mas acredito que ela é a primeira fonte alérgica de um vampiro. - Jacob quis rir.

- Fonte alérgica?

- Ela possui um antídoto para o veneno que corre em nossos corpos correndo no corpo dela. Se um vampiro a morder... será um choque entre dois polos e você imagina o que pode acontecer?

- Um choque anafilático. Um vampiro morrendo de choque anafilático. - riu só de imaginar a cena.

- Seria o primeiro da história. Entende a preocupação de Aro?

- Ele teve tempo de racionalizar isso tudo no pouco tempo que correu de Forks até Chicago?

- Não creio que ele chegou a esta conclusão, acredito que ele estava mais interessado no fato de o quanto Kaylee era fascinante e se conseguiria ter esta joia rara em sua coleção.

- E iria fazer o quê? Transformá-la? Não viu que tentaram uma vez e falharam?

- Sim... Mas ou ele ia morrer tentando ou matá-la diante de sua frustração. - Jacob rosnou baixo e apertou os punhos firmemente, estreitando os olhos e depois os voltando na direção de Kaylee que agora gargalhava junto com Emmett, pois Edward resmungava alguma coisa ou outra sobre como não conseguia conectar os pensamentos dela era impossível prever as suas jogadas.

Matá-la ou morrer tentando. Pois Aro morreria tentando, fosse pela sua própria estupidez ou pelas mãos de Jacob, mas ele não encostaria um dedo gélido num cacho que fosse do cabelo dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!